Este controlo simples da condução faz com que as pessoas conduzam com mais segurança
Aparentemente, a utilização deste simples controlo de condução, sem qualquer benefício ou punição, faz com que as pessoas conduzam com mais segurança, de acordo com um novo estudo.
Apesar das 1,2 milhões de mortes e 50 milhões de feridos não mortais que provocam todos os anos, os acidentes de viação poderiam ser evitados, por via da diminuição dos comportamentos de risco, nomeadamente:
- Excesso de velocidade;
- Travagem brusca;
- Aceleração rápida;
- Utilização de telemóveis.
De acordo com um grupo de investigadores da Fundação AAA para a Segurança do Tráfego, as inovações no campo dos smartphones já permitem medir estes comportamentos, abrindo caminho a intervenções comportamentais, que poderão ajudar os indivíduos a melhorar a sua segurança.
Um número crescente de condutores norte-americanos está inscrito em programas de seguros baseados na utilização (em inglês, usage-based insurance ou UBI) que estabelecem o preço das apólices conforme os comportamentos de risco ao volante medidos pelo smartphone.
Estes programas fornecem feedback e incentivos que deveriam, teoricamente, resultar numa condução mais segura.
Contudo, esta hipótese não foi rigorosamente testada e, segundo os investigadores da AAA, a ciência comportamental sugere que a forma como o feedback do UBI é normalmente fornecido não é a mais profícua.
Afinal, aponta múltiplos comportamentos de uma só vez, sem especificar objetivos progressivos ou ajudar na escolha sobre aquilo em que o condutor deve concentrar-se.
Por este motivo, investigadores da AAA procuraram testar, de forma experimental, se o fornecimento de feedback e incentivos típicos do UBI melhora a segurança do condutor e se é possível obter mais melhorias atribuindo ou permitindo que os condutores escolham objetivos mais específicos.
Aplicação torna a condução mais segura?
Os investigadores da Fundação AAA para a Segurança do Tráfego utilizaram uma referência dos UBI para a sua experiência. Contudo, em vez de ajustar as taxas do seguro conforme os resultados, recorreram aos dados da aplicação de monitorização da condução para fornecer feedback semanal e ver como as pessoas reagiam.
Os mais de 1400 participantes foram divididos em quatro grupos:
- Um grupo de controlo não recebeu qualquer feedback;
- Um grupo recebeu resumos semanais de todos os comportamentos;
- Um grupo recebeu feedback semanal centrado num comportamento específico;
- Um grupo recebeu atualizações semanais sobre o comportamento que escolheu monitorizar.
O estudo concluiu que 13% dos condutores reduziram a velocidade, enquanto 21% travaram mais suavemente quando sabiam que a aplicação de monitorização da condução estava a funcionar.
Além disso, cerca de 25% dos participantes aceleraram de forma mais suave e gradual, em vez de arrancarem rapidamente.
Mesmo depois de o programa de 12 semanas ter terminado e o feedback ter deixado de ser enviado, os participantes mantiveram, em grande medida, os seus hábitos de condução melhorados, de acordo com o estudo.
Portanto, a investigação, bem como a monitorização com a aplicação, não se limitaram a uma solução rápida. Por sua vez, acabaram por ajudar a reforçar novos hábitos que se mantiveram.
Qual a diferença entre os programas UBI e a abordagem dos investigadores?
Conforme teorizado pelos investigadores, a diferença reside nos resultados baseados em feedback, em vez de no medo.
Ou seja, os condutores não precisavam da ameaça de prémios mais elevados para fazerem melhores escolhas. Precisavam apenas de saber o que faziam mal.
Aparentemente, mensagens semanais e painéis de controlo que refletem o comportamento dos condutores motiva-os a melhorarem.
Com as pessoas a controlarem passos diários, tempo de ecrã, tempo de sono, entre outros aspetos da sua vida quotidiano, faria sentido monitorizar, também, os hábitos de condução?
Se pensarmos na economia de combustível, a condução vai resultar sempre segura. Basicamente é não travar nem acelerar mais q o necessário. Não é muito complicado.
O complicado é impor isso às pessoas e que elas desenvolvam hábitos no futuro
Ter travagem regenerativa e não ter caixa ajuda ainda mais, do que conduzir como um reformado que vai às compras ao Pingo Doce só para ter talões de desconto na gota…
Podes meter a regenerativa num sítio que eu cá sei:
https://youtu.be/2oR6Zl8jXIE?si=xUIqd-ifad2fWSK5
Obrigado, não tenho essas tendências do pessoal que venera a gota.
Mas ainda bem que concordas que quem tem carro a combustão anda mais devagar…
Estás enganado. Andar depressa não implica necessariamente maior gasto de combustível. Basta não travar mais que o necessário ou mesmo não travar.
Onde gastas mais combustível é nas retomas de velocidade que seguem travagens bruscas.
Onde colocas em causa a tua segurança e a dos outros é com travagens bruscas à lá Tesla phantom braking®.
Por aqui já estou a ver que percebes disto à brava.
“Andar depressa não implica necessariamente maior gasto de combustível.”
Desculpa mas os dados mostram o contrário:
https://afdc.energy.gov/data/10312
“Basta não travar mais que o necessário ou mesmo não travar.”
Por outras palavras: Não aceleras tanto porque se não precisas de travar quer dizer que foste mais devagar. A travagem é uma forma de corrigir a velocidade a mais, sem travagem significa que vais mais lento…
HAHAHA Vai-me ao Pingo Doce.
Experimenta fazer num Diesel
Lis/Opo a 40 num caso e a 90 no outro a ver e depois vem cá novamente dizer qual a opção mais económica.
Se a 40km/h gastares 3L/100km em 300km são 30Litros
Se a 90km/h gastares 4L/100km em 300km são 40Litros
Já numa Passat mágica que se gasta tanto a 20km/h como a 140km/h o consumo é sempre 3L/100km… e sem travar.
Comparativo com diversos veículos a 70km/h(45mph) e a 120km/h:
https://www.mpgforspeed.com/different_cars.png
*errata:
3L/100km em 300km são 9Litros
4L/100km em 300km são 12Litros
Estás a esquecer a travagem.
E não vale a pena vires com patamares nos 120 q não era isso q estava em equação.
Bem como uma coisa são velocidades constantes e outra bem diferente q é o que está na equação, são as constantes travagens e retomas de velocidade.
Se fizeres media de 70 sempre a travar e a acelerar, podes ter a certeza que gastas mais q fazeres media de 120 a velocidades constantes. É isto que está em equação e que estás a tentar desviar o foco.
Nem a 40 gastas 3, gastas mais. Nem a 90 gastas 4, gastas menos.
A mais ou menos 87kmh constantes, um diesel faz menos de 3l/100.
Aliás o Opel Zafira 1.9 CTDI o caso é o que mais gasta em termos proporcionais com a velocidade e o que apresenta o declive mais acentuado.
Dos 75km/h para os 100km/h o consumo sobe dos 4.3L/100km (54mpg) para os 5.4L/100km (43mpg) e aos 120km/h o consumo é 6.7L/100km (35mpg) …
Por outro lado um BWM 535 touring a 75km/h tem um consumo de 8.5L/100km (28mpg) e a 120km/h tem um consumo de 11L/100km (20mpg)
Assim o Opel de 75km/h para 120km/h tem um aumento de 55% de consumo mas já um BMW tem só um aumento de 37%..
Mas não te iludas, o BMW gasta mais em quantidade mas menos em proporção.
Vai lá fazer compras ao Pingo Doce. HAHAHAHAHA
“Bem como uma coisa são velocidades constantes e outra bem diferente q é o que está na equação, são as constantes travagens e retomas de velocidade.”
Só estas a dar-me razão na questão da travem regenerativa… por isso é que os elétricos são eficientes em qualquer lado.
Nenhum dos acidentes que estão no vídeo foi provocado por uma travagem brusca. Acho que os defs dos condutores estavam desatentos…
Querem ver os acidentes a diminuir? Caixa preta em todos os carros e com excesso de velocidade os seguros não pagam… era vê-los todos a andar pianinho…
E também a polícia fazer uma operação para acabar com as cartas da farinha amparo também não fazia mal…
E continuam a não incluir a falta de atenção nas principais causas de acidentes…
Mais um ponto na terra da liberdade onde tudo o que fazemos é escrutinado, medido, analisado e monitorizado. Ainda se acham livres os inocentes!?
Um chapeu de aluminio resolve o seu trauma.
Melhor, acabe-se com a ciencia porque analisar dados, resolver problemas gracas a esses dados e inovar nao e consigo.
Bora lancar o MTGA: Make Tuga Great Again. Pra facilitar
O Mini tinha um sistema parecido, mas na teoria era o contrário, quando fazíamos uma condução “desportiva” tinha um boneco que começava a apoiar e a fazer sons tipo UUIIIII e VRRRUUUM!!!