Os condutores estão confusos com a transição para carros elétricos?
Pela pressão exercida pelo governos, cuja ajuda aos consumidores chega na forma de incentivos à compra, por exemplo, várias fabricantes têm investido na transição para uma mobilidade elétrica. Apesar da oferta crescente, os condutores parecem estar confusos relativamente à transição e aos veículos elétricos...
Apesar de a maioria dos condutores não ser contra os veículos elétricos, muitos estão confusos quanto às mudanças que estão para vir e quando, de acordo com um novo estudo da AA, o principal fornecedor de assistência rodoviária no Reino Unido.
Num inquérito a mais de 14.000 membros, a AA percebeu que 7% pensavam que o Governo britânico estava a proibir a venda de automóveis usados a gasolina e a gasóleo.
Além disso, cerca de um terço pensava que os veículos elétricos manuais existiam, e mais de um em cada cinco afirmou que nunca compraria um veículo elétrico.
Conforme citado pela Sky News, na perspetiva da AA, o plano do governo centra-se na "oferta, mas pouco faz para incentivar a procura de veículos elétricos".
Pela confusão que ainda paira sobre os carros elétricos, a AA apelou aos ministros britânicos para que coordenem uma campanha de sensibilização do público, juntamente com a indústria automóvel, que vise diretamente os condutores que duvidam da viabilidade dos carros elétricos.
A nossa mensagem para o governo é que é necessário fazer mais para tornar os carros elétricos acessíveis a todos.
Afirmou Jakob Pfaudler, diretor-executivo da AA.
Na mesma linha de pensamento está Sue Davis, diretora dos direitos dos consumidores da Which?, que acredita que "o governo tem de fornecer a informação correta sobre os veículos elétricos e outras escolhas sustentáveis para que as pessoas tenham confiança para mudar".
Quando se trata de fazer escolhas sustentáveis, como mudar para um carro elétrico, a nossa investigação mostra que as pessoas são frequentemente travadas por custos elevados, escolhas complexas ou incerteza.
De acordo com a AA, muitos condutores foram deixados para trás na transição e a compreensão dos seus pontos de vista é fundamental para desbloquear o progresso. A par disso, o estudo concluiu que a acessibilidade dos elétricos é vital e, uma vez que a maioria dos condutores compra automóveis usados, é essencial um mercado de automóveis usados saudável.
O relatório da AA, baseado em dados e investigação exaustivos, foi enviado ao secretário dos Transportes e ao secretário da Energia e das Alterações Climáticas do Reino Unido, e salienta a necessidade de mais apoio e melhor informação para incentivar a adoção de carros elétricos.
Apesar do crescimento das vendas de veículos elétricos, as fabricantes alertam, também, para o facto de o mercado não suportar o crescimento necessário para atingir os objetivos governamentais em matéria de veículos elétricos e apelaram a incentivos aos consumidores e à extensão dos benefícios fiscais.
Neste momento, o objetivo é que, em 2035, todos os novos automóveis e carrinhas sejam totalmente isentos de emissões, segundo o Ministério dos Transportes.
Segundo o JL ninguém está a impor nada…ora. Essa…
E este artigo prova-o.
Tal como o governo não te obriga a ir ao SNS. Torna-o tao desvantajoso que tens que ir ao privado… assim é nos carros, só tu é que não vês.
Tal como a senhora que em tribunal disse… oh doutor ele atirou-se 3x para cima da faca. tu tás igual
Se não o obriga a ir a lado nenhum, então não impingem nada, quanto ao segundo exemplo, não entendi a correlação, importa-se de explicar melhor.
Já agora, e é impingir, qual é o seu eléctrico ?
Já caíste no esquema JL! Agora olha…aceita que perdeste dinheiro que doí menos.
Os inteligentes compraram carro a combustão.
Eu não perdi dinheiro, você é que perde e tenta convencer-se do contrário.
Apesar da desinformação. O valor dos carros elétricos ainda é elevado, as autonomias ainda, não são as ideais e as infraestruturas de carregamento, ainda são escassas. O que leva as pessoas a equacionar, a mudança.
Comentário simples, mas acaba por dizer tudo. Regra geral ninguém é contra os elétricos, eles apenas ainda não estão preparados para o mainstream.
Os preços têm que baixar bastante e os tempos de carregamento idealmente não deveriam passar de 5 minutos em todas as gamas, independentemente da capacidade da bateria.
Quando estes dois pontos estiverem resolvidos, então aí faz sentido o elétrico para as massas.
Quando esses 2 pontos tiverem reunidos não faz sentido é haver veículos a combustão.
Isso é o consumidor que ira decidir não tu, nem eu.
Se os elétricos forem baratos como os carros a combustão e carregarem em tempos idênticos aos do abastecimento, então as portas estão abertas ao mainstream, no entanto, a decisão final ficará sempre para o consumidor, ele melhor que ninguém saberá qual a melhor opção para ele.
Ah, ainda bem que quem decide é o consumidor, pensava que era o Fusion.
“[…] as autonomias ainda, não são as ideais […]”
A não ser que o seu caso concreto precise de uma autonomia muito mais longa que o VE ofereça,
para uma grande parte da população, se apenas usa max 10% dela no dia à dia, o que interessa ter 500 e tal kms no total? Isso sim é desperdício de bateria.
Eu acho que muita gente faz a correlação da bateria do VE com a do telemóvel:
já a minha mulher ficava preocupada quando o SoC do VE chegava aos 20% e já achava que o carro ia encostar na berma a qualquer momento.
num tlm, os 20% vão num instante, já num carro, isso já se traduz em uma centena de km.
Eu acho que quando as pessoas se queixão da autonomia dos VE, estão mais a referir-se aos fins de semana e ferias, há pessoas que têm 2ª casa longe da primeira habitação e estão habituados a fazer essa viajem aos fins de semana, e com VE vão ter de alterar os hábitos e todos sabemos como o ser humano “gosta” de mudanças.
Tenho o caso de um amigo pessoal que têm casa no distrito de Coimbra, e vai todos ou quase todos os fins de semana para lá, e como é numa aldeia perdida na serra, ele diz que não compra ainda VE por isso mesmo, tem receio de fazer a viagem e ao chegar acontecer um imprevisto e ter de ir a um hospital com as crianças ou pais ou sogros e já não ter bateria para ir a um hospital, ou como foi o caso de à 3 anos a aldeia toda à arder e ele a dizer imagina que não tenho bateria para fugir.
Outra coisa é uma família ter dois carros ambos a combustão, e poder carregar em casa, ai acho que não faz sentido nenhum, mas é apenas a minha opinião pessoal.
A autonomia é um “não problema” para a generalidade das pessoas.
A maioria das pessoas usa o carro para uma vida citadina ou num raio de 40-50km de casa. A autonomia nestes caso até a de um Zoe chega bem (isto para dizer que não é preciso um “Long range”).
Também é giro ver malta que fala de autonomia mas depois são dos que nas bombas de gasolina metem os mesmos “20€” quando vão abastecer :D, ou que andam com o carro sempre na reserva.
Para quem precisa de autonomias maiores já existem boas alternativas long-range no entanto, com uma wallbox na garagem de casa, conseguem ter o carro atestado na manhã seguinte talvez sem grandes temas.
Talvez o maior problema que a tecnologia tem é o tempo necessário para carregar e não existir uma oferta mais ampla de postos de carregamento, principalmente os postos de carregamento mais lento que poderiam ser usados para carregar durante a noite quem não tem a possibilidade de carregar em casa.
No entanto, num carregador mais rapido, já é possivel apenas ficar parado uns 10-15min (tops, depende se é mais novo ou ainda antigo). 10-15min não é muito numa viagem longa em que, sinceramente, deveriamos descansar para esticar as pernas e abrir a pestana a cada, diria eu, 1h30-2horas.
Hoje em dia a guerra ICE vs EV faz menos sentido. A tecnologia tem evoluido e acredito que irá ficar melhor nos próximos anos. Também, há medida que os EVs ficam mais generalizados, irão existir mais carros em 2ª mão, mais peças para subsituição (tal como existe com os ICE).
Por mim podem pôr os carros a pilhas num sítio que eu cá sei, enquanto o meu a combustão durar e poder em caso de necessidade comprar outro a combustão, electricos nunca.
Cá não tem de recear isso, não existe cá carros a pilhas.
Eu penso o mesmo dos a combustão.
@JL, Bom dia
Necessito novamente da tua ajuda em relação aos paneis solares.
“Durante a análise do seu projeto foi verificado que na orientação sul existe um pouco de sombreamento devido a existencia da chaminé, visto que para contornar esse sombreamento adotamos a utilização de dois otimizadores.
O otimizador é um equipamento que é instalado junto a cada painel que está a ser afetado por sombreamento (um otimizador por cada painel). Estes equipamentos são equivalentes a conversores DC-DC. A sua função é ajustar a tensão e corrente dos painéis em que estão colocados de forma a otimizar a produção do inversor central. Uma vez que todos os painéis estão ligados ao mesmo inversor, se um painel estiver com sombreamento, a produção total do sistema será afetada, no entanto através do uso de otimizadores esta dependência é resolvida, ficando cada painel independente do grupo de painéis.
Esta alteração teria um sobrecusto de 80.56€.
Faz sentido o que eles dizem?
Mais uma vez obrigado pela tua ajuda.
PS, Desculpem postar aqui este assunto pessoal, mas não tenho outra forma de perguntar ao @JL, que muito agradeço a ajuda, e prova mais uma vez mesmo não concordando com todas as opiniões dele, podemos trocar opiniões divergentes sempre dentro do respeito.
Sim, faz, explico porquê, os painéis solares são ligados em série, o que quer dizer que se apenas um ou parte de um apanhar sombra, toda a produção dos outros é afetada, quando se usa otimizadores, só a produção desse painel com sombra é afetada, todos os outros com Sol continuam a produzir.
Só a parte deles terem isso em consideração já é uma boa análise.
Mais uma vez muito obrigado pela tua ajuda @JL
@JL, estas a contradizer-te rapaz.
” JL 7 de Março de 2025 às 19:34
A pilhas já existe por cá um da toyota, apesar de não quererem vender, desde 2018.”
Como é que ficamos 🙂 🙂 🙂
PS, espero que percebas que estou a espicaçar-te em tom de brincadeira
Pois, não se pode considerar que existem já que não estão à venda. Hehe
Se fizer maioritariamente trajectos curtos em cidade, e tiver onde carregar, o eléctrico faria todo o sentido e quem vai de bicicleta/pé na cidade agradece (você inclusive).
“Num inquérito a mais de 14.000 membros, a AA percebeu que 7% pensavam que o Governo britânico estava a proibir a venda de automóveis usados a gasolina e a gasóleo.”
Ui, cá este valor deve ser muito maior. Looooool
É como os telemóveis, ninguém impõe nada mas criam condições para que os tenham de ter como é o caso das inúmeras apps que, se não tivermos, não temos acesso a determinados serviços ou bens. E lá acabas por comprar um bicho desses. Quanto aos eléctricos, apesar de não imporem, vão criando condições para que os tenhamos. Alguns têm uma moradia para poder carregar em casa. Mas eu nem casa própria tenho. Por isso, não tenho condições. Gastar dinheiro a carregar num posto e ainda fazer viagens de Uber para ir e voltar desse posto é muito dispendioso. Mas também quando todos pudermos carregar em casa, talvez não haja espaço na rua para circular. Expliquem-me que não estão criar condições pois então será complicado.
Até podíamos ir um pouco mais longe e complicar um pouco mais a questão, e se todos os poste de iluminação passassem a ser carregadores, ora se só podes ter o carro junto dos carregadores se tiveres a carregar, deixava de aver estacionamento nas vias publicas?
Atenção que não sou contra os VE, mas eu tenho forma de carregar em casa, e a grande maioria dos tugas não têm, por mais que digam que é mentira alerto para a quantidade de acessos a garagens que impossibilita que carros com certas e determinadas condições consigam entrar nessas garagens, ou terem as garagens cheias de “lixo” e o carro fica do lado de fora.
Porque é que os que têm forma de carregar em casa não abrem as suas garagens para que outros possam carregar os seus carros também? Afinal, o que se ganha com tantos carregadores privados quando poderiam ser aproveitados para aumentar o número de postos disponíveis?
A lei permite e até existem incentivos para isso, é o DPC, detentor de posto de carregamento.
Uma das formas de promover uma maior adoção de viaturas elétricas seria a de permitir que o subsídio governamental pudesse ser usado na aquisição de EV’s usados. Pelo menos isso faria com que pessoas com menos posses pudessem adquirir um EV em vez de continuarem com o seu carro a combustão.
Outro fato negativo, pelo menos no nosso país, é imporem uma idade mínima ao carro a combustão que tem de ser abatido. Deveria ser qualquer carro a combustão desde que esse carro estivesse registado como propriedade do candidato desde há 2 ou 3 anos (para evitar a compra de chaços de 500 euros só para ir buscar o subsídio).
Concordo com a primeira parte, na segunda, veículos com menos 10 anos ainda têm uma vida pela frente, nem acho que devia ser tão pouco, mas seja do dono ou não, é uma viatura que vai ser abatida e substituída por outra.
Um Fiat Uno Fire que custava 800 contos em 85 valia agora com a correcção de índice de preços no consumidor à volta de 17500 euros. E dava para viajar. O eléctrico mais rasca com uma autonomia de 200 real e poucos kms, quase que obriga a marcar dormida para um Porto-Coimbra, vale praticamente 25 mil euros. A resposta é óbvia: no deal!
As pessoas não compram carros elétricos por duas razões, são caros e vêm mal servidos (exceção dos teslas) e a larga maioria não tem onde os carregar.
Na minha zona existem vários pontos de carregamento até, dos supermercados, Macdonald´s, etc, ainda assim sempre que passo por eles estão todos ocupados por ubers e com alguns já a espera, sempre.