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“Blackstart” tirou Portugal do apagão de energia! Saiba o que é…

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Mário says:

    O que ficamos a saber nestas últimas horas:
    – Portugal está desconectado de Espanha até ao fim de semana, logo tem capacidade de produção não precisa de Espanha.

    – Pedro Sánchez afirmou na conferência de imprensa que ter centrais nucleares só piorou o tempo para resolver o problema já que tiveram que desligar as centrais nucleares e desviar energia da rede para arrefecer os núcleos, pois quando existe qualquer incidente as centrais nucleares são desligadas.

    – Antigo Ministro da Energia Luís Mira Amaral disse que foi uma pouca vergonha o que se passou e que deveríamos estar preparado para isso e já tinha avisado várias vezes que pelo menos mais 2 centrais deveriam estar em stand-by prontas a ajudar no blackstart.

    • Márinho says:

      Então diz me uma coisa, se tivermos energia em excesso o que lhe fazemos? comemo-la ao pequeno almoço? É que aconteceu isso ontem.
      Espera até não teres água nas barragens a ver se precisas ou não de Espanha. Então queres dizer… é preferivel não importar solar Espanhol a -5€ o MWh e importar gás natural para produzir energia 20x mais cara?
      Não precisamos de Espanha até ao dia que precisamos, é um MERCADO IBÉRICO, senão chamar-se ia apenas Mercado Portugues.
      Não sei de onde vem essa ladaínha do orgulhosamente sós.
      Se tivermos mais centrais em blackstart vai haver um custo, e tu és daqueles que não quer pagar, correto?

      • Pedro says:

        Ah entao isso explica o porque de os Portugueses pagarem umas das tarifas de eletricidade mais elevadas da União Europeia quando ajustadas ao poder de compra.

        • Realista says:

          Conceitos económicos diferentes…

          Quando relacionas o preço de algo ao o poder de compra, revela o impacto que esse produto têm no teu rendimento mas não te diz se ele é caro ou barato.

          Aliás se um qualquer sultão no dubai construir a sua central elétrica pessoal, e lhe custar €100/kWh mas ele ganhar €150.000/semana irias dizer que ele tem energia mais barata que tu… o que é falso. O que extrapolas dessa informação é que custaria menos ao sultão pagar por eletricidade mais cara do que a ti, mesmo a pagar energia mais barata.

        • Mário says:

          Pagas porque queres. E a generalidsde dos portugueses paga porque quer. Se renegociarem os preços com o vosso fornecedor as coisas funcionam. Mas como os portugueses não querem sair da EDP, são comidos de cebolada.
          Em tempos houve um estudo que um produto numa grande superfície era vendido mais caro que em Espanha porque os portugueses estavam dispostos a pagar mais.

        • Zé Fonseca A. says:

          mania da teoria de acharem que tudo tem de ser enquadrado no poder de compra, muitas coisas não se enquadram no poder de compra precisamente por falta do poder de compra e de economias de escala

      • Mais cara porquê? says:

        A nossa produção é de 22 000 GigaWatts e o máximo de consumo registado é de 19 000 – no momento da queda até estava em 9 000. Se a electricidade é mais cara por cá, isso deve-se a opções políticas ruinosas que privilegiaram os “moinhos de vento” e outros sistemas dependentes dos caprichos da Natureza, dos quais pagamos mensalmente a fatura, tudo para contentar o lobby dos ecologistas radicais e o Costa ter arranjado um tacho em Bruxelas

        • Mário says:

          A esta hora estamos a pagar a energia mais cara que em Espanha. Não é assim como dizes. O preço em mercado é uma coisa, os subsídios á renovável são outra.

          • Mais cara porquê? says:

            A aposta nas ditas renováveis significou uma fatura mais pesada para os contribuintes, dito por ministros, e entidades ligadas ao setor. Poeira para os olhos para ocultar uma evidência reconhecida até pelos responsáveis, não vale

        • says:

          O problema não é de agora nem é das “renováveis”. Nunca houve real concorrência na energia, nem na eletricidade, nem no gás nem nos combustíveis (e podemos juntar telecomunicações, água da rede pública e por aí fora). Já nos queixávamos disso antes das renováveis estarem na ordem do dia.

        • Realista says:

          “Caprichos da natureza” como se as fontes energéticas não renováveis não fossem também elas extraídas da natureza e o seu fornecimento não fosse também dependente dos caprichos da natureza…

          • Mais cara porquê? says:

            Certamente: as centrais a carvão falham quando por “capricho da natureza” o carvão acaba, as de gás o mesmo, agora para gás, e as nucleares quando falha o Urânio. Não tem nada a ver com a falta de vento, sol, e anos de seca – isso é que nunca acontece e as “renováveis” são “totalmente fiáveis”. Isso de terem parados logo e serem inúteis durante o apagão, são “pormenores”.

          • Realista says:

            Em caso de tufão ou terramoto as centrais também param por Caprichos da Natureza e sempre sem esquecer que os recursos finitos também estão à mercê dos “caprichos humanos” pois o fornecimento pode ser parado devido a uma greve ou devido a alterações de políticas externas.

            Ainda acrescido do facto de que não podes simplesmente criar recursos finitos do ar e estas dependente do fornecimento de terceiros. Já aconteceu no passado e o que nos salvou foram as reservas.

            Por isso é que nas renováveis tens um mix pois não se pode apostar tudo num só recurso:

            – Se não chove tens mais horas de sol,
            – Se chove mais tens mais recursos hídricos,
            – Se tens dias de grande nebulosidade tens o vento.
            – etc, etc, etc

          • Caprichos e caprichosos says:

            Acredita mesmo no que escreve, ou só escreve porque não tem nada melhor para fazer? Como se tufões, terramotos e outras coisas que tais, não arrasassem com as ditas renováveis, completamente inúteis no apagão, onde fomos safo, por uma térmica a gás e vá lá, por uma hídrica antiquada, mas que mesmo assim só poude ser usada graças a ano chuvoso e depois de 6 tentativas

          • Realista says:

            Sim, é verdade que é mais provável uma greve ou uma alteração política afetar o fornecimento de fontes com proveniência não renovável do que um desastre natural.

            Aliás o fornecimento de gás para Portugal em 2022 foi interrompido por questões políticas e não tivemos desastre natural, no entanto existem pessoas com memória curta…

      • Realista says:

        Exatamente…

      • Realista says:

        Aliás, o nosso único problema é só dependermos de Espanha, mas felizmente assinamos o protocolo em 2023 pelo que mais cedo ou mais tarde também teremos uma ligação a Marrocos.

      • Mário says:

        Não foi nada disso que quis dizer, só apontei os factos não mates o mensageiro.

        Mas posso te dar a minha opinião, Portugal tem que ter mais 2 ou 3 centrais prontas a arrancar em caso de algum problema e os mecanismos do procedimento tem que ser revistos para que o tempo em vez de horas possa passar a minutos ou no máximo 1 hora.

        • says:

          Não percebo muito da coisa, mas ligar uma rede elétrica já tinha umas “luzes” de que tem de ser feito em cascada, de cima para baixo, a cada ponto. Não existe um “switch” que liga tudo, era o colapso do sistema com eventualmente dados gravíssimos.
          Por mero acaso ontem apareceu no feed to yt este vídeo sobre Black Start. Já fiquei a saber mais.
          https://www.youtube.com/watch?v=uOSnQM1Zu4w

        • Manuel da Rocha says:

          Para Portugal inteiro, no máximo, podemos ter 3 centrais blackstart. É que não é só carregar no botão. É preciso ligar 9331 centrais de distribuição. Se as ligar, todas, ao mesmo tempo (supondo as 11 a 40 blackstart que andam aí a querer), 99,99999% de certeza que vai tudo abaixo, em 10 segundo, podendo mesmo provocar danos de 60000 a 980000 milhões de euros…impedindo a grelha, de operar, por 160 a 500 horas. Aconteceu, em 2023, quando um incêndio, mandou abaixo as 7 linhas, de muito alta tensão, nos Pirenéus. No centro, de Portugal e Espanha, existiram zonas, sem electricidade, por 4 dias. É que, ao desligarem, aqueles ramais, quando os voltaram a ligar, queimaram os redutores de alta tensão, para média tensão. Tiveram de montar transformadores novos, para voltarem a colocar energia eléctrica, naquela grelha.

      • Hélder says:

        Nós podemos (e devemos se for melhor para nós) importar de Espanha, no entanto, devemos ser sempre autossuficientes se necessário.

        A rede está sempre +/- equilibrada entre a oferta e a procura, para evitar que aconteça o que aconteceu, isto é gerido pela REN, sem este equilíbrio não é possível garantir a estabilidade da rede.

        Sim, devíamos ter mais centrais em blackstart , de preferência hidroelétricas, dado que o seu arranque é mais rápido e pode prevenir estas situações no futuro.
        É melhor gastar dinheiro nisto do que parar a economia toda do país, e também injetar dinheiro a torto e direito nas renováveis quando não são rentáveis (para não falar sequer do projeto que querem fazer de colocar eólicas no mar, quando muitos países deixaram isso de lado devido aos custos… e relativamente às renováveis salvo erro o tempo de vida das turbinas e painéis variam entre 20 e 30 anos, para onde vai esse lixo todo depois!)

    • Ricardo says:

      1º Estar desconectado de espanha é mau em todos os sentido a criação mental da auto suficiência não faz sentido nenhum podemos até ser autosuficientes mas estarmos desligados de espanho não faz sentido.
      2º Nenhuma central nuclear foi desligada não sei onde foste buscar essa informação mas é completamente errada o que tu dizes nem sentido faz.
      3º Ajudar no blacksart? Só prova que nem sabes do que estás a a falar ahah sabes quanto custa uma central com blackstart pois bem me pareceu são milhões em equipamento que nunca é utilizado e só é necessário de 30 em 30 anos do ponto de vista economino não faz sentido daí tão poucas terem
      4. Mesmo as centrais com blackstart demoraram o dia todo porque isto não é como ligar um dijuntor a malta fala mas não percebe nada do que está a falar restabelecer a eletricidade sem eletricidade é bem mais complicado do que a malta pensa

      Se querem garantias comprem painéis solares com baterias e sejam vocês autosuficientes

      • says:

        Neste caso tivemos um problema cuja origem por Espanha. Noutra situação podemos ter um problema com origem externa e precisar da energia Espanhola para nos safar. Além da questão comercial. Uma (ou várias) ligações são benéficas. Trazem os seus riscos, óbvio, mas o ganho é claramente positivo.
        Morei vários anos numa península cuja eletricidade provinha de uma única “linha” bastante extensa. Era uma questão de geografia. Se houvesse algum problema algures na “linha”, ficava tudo por ali fora se energia, e certa altura foram 3 dias se quase não ter energia. Acabaram por fazer um investimento (autarquias e REN) avultado para passar um cabo subaquatico para termos pelo menos 2 “linhas” de ligação e dar redundância ao sistema.
        Acho que a chave aqui é também redundância. Quem for de áreas técnicas facilmente percebe os benefícios que isso traz.
        E digam o que disserem. O país ficou totalmente sem energia e a reposição ocorreu para a grande, grande maioria em cerca de 10/12 horas. Não estou a ver como é que íamos repor em minutos como já vieram alguns “entendidos” e políticos arrotar. Podíamos? Bem, tecnicamente tudo é possível. Queremos gastar milhões e milhões num sistema diferente? Podemos também nós individualmente ter 30 ou 40 mil euros de baterias em casa para não nos falhar a energia e/ou um gerador (é melhor dois, não vá o primeiro falhar).
        Estamos a falar de uma falha de energia de 10/12 horas em mais de 20 anos. Não me parece que tenha sido assim tão grave. Haja calma e bom senso. E haja o bom desenrascanço tuga para resolver os “pequenos” problemas enquanto os grandes estão a ser resolvidos. Depois das coisas acontecerem são todos peritos…

        • says:

          Correção:
          Onde se lê “problema com origem externa”
          Deve ler-se: ” problema com origem interna”

        • Ricardo says:

          Exatamente, a malta fala como se o país tivesse parado 2 semanas ahah foram 12 horas deu para a maioria da malta ter um dia de folga, restabelecer a energia de uma país inteiro em 12 horas com toda a segurança possivel é bem bom, os “entendidos” e outros políticos que até aproveitaram este momento para criticar o actual PM é no minimo ridiculo mas pronto é o que temos

      • Manuel da Rocha says:

        Os 5 reactores nucleares espanhóis, tiveram de ser parados. Podem muita energia mas, para manter, a circulação de água e a operação, precisam de 100mwh, de energia eléctrica, externa. No momento que a grelha foi abaixo, os reactores nucleares avançam para desligar, porque não há para onde enviar a energia. O mesmo se passa com as centrais solares ou painéis solares, de casas particulares (que não possuam inversor backup ou sistema de baterias). Com a grelha desligada, os reactores nucleares, ou ventoinhas ou painéis solares, são desactivados. É coisa base de todas as grelhas energéticas, mundiais.
        No resto, tem razão.

      • Mário says:

        Fdx a conferência foi em directo em todos os canais em Espanha e deu aqui em Portugal, o presidente espanhol disse isso que as centrais foram desligadas e foram mais um problema do que resolução foram as palavras dele, queres um link ou sabes usar Google?

        • Márinho says:

          As nucleares pararam porque nem sequer conseguiam arrancar depois disso, devido á presença de Xenon-135 nos reatores que leva a que demore até 48h até conseguirem reiniciar a reação.

        • Ricardo says:

          O que foi dito foi que os reactores foram desligados na rede não foram desligados em si

          • Mário says:

            VCs tem preguiça de usar o Google.

            https://youtu.be/V43jBKvzjKs

            Aqui está a tradução se não souberem espanhol
            “…as centrais longe de ser uma solução foram um problema porque estavam paradas, foi necessário desviar para elas grandes quantidades de energia para manter os seus núcleos estáveis…”

          • Yamahia says:

            Olha ele aqui a confessar que foi o carvão de Marrocos e o nuclear de França salvaram o sistema.
            LOL, boa já estão a abrir o jogo com Marrocos eheheh

        • Rui says:

          Sim já agora manda a parte em que ele disse que os reactores foram desligados ahaha vocês não sabem do que falam, os reactores foram desconectados da rede pararam de produzir energia para a rede não foram desligados

          • Mário says:

            VCs tem preguiça de usar o Google.

            https://youtu.be/V43jBKvzjKs

            Aqui está a tradução se não souberem espanhol
            “…as centrais longe de ser uma solução foram um problema porque estavam paradas, foi necessário desviar para elas grandes quantidades de energia para manter os seus núcleos estáveis…”

      • Hélder says:

        Em resposta ao ponto 4, isso é mentira, uma blackstart hidroeléctrica demora 5 minutos a arrancar, é só abrir as comportas.

        Relativamente ao custo de adaptação para blackstart fazendo uma pesquisa vejo que para as mais potentes pode variar de 1 a 5 milhões de usd… mesmo partindo para o pior cenário o país parado durante um dia inteiro teve certamente um prejuízo maior. Além disso isto são coisas que pagamos mas esperamos nunca precisar, é como os backups que as empresas fazem (ou deviam fazer), servem de prevenção…

        • Rui says:

          Sim abres as comportas e depois como sintonizas a electricidade que entra na rede porque tem de entrar com a frequência certa se não rebentas com tudo e agilizar e igualar com outras centrais que também estejam em processe de blackstart para não falar que a energia precisa inicialmente será enorme até a rede estabilizar porque vai ligar tudo de toda a gente ao mesmo tempo a demanda será enorme corre o risco de ir tudo abaixo e rebentar uns quantos fusiveis .
          Ahahah a falta de conhecimento da malta que fala e não percebe nada do assunto é gritante, “Isto é ligar um gerador e abrir umas comportas” é tão facil como isto os electricistas que estão lá é que não percebem nada disto ahahah
          A malta fala como se estivéssemos 2 semanas sem eletricidade foram 12 horas mesmo que todas as centrais tivessem blackstart dificilmente iria ser muito melhor

  2. Nuno Sousa says:

    – Portugal está desconectado de Espanha até ao fim de semana, logo tem capacidade de produção não precisa de Espanha.

    Onde consultou esta informação?

  3. Max says:

    Já se sabe que há atualmente duas centrais black start (arranque autónomo) e o governo anunciou, agora, que vai criar mais duas. E porque é que ainda não tinham sido criadas?
    “As duas centrais que neste momento fornecem à rede o serviço de “arranque autónomo” – Tapada do Outeiro e Castelo de Bode – já custam anualmente 20,6 milhões. Somar o Alqueva e o Baixo Sabor vai acrescentar 1,7 milhões ao custo, que deverá ser refletido nas tarifas de eletricidade”, passando o custo total anual para mais de 22,3 milhões de euros. (Jornal de Negócios, 30/04/2025)
    Os chineses não se perdem, investiram querem a repatriação dos dividendos. Os consumidores querem melhor serviço – pagam mais.
    Se não fossem chineses era igual, ter uma central em prontidão “black start” paga-se. A grande questão é – como se evita o apagão total e torna desnecessário o “black start”. Pelo que percebi, do que dizem em Espanha, isso depende de ter centrais elétricas com produção estável. A presidente da rede elétrica espanhola disse que que não é o caso das centrais de energia solar, que, dado o seu peso crescente – por ser uma fonte energia elétrica mais barata, aumenta o risco de apagão.

    • Zé Fonseca A. says:

      inércia

      • Max says:

        Euro / CNY (aumento do preço da eletricidade a pagar pelos consumidores para ter mais centrais “black start”, sem afetar o reembolso aos acionistas chineses dos dividendos devidos pela compra da REN).

      • says:

        Ponderação de custo/benefício. Uma central em Black Start custa milhões. Agora é fácil dizer que precisamos de mais. Mas mais, não significa necessariamente mais rápido. É uma questão de concessão da rede.

    • says:

      Acrescento para que se perceba bem, que as centrais em Black Start não vão fornecer energia à rede (de uma forma muito simples, não é esse o papel). É fornecer alguma energia para que as centrais “maiores” e os muitos sistemas de comando da rede possam ser ligadas com segurança. E depois, é ir ligando ponto a ponto. Uma espécie de pirâmide com centenas ou milhares de nós. Cada nó alimenta mais não sei quantos abaixo de si e por aí fora. Demora, mas tem de ser assim. Não é só ligar um switch.

    • Manuel da Rocha says:

      Centrais de produção, que permitam gerir a quantidade, estável, de energia, fornecida à rede. Centrais de carvão, gás e hidroeléctricas, são as únicas, capazes de blackstart. Muitos acham que as centrais nucleares, podiam fazer isso, pois produzem 600000 vezes, mais energia mas, também consomem energia. É aqui que a situação exige outra forma de operar. No caso das centrais solares, também podem reiniciar a grelha mas, na Europa, só existe 1 (na Saxónia, Alemanha) capaz de fazer isso, que custou 652300 milhões de euros, e gasta 700 milhões de euros, anualmente. só em custos operacionais, principalmente pela manutenção das baterias e inversores, de alta tensão.
      Nos EUA, vários estados, trocaram as centrais, de carvão, pelas solares, exigindo custos, de manutenção muito superiores. Foi aqui, que uma das primeiras decisões, do Trump, foi reactivar 6 centrais, de carvão, que estavam preparadas para ser desmontadas. Para 22, já foi tarde.

    • Nuno Pereira says:

      Não são os chineses que decidem se são 2 ou 4 centrais de black start: são a DGEG e o governo, ainda que por proposta da REN como gestor da rede que lhe foi concessionada.
      Mas sendo chinês ou português, quem paga é quem consome energia em Portugal, ou seja, os portugueses, através dos Custos Económicos de Interesse Geral que estão incluídos nas TAR e que aparecem na sua fatura.

    • says:

      Apareceu-me no feed ontem. Muito bom.

    • Nuno Pereira says:

      Já o tinha visto, e no dia do blackout lembrei-me dele, e revi hoje, por recomendação do YouTube.
      Com isso, na segunda percebi logo que fazer o black start iria ser um processo moroso e delicado, pois já tinha ideia de como era.
      Afinal, ver vídeos no YouTube pode ser útil.

  4. Zé Fonseca A. says:

    agora para ajudar a complicar a discussão, e criarem incentivos para farms de mineração BTC se moverem para PT? tinham consumo constante 24/7 o que obrigaria ao investimento na rede electrica, o que levaria a maior resiliência e custos mais reduzidos.. em cima disso o governo ainda ganhava uns impostos jeitosos..

    nota: não sou fundamentalista BTC, mas esse modelo funcionou bem em alguns estados dos EUA

    • says:

      Incentivos para o raio que os parta! A economia ou funciona, ou não funciona. Isso dos incentivos só é bom para “esquemas” da treta.

      • Zé Fonseca A. says:

        serviu para os EUA, mas PT é bom demais para dar incentivos para reter investimento

        • says:

          Isso é relativo. Podem vir com a conversa de que é bom para a economia mas para mim só é bom se criar empregos e sinergias locais. A economia só melhora se chegar mais dinheiro às bolsos de cada um e aos cofres do estado. Se for só para um ou dois ganharem dinheiro e pagaram migalhas de impostos, não vejo onde esteja a melhoria, mesmo que os “indicadores” sejam positivos. Só serve é para sugarem recursos do nosso país. E quando não houver mais para sugar, pegam na tralha e vão para outro lado. Investimentos desses só servem para alguém encaixar umas luvas a troco dos ditos “incentivos”.

    • Manuel da Rocha says:

      Errado. A mineração tem flutuações de 8300000%, por minuto. Principalmente, nas mudanças de temperatura externa, em que 90%, da energia usada, desce, porque não é preciso ter ventilação a 99,999%, da capacidade, dos sistemas. De manhã, com o subir da temperatura, uma farm, pode gastar 5000000 euros, em 2 horas. Foi assim que, na França, apanharam 2 farms, que usavam electricidade, roubada, mandando com as redes abaixo, todas as manhãs e finais do dia. Usavam, muitíssimo mais energia, do que a rede fornecia, ia a grelha abaixo. A grelha despejava energia, que deixava de ser usada… olha, acontecia o mesmo que aconteceu: 500GWh que não tinham para onde ir, puff.

      • JL says:

        Lol, lá vêem os números cheios de zeros.

      • Zé Fonseca A. says:

        Bitcoin mining can contribute to grid stability by acting as a flexible demand-side resource. Miners can dynamically adjust their power consumption based on electricity prices, helping to balance out fluctuations in renewable energy sources like wind and solar. This flexibility allows them to absorb excess energy when it’s abundant and reduce consumption when demand is high.
        Here’s how Bitcoin mining can help stabilize the grid:
        Demand Response:
        Miners can respond quickly to changes in electricity prices, turning on or off their operations to match supply and demand.
        Renewable Integration:
        Bitcoin mining can help utilize excess renewable energy that would otherwise be wasted.
        Grid Balancing:
        By adjusting consumption, miners can help prevent grid congestion and overloads, particularly during periods of high renewable energy generation.
        Economic Incentives:
        The ability to profit from mining, even when electricity prices are low, can create economic incentives for renewable energy projects.
        Flexibility:
        Bitcoin mining operations can be scaled up or down quickly, unlike traditional power plants that require time to ramp up or down.

        • says:

          Isso há estudos para tudo. Claro que uma empresa como a MARA que trabalha em cripto vem dizer que cripto é bom. A FTX e a Binance eram sólida, Charles Ponzi, Bernand Maddof e Dª Branca eram “gestores” de confiança, o Panamá um bom local para ter uns trocos guardados e por aí foram… tudo gente séria.
          Também há estudos que dizem que bitcoin é bom para o ambiente (e existe mesmo). Se calhar também há estudos que dizem que a bitcoin ajuda a salvar as baleias, as focas bebés e os unicórnios.
          Podem dizer o que quiserem, mas eu continuo da opinião que as cripto não deixam de ser um esquema pirâmide ou ponzi digital.

          • Zé Fonseca A. says:

            Estamos a falar de coisas tangíveis e provadas, se não percebes disso não vale a pena continuar a conversa

    • bode says:

      Seria preferivel que as cryptos em vez de pagarem 0% de mais valias, passassem a pagar um pouquinho para pagar as novas centrais black start.

    • Tiago says:

      Isto foi do piorzinho que já li por aqui… ou entao estou a ler mal… Farma BTC aumenta a procura, mas ao mesmo tempo baixa o preço? Temos aqui um bug economico ahahah

      • Zé Fonseca A. says:

        Não aumenta a procura, aumenta a produção, quanto maior produção, principalmente se o consumo for estável, menor será o preço

  5. says:

    Evitar o apagão é o ponto chave, mas ilusório porque nada é 100% fiável. Mas curiosamente não é nada importante para a implementação e gestão das centrais em Black Start. Ao olharmos para centrais em Black Start, evitar o apagão não pode entrar na equação.
    Qualquer sistema de recurso de emergência tem de partir do princípio que hoje mesmo vai ser preciso. E todos os dias tem de ser assim. É como ter um extintor que tem de ter as revisões em dia ou ter uma caixa de primeiros socorros com um plano regular de verificação dos artigos, das datas de validade. Agora, isso tem custos. Ninguém se lembra da caixa de primeiros socorros até precisar dela, e quando lá chega não tem nada de jeito. Mas custa tempo e dinheiro ir verificar (nas empresas até é obrigatório) semanalmente/mensalmente e ir repondo as coisas sempre que estejam no fim da validade. E aí é que está o mal… não gostamos de pagar para ter coisas paradas. Além disso, nós Portugueses somos péssimos a prevenir e planear.
    É como nós individualmente. podíamos ter sempre um carro “extra” em casa para quando o nosso avariar ou precisarmos de ir ao mecânico. Mas temos de o manter em boas condições. Manutenção, impostos, pneus, inspeções, limpeza, deixar a trabalhar umas hora ou por aí por semana… E para usarmos 2 ou 3 dias por ano. E não estou a falar de um carro “clássico” pelo qual temos estima. É mesmo um “utilitário” e não pode ser dos mais rascas.
    Podíamos todos (os que tiverem condições “técnicas” para isso) ter um gerador (ou melhor, pelo menos 2) e baterias por prevenção. Mas isso custa quanto e que benefício nos dá? 95% das pessoas nem tem um plano de backup de dados informáticos. Quantas vezes vai o telemóvel ou o PC à vida e lá se vai tudo? Eu tenho backup (cloud) pago. Não é barato, mas se for algum equipamento à vida, está tudo salvaguardado.

    Não conhecia o conceito de Black Start. Mas deve andar muita gente em Portugal à procura porque apareceu-me um vídeo muito bom no feed to YT. O facto de eu ser consumidor ocasional deste canal também pode ter sido fator. Mas nem estava a procurar por isso nem nada. Mas o vídeo é muito bom e já aprendia umas coisas.
    Fica para quem quiser saber mais.

    https://www.youtube.com/watch?v=uOSnQM1Zu4w

  6. Manuel da Rocha says:

    Estas centrais são mesmo para grandes emergências. Montar 50 (como andam por aí a pedir, nas redes sociais) não resolvida nada. Até podia ser bem pior, pois para iniciar, a grelha energética, é preciso muita calma e MUITOS contactos, para nada falhar. Para a nossa grelha, a única extra, seria a do Alqueva. Que permitia energizar o Algarve, Alentejo, Beira Baixa e Setúbal, preparando a ligação à zona de Lisboa (onde se consomem 43% da electricidade, do país). Seria possível ganhar 2 a 3 horas, no máximo. Depois, há os custos… será que vale a pena pagar 30 a 70 milhões de euros, por ano, para manter algo, que foi usado 3 vezes, desde 1996 até hoje? É aqui que é preciso ser racional. Não vamos subir 65%, do preço da electricidade, mensal, para ter segurança, “quando há novo papa”.
    Mais importante é ensinar, toda a população, que é preciso terem rede de segurança, para um caso grave. Quer seja um terramoto, grau 9, quer seja um furacão, ou uma falha da rede de comunicações ou da grelha energética.
    Vimos que, o governo, anunciou que “tudo correu melhor que o esperado”. Hoje, sabemos que toda a grelha, de comunicações móveis, estava a 3 horas, de ir abaixo, podendo ficar desactivada por semanas. E a razão foi muito simples: antenas 3G, baterias para esse consumo. Montaram antenas 4G, baterias ficaram. Montaram antenas 5G, desmontaram 3G e as baterias são as mesmas. Ora 5G usa 18000% mais electricidade, em cada antena, para utilização estável. As operadoras sabiam disso, por isso, em Lisboa (12:15) e Porto (12:30), o 5G foi desactivado. No resto do país, logo após a falha (cerca das 11:35), o 5G estava desligado. Pelas 15H, as operadoras desligaram todas as comunicações, não essenciais. Ficando o 112 e o SIRESP. Mesmo assim 21%, das antenas, ficaram sem baterias, pelas 18:30.
    E há outro pormenor: vários veículos, de emergência (INEM, bombeiros e protecção civil), não sabiam como chegar a locais, de emergência. É que o GPS usado, depende 100%, da internet disponível. Sem net, não podiam definir rotas. Em 2023, foi definido que o sistema, de cada ambulância (dos outros nunca foi alterado) devia funcionar, sem acesso à internet. Algumas (as novas) funcionaram, na perfeição. As que foram modernizada, até aí, nunca receberam o novo hardware, porque, o governo, em Julho, de 2024, definiu que não era necessário. Se calhar, seria uma pergunta a fazer, ao primeiro ministro e ao ministro das infraestruturas, porque é que veículos de emergência ficam, 100% dependentes, de poderem aceder a serviços externos, que podem falhar.

    • says:

      Querem 50 centrais em Black Start pela mesma razão que toda a gente quer um carro “a mais” lá em casa, um gerador, um banco de baterias e mais não sei quantas coisas só para o caso de ser preciso. E quem paga?
      Nem eram as centrais em Black Start que iam impedir o apagão nem fazer a rede religar mais depressa. Estes engenheiro de sofá só têm conversa, mas se alguém disser que o preço do kw vai subir por causa dos sistemas de backup já ficam todos chateados. Só garganta e nenhuma substância.

      • Yamahia says:

        Olha para o exemplo das Baleares e não ligues aos políticos. Eles que se deixem é de delírios com as renováveis. Era um favor que faziam a biodiversidade que é (por este caminho vai deixar de ser) tão bonita em Portugal.

          • Yamahia says:

            Têm “represented 16% of the total electricity production.” que é o limite aconselhado por varios especialistas e agora já sabem a sorte que os espera se passarem muito essa fasquia e fecharam as centrais de inércia.

            Em Relação aos ATM tlz pq os serviços centrais ficam no continente, não? O mesmo para a internet, no entanto lá se safaram com os hotspots publicos ou privados. Quem nos dera looolooolool

          • JL says:

            Ou mais, já que isso foi em 2024.

            Fora o resto, como comunicações, internet e etc.

        • Yamahia says:

          Olhe, nem de propósito, a eletricidade solar cai para ⅓ em Espanha depois do apagão.
          Só estão a reconhecer o óbvio.

          • JL says:

            Como já vimos a maioria dos sistemas solares precisa da rede, em lado disse o contrário.

          • Yamahia says:

            Já há rede há 1 semana. Continuam a ⅓ .

            A narrativa oficial tenta ilibar o solar, mas basta olhar para os números. Sem backup fiável, a rede falha e a culpa não é dos moinhos, é de quem finge que isso não acontece.
            A Península tem servido de cobaia para uma eletrificação que nos vai deixar a todos parados, inclusive nos transportes, com a proibição dos carros a combustão a partir de 2035. Está na hora de reverter estas metas insanas e alucinadas, e manter as opções que realmente funcionam. Tanto nos carros como nas nossas casas.

            Mais uma para a coleção:
            Depois de centenas de milhões de euros investidos em ferries ‘verdes’ entre Suécia e Dinamarca (uma baia com 100 kms), agora descobrem que… ups, afinal carregar as baterias demora muito tempo. Só agora é que pensaram nisso? Looool
            https://www.impactloop.se/artikel/stena-line-stoppar-elfarjeplaner-tar-for-lang-tid-att-fa-elnat

          • JL says:

            Se tivéssemos já no final da transição energética, nada disto tinha acontecido, porque os consumos eram mais regulares, e alem disso com os sistemas NetMeetering a coisa fica ainda mais simples, o que precisamos é acelerar a transição e não o contrário.

          • JL says:

            Também adulterou essa notícia ? O que dizem é que está a demorar muito tempo para a rede chegar aos carregadores.

          • JL says:

            Estive à procura dessa notícia do 1/3 e já não existe, ao que parece foi mais uma mentira.

          • Yamahia says:

            Não encontra porque o lobby elektro verde já começou a mexer os cordelinhos. Isto é tão evidente. Apagam “o lado negro das energias verdes ” dos arquivos da RTP, apagam a noticia que a “BYD enterrou grandes quantidades de baterias sob o cimento de grandes armazéns em HongKong”, apagam os testemunhos do incêndio do carro elektro no Prior Velho e agora apagam esta da CNN que explicava a redução do solar em ES para a terça parte.
            Felizmente tinha o link guardado e parte do texto:
            https ://cnnportugal.iol.pt/apagao/producao/producao-solar-de-eletricidade-cai-para-um-terco-em-espanha-depois-do-apagao/20250504/681755b9d34ef72ee4457bf9
            “Após o apagão que afetou a Península Ibérica, a produção de eletricidade a partir de energia solar na Espanha caiu para cerca de um terço do que era antes. Nos dias seguintes ao incidente, a geração fotovoltaica foi significativamente reduzida, com especialistas sugerindo que pode ter havido mudanças nas orientações operacionais da Red Eléctrica. Além disso, houve um aumento na geração hidroelétrica e termoelétrica para compensar a queda na produção solar.”

            É só para ver como funciona esta máfia, que grandes filhos da mãe!!!!!!!!!!
            Que vergonha de gente. Em suma, apagam tudo o que comprometa a narrativa elektra.

            —-

            Em relação aos 2 ferrys elektros para ligar Suécia e Dinamarca numa distância de 100 kms, eles desistiram deles depois de terem gasto centenas de milhares de € neles, exactamente por causa da demora a carregar. Dizem que vão substituir por combustíveis alternativos. Veja a notícia com olhos de ver.

          • JL says:

            Portanto inventou nas 2, a primeira diz logo que é mentira, porque afirma que podem ter havido outras orientações, ou existiram ou não.

            No segundo ninguém desistiu, apenas dizem que a rede eléctrica está a demorar chega lá.

          • Yamahia says:

            Está a custar a entrar hém?
            Eles têm carregadores e têm energia. Simplesmente os carregadores que existem não conseguem carregar os barcos em tempo útil e a REDE não suporta os carregadores mais potentes que dizem que existem.
            Por outras palavras. Podem meter os carregadores de 5 mins que a BYD diz que tem num sítio onde o sol não nasce. A rede não aguenta, mesmo que eles existam loooloool

          • Yamahia says:

            Olhe aí o Hype 3 anos antes:

            https://www.ship-technology.com/news/stena-line-battery-powered-ferries/?cf-view
            “The latest collaboration will also include the development of onshore infrastructure, including sustainable charging facilities”
            LOL
            “They will have a battery capacity of 60-70 MWh”
            Isso a carregar 2x’s ao dia (será que chega?) durante 1 ano dava para abastecer uma cidade como Alcobaça durante o mesmo espaço de tempo, e manter o consumo per capita, incluindo naturalmente o consumo residencial (casas e apartamentos),o comércio e serviços (lojas, escritórios, escolas, hospitais, etc.), indústria, iluminação pública, perdas na rede elétrica, infraestruturas (bombeamento de água, estações de tratamento, etc.)
            Claro que não iria resultar. Está tudo doido.
            Um ferry=Uma Alcobaça loool

          • JL says:

            Se tivessem não estavam a dizer que não tinham.

          • Yamahia says:

            Claro que têm. Já viu algum porto sem energia ?
            Não têm é rede com potência suficiente para suportar estas alucinações, apesar do alerta comas 4 anos de antecedência. Nem ali nem em lado nenhum.

            A propósito, como estarão a correr as coisas com o nosso velho amigo? 😀
            https://pplware.sapo.pt/motores/revolucao-ferry-eletrico-gigante-ira-transportar-2100-passageiros-e-225-veiculos/comment-page-1/#comment-3628766

          • JL says:

            Não, mas já já está a linha de 30 a 40 MW ?

            E depois ? não entendi, então mas vamos voltar ao século XVIII ? sendo assim não se pode erguer novas empresas, que também têm consumos absurdos,

            Então e um navio a gasóleo ? consome quanto ? As habitações e carros de Alcobaça ?

            Deixe-se de birrices infantis e cresça.

        • says:

          As ilhas do arquipélago dos Açores são alimentadas em grande parte por geradores a diesel. Um arquipélago que tem energia geotérmica de fácil acesso e anda a gastar rios de dinheiro com gasóleo que tem de ser levado para lá de barco. Só é “sustentável” porque tem ajudas de custo. Será que ninguém aprende com os países “civilizados” como, por exemplo, a Islândia? Eles até têm rede de água quente para aquecimento das casas. Será que eles são os atrasados?

  7. Yamahia says:

    O verdadeiro “black start” tanto em Portugal como em Espanha veio do carvão marroquino e do nuclear francês.
    Os políticos, esses, continuam a atirar areia para os olhos do ZéPagode, tentando atribuir-se méritos que não lhes pertencem e fazendo os possíveis para disfarçar a dependência energética de fontes externas.

    • JL says:

      Se Portugal não estava ligado a Espanha, como é que se ligou com Marrocos ? WiFi ?

      • Yamahia says:

        Temos um link co Marrocos, central a carvão de nome El Jorf Lasfar uma das maiores centrais elétricas da África.

        • Mr. Y says:

          Tu deves ter orgasmos com o carvão de Marrocos, rapaz!
          Vai lá ver o peso que isso tem na grelha energética. Se não estou enganado é cerca de 3%, no máximo e quando for necessário.

          • Yamahia says:

            3pc o q é declarado, originário das centrais q subsistem em ES. A q chega de Marrocos tanto a ES como a PT não paga taxa, logo não entra nessas contas.

        • Realista says:

          E o curioso é Marrocos ter planos para passar a produzir 50% da sua energia através de energias renováveis até 2030…

          • Yamahia says:

            Se estiverem dispostos a pagar por isso.
            O estudo está feito. Já deixei aí os preços. Nalguns casos as renováveis podem custar dezenas de x’s mais em comparação com o carvão.

          • JL says:

            Entranho então que são os países que menos têm renováveis que pagam mais.

          • Yamahia says:

            Pode ter a certeza disso. Os consumidores dos países com muitas renováveis carregam uma factura muito alta às costas para além daquilo que os governos alunicinados injectam a fundo perdido no sistema.
            Exemplo disso recente, veio já a nossa ministra garantir que vai desviar 100 milhões do fundo de resiliência para comprar baterias. looolooolool
            Ainda por cima a forma como o disse e a atrapalhação que transpirou, denota total falta de conhecimento do que é a rede e do que precisa a rede.

          • JL says:

            Mas o que se vê ali é o contrário.

            Afinal os governos alucinados votados pela população escolhem a situação mais barata.

            Então deviam comprar o quê geradores ?

          • Yamahia says:

            Podiam começar por não descartar o que realmente funciona e sai imensamente mais barato
            https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=4998082

          • Realista says:

            Acho que não leste esse Working Paper…

          • Yamahia says:

            Quem não deve ter lido foste tu.

          • Mr. Y says:

            @Yamahia
            Fui ler e reparei que não leste mesmo, só ficaste pelo abstract.

          • Mr. Y says:

            «On the other hand, while fossil fuel technologies
            remain cost-competitive in the short term, they
            exhibit significant vulnerabilities. Their reliance on
            the fluctuating global prices of oil, gas, and coal,
            along with growing pressure to reduce CO2
            emissions amid the global energy transition, casts
            doubt on their long-term viability.»

          • Yamahia says:

            Isso são considerações. Não são realidades.
            Considerações do tipo que levaram ao apagão de 28-ABR-2025 na Península Ibérica.
            Já sabemos o que a casa gasta!

          • Mr. Y says:

            Mas quais considerações? Todos sabemos da intermitência das energias renováveis mas a longo prazo a rede irá ficar mais estável e com o custo mais baixo e esses sistemas a gás e a carvão serão usados como backup e não como primeira escolha.

          • Yamahia says:

            Promessas.
            Novamente :
            A partir do minuto 1:35, o Engº Especialista em Energia Pedro Sampaio Nunes foca o bem esta questão que é irrefutável:
            https://1drv.ms/v/s!AvwLJVpLF7bcrbFf8rhrb3zRASQW5w

      • Yamahia says:

        E pode ter desligado por momentos, mas voltou a ligar. Porque o nuclear francês tb contribuiu para PT.
        No meio de tanta informação e contra informação houve quem estivesse ligado à área e se descaiu.

        Por acaso agora não encontro esse debate, nem vou perder tempo com isso. Mas quando o encontrar volto aqui.

        • Nuno Pereira says:

          1. Uma central nuclear, depois de desligada, precisa de dias para voltar a ser ligada. Foi o que aconteceu com as espanholas, que foram abaixo no apagão e ainda não estão prontas a voltar. Deves estar a falar da interligação e sim, depois de ter sido cortada, foi resposta e ajudou a Espanha a recuperar.
          2. Portugal não tem interligação direta com Marrocos ou França, só com Espanha. Qualquer fonte que venha de fora da península Ibérica é sempre importação de Espanha.

          • Yamahia says:

            Podes ter a certeza que o link da Tavira a Jord El Jasfar já está ON
            https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/espanha-concorre-com-portugal-na-ligacao-eletrica-a-marrocos-8629990.html?
            A unica diferença é que em ES foi tornado público por volta de 2019 e já não há como desmentir.
            Ainda assim nem uma palavra do 1⁰ ministro Sanchez sobre o papel que está opção teve na resolução do problema em ES. É tabu.
            Obviamente que o nuclear francês entrou em PTvia ES. Dizer que estamos desligados é atirar areia para os olhos do tuga.

          • says:

            Claro que é verdade. Onde já se viu um político prometer e não se cumprir! E esta hein?

          • Yamahia says:

            E onde já se viu que não há fumo sem fogo? Quem diria. Né?
            Se o ElPais não tivesse chafurdado o esquema em 2019, ainda hoje se pensava que a Península só consumia verde como aparece no mapa da electricitymaps. No entanto que se saiba já vai em 3 links, é sempre a abrir eheheh

        • JL says:

          É impossível, já que a ligação entre Portugal e Espanha foi abaixo, tal como continuou durante vários dias.

          Quem está a gerar contrainformação é você, acredito que existam muitos mais a fazê-lo.

          • Yamahia says:

            Vc papa tudo o q é versão oficial ou quer fazer parte dela e da narrativa.
            Repito, o nuclear francês e o carvão marroquino fizeram parte da resolução do problema em PT.

          • JL says:

            Nesse caso a sua versão é apenas inventada, tal como muitas outras por aqui, é como aquela de que as refinarias produzem a própria energias, e depois aparecem noticias a dizer que as refinarias da península ibérica estiveram todas paradas durante o apagão.

            Tanto não fizeram que as redes estiveram desligadas de Espanha, portanto isso é apenas uma mentira inventada pelo lobby anti-eléctrico.

          • Yamahia says:

            Ganhe tino.

          • JL says:

            Não consigo.

    • Nuno Pereira says:

      Portugal fez black start praticamente total. Só na fase final é que usou energia vinda de Espanha.
      No caso de Espanha, a energia importada tem um mix energético, e que naquela hora tinha uma boa e minoritária componente solar, assim como Marrocos.

    • Realista says:

      Portugal é independente a nível energético e basta veres teres em consideração que estamos até sábado desligados de Espanha.

      O problema é que para seres independente estas a pagar a energia mais cara e com certeza que quem vai ao Pingo Doce para obter talões de desconto para os combustíveis, também não quer pagar mais pela eletricidade… digo eu.

  8. cAPEX says:

    O carvão já subiu de preço.

  9. Manuel Peñascoso says:

    Para além da simples e clara explicação do que é o “black start” é de explicar também que foi arriscado pôr a rede eléctrica nacional a ser alimentada em larga percentagem por unidades de produção que injectam na rede tudo que podem produzir, eólicas e fotovoltaicas, e se algumas delas falham repentinamente a rede é desligada pela sobrecarga do consumo, isto é, dá-se o apagão da rede.
    Acontece que a rede nacional, no momento do apagão, não estava só a ser alimentada pelas eólicas e fotovoltaicas mas também pela rede espanhola que também estava a trabalhar nas mesmas condições e por falha de uma das suas centrais a rede caiu e de seguida caiu a portuguesa.
    É aqui que a Pplware pode explicar como as redes devem funcionar em segurança.

    • Yamahia says:

      “É aqui que a Pplware pode explicar como as redes devem funcionar em segurança.”
      Para isso basta olhar para as Baleares e seguir o exemplo.
      Tal como PT estavam a receber de ES continental ainda em maior percentagem.
      Bastou cortarem a origem e dar power ao q tinham de back-up:
      Central de Alcúdia (Maiorca).
      Combustível: Fuelóleo e gás natural

      Central de Cas Tresorer (Maiorca)
      Gás natural

      Central de Ibiza e Formentera
      Fuelóleo e/ou gás natural.

      Nem todos caem cegamente nesta ladainha das renováveis

      • Nuno Pereira says:

        Está a comparar uma pequena ilha com um país inteiro? Obviamente que é muito mais fácil fazer isto numa ilha como as baleares, até porque estando isolada, poderá ter que fazer este procedimento de forma regular.

        • Yamahia says:

          Não é uma ilha,é um arquipélago com 4 ilhas e mais de 1,2 milhões de residentes e praticamente 2 milhões se contarmos com os visitantes sempre em alta rotação.
          Maiorca, Menorca, Ibiza e Formentere + 2 milhões de população metade dela sempre em rotação e a consumir muita electricidade.
          Não é brincadeira nenhuma.
          Portugal não conseguiu fazer o mesmo pq acabou com os back’ups q devia ter mantido.

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