PplWare Mobile

Até onde nos levaram os 750 km de autonomia do novo DS N°8?

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Jakim+Zé says:

    E então? Até onde foram com os “750 km” WLTP?

    Muita parra e pouca uva…

    • Vítor M. says:

      Tens o long range. Mais do que os 750 km (ciclo WLTP), tens os 500 km de autonomia em autoestrada. E de facto faz, o que permite remover da equação dos elétricos aquela ansiedade 😉

      Muita uva, para quem só está habituado a parra!

      • Mário says:

        500km agora…. E daqui a 5 anos?

        • Vítor M. says:

          Segundo o que temos visto, e pela experiência com as baterias antigas e com tecnologia já melhorada, após 8 a 10 anos, a maioria destas baterias mantém entre 70% a 85% da sua capacidade original. Isto significa que a autonomia real também desce na mesma proporção.

          Exemplo, se um carro novo tinha 400 km de autonomia, ao fim de 10 anos pode ter 280–340 km, dependendo de como foi usado e carregado.

          Como as baterias e a tecnologia que envolve os carregamentos melhorou, eu diria, sempre à condição, que passados 5 anos, esta bateria fará ainda cerca de 490 km.

      • Jakim+Zé says:

        Não perceberam.

        Onde está o teste feito por vós?

        É que como todos sabemos WLTP não é o que na realidade o carro faz.

        E como o título coloca a questão de forma sugestiva que testaram, então venha a resposta.

        Ou é só para como de costume?

        • Vítor M. says:

          Estes são ensaios internacionais, não são ensaios que fazemos dentro do país, para aferir ao km este consumo. Neste momento, os dados referidos são os que foram confirmados pela marca (nos seus testes) e entregues às entidades reguladores. Contudo, e pelo que vimos, de facto os consumos quer em autoestrada, quer em urbano, podem perfeitamente estar próximos do que foi avançado.

          Tens uma forma errada de ver a coisa. Ai e tal o WLTP não é o que na realidade o carro faz… ora bem, antes de mais tens de saber o que refere esse acrónimo.

          Vamos lá…

          WLTP significa Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure (em português, Procedimento de Teste Mundial Harmonizado para Veículos Ligeiros).

          Como diz a própria definição, é o ciclo de testes atualmente utilizado na União Europeia (e noutras regiões) para medir o consumo de combustível, emissões de CO₂ e autonomia elétrica de veículos ligeiros, como carros de passageiros e comerciais ligeiros.

          No que respeita aos elétricos, este método permite ter uma medida sobre o valor de quilómetros por carga divulgado.

          No dia a dia, até poderás fazer mais, ou menos, dependendo do teu pé direito. Mas isso é assim em qualquer veículo.

          A questão deixada no título é para isso mesmo, obtermos uma resposta depois nos nossos testes e, sobretudo, no que o carro conseguirá fazer quando estiver no mercado, na vida dos utilizadores.

          • Jakim+Zé says:

            Então pra próxima basta mudarem o tempo verbal.

            Levaram e levarão são muito diferentes, apesar de serem o mesmo verbo.

          • Vítor M. says:

            Olha que espertalhão! 🙂 Estás errado. Essa autonomia é que nos levou por estradas e caminhos entre França e Suíça. Portanto, não estejas a mudar a conversa, estás a confundir a beira da estrada, com a estrada da Beira.

      • Contador says:

        Já há muito tempo que isso existe. Chama-se carros para ricos. Ou seja, para as pessoas normais não interessa nada. Metam uma bateria de 400Kw com 4000km de range. O que interessa? Nada. Só poucos iriam comprar.

        • Vítor M. says:

          Queres ver que quem tem mais poder de compra, quem trabalhou para isso, não tem direito a ter carros com mais autonomia? 😉

          Sabes, ou se não sabes, é fácil encontrares essa informação, que o produto que gera mais lucro não é o produto entrada de gama, logo e como há muita gente com esse poder de compra, há necessidade de por no mercado este tipo de produtos. Além disso, a DS, com o seu preço de 45 mil euros mais IVA, visa uma oferta para empresas. Que, como sabemos, tem sido o motor para este segmento dos elétricos.

          • Mário says:

            Quem tem mais poder de compra, não trabalhou necessariamente para isso… O meu pai trabalhava com empresas do textil do norte e a resposta era sempre “isto tá mal” mas havia sempre um ferrari á porta da empresa, mas para aumentar salários em 20€ não dava.
            Quando comecei a trabalhar, os patrões queriam descontinhos em todas as propostas, no entanto um dia um comercial disse-me olhem voces andam a mendigar descontos e estão ali 2 M€ em 4 carros?

          • Vítor M. says:

            No norte os sindicatos enganaram as pessoas. E um caso não são todos os casos.

            É a maior força industrial e empresarial em Portugal está no norte.

            Por consequência, o parque automóvel no norte também apresenta boas máquinas, mas não são derivadas desse teu argumento.

          • Grunho says:

            O carro de empresa é um carro absolutamente igual aos outros, mas muito mais luxuoso. Serve para transportar o capitalista ao iate, ao campo de golfe ou ao casino. É por isso que é fiscalmente subsidiado.

          • Vítor M. says:

            Conversas de comunista. Sem valor algum.

          • says:

            Isso é sempre relativo. E podíamos estar aqui a discutir os ses e mes da coisa.
            O que realmente interessa é que faltam carros mais acessíveis e práticos ao nosso mercado interno. Um Tesla Model 3 por 40k é um excelente carro, por um preço imbatível. Não vejo nenhum modelo ICE com relação qualidade/preço equivalente (é discutível, mas não sou o único com essa opinião, e aplica-se a outros modelos). Estive a micar uma VW IDBuzz e é linda, e achei o preço bastante realista. Não é para a minha carteira, mas pronto…
            Agora um carro elétrico de 30 ou 40k não está, nem de perto nem de longo, ao alcance da grande maioria dos Portugueses que, em muitos casos, compram usados carros abaixo (ou bem abaixo) de 10mil euros.
            E aqui é que eu acho que está o grande problema. Em primeiro lugar, logo à partida pelo preço em novo. Faltam modelos mais acessíveis. Em segundo lugar, falta ainda mercado de usados baratos para os elétricos (OK, são carros mais recentes, é normal) mas também há a questão da fiabilidade das baterias (quer seja real ou não, pouco importa) quando usadas. Na verdade já compramos equipamentos usados há anos. Desde portáteis a telemóveis. Mas, um telemóvel com 10 anos não é comum. Já nos carros, modelos com 10 ou mais anos são aquilo a que muitos podem aspirar, infelizmente. E isso vai ser um problema à medida que os carros elétricos se tornam mais velhos. Certamente que o mercado vai moldar-se, vão aparecer sistemas de controlo e certificação de baterias (já há, mas muito limitado) para venda dos carros, melhor reutilização e reciclagem das mesmas e até empresas a fornecer baterias “compatíveis”. Mas aqui também é necessário normalizar os sistemas. Ter baterias “padrão”. Obviamente que não vamos ter carros com baterias AA, mas se calhar devíamos olhar para aí e obrigar as marcas a ter determinados padrões de baterias. Eu até diria, deixarem de ter “uma” bateria e passar a ter vários módulos de baterias que podiam ser substituídos individualmente. Módulos esses que seria padronizados entre as marcas (exatamente com as pilhas). Acredito que isto vai acontecer? Não. Ainda não conseguiram obrigar as marcas de telemóveis a ter baterias substituíveis, vão conseguir fazer isso nos carros? Claro que não. Vamos passar a ter carros “descartáveis” tal como já temos os telemóveis. A não ser que apareça uma industria “paralela” de fabrico e troca de baterias, tal como existe nas peças auto. Se bem que cada vez menos, pois os fabricantes tornam os sistemas cada vez mais fechados e cada peça nova tem de ser “programada” pela própria marca.
            @Vítor M. : O argumento do Mário é em parte verdadeiro. Temos vários exemplos disso em que as “frotas” automóveis dos donos das empresas cresceram, mesmo em alturas de fortes despedimentos. Não sou “comunista”, mas há algo de errado quando o dono de um PME espreme os funcionários a salário mínimo e anda de carro de 200 mil euros. Isso é o verdadeiro “patrão” e não um líder. E temos muitos “patrões” ou com a mania que o são em Portugal. Aqui há uns anos tivemos uma empreitada grande no edifício onde trabalho. A meio do mês de dezembro o empreiteiro marcou reunião com os trabalhadores para lhes dizer que não podia pagar o subsídio de Natal a tempo, que estava mal, a economia, o preço dos materiais… bla, bla. Uma semana depois aparece na obra com um SUV de quase 100mil novinho em folha.

      • andre says:

        convem jogar pelo seguro, 500km reais serão 400km se jogares com margem de manobra e procurares carregar quando chegar abaixo dos 20%

        depois na segunda perna podemos contar com uns 60% da capacidade total (20%-80%) ou seja, a segunda perna andará em 300km +/-.

        • Vítor M. says:

          Jogar pelo seguro, sim é uma boa política. Claro que nunca vais deixar chegar ao temível 1% 😉 mas este carro tem autonomia muito interessante para um estradista. Depois, como sabes bem, quem mais ordena é o juízo do pé direito.

  2. José Faria says:

    Esse modelo long range a fazer média de 16kwh/100km so faz 600km

    Mas lá está tem um monstro de bateria

  3. Jorge Coroado says:

    um carro novo a fazer 750kms….o meu com 40 anos faz 1000 num deposito e tem uma tecnologia que atesta o deposito em 30 segundos, nenhum eletrico o faz.

  4. says:

    A melhor forma de acabar com a range anxiety é aplicar 2 medidas simples.
    1 – Deixar de ter percentagens da bateria e passar a ter “meio/quarto/vazio” tal como em muitos carros ICE.
    2 – Instalar letreiros gigantes nos pontos de carregamento para se verem bem ao longo, tal como nas bombas de combustível.

    Não é um problema técnico, é psicológico.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.