A Europa está a esforçar-se para ajudar a Ucrânia a encontrar um substituto à Starlink
Apesar de Elon Musk ter prometido não cortar a rede Starlink à Ucrânia, após um "bate boca" no X com o ministro polaco, a verdade é que a Europa não pode confiar. E os especialistas dizem que a uma "manta de retalhos" de infraestruturas europeias poderia ajudar a substituir o serviço - pelo menos parcialmente.
Starlink é um serviço poderoso, mas pode ser usado politicamente
O homem forte, agora conselheiro sénior da Casa Branca, Elon Musk, prometeu, este domingo, manter o acesso da Ucrânia à sua rede de satélites Starlink.
Estas foram as promessas após uma acesa troca de palavras com o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco.
Exactly!
To be extremely clear, no matter how much I disagree with the Ukraine policy, Starlink will never turn off its terminals.
I am simply stating that, without Starlink, the Ukrainian lines would collapse, as the Russians can jam all other communications!
We would never…
— Elon Musk (@elonmusk) March 9, 2025
Apesar destas respostas, a Europa parece não estar confiante:
Be quiet, small man.
You pay a tiny fraction of the cost.
And there is no substitute for Starlink.
— Elon Musk (@elonmusk) March 9, 2025
E como poderá a Europa substituir a Starlink?
Segundo o Financial Times, quatro das maiores empresas de satélites da Europa estão em conversações com os líderes europeus sobre a forma de reforçar a ligação à Internet na Ucrânia: a francesa Eutelsat, a luxemburguesa SES, a espanhola Hisdesat e a Viasat, proprietária da empresa britânica Inmarsat.
A Ucrânia tem estado fortemente dependente do serviço de Internet por satélite desde o início da guerra.
Não só as infraestruturas da Internet podem ser facilmente danificadas pelos combates, como os militares russos utilizam frequentemente técnicas de “empastelamento” que bloqueiam as ligações.
Mykhailo Fedorov, o ministro ucraniano da digitalização, disse ao FT que cerca de 40.000 terminais Starlink estão a ser utilizados em todo o país.
A notícia surge depois de, no mês passado, ter surgido a informação de que os EUA tinham ameaçado cortar o acesso à Starlink se a Ucrânia não aceitasse um acordo que lhe desse acesso a recursos minerais.
O CEO da SpaceX, Elon Musk, nega, chamando à Reuters, que primeiro publicou os rumores, “mentirosos das notícias antigas”, numa publicação no X.
This is false.
Reuters is lying. They are second only to AP (Associated Propaganda) as legacy news liars. https://t.co/UwbDPk7MWj
— Elon Musk (@elonmusk) February 22, 2025
Alternativa virá em tempo útil? Há quem não acredite
Apesar da importância da Starlink para as infraestruturas ucranianas, a Europa poderia ainda fornecer uma solução parcial se o acesso à Starlink fosse cortado.
O FT refere que “uma manta de retalhos” de serviços europeus pertencentes a empresas europeias poderia fornecer apoio, por exemplo, para operações críticas como infraestruturas governamentais ou cuidados de saúde.
No entanto, esta abordagem teria limitações significativas. Lluc Palerm Serra, diretor de investigação da consultora Analysys Mason, disse ao FT que nenhuma destas alternativas possíveis “pode oferecer o nível de fornecimento que a Starlink tem”.
Atualmente, a Eutelsat é uma das poucas redes de satélites capazes de fornecer uma cobertura global de Internet que possa competir com a Starlink.
O preço das suas ações disparou desde a discussão pública entre Donald Trump e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, na semana passada.
IRIS² poderá ser o concorrente da Starlink
A Europa está a fazer progressos no sentido de criar a sua própria infraestrutura de Internet por satélite para reduzir a sua dependência da Starlink, mas poderá demorar muito tempo até que estes planos se concretizem.
A União Europeia planeia lançar a IRIS², a sua rede de satélites de órbita baixa, em 2027, mas não se espera que esteja operacional antes do início da década de 2030.
Mas não são apenas os líderes europeus que estão preocupados com a possibilidade de a Ucrânia perder o acesso à conetividade vital.
Nas últimas semanas, surgiram esforços nas redes sociais como o Reddit e o X, com pessoas a encorajar os utilizadores a boicotar a Starlink se esta cortar o acesso ao país devastado pela guerra.
A União Europeia andou a dormir sempre a abanar o rabinho aos americanos, a América sempre tem os seus interesses em primeiro.
– Conseguiram facturar biliões pois cada 10 armas vendidas 5 são americanas.
– Passaram a vender combustíveis mais caros a UE, ganhando milhões e milhões.
– Enfraqueceram a Rússia
– Enfraqueceram a UE e o €
Se a ideia é apostar na UE como player internacional, temos que acabar com os 2 cargos mais importantes na UE sem o povo ter direito de voto, democracia é assim e não meia dúzia de burocratas em Bruxelas decidir quem vai mandar na UE.
Ah a UE é uma santa…
– Dá milhões (e continua) ao hidrogênio verde que todas as pessoas com dois dedos de testa sabe que de verde não tem nada menos de viável (instável, ineficiente, com a agua doce limitada para seres humanos devia ser bonito ainda mais alimentar os carros)
– Investimento em defesa ou ajuda REAL a ucrânia 0! Mandamos para lá os cangalhos velhos que tínhamos, enquanto os EUA mandaram as melhores armas!
– A Ucrânia em 2014 estava estável sem UE ou NATO
– A realidade é que a guerra na Ucrânia só podia ser vencida no campo pelo exercito dos EUA, o que seria uma Guerra mundial!
– Logo a única solução é sentar a mesa EUA e Rússia e fazer um acordo! E não é com vinagre que se apanham moscas!
Factos:
– Trump foi o único presidente dos EUA que nunca criou uma guerra
– Foi o 1 a falar em paz na Ucrânia e Israel
Quando consideras um facto que ele foi o primeiro a falar da paz na Ucânia estás a considerar que ele ignora a realidade em que foi a Russia quem atacou e quem não cumpriu nem cumpre com as garantias de que vale uma nova promessa de paz em que uma das partes nunca respeita? Como consideras isso uma possibilidade e algo factual? Claro que não há santos mas falar de paz numa situação destas sem considerar que o oponente nunca respeita o que promete e que já lhes destruiu e conquistou 1/5 do país é na minha opinião completamente absurdo..
looollll, braaa deixa de ver a cnn++ Tuga!
Le outra vez o que Pinto escreveu e faz uma pesquisa, eu sei que e muito trabalho mental. Os resultados serao supreendentes e veras que a cnn++ Tuga e so propaganda comuna e noticias falsas!
+1
@Pinto,
A minha visão é próxima da sua, com algumas nuances..
1) Nunca se deve acreditar na “bondade” dos Americanos, e pode se dizer de qualquer País…os Países teem interesses, não ha Amigos..Eu acho que o Trump pode ter uma carta na manga… a ver vamos.
2) No caso dos EUA entrarem na Guerra, a Russia de 3 uma:
1) A China apoia poi caso contrario é ela a seguir(O mais certo)
2) Em caso de a China não entrar, os Países á volta da Russia terão que tomar uma decisão, o CSTO, se este entrar, talvez evitemos uma guerra nuclear.
3) Em caso de os pontos acima falharem, a Russia só tem uma opção, e em ultimo caso, será obrigada a destruir as grandes cidades dos Países que entrarem..Lisboa,Madrid,Londres,Roma,Paris,Berlin,e nos EUA.
A Russia tem mais armas atómicas do que o resto do mundo junto, tem os melhores e mais capazes veiculos de entrega,etc.
Os Ingleses fizeram um estudo que se um oreshnik cai lá, de forma directa 2.5M Mortos imediatos, e cerca de 10M de mortos e feridos no seguimento, e estamos a falar de um missil apenas de baixa capacidade..
Portugal, só tem…10M de Habitantes, agora pensem..
Neste cenario, ninguém ganha, e todos perdem.
Indo agora de encontro, ao teu comentário,
O Trump sabe que a EU tinha preparado uma armadilha aos EUA, dessa forma , a Russia destruia os EUA, e em seguida a EU conquistava-os de novo(EUA), só mesmo pelos recursos que ha na região..
Mas o Trump é empresário, ele não quer saber de conversa, a ele interessa-lhe factos, economia,etc dos EUA.
Agora resta saber se a chantagem que estão a fazer com ele, os vai fazer mudar de ideias.
O futuro do mundo está nas Mãos do mundo do Crime.. e o Trump que dizem ser um louco, até ao momento parece mais ajuizado do que todos juntos aqui neste circo de lunáticos.
Quem conhece os Polacos compreende bem o medo que eles estão a sentir coma “ameaça” Russa novamente,.
Quando visitei a Polonia em 2020 as pessoas diziam que “compreendiam” melhor os massacres Nazis do que a brutal repressão que receberam dos Russos depois da guerra.
Boa “istória”… Conta lá outra anedota para a malta se rir.
Deixem adivinhar, isso vai ser alcançado com dinheiro dos contribuintes em vez de iniciativa privada né…
É impossível competir com o Starlink sem ter primeiro um foguete com compita pelo menos com o Facon 9, para não falar que a startship vai ainda alterar mais isso…
Tudo o que vai para a ucrânia sai do bolso dos contribuintes. É por isso que no fim, quando o zé lenços da voz de bagaço apresentar a conta dos estragos para os contribuintes europeus pagarem, depois de ter dado o fiambre dos minerais aos USA, vai implodir a internacional capitalista chamada UE.
A eutelsat já anda a desenvolver uma alternativa à starlink à alguns anos, mas ainda estão com alguns problemas.
menos uma fonte de receita para o menino Musk?
So se le proprio quiser quem ameaçou desligar foi ele ahah
Ele não ameaçou desligar nada, a Europa e os líderes europeus é que estão com este falsa narrativa.
Podes mostrar onde ele disse isso?
Deixaram o Musk criar uma rede de satélites agora que ele já a tem andam a chorar a dizer que não há alternativas ahah deviam ter se antecipado a ele mas realmente quando ele dá as ideias ninguém liga depois anda tudo a correr atrás há vários exemplos, starlink, foguetoes reutilizavéis etc etc está lá tudo, actualmente o foguetão mais barato é o falcon 9 da spacex portanto se querem competir com o starlink primeiro têm de competir com o falcon 9 o que neste momento demoraria pelo menos 10 anos que se torna inconcebível.
Em vez de tentarem competir com a starlink que ainda nem começaram e já perderam arranjem outra forma como infraestrutura terrestre que os russos não consigam enfraquecer
Hoje é dia de inventar vitórias?
Quais vitórias?
The Guardian – os “diálogos” deste fim de semana entre administração americana e a Polónia, que “paga 50 milhões de dólares por ano para que a Ucrânia use o Starlink, que fornece conectividade crucial com a Internet para Kiev e seus militares.”
“Marco Rubio, o secretário de Estado dos EUA, acusou o ministro das Relações Exteriores da Polónia, Radosław Sikorski, de “inventar coisas” e sugeriu no domingo que ele era ingrato, numa forte repreensão depois que Sikorski disse que a Ucrânia pode precisar de uma alternativa ao serviço de satélite Starlink de Elon Musk se não se tornar fiável.” “E diga obrigado porque sem o Starlink, a Ucrânia teria perdido essa guerra há muito tempo e os russos estariam na fronteira com a Polônia agora”.
“Sikorski respondeu mais tarde: “Obrigado, Marco, por confirmar que os bravos soldados da Ucrânia podem contar com o vital serviço de internet fornecido em conjunto pelos EUA e pela Polônia.”
“Sikorski foi instruído a “ficar quieto” e rotulado de “homem pequeno” por Musk”, que acrescentou “que a “linha de frente inteira da Ucrânia entraria em colapso se eu a desligasse [Starlink]”, mas garantiu que não desligaria o Starlink na Ucrânia: “Para ser extremamente claro, não importa o quanto eu discorde da política da Ucrânia, a Starlink nunca desligará seus terminais … Nós nunca faríamos tal coisa ou a usaríamos como moeda de troca.”
Não desliga até O Padrinho Donald “Corleone” Trump mandar, que já veio dizer que o falado acordo das terras raras não é suficiente para retomar o apoio militar e de inteligência à Ucrânia. O amor de Donald a Vladimir fala mais alto.
Trump é quem manda, se a ordem vier de cima Musk será forçado a desligar, só um burro é que não vê isso. Menos choro e mais respeito pelo presidente dos EUA.
Se o Governo ordenar não tem alternativa, mas ai ele limpa as mãos, tal como aconteceu a Intel e Nvidia quando foram proibidos de vender chips na china, desrespeitar isso é ter todo o governo a perna e isso é pura e simplesmente loucura…
Portugal podia avançar com a sua própria constelação de satélites, mas parece que os Lusonautas não estão interessados e deixam isso para empresas privadas ou rendem-se à Europa. Espanha lançou há pouco o Spainsat NG, com criptografia militar e uma carga de 2 toneladas à prova de bomba atómica na alta atmosfera. (Pelo mesmo foguete: Falcon 9, e custo semelhante, Portugal lançou um satélite que tinha apenas 200 gramas.) E ainda por cima, a França lançou no outro dia um satélite espião com o Ariane 6. A Força Espacial dos EUA foi criada pelo Trump, não para combater asteroides, mas para ameaçar o planeta. A Rússia tinha 10 anos de avanço com o míssil Zircon, mas já não é assim. Agora a América e a China dominam o mundo, e Trump está a entregar tudo à Rússia para enfrentar a China, mas em vez disso vai invadir a Europa. Vai correr mal para o Ocidente, especialmente a Ucrânia, pois ser inimigo dos EUA é perigoso, mas ser aliado é fatal.
Musk é DARPA. O resto é conversa de embalar pelos média ao serviço da City.
A China isto, a China aquilo. A China é um campo de ensaios para o que está para vir a nível global. Não foi por acaso que o Klaus Schwab elogiou tanto o modelo social chinês e que eram um exemplo para o resto do mundo. Entretanto, todos os líderes ocidentais vão a Davos beijar o anel ao padrinho.
Esta gentinha acha que vai conseguir. Nem imaginam. A sopa está ao lume.
Keep your friends close and your enemies closer.