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Veículos elétricos carregados em 5 minutos? Mitsubishi cria rede de troca de baterias

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Hauz says:

    Como a China, que já tem há bastante tempo?

    • says:

      Mas a China tem 1 mercado e uma entidade que manda e as marcas baixam as orelhas. No resto do mundo as marcas são extremamente resistentes a essas homogeneizações.

  2. says:

    Não é descabido de todo e se for bem organizado, tem tudo para funcionar bem, ainda mais nas frotas profissionais. Eu até iria mais longe. Os veículos podiam ter não 1 pack de baterias “grande”, mas 2 ou 3 (ou mais) de tamanho médio. No global vai dar ao mesmo em termos da quantidade de energia, mas além de serem mais facilmente manuseados poderia permitir um “hot swap” de 1 ou todas as baterias, conforme as necessidades. Agora, algumas marcas poderão não gostar disso, porque torna o procedimento de substituição das baterias simples. A mesma lenga lenga dos PC portáteis e dos telemóveis. Antigamente todas as baterias eram amovíveis. Eu cheguei a ter um telemóvel em que o “pack” de baterias em 4 pilhas AA recarregáveis. As marcas é que não querem que assim seja porque querem xuxar tudo e mais alguma coisa.
    Eu tenho um portátil de 2010(?) no qual posso tirar as baterias com o PC ligado à corrente ou até sem ele ligado, retirar uma delas, e voltar a colocar, ou até mesmo trocar as baterias todas (uma de cada vez) e isto tudo sempre com o moço a trabalhar. E para umas baterias com 15 anos (comprei o portátil usado mas presumo que as baterias sejam as originais) ainda consigo ter mais de uma hora de funcionamento e ainda se arrasta razoavelmente. Só mudei o disco para SSD.
    A tecnologia não é nada de novo, é só usar a correta e saber como usar. E baterias para quem acha que as baterias dos carros elétricos não duram, as do meu PC são tecnologia de há 15 anos e ainda rompem solas.
    No ano passado o meu aparador da barba ficou com a bateria morta. Apesar dos anos que tem, está impecável e achei ridículo comprar outro. Ganhei coragem e abri o aparelho. É tudo colado, mas com mas com muita paciência consegui abrir sem esburacar tudo. E não é que a “bateria” era uma pilha AA (ou 2, ai a memória) recarregável soldada na placa (com 2 “pernos”)? Reparei aquilo por 6 ou 7 euros.
    Também há muito má vontade das marcas.

    • Mike says:

      Eu penso que tornar o pack de baterias mais fragmentado (dividir a bateria “principal” em várias baterias “mais pequenas”) iria aumentar os custos de produção das mesmas e possivelmente diminuir a segurança das mesmas. E é neste último ponto que talvez a tecnologia de troca das baterias não tenha vingado muito, porque o sistema estará mais apto a falhas e a causar danos nas baterias, para além de que todo o sistema das estações de troca devem ter um custo acima de vários postos de carregamento… E depois ainda temos a falta de uma norma: cada marca a desenvolver o seu próprio conceito de troca de batterias irá dar em segmentação (o mesmo que acontecia antigamente com os carregadores dos telemóveis: a Samsung tinha um, a Sony Ericsson tinha outro, a Nokia tinha outro e por aí fora)…

      • says:

        Pois, os players têm que se entender. Eu sei que dificilmente vai acontecer, mas acho que seria benéfico para todos, incluindo as marcas. Ou então (mais difícil ainda) as entidades oficiais obrigarem a cumprir, tal como a EU fez com o USB-C (eu sei que não é a mesma coisa, mas é um exemplo).
        Isto é um claro caso de as marcas não colocarem os clientes primeiro. Longe disso.

  3. Mike says:

    Isso era o que a Nio queria implementar em força aqui na Europa… mas pelos vistos não vingou muito (talvez pelo preço dos EV’s)… Aqui um exemplo na Alemanha: https://www.youtube.com/watch?v=g0W6eiLmKfc

  4. Mike says:

    A Renault já em 2009 apresentava o sistema Quick-Drop que nunca vingou: https://www.youtube.com/watch?v=UUuWczUSOfQ
    Esse sistema chegou a ser explorado pela Better Place em Israel (penso que em Taxis), mas também não vingou: https://www.youtube.com/watch?v=DX1SB1355wc

  5. Gonçalo says:

    Essa já é velha a tesla deve ter apresentado isso para aí em 2012 nunca vingou

  6. Realista says:

    A BYD já tem um carro que carrega 400km (13 aos 60%) em 5 minutos…

    • says:

      Não é só o carro que interessa. É o tipo de carregador disponível e a potência elétrica existente. Para um carro carregar rápido tem de haver disponibilidade da rede e dos carregadores para ter essa potência toda. Num mundo ideal, os carregamentos seriam sempre efetuados de forma relativamente lenta de forma a evitar grandes picos.

      • Realista says:

        No entanto fica mais barato instalar um carregador destes e um transformador para o efeito, do que um edifício para troca e carregamento de baterias…

        Aqui estamos a falar de umas centenas de milhar euros vs milhares de euros.

        • Realista says:

          * milhões de euros

        • says:

          Talvez não. Sinceramente não sei. Não tenho dados para tal. Não podemos só comparar o “custo” inicial (apesar de isso ser um fator muitas vezes determinante).
          Mas com a troca de baterias, há a possibilidade de as mesmas serem carregadas lentamente, o que faz com que a potência de pico necessária não seja muito alta. Também faz com que possam carregar as baterias em horas em que a energia está muito mais barata. Um carregador super rápido necessita de uma infraestrutura muito mais robusta e cara.
          É como em casa. Se conseguirmos carregar o carro lentamente, uma potência de 6.9 (por exemplo) deve mais que chegar. Se quisermos carregar o carro muito rapidamente, além das tarifas de potência serem mais altas, teríamos também de ter uma instalação elétrica bem mais cara. E até talvez tivéssemos que pagar à eredes para efetuar reforço da rede se a potência na zona for “curta”.

          • Realista says:

            https://www.cnet.com/videos/amples-next-generation-ev-battery-swapping-station/

            Este conceito já foi apresentado em 2023 pelo do parceiro da Mitsubishi. Basicamente é uma estrutura completamente robotizada que tem de ser capaz de elevar o carro no ar para trocar a bateria.

            Assim, para além de robots e da respetiva infraestrutura, a estação NÃO PODE carregar lentamente as baterias que os clientes trocam caso contrário, existe uma grande possibilidade de um cliente chegar e não ter baterias recarregadas em stock. Assim também necessita também de investimentos em transformadores para as carregar rapidamente…

            Outro grande problema é também apresentado por este sistema: É preciso pagar mensalidade pelas baterias pois se é possível trocar elas não são tuas. Sem contar que nem todos os veículos são compatíveis com este sistema.

            Em suma: É um sistema de instalação cara que também necessita de potência disponível. A proliferação de estações de troca resume-se a financiamento do governo chines uma vez que estas estações apesar de já existirem à vários anos ainda não conseguiram dar lucro, estão perto, mas ainda não conseguiram.

          • says:

            Assim de facto as contas são outras.
            Não descarto de todo a ideia, mas tem de ser muito bem pensada e organizada e tem de haver um padrão tecnológico que seja comum à grande maioria dos veículos.

    • Anung says:

      Nunca vai haver carregadores desses sem ser em modelos experimentais de demostração
      Pensar que sim é pura ilusão.

      • says:

        Eu tenho dois packs de baterias para o comando da xbox. Quando um fica sem carga, troco pelo que está carregado e dá a volta. Já tenho há uns 5 anos as mesmas baterias. É tudo uma questão de vontade e hábito. Mas também do custo de cada “pack” de baterias. Na verdade eu só precisaria de ter 1 pack. Não podia era jogar enquanto carrega. Mas ter opções nunca é mau.

  7. FnF4ver says:

    Deve degradar pouco as baterias deve…

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