Huawei lança carregador super rápido de 1.5 MW para veículos eléctricos
A Huawei revelou recentemente um supercarregador para veículos elétricos com potência máxima de 1,5 megawatts (MW). Conheça melhor as características deste carregador.
O carregador apresentado agora pela Huawei, é o primeiro do mundo com refrigeração totalmente líquida a atingir este nível de potência. O lançamento deste equipamento ocorreu em Xangai e marca um avanço significativo na infraestrutura de carregamento rápido, especialmente para veículos pesados.
Principais características do supercarregador de 1,5 MW da Huawei
- Potência e eficiência
- Com uma potência de pico de 1,5 MW e corrente de até 2.400 amperes, o carregador pode adicionar 20 kWh por minuto, permitindo que um camião elétrico com bateria de 300 kWh carregue de 10% a 90% em apenas 15 minutos.
- Refrigeração líquida
- Utiliza um sistema de refrigeração líquida imersiva, garantindo operação estável em temperaturas extremas entre -30°C e 60°C. Este sistema reduz o risco de superaquecimento e prolonga a vida útil do equipamento para até 15 anos.
- Compatibilidade
- O carregador é compatível com 99% dos modelos elétricos atuais, incluindo automóveis de passageiros e maquinaria de construção, oferecendo funcionalidade plug-and-play.
- Eficiência energética
- Em testes reais, demonstrou melhorar a eficiência em 30% e reduzir os custos operacionais em 20% em comparação com soluções anteriores.
- Integração com a rede elétrica
- Incorpora chips de Carboneto de Silício (SiC) desenvolvidos pela Huawei, que ajustam dinamicamente a potência de saída para minimizar o impacto na rede elétrica. O sistema também suporta interação veículo-rede (V2G), permitindo fluxo bidirecional de energia.
Este lançamento posiciona a Huawei na vanguarda do carregamento ultra-rápido para veículos elétricos, especialmente no setor de transporte pesado, e destaca a crescente liderança da China na adoção de tecnologias avançadas de mobilidade elétrica.
Não será potência a mais? Mesmo com sistemas de aquecimento, é dose. Além disso, é preciso haver potência disponível para usar. Não será certamente para o centro das cidades, mas para, por exemplo, zonas industriais onde já há muita “potência”, não parece descabido de todo.
Quase certamente terá de estar acoplado a um sistema de baterias para ter energia disponível “na hora”. Não é descabido de todo, os depósitos das bombas de combustível também têm de ser cheios. Neste caso não vai um camião descarregar, vai carregando a bateria sempre que alguém não estiver a usar. Também é preciso que os camiões tenham capacidade para carregar com esta velocidade toda. No entanto, um sistema destes tanto pode carregar 20hWh por minuto como 2kWh, logo não se “perde” por excesso (depende do preço do equipamento e instalação em si). No entanto, sistemas destes instalados em zonas estratégicas fora dos centros urbanos, com bancos de painéis solares e/ou turbinas eólicas e um banco de baterias com boa capacidade (a calcular mediante a necessidade e preferencialmente com espaço para upgrades “plug and play”) para complementar a rede.
É menos uma desculpa para aqueles que acham que carregar o carro demora muito.. lol
Há sempre a alternativa de ligar o carro ao para-raios numa noite de trovoada.
Epá, se há 100 anos atrás tivéssemos dado à eletricidade e à energia limpa metade do amor (e do dinheiro) que demos ao petróleo, hoje estávamos todos a flutuar em carros elétricos com autonomia para ir a Marte e voltar, e com painéis solares nos tomates!
Mas não… foi mais giro andar a encher o planeta de fumo, dar poder a meia dúzia de países com petróleo, e agora andamos todos em pânico a correr atrás do prejuízo. O motor elétrico é mais eficiente, menos barulhento, menos manutenção, e o mundo só agora é que está a dar-lhe atenção como deve ser. É de dar com a cabeça na parede.
Imagina só: já podíamos ter cidades sem barulho de motores a gasóleo, ar puro, energia barata e renovável, e carros que não precisam de oficinas de 6 em 6 meses porque “aquele barulho estranho é normal”. Mas pronto, foi preciso o planeta começar a fritar os miolos para abrirem os olhos.
Energia barata e renovável não combinam.
E a infraestrutura para ter um posto destes? Vem já o JL dizer que não é como eu digo. O pessoal quer todo cenas limpas e elétricas mas quando vem a E-REDES ou a REN pedir para meter um poste para reforçar a rede é ah e tal não porque nao sei que faz mal á saude.
Decidam-se.
Aí é que te enganas…
O preço por kWh produzido por energias renováveis caíu 99.6% desde 1976 e 85% nos últimos 15 anos e a tendência é continuar a cair.
Hoje o custo LCOE (que engloba todos os custos desde a instalação da central) é mais baixo nas energias renováveis do que nas não renováveis.
Tens razão mas os carros elétricos só foram possíveis graças aos avanços nas baterias, com as baterias anteriores que eram muito pesadas, com baixa tensão de carga e descarga, não era possível fazer um carro elétrico em condições. Quando as baterias de lítio foram inventadas, no inicio deste século começaram a ser usadas em pequenas máquinas e tele moveis e evoluindo chegando a um ponto que já era possível fazer um carro elétrico com bastantes vantagens perante os de combustão e daqui a 10 anos, quando tivermos carregadores destes em todo o lado só vai fazer sentido carros elétricos, mas como tudo, há tempos de adaptação que passam pelo desenvolvimento da tecnologia para eliminar ou atenuar os pontos fracos que tem relativos à tecnologia concorrente, os elétricos neste momento só precisam mesmo de mais postos e mais baratos porque há muita gente que não pode carregar em casa
O reinado da BYD resistiu 1 semana.
Para a semana temos cá outro, o xingling com 2MW. Os elektros vão carregar em 2 minutos.
Claro que vão, é uma questão de tempo