Hyundai NEXO FCEV: a visão da marca para a mobilidade a hidrogénio
A Hyundai participou no 13.º Congresso Mundial da Sociedade Econométrica (ESWC 2025), realizado no COEX, em Seul, de 18 a 22 de agosto, para apresentar a sua visão abrangente sobre o hidrogénio e exibir o novo veículo elétrico a célula de combustível (FECV) Hyundai Nexo.
No encontro global de líderes económicos, a Hyundai enfatizou o papel fundamental do hidrogénio na transição para a energia sustentável.
Através da marca dedicada ao hidrogénio e da plataforma de negócios do Hyundai Motor Group, HTWO, a empresa apresentou tecnologias avançadas de produção de hidrogénio e projetos-piloto, reforçando o seu compromisso com a construção de um ecossistema de hidrogénio robusto.
A peça central da exposição foi o novo Hyundai NEXO FCEV, que surge com a sua primeira remodelação completa em sete anos. Com a filosofia de design Art of Steel e a iluminação exclusiva “HTWO”, o veículo oferece uma autonomia de mais de 700 quilómetros e uma potência total de 190 kW.
Os sistemas de segurança aprimorados e os materiais interiores sustentáveis reforçam a liderança da Hyundai na mobilidade a hidrogénio.
Hyundai apresentou uma visão abrangente para a mobilidade a hidrogénio
A exposição apresentou, também, conteúdo visual que mostra a visão da Hyundai para uma sociedade sustentável baseada no hidrogénio, bem como aplicações mais amplas da indústria do hidrogénio.
Os visitantes puderam explorar tecnologias avançadas, como o sistema de extração de hidrogénio à base de biogás na fábrica de conversão de resíduos em hidrogénio, em Chungju, e a instalação de produção de hidrogénio por eletrólise, em Buan.
A Hyundai apresentou ainda os seus veículos comerciais movidos a hidrogénio, incluindo o camião XCIENT Fuel Cell Truck e os autocarros Elec City e Universe Fuel Cell, demonstrando os avanços da empresa no desenvolvimento de um ecossistema abrangente de mobilidade a hidrogénio.
O Congresso Mundial da Sociedade Econométrica, realizado a cada cinco anos, é reconhecido como a maior conferência académica internacional dedicada à análise estatística aplicada à economia.
Este ano, com a Coreia a acolher o evento, a Hyundai destacou como as suas tecnologias de hidrogénio e soluções de mobilidade contribuem para os esforços globais por um futuro sustentável.
O Hyundai Motor Group acelera a transição para uma sociedade de hidrogénio através da HTWO, insígnia dedicada ao hidrogénio e plataforma de negócios.
Aproveitando as suas capacidades abrangentes em toda a cadeia de valor do hidrogénio — desde a produção e armazenamento até à utilização —, a HTWO está a evoluir para uma plataforma aberta que promove a colaboração, o investimento e as parcerias, reforçando o papel do Grupo no estabelecimento de uma economia de hidrogénio sustentável.






















De 2020 a 2024, nos FCEV, a Hyundai vendeu, nos automóveis, o Nexo, e nos comerciais o Elec City (autocarro urbano) e Xcient (camião pesado:
As vendas do Nexo:
– 2020: 6.761 unidades
– 2021: 9.602 ”
– 2022: 10.527 ”
– 2023: 4.552 ”
– 2024: 2.724
Modelos do Nexo: 2018 a original; 2022 atualização da original; 2025 2ª geração.
Vê-se claramente na venda de automóveis FCEV da Hyundai “o papel fundamental do hidrogénio na transição para a energia sustentável” 😉
Ou seja a maioria das vendas de Hyundai são sem Nexo
🙂 🙂 🙂
Se todos os carros fossem movidos a hidrogênio, isso causaria algum desastre ambiental? Por aumentar a umidade do ar?
Aumentar a humidade do ar é o menos, aumentar o consumo de energia em 4 a 5x é que é grave, fora todos os outros problemas.
É mais a seca:
“Outro aspecto relevante é o consumo de água. Para gerar 1 kg de hidrogénio a partir da eletrólise [hidogénio verde e amarelo] são necessários 10 litros de água deionizada [água purificada que remove todas as impurezas, incluindo sais e minerais dissolvidos]; a partir da reforma de gás natural [metano] com captação de CO2 [hidrogénio azul] são necessários 25 litros de água deionizada; e a partir da reforma de gás natural sem reforma de CO2 [hidrogénio cinzento] são necessários 23,5 litros.” (Iberdrola)
Outro “detalhe” é a diferença de emissão de CO2 na produção do hidrogénio, conforme a sua cor, e a respetiva diferença no custo.
Depois, para além do problema de transporte, há o “pequeno” problema da baixa eficiência energética do hidrogénio produzido por eletrólise usado nos carros: a eletricidade necessária para produzir o hidrogénio é muito superior à eletricidade que o mesmo hidrogénio pode gerar num FCEV.
Depois há a questão do preço de um FCEV e a rede de abastecimento, que onde existia se está a reduzir. Na UE disseram que iam criar uma rede europeia, não se está ver nada.
São esses “pequenos problemas” que levam a que, nos automóveis, se vendam cada vez mais BEV (elétricos a bateria) e os FCEV (elétricos com célula de combustível), aparentemente, estão-se a finar.
Nos autocarros urbanos e camiões de carga, por terem bastante mais autonomia que os BEV, os FCEV lá se vão aguentando.
Mas, o hidrogénio tem mais utilizações para além dos motores elétricos dos carros.
Nos autocarros e camiões, tinham mais autonomia, também já perderam isso.
Por exemplo na produção de combustíveis fósseis.