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A má fase da Starship chegou ao fim e o décimo voo foi um sucesso

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Tiago says:

    Seria espetacular tentarem aterrar os 2 já no próximo voo

  2. David Guerreiro says:

    Diria que foi parcialmente bem sucedida, pois ocorreram danos significativos nos ailerons durante a entrada na atmosfera. Para um veículo que pretende ser totalmente reutilizável, não podem ocorrer esses danos. E é um problema que já ocorre desde o início e que vai ser muito difícil de resolver. Outro dos problemas são motores que se desligam. Embora a nave possua redundância e tenha capacidade de perder algum dos motores, mostra que há ainda problemas nos Raptor ou então nos sistemas de integração dos mesmos. E os problemas estão a ocorrer ainda na ascensão. Há algo que me deixa muito reticente, vai ser com seres humanos. É que a Starship está concebida para ser agarrada pelo Mechazilla. Se houver algum problema que impeça essa manobra, não há outra forma de retirar as pessoas.

    • Eduardo says:

      Eles fizeram um perfil de reentrada mais agressivo para recolher dados dos limites da Starship.
      Mesmo neste perfil, foi o melhor resultado final dos flaps até agora.

      Sobre os motores, ainda são os V2. Temos de esperar pelos V3 para perceber se a nova versão consegue resolver os problemas que têm tido.

    • Manuel da Rocha says:

      O maior problema nem foi esse: foram os 6 “dummy”, que ao serem largados, embateram nas portas e no dispensador. A própria SpaceX já estava aflita, ao 6, pois saiu e voltou a entrar, atingindo o dispensador. Lá voltou a sair, e passou, ao lado, dos flaps. Achei curioso, não mostrarem, as imagens. pois foram, pelo menos 3, que terão raspado num dos flaps traseiros. Depois disso, notou-se que o flap direito tinha levado um toque, sem que, os comentadores, falassem nisso. Com funcionou, para eles está 50000% bom.
      Próximo voo: Outubro com 730 V2 Starlinks. Se correr bem, em Novembro serão 5000 V2 Starlinks. Depois, querem lançar 650000 vezes, por ano, com 80 a 200 V3 Starlinks, em vários casos com 500 lançamentos diários, de 6 bases, pelo mundo todo.

      • JL says:

        Só 650000 vezes ? Não seram 650 000 milhões de vezes ?

      • David Guerreiro says:

        O sistema de dispensamento vai ser melhorado, aquilo era muito rudimentar e lento. Mas isso no meio de tudo é o mais simples de resolver. O pior mesmo vai ser impedir que os flaps continuam a esburacar na entrada e motores a falhar.

    • Fernando says:

      Convém lembrar que é ainda um protótipo, aliás este foi um dos últimos da versão 2, a versão 3 já será mais evoluída. Estamos a assistir a uma constante evolução desde o Zero (pelo menos no diz respeito à reutilização total e à magnitude do veículo).

  3. B@rão Vermelho says:

    Ufa ainda bem que este tipo de tecnologia não polui nada ao contrário do carro da família do Zé das Iscas ir passear aos fins de semana.

    • David Guerreiro says:

      Um foguetão é bem mais eficiente na combustão do que qualquer automóvel, ou até um avião. Neste caso a queima do metano, com a eficiência de um foguetão, gera valores de resíduos bastante reduzidos. Qualquer avião comercial gera bem mais gases.

      • Max says:

        Pois …
        “Um voo completo da SpaceX Starship, que inclui o foguete Starship e o seu propulsor Super Heavy, pode gerar uma estimativa aproximada de 2.683 toneladas de CO2, além de cerca de 1,7 tonelada de óxido nitroso, gás com potencial de aquecimento global muito maior que o CO2. A queima do metano líquido (combustível da Starship) produz essas emissões, que apesar de menos poluentes que combustíveis derivados de petróleo, ainda contribuem significativamente para o efeito estufa, especialmente dado que essas emissões são lançadas em altitudes elevadas, onde o seu impacto pode ser potencializado. Em termos gerais, a emissão de uma única missão Starship pode ser algumas vezes maior que a de outros lançadores, devido à sua enorme capacidade e ao tipo de combustível usado.
        Além disso, um acidente de voo da Starship (como uma explosão) pode liberar dezenas de toneladas de óxidos metálicos e óxidos de nitrogênio na alta atmosfera, substâncias que potencialmente danificam a camada de ozono. No geral, qualquer operação da Starship transita entre altos impactos ambientais diretos (tais como poluição atmosférica e aquecimento) e impactos indiretos, como a poluição de áreas protegidas por detritos e descarte de resíduos industriais próximos a zonas naturais protegidas.”

        • Zé Fonseca A. says:

          o que importa é que é eficiente 😀

        • Técnico Meo says:

          Não resistes ao ódio de estimação hahahaha

          • Max says:

            A citação diz que para a mesma tonelagem de combustível o Super Heavy+Starship emite menos poluição que um avião. Mas polui, não emite vapor de água.
            E que: “Em termos gerais, a emissão de uma única missão Starship pode ser algumas vezes maior que a de outros lançadores, devido à sua enorme capacidade e ao tipo de combustível usado”.
            Já não se pode escrever “Pois … os factos são estes”?

          • Técnico Meo says:

            SIM, mas é progresso.

        • Yamahia says:

          “…2.683 toneladas de CO2…”
          Coisa pouca. Dá para um carro a andar durante 3 anos.
          Por falar em 3 anos, o CO2 libertado com os incêndios deste ano em PT chegava e sobrava para permitir a circulação do parque automóvel de Portugal durante 3 anos.
          É bom notar q os automóveis estão sujeitos a milhares de taxas relacionadas com o CO2.
          Quem é q paga o correspondente relacionado com os fogos e StarShips?

          • Max says:

            Deves ter trocado os kg por toneladas …
            “Considerando uma quilometragem anual média de cerca de 15.000 km ano, a emissão total anual fica aproximadamente entre 1.600 kg a 1.700 kg de CO2” (1,6 ton a 1,7 ton). Seja o máximo:
            2.683 ton / 1,7 ton = 1.578 anos para 1 carro – ou 1.578 carros durante 1 ano

          • JL says:

            Uau, que carro é esse ? não estou a ver um carro a fazer 16 milhões de kms em 3 anos.

            E os incêndios dos outros anos dava para quanto ? e como evitar ?

  4. Leo says:

    E para quando foguetoes eletricos?? Esta na hora da tesla trocar a gasolina por baterias de sodio ou motores de ioes….ou afinal os eletricos sao inuteis?

  5. João says:

    Muitos parabéns Elon Musk, simplesmente brutal.

  6. Joaozinho sem espinhas says:

    Muito longe da realidade ,ainda falta o mais difícil …estes são voos quase sem carga , quando tiver de carregar 150 toneladas é que vai ser….uma coisa é ir vazia , ou quase , outra é carregada ….ainda está muito longe …para já nada que se compare com a carga do SaturnoV , só que esse nao era reutilizável…..veremos o que o futuro vai trazer

  7. Yamahia says:

    Não percebo tanta euforia. Ponham os olhos no Armstrong. Fez bandeiras flutuar ao sabor do vento em sítios sem vento . E tinha botas com riscas de sola na vertical que replicam pegadas com as travessas na horizontal. Isso é q é de valor.

    • rui says:

      mas a bandeira não estava ao sabor do vento, ela abanou devido ao movimento de a por no chão, basicamente era inercia, mas sem atmosfera não havia resistencia para a parar então parecia estar ao sabor do vento, isso está mais que debatido, quando as botas, eles tinham mais que uma, quando saiam para a lua…

    • Max says:

      Das botas e de sola de riscas verticais que ficaram horizontais nas fotos nunca ouvi falar (Nem estou para ir ver a menos que ponhas um link para o “fenómeno”).
      Agora das bandeiras a flutuar ao vento na superfície lunar é um clássico. Juro, juradinho, que começaram por ter uma haste para as esticar e depois uma malha de rede por dentro. Ninguém queria ver uma bandeira murcha 🙂

    • David Guerreiro says:

      Há uns grupos no Facebook que também juram a pés juntos que a terra é quadrada, talvez lá lhe ajudem a obter as respostas que procura.

    • JL says:

      Por acaso a bandeira tinha um aste para a manter direita, as pessoas da altura já sabiam que na Lua não havia vento para esticar a bandeira.

      Espero que não seja daqueles que não acredita que foram à Lua e ainda vêm com teorias absurdas.

      Já agora, não faz sentido gastar biliões de dólares em algo que já foi feito.

    • José says:

      Desculpe-me, mas aonde alguma vez viu botas com riscas na vertical? Os astronautas tinham vários pares, nenhum com riscas na vertical, pois não fazem sentido algum quando se pretende ter tracção.

  8. JMarston says:

    Boas notícias. Já pode ir com os colegas fanáticos para Marte. Viagem só de ida.

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