Google prepara mais segurança para o Chrome e vai fazê-lo de forma muito simples
Sendo o browser mais usado na Internet, o Chrome tem de garantir aos utilizadores as melhores e mais úteis ferramentas de segurança. A Google tem essa premissa em mente e assim procura garantir a proteção dos utilizadores sem todo o momento. Para reforçar essa capacidade, a Google prepara para breve mais segurança para o Chrome e vai fazê-lo de forma muito simples.
Ainda mais segurança para o Chrome
A Google prepara uma grande mudança na segurança para o seu browser, o Chrome. A partir de outubro do próximo ano, com o lançamento da versão 154, a Google vai ativar a funcionalidade “Usar sempre ligações seguras” por defeito.
Até agora, esta configuração só estava disponível manualmente. Com esta alteração, o browser tentará sempre carregar páginas web utilizando HTTPS e apenas alertará o utilizador quando visitar um site HTTP público que não suporte esta ligação segura.
Segundo a empresa, esta decisão decorre da necessidade de proteger os utilizadores contra os riscos de segurança. Sem o HTTPS, os atacantes poderiam intercetar o tráfego, redirecionar para páginas maliciosas ou sequestrar a navegação. Embora praticamente 99% dos sites utilizem agora HTTPS, ainda existem algumas exceções que representam um risco.
Google vai forçar HTTPS em todos os sites
A implementação deste recurso será gradual. Especificamente, a partir de abril de 2026, a funcionalidade será ativada para os utilizadores inscritos na Navegação Segura Melhorada e, posteriormente, com a versão 154, será alargada a todos os outros utilizadores.
O Chrome tentará sempre carregar primeiro a versão HTTPS de todos os sites e exibirá avisos apenas em páginas novas ou pouco visitadas que não sejam compatíveis com HTTPS. Os utilizadores podem desativar esta funcionalidade manualmente, se desejarem.
É importante notar que os sites privados, como páginas de routers ou intranets empresariais, não receberão avisos por defeito. Isto acontece porque os atacantes necessitam normalmente de acesso à mesma rede para os explorar. Desta forma, a medida não só aumentará a segurança técnica, como também estabelecerá a navegação segura como um padrão geral para todos os utilizadores do Chrome.























Por momentos pensei que iam integrar um bloqueador de publicidade e outros no próprio Google Chrome.
Quando li que a Google ia melhorar a segurança do Chrome, a primeira coisa que pensei foi: “lá vem mais uma proibição”.
A segunda que pensei foi: “será que é agora que vão desativar o autocomplete que já por mais do que uma vez me levou para urls que eu nunca digitei? E depois ocasionalmente volta-me a levar para essas urls porque guarda o meu histórico? Não. A Google não desativaria um dos seus piores recursos. As pessoas são muito preguiçosas para escrever pplware.sapo.pt. Quanto muito aceitariam escrever “pp” e não apenas “p”, mas mais do que duas letras seria um problema”
Nem uma, nem outra. A Google anunciou que a montanha pariu um nanoinceto, e que ainda assim conseguiu que fosse uma coisa mais má do que boa.
Isto é um spyware. O Opera também.
Há opções menos spyware: Firefox, Vivaldi, Brave, etc.