PplWare Mobile

EUA: Streaming de música representou 83% da receita da indústria em 2020

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: Engadget

Autor: Marisa Pinto


  1. oiiiii says:

    assustador para os artistas!!!!

    • PTO says:

      Pelo contrário. É uma das formas de promoverem a sua música mais facilmente e a mais pessoas.

      E numa era em que praticamente poucos compram CD’s ou ficheiros de música, é a forma de conseguirem começar a ganhar algum dinheiro.

      Acresce que já há muitos anos que a melhor e mais eficaz maneira dos músicos ganharem dinheiro é fazendo concertos.

      Ou seja e concluindo, a expansão do streaming é um beneficio para os músicos.

      • oiiiii says:

        Men, temos opiniões completamente diferentes
        Se nestes tempos de pandemia, os pequenos artistas, sim os pequenos visto que fazem a maior percentagem de artistas no ativo viverem dos streams como forma de ganharem dinheiro facilmente morrem á fome
        deixo-te ai esse site para teres uma noção (caso não tenhas) do que se ganho por stream
        https://dittomusic.com/en/blog/how-much-do-music-streaming-services-pay-musicians/

        • Hélio Musco says:

          E quanto é que achas que eles ganham por CD vendido? Maior parte dos artistas não se sustentam com CDs e/ou streaming.

          • oiiiii says:

            Sinceramente depende, se for o proprio artista a fazer a distribuição é uma coisa, se for uma companhia discográfica é outra coisa
            conheço projetos onde os artistas ganham cerca de 8 euros e qualquer coisa por cd vendido, mandam fazer os cd’s e vendem a cerca de 10 paus
            concordo contigo na parte da maior parte dos artistes não se sustentarem com CDs/streaming, e como músico, sim sou músico, mais facilmente ganhas 100€ a vender cds do que com o streaming

          • PTO says:

            Já quase ninguém compra CD’s, essa é que é a questão. As maiores lojas de retalho nos Estados Unidos deixaram de vender CD’s, a prórpia Sony Music deixou de produzir CD’s de musica para vários mercados, entre eles o Brasil.

            A receita de venda de CD’s caiu de 13,2 biliões de dólares para apenas 1,2 biliões, isto em 2016. E já estamos em 2021, pelo que o valor do negócio de venda de CD’s agora é ainda menor, eu diria mesmo que é residual.

            Eu tenho cerca de 400 CD’s em casa e já nem me consigo lembrar da vez em que ouvi um. Já passaram seguramente quase 10 anos desde a ultima vez que o fiz.

            O que aconteceu com o CD é o mesmo que está a acontecer com o Bluray. Agora com Netflix, Disney+, HBO, Apple TV, etc, a disponibilizar os filmes e séries em alta resolução de Full HD até 4K, quem é que gasta dinheiro a comprar Blurays?

            Tenho um leitor bluray da Panasonic na minha sala que está como novo, pelas minhas contas usei-o umas 5 vezes e agora nem sequer já tenho filmes pois vendi-os.

            Consegui-se eu vender o leitor bluray, os meus 400 CD’s e o meu equipamento áudio e era um gajo feliz.

            Mas sabes uma coisa? Ninguém os quer comprar, porque praticamente ninguém usa disso atualmente.

            Por isso e voltando ao assunto em questão, a melhor hipótese para as novas bandas é apostar na divulgação do seu trabalho por streaming, concertos e youtube, esperando que alguma editora lhes deite o olho e queira investir nelas.

            O paradigma da industria musical mudou e por muito que os saudosistas teimem em negar esse facto, a realidade contraria-os cada vez mais com o passar do tempo.

          • oiiiii says:

            PTO
            o problema, a meu ver, não é realmente o streaming, sim projeta artistas tal como dizes, e sim cada vez se vendem menos CD’s
            o problema é os valores que pagam aos artistas, ai está o real problema, pagam muito pouco o que desvaloriza a profissão.
            já nem me consigo lembrar quantas vezes me disseram “és músico? podes ser músico mas qual é a tua profissão?”, infelizmente é a mentalidade de grande parte do nosso povo, e este tipo de serviços que só existem por causa dos artistas, não lhes dão o valor que merecem dando essas quantidades absurdas por stream.
            Para acrescentar o próprio CEO diz que os artistas se querem receber mais devem de produzir mais (https://espalhafactos.com/2020/08/03/spotify-ceo-diz-que-artistas-devem-fazer-mais-se-querem-receber-melhor/) claramente ele não sabe o trabalho que dá realmente fazer um álbum em condições, muitas das vezes do processo de criação de música, passar para estudio e gravar, editar, masterizar etc são processos que demoram meses, muitas das vezes mais que 1 ano para ter o produto final pronto a mostrar ao público (isto quando é música feita em condições e não daquelas que se fazem em cerca de 30 min).

  2. PTO says:

    “Sabe-se que o streaming paga de forma generosa aos grandes artistas de música. No entanto os artistas menos populares e independentes têm dificuldade em ganhar a vida só através deste formato.”

    Tinham a mesma dificuldade antes de existir streaming ou lojas como a Apple. Muitos deles nem sequer conseguiam contratos com editoras para darem a conhecer o seu trabalho. Ao menos agora conseguem faze-lo.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.