BYD está a considerar a Alemanha para a sua terceira fábrica na Europa
A BYD está a expandir a sua presença na Europa com a construção de duas fábricas, uma na Hungria, em Szeged e outra na Turquia, nos arredores de Manisa. Além disso, a BYD considera a Alemanha como potencial localização para uma terceira fábrica, embora a decisão final ainda não tenha sido anunciada.
BYD quer mais produção na Europa
O gigante chinês dos veículos elétricos BYD está a considerar a Alemanha para uma possível terceira fábrica de montagem na Europa. Estas informações partiram de uma fonte familiarizada com o assunto à Reuters, depois de a maior economia e mercado automóvel da região se ter oposto às tarifas da UE sobre os veículos elétricos fabricados na China no ano passado.
Os fabricantes de automóveis chineses estão a tentar instalar unidades de produção e fábricas de montagem na Europa, uma vez que procuram vender mais carros de baixo custo na região para desafiar os concorrentes europeus, à medida que a procura abranda na China, o maior mercado automóvel do mundo.
Querem também evitar as tarifas de importação que a UE impôs aos veículos elétricos fabricados na China no ano passado.

Stella Li ocupa o cargo de vice-presidente executiva global da BYD e é Presidente da BYD América. Tem sido uma figura-chave na expansão da BYD para mercados internacionais, especialmente na América do Norte, Europa e América Latina.
A vice-presidente executiva Stella Li disse numa entrevista no início deste mês ao Automobilwoche que a BYD estava a considerar uma terceira instalação para servir o mercado europeu nos próximos dois anos - para além das duas que está a construir na Hungria e na Turquia - mas não disse onde.
A fonte disse que a Alemanha é a principal escolha da BYD, embora o assunto esteja a ser questionado internamente devido aos elevados custos laborais e energéticos do país, à baixa produtividade e à pouca flexibilidade. Ainda não foi tomada qualquer decisão final.
A fonte não quis ser identificada por não estar autorizada a falar com os meios de comunicação social.
A BYD não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Chineses procuram fábricas da VW que estão a fechar
A empresa está a considerar a Europa Ocidental para uma terceira fábrica porque quer construir o reconhecimento da marca e a aceitação entre os clientes europeus como um fabricante local, disse a fonte.
Mas a empresa também está a aderir a uma diretiva de Pequim para não investir em países que apoiaram as tarifas de importação, disse a fonte. Isto significa que a BYD está atualmente a fazer descontos em alguns países membros da UE, incluindo a Itália e a França, porque estes apoiaram as tarifas, acrescentou a fonte.
A Reuters noticiou em janeiro que as autoridades chinesas e os construtores automóveis estão a examinar algumas fábricas alemãs que deverão encerrar, nomeadamente as da Volkswagen.
O partido democrata-cristão, que deverá liderar o próximo governo alemão, comprometeu-se a reduzir os impostos sobre as empresas e a atrair trabalhadores qualificados, e está particularmente interessado em apoiar o sector automóvel, que é o maior gerador de receitas do país.
No entanto, opõe-se aos subsídios estatais, algo a que a coligação do chanceler Olaf Scholz recorreu frequentemente durante o seu mandato, nomeadamente quando disponibilizou cerca de 10 mil milhões de euros para uma fábrica da Intel que, entretanto, foi adiada por anos.
A forma como os países individuais se mostrarem “pró-China” nos próximos anos será decisiva, disse a fonte, acrescentando que a decisão final sobre uma terceira fábrica também dependerá do desempenho das vendas da BYD na Europa e da utilização da capacidade das fábricas húngara e turca.
A unidade da BYD na Hungria deverá iniciar a produção em outubro, enquanto a fábrica na Turquia deverá entrar em funcionamento em março de 2026. Quando estiverem totalmente operacionais, terão uma capacidade de produção total de 500 000 automóveis por ano.
Para além dos veículos elétricos, a BYD está também a apostar na tecnologia híbrida para a sua expansão europeia.
De acordo com as estimativas da S&P Global Mobility, as vendas da BYD na Europa mais do que duplicarão este ano para 186.000 unidades, contra 83.000 unidades em 2024, e deverão aumentar ainda mais para pouco menos de 400.000 unidades até 2029.
E façam um Atto 2 com uma bateria de 60kwh ou mais. Seria um best seller.
Grande erro esta aposta na Alemanha..
Invistam num País mais seguro, com os pés no chão, como a Hungria.
Idealmente Portugal, por estar mais longe da Loucura do fenomeno da Europa Central, para o sul, mas por aqui não parece haver muita espinha dorsal, para meu desgosto.
De qualquer forma Hungria, seria a melhor opção, a mais segura.
Reparem que olitio inclusivé vem dali ao lado…isto é mesmo falta de visão da china, o que é de ficar espantado.
“…Chineses procuram fábricas da VW que estão a fechar…”
É só para avisar que a fábrica da VW (Audi elektra) na Bélgica já está livre, porque não a abarbatam desde já?
Se estão à espera que fechem fabricas da VW na Alemanha, o tiro pode sair pela culatra. Ou então estão a fazer “bluff”
Curioso porque a Audi vai abrir outra.
Pensando bem, talvez a BYD esteja a pensar catar a fábrica da Tesla na Alemanha.
Ora nem mais.
A da Bélgica está livre porque a fabrica da VW de Palmela vai receber o novo elétrico da VW…
Os alemães a levarem com a BYD na própria casa. Até me faz lembrar quando o benfica levou 5 do porto em casa.
Portugal e que era um golpe de mestre! Portugal que jogue a cartada de macau , esta na hora de eles nos ajudarem e a produzir carros chineses em portugal e com o litio que temos seremos a proxima noruega ou mesmo irlanda
A posição de Portugal em relação à exclusão da Huawei no contexto do 5G tem sido notável, colocando o país à frente de qualquer outros na União Europeia. No entanto, essa decisão pode ter implicações nas relações comerciais com a China, potencialmente afetando a disposição chinesa para investir em Portugal, como na instalação de uma fábrica veículos eléctricos.
A sugestão de utilizar a ligação com Macau como uma estratégia para atrair investimentos chineses, especialmente na produção automóvel e no aproveitamento do lítio, é uma abordagem interessante e inteligente. A ideia de que Portugal possa se tornar um centro de produção de carros chineses, combinada com o potencial do lítio, sugere um futuro econômico promissor, comparável ao de países como a Noruega ou a Irlanda.
É importante, no entanto, considerar os desafios associados à exclusão da Huawei e como essas decisões podem influenciar as relações bilaterais com a China. A manutenção de boas relações através de Macau pode ser crucial para equilibrar essas dinâmicas econômicas e políticas.
Venham mas é para Portugal para dar empregos aos tugas.
Ninguem necessita de emprego em Portugal, está tudo empregado e os migrantes não chegam para suprimir a procura. `´E ir ao martim moniz e bairros sociais para perceber isso.
Alemanha, Belgica, secalhar 2 paises differentes, regras differentes?
Venham para a tuga
O sucesso recente da BYD é o novo carregador – em 5 minutos, para 400 km.
Sim, ontem falamos nisso e começamos a ver mais uma “ansiedade” a cair por terra no reino dos elétricos.
Atribuem ao novo carregador a subida das ações da Byd em 6%. Passaram a valer “US$ 162 mil milhões — mais do que a Ford , General Motors e Volkswagen juntas.” Já a Tesla perdeu perto de 5% ontem e 5% hoje.
Diz o artigo que: “Em vez de competir por preço, design de veículos ou entrar em novos nichos de produtos, a BYD parece estar a procurar maneiras de alavancar sua escala e tecnologias principais de VE para se diferenciar em um mercado altamente competitivo.”
https://finance.yahoo.com/news/byd-jumps-record-unveiling-five-013608977.html
O carro vem da China em quatro peças, que encaixam em 5 minutos e, já está, made in Europe!
Por acaso o que dizem os rumores é que a decisão está entre Alemanha e Portugal.