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PairTree: Estação de carregamento solar para veículos elétricos fácil e rápida de montar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. ElectrorelvaS says:

    Continuo a achar que um VE deveria ter no tejadilho uma forma de captar energia solar e armazenada nas baterias do mesmo. Na grande maioria das vezes um VE estará ao Sol estacionado num qualquer emprego tal como acontece com os restantes veículos de combustão. 😉

    • João says:

      Com a tecnologia atual um painel num VE ao sol não tem capacidade para carregar grande coisa muito menos baterias de grande capacidade. Sérvia para aumentar ainda mais o preço do carro.

      • R SANTOS says:

        Não tem capacidade porque não interessa às grandes industrias, porque só pensam utopias como por exemplo carregar imediatamente à medida que carrega, e com a tecnologia atual, é utopia. Mas facto é que as melhores celulas solares hoje em dia ocupando todo tejadilho e capot(e mal se tiver) pode conseguir em 8horas (horario classico de trabalho) carregar carrgegar mais de 50% de uma bateria de um veiculo electrico de longo alcance.

    • RC says:

      Procure por Sion Sono. Lightyear one.

      Não dá para muitos kms em modo solar, mas é uma ajuda.

  2. João says:

    Quantos carros essa estação consegue carregar por dia?

    • Filipe says:

      Depende do Sol, os painéis só fornecem 5kW e a bateria tem 40kW.
      Se a bateria se esvaziar levará 8h a voltar a encher. Supondo (ponto importante) que os painéis funcionam no pico de capacidade durante todo esse tempo.

      Para comparação, o meu ZOE tem 52kW de bateria, consome 14/15kW aos 100Km. Um carro maior tem uma bateria com mais de 80kW.
      Ou seja, este sistema consegue encher meio depósito, ou desenrascar umas centenas de Km por dia.

      Mas depois de instalado como não está ligado à rede. Toda a electricidade produzida e consumida é gratuita.
      Gostava de saber o custo desta brincadeira. Imagino uns bons 15 anos para recuperar o investimento..

      • João says:

        O que não faltam são casos de famílias que investiram, algumas dezenas de milhares, para pouparem metade desse valor durante o período de vida dos equipamentos.
        Se eu tivesse dinheiro a sobrar tambem tentaria ser um pouco mais amigo do ambiente.

        • RC says:

          Duvido que conheça algum caso que não tenha tido rentabilização, quando gastavam dezenas de milhares de euros, eram sistemas bonificados que em média ao fim de 6 anos estavam rentabilizados.

      • Tó Roque says:

        kW é a potência….a energia é em kWh

        Segundo os teus dados, a bateria do teu Zoe, terá 52kWh e consome 14/15kWh aos 100 Km.
        Teoricamente, a carregar a 5kW o teu Zoe demoraria cerca de 10 horas a carregar. No entanto, o carro não carrega sempre à mesma potência e normalmente nos últimos 20% a potência de carregamento diminui, o que faz com que o tempo total de carregamento seja sempre inferior ao valor teórico.
        Por outro lado, os painéis também não têm um output de 5kW constante. Depende obviamente das condições atmosféricas

        • Filipe says:

          Obrigado pela correção, kW e kWh. Concordo com tudo.

          • Mr. Y says:

            Ah sim, certamente! Mas não sei se isso compensaria porque a própria bateria não tem uma capacidade assim tão alta, podendo correr o risco de não ter energia quando fosse precisa 😉

            A ideia do sistema é ser independente da rede sendo possivel ser instalado em qualquer lado a qualquer altura. Talvez haja a hipótese de lançarem um módulo que permita vender à rede? Não temos acesso ao plano de negócio. 🙂

          • Mr. Y says:

            Desculpa @Filipe. Esta resposta era para o @RC aí abaixo

        • RC says:

          Estes sistemas podem estar a vender energia à rede quando não estão a usar no carregamento, e a comprar quando é necessário, hoje em dia há bastantes opções para venda a roçar os preços de venda, 15 a 18 centimos o kwh, que faz com que os sistemas sejam mais depressa rentabilizados.

      • RC says:

        Ou menos, eu tenho um sistema de 3.2 kwp que custou 3600 euros.

  3. Alex says:

    Não dá resposta à grande maioria dos utilizadores: sendo que o carro anda fora de dia e só de noite é que para para carregar. Usar baterias para acumular torna o investimento inviável.

    • Filipe says:

      Sim dificilmente a menos que o preço seja mesmo baixo.
      Os painéis recarregam a bateria do sistema durante o dia, liga-se o carro durante a noite e ele recarrega os tais 40kW.
      Depende da eficiência do carro, pode dar 200/300km por dia.
      Mas…Tem de haver sol todos os dias

    • João says:

      E temos de ter em conta que o Sol nunca é garantido e não é o mesmo durante as várias estações do ano.
      Este ano de 2022 que foi um dos mais quentes de sempre foi o ano em que mais necessitei de apoio elétrico/gaz para aquecimento de agua.

    • RC says:

      Os carros estão em algum lugar, a maior parte anda de manhã e à tarde, eu por exemplo tenho paineis solares, com apoio de bateria, onde essa foi quase dada, quando estou por casa aproveito para carregar, fins de semana, fora disso e na empresa também tenho idêntica situação.

  4. Grunho says:

    Meter painéis solares para carregar carros é como quem enche uma piscina olímpica com um cálice de bagaço. O rendimento deles é no máximo de 20%, logo, 2 kwh para 10 metros 2 de painel nas horas de maior sol. De noite é zero. Com alguma sorte conseguias carga para pouco mais de 50 kms, se o carro ficasse todo o dia à carga e só o usasses de noite.

    • RC says:

      Nop, eu tenho 3.2 kwp e 3 pessoas em casa, esses paineis são o suficiente para abastecer a casa e os 2 veiculos electricos durante todo o ano em 80% da energia que gasto. Os veículos fazem cerca de 2200 kms por mês.

      Estou a instalar mais paineis porque o sistema suporta até 5 kwp.

      No verão sou completamente autónomo, no inverno é onde vou buscar alguma energia, segundo os numeros dos ultimos 2.5 anos que tenho o sistema, com 5kwp fico totalmente autónomo.

      • Grunho says:

        2200 kms/mês são cerca de 400 kwh e para uma potência de 3 kwh são precisos 15 m 2 de painéis . Não sobra muito para consumos domésticos e exige baterias para carregar carros de noite. É possível, mas exige uma instalação caríssima, quase industrial.

        • RC says:

          Não, são cerca de 250 kWh, um dos veículos é mota, consome muito menos e são 20 m2 de painéis. E sim, tenho uma bateria de 30 kWh.

          Nao, custou 5 mil euros. A bateria é de um veículo batido e outra de um veículo velho que fiz atualização.

          A média de produção mensal é 450 kwh mês.

  5. Amilcar Alho says:

    E não se esqueçam de acrescentar isto: “Claro, além do equipamento, a empresa Paired Power gere também diretamente o pagamento da taxa de utilização!”

  6. E---lectrão says:

    pode ter alguma utilidade ser estiver instalado nos parques de estacionamento das empresas (que é onde os nossos carros passam grande parte do seu tempo durante a semana) … fora isso, adquirir esta “coisa” não tem qualquer retorno, logo, é inútil

  7. RC says:

    Já agora deixo o conceito que alguns defendem para hidrogénio e efuels para fazer o mesmo.

    Esta estrutura de 5 kwp, produz em média 30 kwh, isto no nosso pais, dizem 40 kwh mas apenas é possivel no verão.

    Com 30 kwh num ve, descontando 10 % de perdas de cargas, dá para 160 kms, usando a média de consumo dos ve em Portugal.

    Ora 27 kwh é o suficiente para produzir 540 gramas de hidrogénio, juntando arrefecimento e compressão esse valor baixa para 450 gramas de hidrogénio, 450 gramas de hidrogénio faz sensivelmente 54 kms num toyota mirai em WLTP, contem mais com 45 kms em andamento normal.

    Para efuels são necessários 400 gramas de hidrogénio para 1 litro de combustível, juntando mais a captura de CO2 e fabrico do mesmo, 30 kwh chega para produzir cerca 0.5 litros de combustível que devem dar para fazer 25 kms em WLTP.

    Espero que tenham entendido porque é que a transição energética não se trata só de CO2.

    https://www.transportenvironment.org/wp-content/uploads/2020/12/2020_12_Briefing_feasibility_study_renewables_decarbonisation.pdf

    • RC says:

      Onde se lê: “Ora 27 kwh é o suficiente para produzir 540 gramas de hidrogénio”

      Deve ler-se: “Ora 30 kwh é o suficiente para produzir 540 gramas de hidrogénio”

      • PML says:

        E não só – o hidrogénio provavelmente teria de ser transportado desde o local de produção até ao destino final. Outro ponto muito importante e que alguns se esquecem, é que com a energia elétrica podemos ter independência de fornecedores terceiros enquando que para o hidrogénio teremos de ir abastecer a um local onde alguém vai controlar os preços e os impostos a pagar por isso.

        • RC says:

          Pode ter produção local, mas isso custa alguns milhões.

          Nem mais.

          Eu tenho um sistema assim em casa, com uma wallbox automática, que até muda a potência de carga do carro consoante a energia fornecida pelos painéis e pela carga que a bateria estacionária tem.

    • RC says:

      Aliás, meio litro devem dar para 13 kms em WLTP. estava a fazer a conta para 4 litros/100 kms, portanto 12.5 kms por cada meio litro.

  8. will smith says:

    isso de novo é usado.

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