Toyota duplica autonomia dos carros elétricos com bateria de estado sólido
Perante o crescimento dos veículos elétricos, a descoberta de um novo material catódico pela Toyota poderá revolucionar o mercado das baterias, ao duplicar a sua densidade energética. Apesar de não ser este o caminho que a marca japonesa teria apostado, já começamos a ver que todas as marcas se alinham para um futuro dos elétricos.
A Toyota ataca o cerne do veículo elétrico
O seu novo material para baterias poderá quase duplicar a autonomia e promete abalar o sector nos próximos anos.
É verdade que a marca japonesa não escolheu o caminho mais fácil. Para os engenheiros e investigadores, é necessário rever a forma como se armazena a eletricidade, se se quiser convencer mais automobilistas a adotar o elétrico.
A sua equipa deixou de lado a clássica bateria de iões de lítio para apostar noutra via: uma bateria de eletrólito sólido, com um cátodo em nitreto de cobre, o famoso Cu₃N.
E mesmo que este sistema fosse considerado ineficaz, os testes mostram uma passagem dos 120–250 mAh/g das baterias tradicionais para 550 mAh/g com o novo material. Ou seja, um condutor poderia percorrer o dobro da distância após um carregamento, o que muda significativamente a vida quotidiana.

Principais vantagens: • Densidade energética elevada: até 550 mAh/g, face aos 120–250 mAh/g das baterias atuais. • Autonomia duplicada: até 1.200 km por carga, contra os habituais 600 km. • Maior segurança: ausência de eletrólito líquido reduz o risco de incêndio ou fugas. • Longevidade superior: o sistema sólido é mais robusto e estável ao longo do tempo.
Nitreto de cobre traz uma verdadeira mudança na autonomia
Este material não funciona como os habituais. Os investigadores explicam que cada átomo de azoto consegue libertar três eletrões durante o funcionamento. O resultado é uma maior capacidade, sem aumento do peso da bateria. Assim, um carro elétrico poderia atingir 1.200 quilómetros de autonomia, onde hoje a maioria se fica pelos 600.
Os detalhes também interessam aos construtores. Uma bateria sólida já não contém o líquido instável que por vezes causa preocupação nos utilizadores.
Há menos riscos de incidentes e maior robustez ao longo do tempo. Isto não é um detalhe menor, pois a durabilidade é importante para quem pretende manter o carro durante vários anos. O movimento dos iões de fluoreto neste novo design acelera a circulação da energia.
O resultado: uma bateria compacta, leve e fiável, que poderá dar uma clara vantagem a quem fabricar o primeiro modelo à escala industrial.
As críticas persistem, mas o potencial mobiliza toda a indústria
Alguns técnicos consideram a tecnologia ainda demasiado jovem para sair do laboratório. Até a própria Toyota, sempre inovadora, reconhece que ainda há etapas por ultrapassar.
Entre os desafios, o construtor aponta a necessidade de desenvolver eletrólitos sólidos realmente compatíveis e de escolher um ânodo eficaz, sem falhas.
Toda a cadeia – da produção à integração num veículo – ainda precisa de ser testada. Ninguém quer uma inovação que se desgaste depressa ou crie problemas na fábrica.

Desafios técnicos ainda por resolver: • Desenvolvimento de eletrólitos sólidos compatíveis. • Escolha de um ânodo eficiente e fiável. • Testes de ciclos de carga/descarga para garantir estabilidade. • Transição do protótipo para produção em massa, o que exige ajustes na linha de fabrico.
Outro ponto crucial: é preciso validar a estabilidade do material através de ciclos repetidos de carga e descarga. No papel, o Cu₃N mostra-se mais resistente do que muitas alternativas, mas a realidade pode trazer surpresas. A Toyota afirma querer levar o tempo necessário para aperfeiçoar tudo.
O interesse pelas baterias de eletrólito sólido vai muito além do setor automóvel. Os grandes sistemas de armazenamento de energia, como os que servem as redes elétricas, também esperam por este salto tecnológico. Maior densidade, segurança reforçada, maior durabilidade: estes fatores já estão a cativar os engenheiros do setor.
O objetivo da Toyota é aumentar significativamente a autonomia sem comprometer a fiabilidade. O número impressiona: 550 mAh/g contra os 120 a 250 mAh/g da geração anterior.
Se a marca conseguir passar do protótipo à produção, os veículos elétricos poderão percorrer o dobro dos quilómetros entre carregamentos — uma mudança com potencial para transformar a rotina de milhões de condutores. Os próximos anos dirão se esta inovação sairá dos laboratórios para as estradas.
eu faço um resumo para quem nao quer ler tudo. Nada de novo.
????????!!!!!!!!
Toyota e baterias na mesma frase só vendo para acreditar, porque todos os anos sai notícias que a Toyota descobriu o holy grail das baterias e depois nunca aparece nada no mercado.
Fico a espera…
+1
Enquanto não estiver a venda num concessionário da Toyota para mim não passa de mais uma notícia sobre um “desenvolvimento extraordinário no campo das baterias” e que não passa do laboratório.
“Está quase as baterias em estado sólido.”
Toyota em: 2009, 2012, 2014, 2015, 2017, 2019, 2021, 2025…
Toyota ou todos?
Toyota…
Aliás a Toyota anunciava em 2009 que iria multiplicar por 10 a capacidade atual das baterias e no ano seguinte apresentou um prototipo.
Mas até agora nada. É o chamado vaporware…
Como bem diz o Mário no comentário, já vai para 10 anos os anúncios das baterias da Toyota e em comum são sempre fantásticas e sempre com promessas para aparecerem daí a 2 anos, é só fazerem uma pesquisa na NET e vejam as datas. Uma marca que admirava foi perdendo a credibilidade, são só anúncios e promessas não cumpridas.
É um caso de estudo. A Toyota tem “dezenas” de patentes de baterias e tecnologia para tal, e tentou enveredar para o hidrogénio (sem nunca abandonar os elétricos, diga-se de passagem). Não teria sido mais lucrativo ter avançado há anos com uma bateria “sublime” que hoje fosse p trunfo no mercado dos elétricos?
A capacidade duplica mantendo o peso, ou seja, baterias assim seriam utilizadas maioritariamente não para aumentar a distância percorrida entre carregamentos mas para diminuir o peso total carro+bateria… excepção, claro, para topos de gama.
Entretanto, para os camiões, também há novidades no campo das células de combustível com a mais recente em desenvolvimento a ter uma vida útil de mais de 200.000 horas e um peso 8 vezes menor do que baterias equivalentes. Novidade que vem dos EUA e não da fabulosa China de alguns, aparentemente o supra-sumo da tecnologia à frente em tudo o que possa ser imaginado e ainda por imaginar!
Há muitos anos que são mais leves, alias, sempre foram, só que o peso das células de combustível não se resume apenas a elas, mas também aos dispositivos envolventes e tanques de H2.
Cuidado com os títulos, baterias de laboratório não são baterias de carros ainda… Ninguém duplicou ainda nada!
Como sabes que as baterias de laboratório não são de carros e não foram testadas nos carros? Não sabes, verdade?
Tanta coisa para ter a mesma autonomia de qualquer carro a gasolina dos anos 90. Quanto tempo demora a carregar esses 1200km? O meu mercedes de 91 atesta em 15 segundos
É só artistas por aqui.
Em 15 segundos nem um terço do depósito enches, quanto mais 100% dele.
E polui TODA A ÁREA ENVOLVENTE em metade do tempo!!!
O dono perde menos tempo que você w abastecer.
Cá está o Ussain bolt dos carregamentos. O homem que carrega em 3segundos LOLOL
Não tomes tu atenção aos cabos e estouras o orçamento para eu abastecer durante uns quantos meses 😀
Onde disse 3 segundos ? Como sempre a infantilidade a trabalhar.
Nesse caso quer o carro para quê? Fazer vista ?
Não vou voltar a citar frases escritas por ti. Já te chapei na cara algumas vezes e tentas sempre adulterar o texto que tu próprio escreveste.
Para alguém que se acha tão maduro deixas muito a desejar.
Claro que não vai voltar, até porque sabe que eu não a escrevi.
Já chapou que apesar de ler várias vezes nunca conseguiu entender apenas uma simples frase, essa foi a conclusão.
Sim, as pessoas maduras são assim, sabem o que escrevem e se responsabilizam por elas.
O Mercedes de 91 é um daqueles que passa na estrada e parece que passou uma nuvem de fuligem… E o cheirinho? É de derreter o coração
+1 1200km nem para 1 dia serve, nem quero imaginar o pessoal a carregar 2x ao dia
Está a atestar gasóleo no posto para os camiões?
E polui TODA A ÁREA ENVOLVENTE em metade do tempo!!!
Não é referido os tempos de carregamento para esse “dobro”.
Mas sim, são boas noticias.
Pelo menos já esbocei um sorriso com “o famoso Cu₃N” 🙂
Cu com 3 nalgas?
As pessoas gostam de comprar carros desta ou daquela marca. Muitas são fiéis a uma marca. O que a Toyota está a dizer é simples: aguentem mais um bocado, não comprem já o carro elétrico noutra marca, porque nós vamos aparecer com algo melhor.
Estou à espera de baterias melhores é para o sistema solar em casa
Há mais de 10 anos que usam o mesmo truque, já ninguém acredita neles. E depois de porem á venda VEs supostamente Toyotas que afinal são BYDs encapuzados, está tudo dito, dali já não espero nada
Claro, trata-se da Toyota…! Mas se a notícia fosse de outra marca já era tudo novo… tudo das arábias!
Siga para bingo.