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Devem as empresas pagar as despesas aos trabalhadores em teletrabalho?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Gil says:

    ClAro que não devem pagar aos trabalhadores. Os trabalhadores devem pagar para trabalhar porque o grande patrão é o nosso líder. …agora falando sério, a pergunta do título do artigo é normal ?

    • Pisca says:

      Claro, era o que faltava, ainda vão aparecer a pedir salário, há gente para tudo

    • Ricardo Esteves says:

      Quais despesas? a da internet, que já tinha em casa??? a da água, qual o valor para as 2 ou 3 vezes que foi à casa de banho e puxou o autoclismo? a da luz seria a única que se poderia contabilizar… e o gás? qual é o gás que gasta quando está a trabalhar? não esquecer que a hora de almoço conta…se não quer gastar a essa hora, faz o mesmo que fazia quando ia trabalhar, ou almoça fora, ou aquece no micro-ondas. Pronto…depois de estas pequenas observações, vamos retirar o valor que gastava em transporte, e o tempo de viagem…não esquecer…tempo é dinheiro. Há pessoas que deixaram de passar mais de 2 horas por dia nos transportes, isso já não interessa contabilizar.

  2. Victor says:

    Estou em teletrabalho mas em termos contratuais não estou, assim livram-se de pagar o que quer que seja, contudo estou em casa a trabalhar, mas na declaração para sair do concelho já menciona o teletrabalho… vá-se lá perceber isto…

  3. Darkny says:

    Acho que esta é uma questão sensível. Por um lado, a maioria das pessoas já tem internet em casa, que irão usufruir após o horário de trabalho. Imaginem que até são 2 pessoas em casa em Teletrabalho, ambas as empresas vão pagar a internet? A luz e a água que se gasta a mais não poderá ser compensada pelo combustível, desgaste do veículo e passe?
    Penso que é uma questão sensível, mas onde a solução está na razoabilidade.

    • Jonny says:

      Eu não internet em casa nem tv por cabo. E uso o free WiFi. Acho que as empresas deviam contribuir com eletricidade e internet. Andam a poupar muitos milhares de euros sem contando com os cafés, agua e fruta

      • David Guerreiro says:

        Sabes que na maioria dos empregos não fornecem cafés, água e fruta certo?

        • Pedro F. says:

          Cafés e fruta talvez não. Mas água fornecem. Nem que seja a do autoclismo e para lavar as mãos. Ou levas de casa junto com o papel higiénico? E a electricidade, o aquecimento, limpeza do espaço e aluguer do mesmo, etc, são pagas pelo empregador! Ou descontam-te isso do ordenado?

      • Miguel says:

        Então volta para a empresa, até tens fruta e café de borla.

    • Luis says:

      O melhor seria se recebêssemos um componente no salário que fosse livre de impostos, para ajudar a pagar coisas como luz/água/eletricidade/internet de acordo com as necessidades do nosso trabalho

    • André says:

      Dou o meu exemplo, que moro a 5km do trabalho, mas durante o tempo de inverno, para manter a casa quente, de forma a poder mexer-me e trabalhar, os meus gastos subiram mais de 100€. O meu gasto médio em deslocações é muito inferior aos 30€, portanto, há uma clara diferença. E isto falando apenas em aquecimento. Vindo novamente o verão, não tenho forma de arrefecer adequadamente a casa, por isso é ainda pior, mas acho que o governo acha sensato submeter os seus contribuintes a estas condições, sem lhes dar a possibilidade de escolher.

      • André says:

        Já agora, de lembrar que as empresas podem apresentar despesas como forma de obterem beneficios fiscais, pelo que se calhar convinha que nós, trabalhadores forçados a trabalhar de casa, também o pudéssemos fazer, uma vez que o nosso local de trabalho passou a ser a nossa casa, todas as despesas de agua, luz e eletricidade deveriam poder ser submetidas como despesas de trabalho e sermos ressarcidos do valor de IRS pago, uma vez que isso acontece em despesas que uma empresa tem

      • JoaoRatao says:

        O governo foi eleito pela maioria ( eu nao votei neles) , e serve para tomar decisoes que acha importantes. Nao é sempre possivel decidir algo que seja justo para todos. O que achas que deveria fazer o governo? deixar as pessoas irem para o trabalho com a quantidade de pessoas que estao infectadas ? abrir uma excepçao para ti que moras possivelmente perto do trb? pagar a conta da luz a quem mora a 5 km de casa ? Abre a mente amigo…. vê um bocadinho mais à frente. Há mtas pessoas por aí a morrer. Achas que nao estares quentinho no teu quarto , nao gostares de cozinhar, ou gostares de ir para o trabalho de trotinete é o mais importante? Nao penses apenas em ti. Vê a coisa num prisma mais abrangente e serás uma pessoa melhor.

        • Pedro F. says:

          O governo não é para aqui chamado. As empresas devem fazer o que sempre fizeram e está na lei. Dar aos funcionários as condições.para realizar o seu trabalho. Senão daqui a uns dias ainda temos de comprar o computador, as ferramentas e a matéria prima…

        • André says:

          Não me conheces de lado nenhum para fazeres os comentários que fizestes.
          Se toda a gente fosse como eu o virus já tinha morrido há muito.
          Apenas saio de casa quando estritamente necessário, antes da porta de minha casa ser aberta já tenho mascara posta e não a tiro até voltar a casa.
          Durante o verão tive de trabalhar na empresa e estive sempre de mascara, tendo todos os cuidados de distanciamento.
          Pelos teus comentários também só pensas em ti, na 1h30 que poupas por dia, eu não tenho essa sorte, porque desde que trabalho de casa trabalho gasto em media mais do que essa 1h30 além do horario normal.

          O facto de eu achar que o governo deve “compensar” as pessoas que colocou basicamente em prisão domiciliaria não é só pensar em mim, é querer justiça no uso do largos milhões que vêm da União europeia para o Povo e não para os bolsos das empresas que estão a fazer falcatruas para meter mais ao bolso (basta ver as noticias e os casos de empresas com o estado a pagar layoff e com os trabalhadores a trabalhar na mesma).

          Tal como já referi noutros comentário, uma forma seria aplicar a quem é forçado a trabalhar de casa os mesmo “beneficios” que as empresas têm, e as contas serem pagas antes de pagares impostos sobre os rendimentos. Se tiveres um contrato de trabalho remoto em vez de “teletrabalho” obrigatório, podes colocar essas despesas como despesas de trabalho e obter o “beneficio” de não pagar impostos sobre instrumentos de trabalho, sejam eles computadores que sejam necessário ser adquiridos, ou a Eletricidade e Internet necessárias para o “Teletrabalho”.

          Tal como o Pedro F. referiu, a lei já prevê as empresas pagarem para os funcionarios terem condições em casa, e se fores ler a lei, dentro dessas condições estariam condições de ergonomia, além de teres Computador, Internet e Eletricidade, se todos aqueles que estão em teletrabalho decidirem informar as empresas que não têm condições de ergonomia em casa, não vejo forma de alguém impedir o retorno ao escritório, mas eu, “má” pessoa nem sequer fui por aí.

          Falando de forma clara e sem paleios, se toda a gente que aqui está descontente decidir contactar a ACT e queixar-se das ilegalidades que estão a ocorrer, o teletrabalho vai acabar porque as empresas vão informar o governo que os seus trabalhadores não têm condições de trabalhar de casa.

          Sim, eu posso estar descontente com o teletrabalho, e tenho o direito de dar a minha opinião, sem insultar ninguém directamente, como tu, mas também conheço suficientemente da lei para saber que estou a trabalhar de casa por opção, porque se quiser ir para a empresa, por muito que o governo queira obrigar-me a trabalhar de casa, a minha empresa irá informar que não tem capacidades de me fornecer o material necessário para cumprir a lei.

          Em suma, não me venhas dizer que podia ser uma pessoa melhor sem me conheceres de lado nenhum, exactamente porque não sabes o quão boa ou má pessoa sou.

          • JoaoRatao says:

            Eu faço os comentários que quero e de acordo com a minha opiniao. Eu nao insultei ninguem. A minha opiniao foi baseada naquilo que escreveste. E continuo a dizer. A tua visão é limitadíssima. Pela tua abordagem, ve-se o tipo de empregado que deves ser, ao mencionares leis , ACT ou “prisão domiciliária” . Eu tb trabalho por conta de outrém tb , e há alturas mais proprias para andar a pensar no nosso proprio umbigo.

            E nao penso só em mim, mto pelo contrário. Tenho uma visao mais abrangente. Quando se puder voltar, acho mto bem que se volte, agora no meio de uma pandemia , andam aqui preocupados com mesquinhices.

            Olha à tua volta. Gente sem emprego, empresas rebentadas, restaurantes fechados a abrir falencia, velhotes a morrer . Outro dia fui ao mac donalds e estavam la umas pessoas a pedir € . Perguntei a historia deles , houve uma pessoa que os conhecia e aferiu ser verdade. Malta de fora , tinham ficado desempregados e nao comiam ha 2 dias. Moraram num T2 6 anos , mas por falta de emprego, deixaram de ter € para pagar renda e passaram a morar na rua. Nem dinheiro tinham para a passagem para voltar para o país. Paguei uma refeiçao aos 2 e dei-lhes 20€ a cada um.

            E andam aqui marmelos como tu, a falar em ACT, em prisão domiciliária e afins e chateadinhos que nao estao quentinhos no quarto, nao gostam de cozinhar, ou querem ir de trotinete para o trb. Até podes ser uma pessoa consciente, mas nao consegues perceber que há palermas que nao têm cuidado com máscaras e podem piorar o panorama do covid? Achas que as pessoas devem poder ir para o trabalho com metro e autocarros atafolhados?

            A empresa deve facultar sim portatil , telemovel qdo necessário. Se a empresa nao tivesse portatil nesta altura do campeonato, e me perguntasse se podia usar o meu, assim o faria. Nao morria por isso.

            E sim, o governo é para aqui chamado, pois as leis que emitem têm repercussões nas empresas que nos afectam a nós.

            O governo obviamente nao quer obrigar as pessoas a nada, mas como é que queres que controle esta mer$#” de doença? deixando uns ir e outros nao?

            Quanto aos impostos sobre electricidade , concordo sim que seja dedutivel no IRS, mas nao é definitivamente o que me preocupa mais neste momento. Neste momento a minha preopcupação está bastante clara à minha volta. Se vier e qdo vier a crise, vai afectar até quem vai a pé para o trabalho e se calhar nem comida vais ter para cozinhar em casa.

    • Pedro F. says:

      Se eu for morar para 50km mais longe do trabalho o patrão paga mais alguma coisa? Não!
      Então porque havia de ser eu agora a pagar a luz, a água, a electricidade, o aquecimento, a internet, o telefone, o telemóvel, etc???
      Já para nem falar do transtorno que é ter parte da casa por conta da empresa. Ou será que a empresa paga 20% da prestação do crédito?

      • Asdrúbal says:

        Caro Pedro
        Todos os contratos (ou pelo menos assim deveria ser) contemplam a possibilidade da empresa se deslocar para outra localização.
        Geralmente, o que a lei prevê é que a empresa pode deslocar o teu local de trabalho dentro do mesmo concelho até um limite máximo de 30km.
        Para além desse limite, a empresa é obrigada a pagar-te a deslocação

        • Pedro F. says:

          Exactamente. A empresa tem um limite de distância para não aumentar os custos do funcionário. Meter o funcionário a pagar as despesas necessárias para trabalhar vai precisamente contra isso que acabas de dizer…

      • Miguel says:

        Não queres vai para o local de trabalho. Só complicam.

        • Pedro F. says:

          Eu trabalho onde quiserem que eu trabalhe. Mas da mesma forma que não pago as despesas nem a renda no escritório, também não as vou pagar em casa. Será assim tão complicado perceber isso?
          Eu sei que vocês gostam de atirar com os vossos direitos pela porta fora ao mesmo tempo que reclamam do país com desculpas da treta… Mas se querem mesmo apanhar o sabonete estejam à vontade que por mim é igual.

  4. Miguel says:

    Acho que estas questões devem ficar apenas na relação empresa-trabalhador, o estado não deve se meter nisto.

    • André says:

      Concordo plenamente, o estado não se deveria meter, mas a ultima vez que vi foi o estado que me forçou a trabalhar de casa e não a minha empresa. Onde já havia a possibilidade de trabalhar alguns dias de casa, e nessa situação, sendo escolha do trabalhador, então o trabalhador não deveria ter direito a receber mais nada. Mas neste caso deixou de haver escolha, então não é assim tão simplies

  5. Gil says:

    Tá descansado que o estado tb não paga nada. Pergunta aos professores que eles respondem-te.

  6. Luis Henrique Silva says:

    NÂO!! É para isso que serve um salário!! Já agora, querem que lhe paguem tudo não……
    Que as pessoas sejam contidas nos gasto e não terão tantos problemas….
    Só faltava pedirem para pagar oturas coisas não…….
    Até porque muitos já tinham internet, água, luz antes de ficarem em casa…..o consumo pode subir mas é mais o de electricidade mas mesmo assim não será muito.
    Só quem tem de trabalhar com computadores mais potentes pode fazer muita diferença…..mas mesmo assim….recebem um salário para alguma coisa é

    • Apagador says:

      Imbecil. Se o acordo entre o trabalhador e o patrão foi para executar certas tarefas fora de casa do trabalhador, e depois este vê-se obrigado a estar a trabalhar em casa, para além da electricidade, água, etc que o patrão poupa, isto são agora gastos do trabalhador, nunca tidos em conta no contrato original.

      ÓBVIO que alguma coisa tem de mudar.

      • GM says:

        Sim, por exemplo a eliminação do subsídio de refeição. Agora a sério, e como já expús noutro artigo, o diferencial de custo no consumo de electricidade e de água é largamente compensado pelo tempo não despendido na deslocação casa-trabalho-casa, e na inexistência de custos na deslocação.

        • Pedro F. says:

          A sério? Faço 4 minutos a pé para o trabalho e agora tenho de ser eu a pagar água, luz, internet, telefone, aquecimento, etc???
          Santa estupidez…

        • André says:

          A não ser que mores a 5km do trabalho. Nesse caso . . . não é compensado, e depois há o caso de que se estás a trabalhar de casa, também acaba por ser esperado estares disponível durante mais tempo, porque quando estavas na empresa o teu dia de trabalho acabava quando saias de lá, agora em muitos casos, as pessoas esquecem-se que o dia de trabalho só deveria ter 8 horas, e continuam a ligar-te depois das tuas 8 horas terem acabado. O teletrabalho removeu a barreira de deixar o trabalho no trabalho e realmente se ir para casa descansar. Mas porque hade alguém pensar nisso?

          • GM says:

            Meu caro, sou profissional independente, portanto, “patrão” de mim mesmo. Como tal, todos os custos extra que esperas que seja o teu patrão a sustentar, no meu caso particular sou eu que sustento. Trabalho para isso. E sim, existe um acréscimo de gastos, nomeadamente em electricidade. Mas o diferencial não tem expressão. Quanto a um horário de 8h, no meu caso é uma miragem, e ainda bem. Porque significa que tenho trabalho e “encomendas”. Significa também que o trabalho que desenvolvo é requisitado. E isso é bom. E para cumprir compromissos, há que fazer por isso, isto é, não se posso dar ao luxo do dia de trabalho se resumir a 8h/dia. Ontem, sábado, e hoje, domingo, estive a desenvolver a minha actividade profissional, a par das minhas obrigações familiares. Porque tinha compromissos, e tive de atender a constrangimentos de disponibilidade dos clientes. Assim, além de ter garantido mais umas “encomendas”, preveni acumulação de trabalho para a semana que aí vem.

          • André says:

            @GM
            E todo o teu trabalho além das 8h diarias tem retorno, certo?
            Mas também deves ter noção que os trabalhadores por conta de outrem não têm esse beneficio, de trabalhar mais e ver mais € entrar.
            Por outro lado, se tens empresas montada também tens a possibilidade de imputar custo antes dos teus impostos e não como no caso do comum trabalhador, forçado a trabalhar de casa, que paga impostos sobre o seu salario e depois é que vai pagar as contas, onde uma parte delas passam a ser recursos de trabalho, e portanto deveriam ser pagos antes de descontar para IRS do salario.

          • Pedro F. says:

            Metam um computador com uma fonte de 1200w a simular 24h/dia durante grande parte do mês, depois assumam um ordenado de 800€ e digam-me se perder mais de 100€ só em electricidade não tem expressão…
            Já não falo em todo o resto que estranhamente toda a gente se esquece por aqui…

      • Luis Henrique Silva says:

        Sim sim……querem é se aproveitar de estarem em casa para pedir para apgar os gastos de algo que já gastam……

        Olha lá para que serve o salário??

        Outras despesas que o patrão paga deslocações é um aparte…..

        Deixem de ser chupistas e usem o vosso ordenado que é para isso….se não recebessem ordenado como era……mas que coisa…..as pessoas ficam em casa…..pensam logo espera lá estou em casa consumo…..toca pedir ao patrão para pagar……..vocês querem é lucrar, meter dinheiro pro lado…….
        Espero que não vá mesmo à avante……se não vai haver mais abusos que sei lá o quê….

        • Pedro F. says:

          O salário serve para pagar as despesas privadas. Ou estás mesmo a dizer que o salário serve para pagar as despesas da empresa para poderes trabalhar?
          Das duas uma, ou és burro que nem uma porta, ou tens alguma empresa e já estás a arranjar forma de lucrar mais à conta dos funcionários…

    • LA says:

      Luis Henrique Silva. Para otário não te falta nada.

    • wolfmania says:

      Deves ser patrão :9

  7. ZédoBoné says:

    … É deviam deixar de pagar subsídio de refeição. Se comes em casa, já não precisas.
    Ao mesmo tempo, as empresas deviam ver quem leva marmita também devia deixar de recebe o subsídio.
    Tenham dó!

    • Pedro F. says:

      “se comem em casa já não precisam”
      Esta frase revela que não fazes puto ideia do que é o subsídio de alimentação…

      • GM says:

        Dedução inteligente. Porque será que no subsídio de férias e no de Natal (para quem o tem) não está contemplado o subsídio de refeição??

        • Pedro F. says:

          Porque não está a trabalhar.
          De resto, quando está a trabalhar tem direito a ele, independentemente de comer em casa, no restaurante ou nem comer, como é o meu caso.

    • ff says:

      E as coisas que as pessoas levam na marmita não podem ser pagas com o subsídio de refeição?! Que falta de noção gigantesca! Ainda por cima agora, que muita gente recebe o subsídio em cartão que só dá para gastar em sítios cujo CAE contemple comércio de bens alimentares!

  8. César Ribeiro says:

    Acho que as empresas devem pagar apenas o que nós gastamos no decorrer das nossas actividades profissionais. Podem fornecer um hotspot ou acordar um valor para a utilização da internet lá de casa, e pagar um componente fixo para a electricidade gasta com o PC e a iluminação do local de trabalho. O resto não faz sentido.

    • LR says:

      Por fim, uma resposta ponderada e lógica. De acordo a 100%

    • Apagador says:

      Fazendo de advogado do diabo…
      E os gastos extras do trabalhador com idas à casa de banho?
      E o desgaste e sujidade acrescidos, quando antes ninguém sujava ou gastava nessas horas?
      E o tempo e os produtos para fazer face a esse desgaste e sujidade?

      • Carlos Fernandes says:

        Sabem quanto custa um andar de escritórios em Lisboa?? Sabem quanto os empresários podem poupar em rendas???

        • José Fonseca Amadeu says:

          E quantas empresas deixaram de pagar as rendas só porque os trabalhadores foram para casa?

        • GM says:

          Ah, sim. Os funcionários foram em tele-trabalho para casa, por um período indefinido. E as empresas desfazem-se das instalações. Boa! Quando os funcionários regressarem do tele-trabalho, montam o escritório na via pública, estilo esplanada. E no entretanto, onde é que instalam os equipamentos de informática? Os servidores, ficam instalados onde? A consumir que electricidade? Em casa do patrão, certamente. É um tipo ricalhaço, pode bem.

    • André says:

      Não é assim tão simples, para mim o custo da eletricidade gasta pelo PC e monitores é o menor dos custos.
      De lembrar que se passas a estar em casa também vais começar a ter de aquecer/arrefecer a casa. Há legislação que define as temperaturas que os locais de trabalho devem ter, se a tua casa passa a ser o teu local de trabalho passas a ter de as cumprir? E se sim, quem te vai fornecer as ferramentas necessárias para isso e pagar os custos associados a mantelas?
      Agora se for exigido às empresas fornecer tudo o necessário para a legislação sobres as condições de trabalho serem cumpridas, aí começamos a falar de largos milhares por colaborador para instalar ar-condicionados, e mais umas centenas para os mater a funcionar.
      Isto foi uma decisão do governo sem ter em conta a realidade do nosso país, nem definir legislação que proteja realmente os trabalhadores, mas isso é o nosso país, quem trabalha e paga impostos acaba sempre por se lixar

    • Luis Henrique Silva says:

      ai concordo……

  9. Tabonitota says:

    Nunca vi tanto disparate aqui como no dia do Ivo rosa.
    Meus caros, as estão mal, então a empresa que feche. Já não basta as empresas estarem todas falidas sem dinheiro e ainda querem sugar mais ? Os trabalhadores não trabalhadores, são sangue sugas. O dinheiro cai do céu e independentemente de como está uma empresa, deve pagar e falar. E as custas de idas ao trabalho de portagens e combustível que pouparam ? O meu trabalho fica a 15 km de minha casa. Idas e vindas no final do mês sem portagem eram 100 em combustível. Gastaram isso a mais em luz ? Tenham do de when vos paga as contas no final do mês e sejam menos socialistas, porque o socialismo não vos leva a lado nenhum. Já nak bastava agora andarem todos já falência. Se calhar preferem ir para a rua. Claro … deve ser melhor. Acabarem-se as empresas de uma vez por todas. Nem sei para que servem as mesmas.

    • André says:

      Quanto gastaste por mês no inverno para aquecer a casa? Os 100€ chegaram? se calhar tens posses suficiente para viver numa casa nova com isolamento espetacular, mas se for esse o caso és a minoria.
      Eu gastei mais do que isso em aquecimento no Inverno, e no meu caso gasto menos de 30€ em deslocações para o trabalho, e pago um balúrdio de renda para morar perto do trabalho, por isso sim há quem saia beneficiado, mas também há quem saia bastante prejudicado, e o problema é esse.
      Se uma empresa deixa de ter gastos no escritorio e os passa para os colaboradores, onde está a justiça disso?
      Se querem ser justos, o empregador tem a morada de cada funcionario, definam um valor por km e removam esse valor da compensação que o colaborador deve receber pelos custos acrecidos.

      • Luis Henrique Silva says:

        Não sejas idiota, as empresas não tem de pagar o que gastamos em casa…..

        • André says:

          Então porque sou eu obrigado a gastar recursos meus para trabalhar?
          Se queres começar com insultos olha-te ao espelho antes.
          Já agora, vai ler o artigo 168 do código do trabalho e depois vamos ver quem é o idiota.

          • Luis Henrique Silva says:

            Não deves é saber ler Português, isso está referente aos equipamentos a ser usados pelo trabalhador.
            Electricidade, água, etc, são coisas à parte…..
            Internet, se a empresa quiser pagar, ou tem de a fornecer…..ou eles tem de estipular logo que pagam isso…..acorda

      • GM says:

        Seria mais inteligente investires na correcção térmica da envolvente da tua casa ao invés de queirmares notas a aquecer/arrefecer. Não vais dispensar o aquecimento, mas irás gastar menos seguramente. Contacta profissionais da área que possam fazer a avaliação e sugerir estratégias para depois contratares os instaladores.

        • André says:

          Pena que não tenho possibilidade de ter casa propria, e na area de lisboa se pedires isso a um senhorio ele vai-se rir na tua cara. E sem duvida que não vou investir numa casa que não é minha, numa zona que os senhorios ao final do contrato de arrendamento te dizem que se quiseres continuar tens de fazer um contrato novo a escalar o preço de arrendamento ao valor de mercado.

          • GM says:

            Tens bom remédio, que é em vez de seres inquilino, passares a ser proprietário. Podes, sim, é para comprares onde queres viver, não ter capacidade financeira para tal. Mas é sempre melhor opção, comprar em vez de arrendar, a menos que andes a saltitar entre empregos / cidades.

      • TabomTa says:

        Gastas quanto de luz? 30 €? entoa tens sempre tudo desligado desculpa. Porque no inverno, se fores do Porto ou de Lisboa, entao gastar no minim o 30€ em TAXAS e na media, de um T1, vais levar com 60€. Independentemente de tudo, nao posso acreditar que alguem tenha gasto mais de 100€ para aquecer a sua cada, para alem da sua base, e que tivessem este “dispendio” energetico EM CIMA da conta base que usualmente pagaria. Atençao, a empresa nao tem que pagar o consumo NORMAL do que consumeriam caso trabalhassem na empresa, mas a criticar, apenas o aumento relativmanete ao normal. Nao acredito, desculpo que nao acredito mesmo, que alguem tenha gasto mais do que 30€ em eletricidade acima do que costuma pagar. MAIS, pagar a INTERNET? Entao , mas nao tinham internet antes de banda larga? Estou a exceptuar os casos de pessoas que nao vivam em regioes de banda larga ou consumos ILIMITADOS (que geralmente os pacotes de INTERNET sao atualmente. A esses sim, julgo que a empresa deve ceder pelo menos o hotspot).
        MAis ……o ESTADO nao permitiu que as empreas, a PAGAR as contas de INTERNET, LUZ ou AGUA (LOL), que as faturas fossem passadas em nome da empresa. Ou seja, se nao sabem, passam a saber: Uma empresa que dispenda dinheiro, que o tire da sua conta, sem estar documentada, irá pagar uma penalização de 50% sobre o valor dispendido. Chamam-se de despesas não documentadas (sem FATURA). Então, para além de pagar os 50€ de internet dos meninos, ainda irá pagar mais 25€ em cima de penalização, pois as faturas nao sao em nome da empresa, mas em nome do consumidor / cliente /trablhador. As empresas têm que gramar com essas injusticas? E deixando em jeito de nota, que acho que muitos trabalhadores se esquecem hoje em dia, e nada tem a ver com capitalismo, ou seja o que for: As empresas, sao o motor da economia. Sao as empresas que alimentam a maquina do Estado, sao as empresas que alimentam a maior parte das familias portuguesas. Vamos deixar de ter aquela ideias que nos querem plantar, de que as empresas são o bicho papao, e que se nao nos pagam, ou nao querm pagar, ou tudo o que for relativmanete a pagamentos, tem a ver com os patroes quererem tudo para si (tamvbém os ha claro, mas nao e a generalidade): Uma empresa tem que viver de produtividade e lucro, senão nao cresce. Andarmos com a ideia de que as empresas são a pior coisa que existe num pais, meus caros, é melhor voces nem irem trabalhar ou emigrem, pois trabalhadores que so pensam no seu umbigo, é coisa que nao gostaria de ter na minha empresa (se a tivesse). respondendo à sua questõa: tenho um t1, gasto 60€ de luz mensal, sem grandes luxos (pois tenho um cilindro infelizmente e que nao posso trocar pos esquentador). Nao foi com a minha ida para casa que gastei mais comparativmanete aos gastos que tenho em ir para o local de trabalho, que como referi, eram de 100€ de combustivel, mais 30€ de portagens e consumo da viatura……e tempo. que também me é importante!

        • Pedro Silva says:

          Então é melhor meteres a viola ao saco, pois no meu caso gastei mais 100€ no primeiro mês, 80 no segundo e 70 no terceiro. Não tenho culpa que o meu senhorio não queira fazer obras para manter a casa quente. Não me venhas também dizer para mudar de casa pois o preço das rendas está proibitivo. A internet e a agua dou de barato, agora experimenta ter 2 pessoas em casa em teletrabalho com os computadores ligados mais de 14 (sim leste bem mais de 14 horas) pois com isto do teletrabalho não há horários. deves te uma casa completamente isolada da rua ou então não tens janelas. Antes de atirares pedras pensa um bocadinho, ninguem que que a empresa lhe pague a totalidade das contas mas sim a parte que vai acima daquilo que normalmente gasta. A empresa poupou, sim poupou a eletricidade e na agua no álcool gel que seria obrigada a ter se o trabalhador estivesse lá. Poupou também nas adaptações que teria que fazer com estas regras. Parem para pensar um bocado antes de dizerem barbaridades e chamarem de mentirosos aos outros.

        • André says:

          Lol, gasto menos de 30€ em combustível, e é por isso que no meu caso particular não compensa. Em relação à empresa pagar sobre o que não tem factura, não sabia, e o meu grande problema é com o estado forçar a “prisão domiciliaria”, e não com as empresas.
          A minha empresa já possibilitava o teletrabalho e eu sempre optei por não o fazer, porque não me compensa de forma alguma, nem monetariamente, nem em termos de tempo trabalhado (em teletrabalho as pessoas esquecem-se que o teu dia só deveria ter 8h de trabalho), nem sequer em temos de saúde mental.
          Podem dizer que não estou preso e posso sair de casa, mas . . . se começo a trabalhar à 8h30 e em vez de acabar às 17h30 normalmente porque estou em teletrabalho, ligam-me até às 19h30 ou mais tarde, bem, quando acabo de trabalhar é hora de fazer o jantar e depois de tratar de tudo são 21h, e não, a essa hora não vou sair de casa para ir passear.
          Algumas empresas estão a lucrar com isso, alguns trabalhadores também (se morarem longe), mas a lei foi feita para todos não há excepções que possam ajudar, não há excepções que permitam a minha empresa deixar-me ir para o escritório, quando o meu trabalho pode ser feito de casa.
          Resumindo todos perdem de alguma forma devido à decisão do Governo

    • Luis Henrique Silva says:

      Concordo plenamente, acho uma resposta acertada…
      O pessoal anda é todo maluco….quer que paguem tudo qualquer dia

  10. Ben Hur says:

    Votei não porque as respostas não são as suficientes.
    Se as empresas devem pagar? Acho que uma parte sim, mas nunca a totalidade.

  11. Zumma says:

    Estou de acordo de que as empresas deveriam dar um pequeno valor mensal para ajuda no gasto energético acrescido. Eu já ficaria bastante contente se todos os meses chegassem uns pacotes de café 🙂
    Mas que isto não fosse algo obrigatório. As empresas poderiam aproveitar estas situações para se diferenciarem das outras e serem reconhecidas, acho que só tinham a ganhar com isto.

  12. A.F. says:

    Acho que não, porque algumas empresas mal conseguem sobreviver.

  13. António says:

    Eu em casa em tele-trabalho tenho custos de pelo menos uns 40€ superiores aos normais, em água e eletricidade. Internet tem custos fixos, mas se usar o telefone pessoal para trabalho os 2000 minutos que tenho não chegam.
    Conheço muitos professores que tiveram de comprar computadores pada dar aulas em teletrabalho, por que também tinham os filhos em casa com aulas on-line.
    Por outro lado já há empresas a rescindir contratos de arrendamento porque têm os funcionários a trabalhar em casa.
    Qualquer pessoa que esteja bem da cabeça entende que o trabalhador deve receber um valor mensal a mais quando está em tele-trabalho.
    Grande parte do que gasto a mais o patrão gasta a menos.

    • Luis Henrique Silva says:

      computadores?? entra no irs…..
      Não sei onde a pessoas vão puxar tanta energia….gerem bem os gastos, um pc se for portátil não gasta muito, pc de torre pode mas depende……
      Sou como o que um diz em cima, sejam mais honestos e ajudem as empresas e deixem de pedir mais….

      • Pedro F. says:

        Ainda gostava que explicasse essa de entrar no IRS…
        Quanto a portátil não gasta muito, devias saber que cada um consome o que consome…
        Esta malta é daquelas que daqui a uns anos vai estar em casa a carregar o EV do patrão para poder ir trabalhar no dia seguinte…

    • TabomTa says:

      E quanto poupou em deixar d e ir para o seu local de trabalho?

      • Joao says:

        Exactamente! qto é que poupaste em passe, gasolina, revisões do carro , almoços fora, chocolatinho da maquina? Nada?! Vai mas é para o sindicato queixar-te.

      • Pedro F. says:

        O que é que isso tem a ver?
        Quando estavam antes do teletrabalho e trocavam de um carro a gasolina para um EV alguem vos reduzia o ordenado?
        Ou alguém vos dava um aumento se tivessem de meter o carro na oficina?
        Ou trabalhavam mais horas se fossem de mota e poupassem meia hora para cada lado?

  14. Pedro says:

    Ahah, a sério que a foto é um homem a trabalhar em casa de máscara? Já não há limites para o absurdo.

  15. Toder says:

    Enfim o Português nunca está satisfeito, já não chega muitas empresas falirem já querem que tudo lhe seja pago, sim as faturas da electricidade pode crescer um pouco, mas água? Pff quando vocês tomam banho, gastam muito mais do que ir 1 ou 2 vezes por dia. Aqueles que vivam perto pode ser até mau, mas por exemplo eu tenho 60km só ida até ao trabalho, gasto tempo, combustível e depreciação do carro, no meu caso só ganhava com teletrabalho, mas aqueles que vivem a 5 minutos do trabalho então ta um pouco difícil

    • Luis Henrique Silva says:

      Opa não sei onde estas pessoas gastam tanto chiça……
      Eu estou em asa desde Janeiro pois a formação suspendeu, ora recebo menos, eu não gasto mais que nos outros tempos, só quando abuso no aquecedor, por isso aprendi a gerir o consumo, tenho portátil sempre ligado à corrente e são 280W acho, água nem aquece nem arrefece.
      Mesmo que tivesse com empego em casa não ia abusar o patrão pedindo para pagar o que eu gasto em casa, pois as horas de trabalho diárias não consome assim muito…..a não ser que esta gente gaste naquilo que não é usado pra trabalho……
      Estão com frio, agasalhem-se, estão com calor, ventoinhas consomem pouco, luzes as menos possíveis ou económicas, desliguem a TV, pois muitos andam a ver tv enquanto trabalham…..

      Sempre houve trabalho em casa antes, para aqueles que assim tinham….e não havia esse problema…..agora o pessoal anda com umas ideias de conseguir dinheiro extra…..

      A economia já vai mal e ainda querem fazer isso, acho que as pessoas já não raciocinam

      • André says:

        Quando tens opção de trabalhar de casa é uma coisa, quando és obrigado é outra.

        “agasalhem-se”? nota-se que trabalhas pouco, porque se estiveres com demasiada roupa em cima vais ter os teus movimentos limitados o que prejudica o trabalho, daí haver lei que determina a temperatura no local de trabalho.

        “ventoinhas consomem pouco” mas também não arrefecem nada, e se ligares uma directamente virada para ti habilitas-te a apanhar uma pneumonia em pleno verão.

        E novamente, se trabalhar em casa é uma opção, então podes optar por não gastar isso em casa e ir para o escritorio, se trabalhar em casa é obrigatório, então a manutenção das condições de trabalho descritas na lei também o é, e essa responsabilidade é do empregador e não do empregado. Se não tiveres condições de trabalho em casa e houver direito a multa, quem paga é a empresa.

        Em termos de economia, sim, pode haver empresas a passar mal, mas essa não são as que têm as pessoas em teletrabalho, são as que foram forçadas a fechar e parar de produzir, das empresas que têm os trabalhadores em teletrabalho, muitos aumentaram os lucros, por isso não venham dizer que a economia está mal e depois remover ainda mais dinheiro de quem mantem a economia a funcionar que são os contribuintes e não as empresas.
        Nós contribuintes é que pagamos por tudo, cortante uma porção do salaria em impostos, do resto sempre que fazes uma compra pagas impostos.
        As empresas só pagam impostos depois de todos os gastos, por isso volto a dizer, se querem passar estes gastos para o trabalhador, então removam os impostos dos gastos feitos para trabalhar, tal como as empresas têm.

  16. TabomTa says:

    nunca vi ttanta asneira aqui dita, como no dia em que o Ivo Rosa “acusou” o Ministério Publico 😉
    Patrao paga, empresa paga, que eles podem e nós Nao………………………….ou não 😉

  17. R says:

    Se um trabalhador realmente ganhasse significativamente mais quando fosse aumentado de ~600€ para ~900€, isso é que era. Mas não; o estado fica com tudo.
    Enquanto não tivermos um estado com legislação assim desajustada, não adianta. mas continua-se a discutir algo que não é generalizável.

  18. Joao says:

    Deixem-se de tretas. Trabalhar em casa é um privilegio. Eu sou trabalhador por conta de outrém e nao vejo nenhum cabimento nisto. Façam as contas ao transporte, revisões do carro , tempo perdido para ir para o trb(que tb vale dinheiro) , almoços fora, lanchinhos na pastelaria, é uma fortuna. Nao csg perceber realmente, parecem sindicalistas revoltados. Se a empresa colaborar , td bem, mas de forma facultativa.

    • André says:

      Privilégios escolhem-se, neste momento trabalhar de casa é uma obrigação.
      As minhas revisões do carro são exactamente as mesmas, se calhar não sabes que o oleo tem data de validade?
      Em termos de quanto gasto em deslocações, fica muito abaixo do que se tiver em casa. Em termos de tempo poupado, demorava 5min a chegar ao trabalho, trabalhava a volta de 9h e voltava para casa para descansar em paz, agora trabalho mais de 10h porque todos acham que como estou a trabalhar de casa devo estar sempre disponível.

      Sinceramente nem digo que a empresa pague, mas sim que nós pelo menos deixemos de pagar IVA sobre Internet e Electricidade (tal como as empresas), uma vez que passou a ser um gasto para trabalho. Já para não falar em todos os equipamentos adquiridos para trabalhar de casa, onde se fossem pagos como empresa não havia IVA, mas como são pagos como particular pagas.

  19. Hélio Musco says:

    Dever não, mas pode ser dado como um benefício, tal como muitas fazem com os passes de transporte ou KMs.

  20. offshore ! offshore ! says:

    Bem, com tanto jubilado em direito como nas mais variadas áreas de especialização existentes, que dizer ? A”moda” ou práticas actuais por parte das empresas no seu geral tenta a todo o custo passar os onos que são da sua responsabilidade para o trabalhador e até mesmo para o cliente, quem vive na terra dos achismos, enfim, come e cala, quem os tem no sítio eles cumprem e nem descutem… Afinal ser bom funcionário é ser muita coisa incluindo humano/ cidadão activo que também é ser muita coisa… teria muita coisa e N de vários exemplos para dar mas não tenho tempo para e também penso que nem vale apena …. Offshore !

  21. Jorge Carvalho says:

    A lei prevê que as despesas do trabalhador e os meios sejam pagos pela entidade patronal.
    Não percebo o porquê de tanto comentário a achar que trabalhar a partir de casa seja um privilégio.
    O “teletrabalho” existe a muitos anos e não é novidade , a novidade foi apenas de passar durante um período ter sido obrigatório.

    Abc

  22. João M says:

    Vou comentar num contexto fora de pandemia – porque o teletrabalho da maioria das pessoas hojes é mandatório pelo governo e as empresas não estavam preparadas para isso.

    Estou em teletrabalho há 4 anos, ainda antes de ter sido inventado para a maioria cá em Portugal, e sinceramente não acho que as empresas devam ajudar com as despesas das utilidades da casa (água, luz, internet).
    Basta pensar um bocadinho.
    A minha empresa é do Porto e quando fui contratado eu sabia que era do Porto. Por Mês gastava uns 300€só em Portagens + gasolina só para ir para o escritório. Numa outra em que estava em Lisboa, gastava uns 50-60€ só em passe + almoço (não tinha copa para aquecer almoços). Eu não gasto nem de perto isto a trabalhar a partir de casa. Este valor nunca foi reembolsado pela empresa (nem tinha de ser). Para quem vive no Porto gastaria menos um bocado mas teria de pagar, normalmente, uns 40€ só do passe de transportes publicos.. Mais o dinheiro das refeições caso almocem fora.

    Eu sei que a malta gosta é de ter dinhiero na conta mas, como disse, basta pensar um bocado:
    – Internet? Não é por trabalhar a partir de casa que comecei a pagar mais de internet. Aliás, o pacote é o mesmo da MEO. Estando a trabalhar ou não, vou pagar o mesmo; mesmo que vá de férias e fique um mÊs sem ver TV e usar a internet, pago o mesmo.
    – Água, não vejo como é que a conta da água pode aumentar. Se calhar até diminui. Malta antes de ir trabalhar toma o seu banhinho para ir a cheirar bem para o trabalho. Agora em casa nem precisa de tantos banhos. Aliás, até lava menos roupa.
    – Eletricidade. Aqui os custos podem aumentar mas o que eu fiz foi deixar de usar tarifa bi-horaria e comecei a usar a simples, dado que o meu consumo é durante o dia todo. Gasto então apenas um pouco mais do que o normal.
    Entretanto, pouco uns 300€ por mÊs só em deslocações. Subsidio de alimentação vai directo para compras do supermercado. Ou seja, estou a ganhar dinheiro por trabalhar em casa.

    O que a empresa deva dar é condições para quem trabalha em casa, isto é:
    – Um portatil (a maioria de empresas já fornece);
    – Um segundo monitor (se é normal ter no escritório então a possibilidade de o “levar” para casa devia ser possivel);
    – Teclado e rato.
    De resto, secretária e cadeira já não sei sequer é viável. Teletrabalho é facultativo na maior parte das empresas. Aliás, é do interesse do trabalhador que o teletrabalho passe a ser mais facilitado e sem grandes ideias de taxas e subsidios. Teletrabalho é a melhor coisa que aconteceu a quem não quer deslocar-se ou para quem não quer pagar rendas altas nas grandes cidades. Andar a pedir mais dinheiro é meio caminho andado para ficar tudo como está.

    Temos de deixar de ser pedinchas e comçar a usar a cabeça nestas coisas.

    • André says:

      Concordo plenamente, no caso fora da pandemia.
      Por favor, agora comente no caso em que é obrigatório e não tens possibilidade de escolha, lol

      • Luis Henrique Silva says:

        Olha vai passear ele tem razão mesmo em pandemia.
        Tu deves é andar frustado com alguma coisa.

        • André says:

          Sim ando, com o estado me forçar a trabalhar de casa,e sim, é o estado e não a minha empresa que investiu bastante para ter condições de podermos trabalhar no escritório.

          Não sei quem és mas já paravas de ser bully. Se reparares nos teus comentários se é algo que discordas então decides insultar quem fez o comentário. Vendo bem isso se calhar quem anda frustrado és tu.
          E com o que quer que digas, fico por aqui.

      • João M says:

        André, aí quem tem de resolver é o estado. A empresa não tem culpa ´do covid. ALiás, algumas empresas, com condições para tal, ano passado até tinham “calendários” em que os trabalhadores iam x dias por semana para o escritório e outro grupo ia nos outros dias. As empresas, bem ou mal, lá se tentam adaptar.
        No entanto, dado ser obrigatório e num tempo de excepção, a minha opinião é que o estado deveria ter feito algo – nem que seja algo simples -> baixar o IVA da eletricidade. O que o estado fez foi ver uma forma de ganhar mais uns euros -s e não era no imposto dos combustiveis ou IVA foi buscar algum no IVA das contas mais altas de eletricidade.

        Depois temos uns coitados de esquerda (e desculpem lá se firo sentimentos de alguém) que chamam – a quem tem a sorte de conseguir trabalhar a partir de casa – como burgueses do teletrabalho e que estes deveriam pagar uma taxa excepcional por estarem a trabalhar enquanto outros não estão. Não é disto que precisamos – demagogias e populismos.

        O estado da obrigatóriadade (que provavelmente irá até ao fim do ano, continuando como está) é um problema para o estado resolver. A sorte que alguns de nós (em teletrabalho) temos é que alguma emrpesas conseguem, através dos beneficios, ajudar os empregados de alguma forma, mas isto é uma excepção. Muitas emrpesas estão na linha vermelha para fechar.

      • Mix says:

        André, sei qual é o seu problema, também já o tive. Chama-se “ganhar pouco dinheiro”, tudo é problema. É problema os 20 ou 30€ a mais da luz, o desgaste das suas coisas, os senhorios,os carros novos com os seu filtros de partículas e os volantes bimassa…Tudo.Tudo é problema.
        Mas tem toda a razão na questão da separação trabalho/ vida privada.Estou em teletrabalho há anos, mas aluguei um escritório perto de casa para separas as coisas!

  23. Pedro Santos says:

    Existem várias situações diferentes que devem ser equacionadas e depois ser decidido olhando o esquema geral, ou seja, para pessoas que usam os próprios veículos/passe concordo que deve ficar ela por ela por todos os motivos já ditos … Mas e pessoas que têm viaturas fornecidas pela empresa? E pessoas que vivem perto do emprego e até vão a pé? Lá está, é um tema subjetivo e não de fácil resolução, além de que iria ser impossível contabilizar estes gastos extras de forma controlada e acertada. SOu da opinião que poderia sim existir um beneficio dado pela empresa mas não obrigatório …

  24. Ricardo Pereira says:

    Que malta irritante…
    Parem de reclamar e escrevam:
    Sou e serei um eterno descontente com tudo o que aparecer!

    *Estão em teletrabalho, não precisam de acordar tão cedo a contar com o transito e a deslocação
    *Não gastam combustível
    *Almoçam em casa (aos que tinham que preparar marmita ou até mesmo almoçar fora)
    *Na hora de “despegar”, 1 segundo depois estão em casa.

    E vêm pra aqui cuspir coisas como: CLARO que a empresa tem que pagar…

    ETERNOS DESCONTENTES… Genuinamente, desejo-vos o melhor, que ainda assim será sempre insuficiente!

    • André says:

      Dou-te o meu outro lado da moeda:
      * Acordo à mesma hora e poupo 5 min em deslocações.
      * Gasto mais em electricidade do que gastava em deslocações(com bom tempo ia a pé ou de trotinete eléctrica)
      * Comia na cantina, com direito a sopa, refeição completa e sobremesa, agora, como não gosto de cozinhar, tenho uma dieta muito menos saudável (e mandar vir comida diariamente é impensável)
      * Na hora de despegar recebo mais uma chamada e fico mais umas horas a trabalhar, antes já tinha saído ou ficava registado em ponto as horas trabalhadas.

      Eternamente descontente? Não, eu estava muito contente a trabalhar das instalações da empresa, a minha empresa tem excelentes condições, posso ser a excepção, mas não sou o único.

      PS.: A minha empresa já possibilitava teletrabalho e muitos colegas usufruíam disso pois muitos deles poupam bastante. Portanto a mesma medida tem efeitos diferentes para pessoas diferentes.

      • Ricardo Pereira says:

        E entendo perfeitamente o teu lado, mas se fores ler comentários por aí a cima, vês claramente a diferença da tua critica e das restantes.
        Além de que, acho que é compreensível o, Eternos descontentes, porque mesmo tu dizes: “Não gosto de cozinhar” Pois, eu não gosto de ter que limpar a casa, não gosto de ter que arrumar louça etc… ahaha ninguém gosta mas tenho que o fazer. As coisas vão mudando com a vida, não sei se és pai, mas se não, um dia vais ter que limpar cóco dum rabo. Nenhum pai me venha dizer que gosta Se calhar está na hora de procurares motivação na cozinha e até acabares por ganhar um ligeiro gosto nisso.

        Seremos sempre eternos descontentes. No teu caso, poderá haver algumas perdas, mas acredito que realmente serás mesmo um dos poucos casos isolados. Bastava que tivesses que ir de Transportes para o Trabalho que notavas a diferença.

      • João M says:

        André.
        – Ter emprego perto de casa é, quase, um luxo. Ainda fazes parte dos privelegiados 😀
        brincadeiras À parte.
        A cantina é algo que pode substituir o subsidio de alimentação. Recebes um? Porque o subsidio de alimentação só é obrigatório, salvo erro, caso a empresa não forneça refeições. Em teletrablho pode nem sequer existir.
        – A hora do desligar, desculpa, mas só atendes e só trabalhas porque queres. Estou em teletrabalho há mais de 4 anos e só trabalho fora de horas se quiser (ou projecto exigir mas aí foi acordado); ou, claro, se eu tiver isenção de horário (nem todos têm). Se tens telemovel da empresa – desliga-o. Se recebes emails e chamadas no telemovel pessoal, retira os emails e deixa de atender chamadas, ou pelo menos falas e dizes “é para manhã”. É uma questão de disciplina.

        • André says:

          Tendo cantina não recebia subsidio, mas o valor recebido nunca irá chegar para ter a categoria de refeição que a cantina fornecia 😉
          Em relação às chamadas, na minha area, são de colegas, que infelizmente, se eu não atender vais atrasar os projetos. Sim, deveria impor limites e ignorar as chamadas, mas pessoalmente é-me difícil faze-lo. Essa é uma das grandes razões para preferir trabalhar no escritorio, em vez de teres colegas à espera para te ligarem, passa a imperar o bom senso de que se tiveste a explicar algo durante 2 horas a outra pessoa, se calhar precisa de algum tempo para uma pausa, isso com o teletrabalho desapareceu.
          Mas tal como dizes, no limite a culpa é minha que não imponho limites.
          Agradeço o comentário que me fez começar a pensar melhor nisso

          • João M says:

            André, nos primeiros meses em que comecei em teletrabalho, notei que trabalhava depois de horas. Ao fim de semana era do tipo “epah, grande dieia, vou só implementar isto num instante” e assim lá ia menos tempo com familia ou descanso.
            Demorei uns mesitos a ganhar disciplina. Aquela disciplina em que estás em casa mas estás a trabalhar nas x horas que deves trabalhar (se tens flexibilidade pode ser mais facil escolher essas horas, mas com reuniões pode ser dificil); e evitar distrações como netflix, jogos de pc, facebooks, etc.. Uns 5-10min para desanuviar não fazem mal mas podem facilmente escalar para uma manhã perdida (tipo, estou agora a escrever isto antes de uma reunião em 5min.. 😀 ).
            O que notei na empresa onde trabalho é que o teletrbalho não é para todos. QUem tem filhos em casa é do pior (mas isso pode ser da escola fechada..em condições normais eles estão na escola); mas o geral, quem gosta do lado social do trabalho está a dar-se muito mal a trabalhar em casa. Pessoalmente eu trabalho melhor em casa do que no escritório. Mas cada um deve ver o que lhe é melhor.

      • Rui says:

        André, torna-te patrão e paga aos teus funcionários tudo aquilo que achas que tens direito agora que ainda és funcionário e tens trabalho…
        Trabalhas mais horas em casa? É porque o permites. Eventualmente durante o dia também as tuas tarefas também foram feitas de forma mais “flexível”.

  25. Sergio says:

    Algo que vi aqui pouco falado foi em relação aos subsídios de alimentação ou de transporte.

    Como sabem esses e outros subsídios são uma forma de aliciar com mais dinheiro um candidato a um emprego, sem que a empresa tenha mais encargos fiscais, estamos a falar de cerca de 200€ a mais no final do mês.
    Existem empresas que cortaram esses dois subsídios.. imaginemos que pague 15€ ao funcionário por compensação de eletricidade.. acham que ha aqui algum cabimento de equilíbrio? No final o funcionário vê-se com menos 185€ por mês assim do nada.

    Funcionário, que tenha 30 megas de internet.. o básico dos básicos, vai ter de contratar mais velocidade, o que encareça o pacote de internet em 15€ 20€.. vão fazer contas a isso também?
    Todas as empresas de x em x tempo têm “inspeções” relativas à segurança higiene no trabalho, desde material de escritório a cadeiras, potencia de luz .. por vezes ate exercícios de incentivo á movimentação são sugeridos.. vão a casa das pessoas testar isso? quem vai pagar a lâmpada mais potente, a cadeira mais adequada? Estamos a falar de condições de saúde que têm sido melhoradas nos últimos anos, vai se voltar para trás?

    O que será das empresas que investiram em espaços comuns como mini cozinhas, enfermarias, balneários? dinheiro para o lixo?

    Concluindo, se há coisa que o trabalho proporciona é o aumento de relações humanas, o espirito de equipa e coesão. Alguém ficando em casa tipo rato 5 dias por semana não em parece bem, vai perder valias, que façam um misto.

    e não quero parecer maluco em apresentar aqui argumentos de um lado e do outro, mas sabem o que é que isto vai dar? Um vazio na lei, porque o governo não vai querer fazer nada, cada é um caso, e vai ficar ao critério das empresas. Selva a ser selva

    • José Fonseca Amadeu says:

      Retirar o subsidio de alimentação é ilegal, têm de continuar a pagar.
      Embora eu não concorde, pois o subsidio de alimentação em teoria é tido em conta para que o funcionário possa almoçar fora na zona de trabalho, por isso nunca pode ser inferior ao valor da menor diária num raio de 5km do local de trabalho. Porque acham que um funcionário de centro comercial e do interior do país tem um subsdio de refeição tão inferior ao de Lisboa.

      No caso das despesas acho que isso cabe a cada empresa decidir se quer alimentar a cultura de teletrabalho ou não.
      No meu caso a minha empresa sempre deu opção de teletrabalho e até ambiente misto e sempre deu um vale de 1000€ para se gastar em mobiliário e afins para se ter um setup de home office decente, também dá sempre 2 monitores, dock, rato, teclado e softphone no PC. Quadros superiores têm ainda direito a telemóvel e hotspot. Isto é muito giro e são situações ideais e nem todas as empresas têm esta cultura ou esta possibilidade, por isso acho que cabe a cada um reconhecer a situação da vossa empresa e ser compreensivos.
      No meu caso tive acertos de luz e gás devido a aquecimento e arrefecimento no verão de cerca de 200€ por cada semestre, não vejo grande drama nisso para uma familia de 4 a tempo inteiro em casa. Mais chato de tudo é mesmo cozinhar em horário de trabalho e ainda arrumar a cozinha, principalmente para quem tem miudos, por isso é comum mandar vir mais de 50% das vezes de restaurantes de confiança das imediações.
      Estou ansioso por voltar ao meu local de trabalho mas não tenho interesse em voltar sem os restaurantes estarem abertos.

      Para aqueles que realmente querem ficar em teletrabalho num futuro pós pandemia, fica a dica, quando mais pessoas exigirem pagamentos como estes mais depressa as empresas vão fugir desses modelos de trabalho. Se querem o meu conselho, comam e calem por agora que no futuro melhores dias virão.

      • João M says:

        Só uma correcção.
        OI subsidio de alimentação é algo que não é obrigatório a não ser que ou já existia antes de o trabalhador estar em teletrabalho ou está no contracto. Caso existam alterações do contracto em que o subsidio não se encontre, o trabalhador não o recebo.
        Ver no Portal da DGERT (Direção Geral do Emprego e das Relações no Trabalho), de acordo com o qual: “Os trabalhadores que até à data em que passaram a prestar a atividade em regime de teletrabalho recebiam subsídio de alimentação deverão continuar a recebê-lo, salvo disposição diferente resultante de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho aplicável ou contrato individual para prestação subordinada de teletrabalho.”

  26. Tuga says:

    Isto é uma questão de ideologia, nada mais do que isso. Estou em teletrabalho há 1 ano, deixei de ter despesas com combustíveis nas deslocações diárias que tinha para a empresa, deixei de ter de almoçar em restaurantes e ainda recebo subsidio de almoço. Esta gente de ideologia fundamentalista só quer é mama.

    • Milhais says:

      Exatamente, acho que e mesmo isso, tudo quer ver se tem mais uma mama. Eu tb estou em teletrabalho a 1 ano, perdi cerca de 30% do meu rendimento visto o corona ter afectado as viagens de trabalho. Mas mesmo assim nao me queixo, poupo em restaurantes, poupo tempo a ir para os escritorios e em viagens, e ganhei imenso tempo com a familia. Mas no geral acho que e a nossa mentalidade, qualquer coisas querem logo meter governo, leis e mais uns subsidios no recibo de vencimento.

      • Miguel says:

        O sangue latino é danado para a mamadeira, e a UE sabe disso.
        è só dizer que eum não quer pode voltar ao posto ed trabalho que o “revoltados” calavam-se logo.

        • JoaoRatao says:

          Evidente. Mas esta malta, que na sua maioria acredito que seja gente mais nova, acha que o € cai do céu. Sao todos mto sindicalistas e revoltados pq está na moda. Nao sabem usar balanças velhas e nao admitem “abusos” destes. Com certeza que há empresas que pensam apenas no lucro, mas é preciso ter bom senso e pedir qdo se deve pedir. Está o país no meio de um ambiente caótico destes, pessoas a morrerem todos os dias, empresas a fechar, e andam indignados pq nao têm cantina em casa e nao gostam de cozinhar, pq o quarto nao está quentinho, pq gastam mais a sanita, pq nao podem beber agua ou lavar as mãos no emprego ou outras “paneleirices” do género.
          Gostava que um dia tivessem uma empresa e empregados com essa postura para saber o quão ridiculos chegam a ser.
          Uma palavra : mesquinhice.

  27. Miguel says:

    Para mim não é necessário. O que poupo em transporte e tempo (2 horas por dia) compensa-me e muito o que pago a mais de elctricidade.

    Não gostam voltem para os locais de trablho, simples.

  28. Danyyel says:

    Na melhor das hipóteses dar algum subsidio diário sobre as despesas de internet, luz e telefone(caso a empresa não disponibilize telefone ao trabalhador).
    Agora agua e gas, não faz sentido nenhum. nem o pagamento da totalidade.

  29. Miguel says:

    As empresas com trabalhores em teletrabalho deveriam dizer que não dão ajudas nas despesas de teletrabalho, mas quem não concorde pode imediatamente voltar ao local de trabalho.

    Eram logo ai cabecinhas a mudar de opinião mais rápido do que piscam os olhos, passavam de bestas a bestiais.

    • André says:

      Concordo até certo ponto.
      Mesmo que a minha empresa me pagasse ajudas às despesas, se estivesse em cima da mesa voltar para o escritorio, eu pessoalmente, preferia voltar.
      Imagino ser a exceção, mas infelizmente a minha empresa está “de mão atadas” por uma decisão do governo.
      Mas sim, havia muita gente a dizer que se calhar preferia ficar em casa sem receber mais nada do que voltar.

  30. Luis says:

    Eu vi muitos comentários aqui, mas acho que só vi um que referiu assim por alto uma coisa fundamental neste processo todo, o teletrabalho foi imposto unilateralmente pelo governo. Não vejo ninguém aqui focado nesse aspecto, não deveriamos era exigir ao governo pelo menos redução de IVA destas despesas? Acho que era o mais lógico, porque acredito que a esmagadora maioria das pessoas preferiam estar a trabalhar nos escritórios, mas não estão por imposição do governo. Vejo a esmagadora maioria e a dizer que as empresas deviam pagar isto e aquilo eu acho que deveria haver bom senso, a esmagadora maioria das empresas em Portugal são pequenas e micro empresas e não são todas em Lisboa e Porto e por muito que digam aí as empresas continuam a ter custos fixos ou em casos aumentaram porque tiveram que investir em infraestruturas para trabalho remoto. Antes que comecem os insultos gratuitos eu não sou nenhum empresário mas muitos dos que defendem que as empresas deveriam pagar tudo e mais alguma coisa deveriam abrir uma empresa e depois aposto que mudavam o discurso. Quando se leem alguns comentários parece que no país é só empresários tipo Bezos, Gates, Musk, Zuckerberg, Buffet, etc… Mas voltando ao cerne da questão foi o GOVERNO que obrigou o teletrablho e não vejo ninguém a exigir nada que seja ao governo.

  31. Jorge says:

    E já agora, se o computador que o trabalhador usa é o dele (e não fornecido pela empresa) e este avariar?
    Paga do salário o arranjo (se tiver) ou a máquina nova (que é para isso que recebe, como aqui alguns já escreveram)?
    É que a brincar a brincar, isso já aconteceu com colegas minhas. Até agora tiveram de ser elas a pagar as reparações dos próprios computadores pessoais, que tinham de usar para trabalhar!

  32. Mauro C says:

    A empresa não tem que pagar nada. A empresa deve fornecer um router 4G, um telemóvel, e um portátil. A eletricidade é compensada pelo não gasto em transporte e ainda sobra dinheiro.

    • João M says:

      Esse “DEVE” é um bocado forte.
      A empresa deve dar-te o material que precisas para trabalhar para a função, local e caracteristicas para as quais foste contratado e assinaste.
      De novo, não falo em contexto de pandemia porque isso foi algo decidido unilateralmente pelo estado.
      Se a empresa para a qual trabalhas tem um computador então ele é assignado a ti – e pode até ser um desktop. SE não é suposto recebres chamadas no teu dia-a-dia então não tens de ter telemovel, aliás, podem dar-te apenas um cartão SIM caso o queiras usar para trabalho; e se o teu local de trabalho for no escritório não tens de ter router 4G.
      AGORA se vais trabalhar em regime de teletrablho porque isso está no contrato e foi negociado assim então a empresa vai apresentar-te o que te vai dar para isso:
      – UIm portatil, talvez uns acessório. A parte da internet pode nem sequer ser fornecida porque é como eletricidade – é comum em quase todas as casas. SE não tens internet em casa então não te candidatas a uma posição de teletrabalho (não me vou candidatar a um emprego noutra cidade se não tenho carro ou outra forma fácil de deslocação…). Se a empresa te obriga a isso (em condições fora pandemia) então pedes alteração do contrato de trabalho e negoceias.

      Quando te candidatas para uma empresa que implica deslocação vais dizer que ela DEVE pagar-te a gasolina, ou passe do autocarro ou a renda de uma casa nova mais perto? Claro que não. Podes é ter a sorte de isso ser um beneficio da empresa. O mesmo com seguros de saude (para ti e/ou familia) ou outros “perks”.
      Deixem de olhar para as empresas em geral como se todas fossem uma Microsoft ou outras do “grande capital”. Muitas delas são PM.
      Se querem mais dinheiro na carteira no fim do mês então é ir ver quanto pagam em impostos e quanto paga também a empresa.

      • Peter Mike says:

        A lei do trabalho é bem clara. O empregador tem que fornecer as ferramentas para execução do trabalho. Não estou a ver como executar teletrabalho sem um computador, uma ligação à internet e um telefone…

        • João M says:

          Peter. Em contexto de pandemia as emrpesas não têm culpa e vão adaptando-se como podem.
          Fora de pandemia é do interesse da empresa dar-te condições MAS tens duas situações:
          – Já és trabalhador da empresa e a empresa diz que vais começar a trabalhar em teletrabalho: Neste caso pedes que isso vá no novo contracto e negoceias. Tens é de te lembrar que podes perder a negociação se vais com muita sede ao pote.
          – Estás a concorrer a um novo emprego então já sabes para o que vais. Se o emprego diz “remote working” já sabes que tens de ter, pelo menos, internet Se isso não é um dos beneficios. SE és tu que pedes na tua empresa pra trabalhar remoto a empresa não tem de te dar o que já te dá por trabalhares no escritório.

    • André says:

      As contas não são assim tão simples, se usares eletricidade para aquecer/arrefecer a casa, isso também serão despesas que não tinhas.
      Em relação a serem as empresas a pagar isso tudo . . . Acho que se deveria começar por não se pagar o IVA da eletricidade/internet de forma a compensar a obrigatoriedade imposta pelo governo.
      Se houver forma da empresa ajudar melhor.
      Se puder ir para o escritorio, então é o ideal.

      Há casos e casos, faz as contas para as duas pontas, quem faz 50 +km para ir trabalhar e quem pode ir a pé para o trabalho. Se um ganha o outro lixa-se.

  33. Pisca says:

    Resumindo, temos uma data de mangas de alpaca, mais ou menos letrados, a mandar bocas sobre trabalho em casa
    Somando tudo não se consegue espremer nada de produção, um parafuso que seja, uma caixa de pregos entregue a um cliente, uma reparação de uma fechadura noutro lado

    Para os ultimos o “trabalho em casa” é um bocado complicado e produzem coisas, já pensaram levantar uma parede aí no quarto ?

    • GM says:

      Pensa que esses “mangas de alpaca” estão em tele-trabalho, por vezes horas a fio, a pensar como deverão resolver problemas para alguns “abrunhos” poderem levantar a parede de forma correcta. Não fazem o parafuso, mas queimam o cérebro para que quem o faz não tenha de pensar.

  34. Elektro says:

    Caros, muita discussão por um problema simples, o estado devia estar a bancar para todos poderem estar em casa a receber como fizeram em alguns países, para o teletrabalho deviam pagar algo como 30% do total da Água e Luz como acontece onde trabalho.

    • GM says:

      Meu caro, pára só um bocadinho, e pensa. Inspira, expira, três vezes. Pergunta: quem é o Estado? Isto é, quem “banca” o Estado? Resposta: os contribuintes, isto é, tu, eu, e demais contribuintes. Ou seja, o que estás a dizer, é que o Governo deveria aumentar impostos. Ou estarás porventura a pensar em utilizar o superavit que o actual Governador do BdP (Bando de Portugal) mencionou o ano passado referente a 2019?

      • JoaoRatao says:

        Esta malta só pensa em benesses. Depois sobem os impostos e ficam mto indignados. Têm a visão limitada e nao querem saber se o estado tem fundos ou nao para pagar uma despesa dessas a milhares ou milhoes de pessoas. Obviamente se o estado pagar , vai subir impostos, porque o € nao nasce do ar.

  35. JoaoRatao says:

    Na minha opiniao podem ajudar , mas facultativamente, nunca por obrigação. Acredito que a grande maioria dos trabalhadores , gaste diariamente , no minimo, 1 hora por dia para ir a vir do trabalho. Aqui nao há dinheiro representado, mas há qualidade de vida. Somando passe, revisoes do carro mais frequentes, pneus, combustivel, almoços fora (se nao ia ao restaurante perdia tempo a fazer marmita) . O trabalhador, na maioria dos casos, fica a ganhar. A empresa tb ganha com isso obviamente, pois deixa de gastar agua, papel higienico, luz, manutenções do escritorio, etc.
    O teletrabalho beneficia ambas as partes, mas mais ainda o trabalhador. Eu estou em telerabalho ha 1 ano e por mim, ficaria extremamente feliz se isto continuasse. Antigamente perdia 45 minutos só na ida para fazer 9 km. Era 1h30 min perdida na minha vida , por dia.
    Até o interior ganharia com isto, pois haveria um interesse mto mais acentuado de familias a mudarem-se para zonas despovoadas.
    As pessoas e as empresas têm que mudar a mentalidade. Há quem goste de ir todos os dias para o trabalho, o que é compreensível, mas nos casos em que é possivel o teletrabalho , deveria haver uma maior abertura.

    Qtos às despesas , acho que nao faz nenhum sentido haver a obrigatoriedade de um pagamento adicional ao empregado .A empresa até pode querer ajudar, mas nunca por obrigação. Imaginem uma empresa pagar a luz de 1000 funcionarios. É inconcebível e incomportável.

  36. Mário says:

    Se as empresas tiverem de pagar a internet esta terá de estar inactiva fora do horário de trabalho e ser apenas utilizada para esse efeito.

  37. Vitolas says:

    Gostava era de saber quantos dos que falam lá do alto do pedestal que, as empresas, governo ou quem quer que seja lhes deviam pagar as despesas, se lhes dessem a escolha de estar a trabalhar em casa ou, voltar aos locais de trabalho quantos escolhiam voltar aos locais de trabalho.

    Deviam era de meter a viola no saco e se dar por contentes por não terem perdido o trabalho como muitos que nunca tiveram a hipótese de poder manter o trabalho seja de que maneira for, e de não terem de estar a trabalhar desde o principio disto tudo pondo-se em risco e as suas famílias como tantos outros.

    • Pedro F. says:

      Lá vem o argumento de ter de pagar para trabalhar por ainda ter emprego…
      Que mentalidade tão incoerente…
      Vamos também abdicar do subsídio de férias e de Natal?
      E abdicamos também do ordenado nos dias em que vamos de férias?
      Pagamos nós as viagens de negócios?
      Se ficarmos doentes pagamos à empresa pela nossa ausência?

      • GM says:

        Faz o seguinte exercício: deixa de ser TCO, cria uma empresa ou pelo menos torna-se TI, e depois falamos. Desde já te asseguro, se não deres ao canelo, se não trabalhares mais que as oito horas/dia, se não abdicares de parte do fds, torna-se difícil. E esquece as férias, pelo menos os 30 dias/ano. Porque, se não tiveres em determinada altura para colaborar, se houver muitos requisitos, certamente haverá mais colegas que possam prestar o mesmo produto/serviço.

        • Pedro F. says:

          Estás redondamente enganado. Tenho atividade aberta e além do emprego fixo tenho o meu próprio trabalho.
          Este ano o limite para a isenção já era…
          De qualquer forma, isso não está remotamente relacionado com o facto de ser um trabalhador a ter de pagar as despesas da empresa.
          Na minha maneira de ver as coisas, quem tem de suportar as despesas é quem mete os lucros ao bolso!
          Tu ganhas o mesmo se a tua empresa faturar 10 milhões ou 50 milhões. Ou pelo menos eu, por conta de outrem ganho um valor fixo e o lucro é sempre para a empresa. Não me caberia na cabeça trabalhar em casa e ter de pagar as despesas da entidade empregadora…
          Mas pelos vistos vocês acham normal, pelo que estejam à vontade.
          Por mim é igual ao litro.

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