xAI de Elon Musk introduz geração de PDF no seu chatbot Grok
A xAI, empresa de inteligência artificial (IA) liderada por Elon Musk, anunciou uma atualização significativa para o seu chatbot Grok. Esta novidade foca-se na capacidade de gerar documentos em formato PDF diretamente a partir de textos e URL, embora ainda em fase beta.
Grok expande funcionalidades com geração de PDF
A xAI implementou recentemente atualizações relevantes no Grok. A principal novidade reside na capacidade dos utilizadores gerarem, de forma simplificada, ficheiros PDF a partir de conteúdos textuais e endereços URL.
O chatbot de IA Grok já era conhecido pela sua aptidão na criação de textos para restaurantes, currículos, faturas e ementas. Com esta nova funcionalidade, os utilizadores podem agora converter essas informações geradas, ou outras, num ficheiro PDF.
É importante salientar, contudo, que esta ferramenta de criação de PDF do Grok foi disponibilizada numa fase beta, indicando que ainda se encontra em desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Repercussão nos utilizadores
A reação da comunidade não se fez esperar. Um utilizador do X, Arno (@aarnogau), partilhou a sua experiência positiva numa publicação, onde menciona:
É de facto bastante interessante. Pode-se inserir URLs e o conteúdo é convertido para PDF. Funciona também com imagens.
It's actually pretty cool. You can drop in urls and have the content turned into a pdf. Works for images too https://t.co/9aQss7ULrz
— Arno (@aarnogau) May 2, 2025
Esta partilha ilustra o potencial prático da nova ferramenta. Este avanço da xAI surge num contexto de rápida evolução no setor da IA.
📝 Até à data de escrita do artigo, não conseguimos que o Grok gerasse um PDF, pelo que poderá não estar ainda disponível em todas as versões.
Recentemente, a Anthropic também anunciou novidades para o seu modelo Claude, com o lançamento das Integrations e de um Advanced mode que expande as suas capacidades de pesquisa, incluindo pesquisa na web e integração com o Google Workspaces, o que demonstra a crescente competição e inovação neste domínio.
Leia também:
Agora imaginem se as noticias seguirem todas o alinhamento desta, seria algo como:
“Sundar Pichai do Google apresenta novo atalho no Gmail”
“Tim Cook da Apple lança nova versão do iOS”
“Satya Nadella da Microsoft, lança nova versão do Windows”
Estranho no minimo…
Estranho porquê? Basicamente, quando um produto está popularizado, ele representa-se de forma isolada. Quando vive da imagem do seu criador, então é possível comunicar melhor se houver uma informação conjunta.
E enganaste-te nos exemplos:
“Microsoft de Satya Nadella lança nova versão do Windows” ou “Apple de Tim Cook lança nova versão do iOS”… entre outros. 😉
Quanto aos exemplos, tal como implicito, são um exemplo.
Relativamente ao facto de ser estranho. Estranho, porque publicar um artigo fazendo sempre referencia á marca pelo seu criador, só acontece mesmo quando o mesmo se trata de Elon Musk. Um produto viver da imagem do seu criador, é certamente o caso de outras marcas e não foram/são noticiadas da mesma forma.
Por ultimo, é uma mera opinião de um mero leitor. Como é obvio, o autor escreve o titulo que pretende e não é por isso que não deixo de achar o texto interessante. No entanto reforço que noticiar “xAI de Elon Musk” é tão estranho como qualquer outro titulo de uma marca ser precedido com o nome do seu CEO.
Neste caso tem a ver com o desconhecimento da empresa fora do nome Elon Musk. Aliás, muitas vezes é citado Tim Cook, ou Mark Zuckerberg, ou até mesmo Sundar Pichai para personalizar o conteúdo. E sim, este produto, como dizes, vive da imagem do criador, não vive pelos seus feitos, como sabemos. Por exemplo, se falarmos em ChatGPT o produto vingou. Já não precisas de dar mais ênfase. As pessoas reconhecem o produto. Se falarmos em Starlink, não é necessário falar em Elon Musk, nem mesmo SpaceX, apesar de ser importante para contextualizar as em prezas e o seu segmento.
Neste caso, o produto precisa de ser alavancado para se perceber do que se trata.
Já agora, que outras marcas?
Vítor, percebo o teu raciocínio, mas é aí que está o ponto: quando é o Elon Musk, parece que se aceita tudo no que toca a publicações. Não estamos só a falar de dar contexto ou reforçar notoriedade; estamos a falar de uma tendência quase automática de colar o nome dele a tudo, mesmo quando o produto em si ainda nem provou nada.
E desculpa, mas dizer que é “para se perceber do que se trata” é um bocado forçado. A maior parte das pessoas nem sabe o que é a xAI, mesmo depois de ler “de Elon Musk”. Isso não informa — isso vende. E se formos por aí, então devíamos estar a ver títulos como “iPhone da Apple de Tim Cook” ou “Azure da Microsoft de Satya Nadella”, porque também há muita gente que não sabe o que são.
Se é dele e só existe por ser dele, queres que o exclua da equação? Não faz sentido.
Ei que atrasadinhos que eles estão…por varias vezes o chatGPT me perguntou se eu queria tudo convertido num PDf e não foi ontem nem anteontem ….
Perguntar pergunta… Mas quantos criou ele quando lhe foi dito que sim, que era para criar?
É que a ultima vez que tentei dizia não ter essa capacidade. E foi ‘ele’ que sugeriu!
E essa não é situação única… Muitas vezes faz ‘sugestões’ para ajudar com determinada tarefa para logo depois dizer que não consegue…
Então porque razão sugere/pergunta se queremos que faça e depois responde a pedir desculpa e a dizer que não consegue?
Ui, o Musk quer copiar os nossos documentos pessoais.
Vítor M. 8 de Maio de 2025 às 08:37
Se é dele e só existe por ser dele, queres que o exclua da equação? Não faz sentido.
Considerando que já não dá para responder, e tendo em conta que fazes uma pergunta:
Claro que não estou a sugerir que se “exclua” o nome do Elon Musk — seria impossível ignorar o peso que ele tem. O que estou a questionar é a forma como isso se normalizou: o nome dele passou a ser quase um selo editorial, independentemente da relevância objetiva para o conteúdo. E isso, para mim, distorce a forma como se consome informação.
Sim, há produtos que só existem por causa da figura do criador, mas a minha crítica é sobre o automatismo e o impacto disso no discurso jornalístico. Quando se destaca sempre o nome, mesmo quando não é essencial, cria-se uma dependência da notoriedade pessoal em vez de se avaliar o mérito do produto.
E não, não estou a dizer que seja o caso de todos os títulos ou de todas as marcas. Mas acho legítimo refletirmos sobre o porquê de certas figuras receberem esse tratamento quase reverencial, enquanto outras não.
Talvez seja um reflexo da forma como nos habituámos a consumir ícones antes de ideias.
Repara, disseste tudo: seria impossível ignorar o peso que ele tem. Ponto. Está sumariado o que referi.
Agora, o nome dele, como era no passado, já não é selo editorial em lugar algum, muito pelo contrário. Eu já referi por diversas vezes que para o sumo das notícias tecnológicas, mais do ser como pessoas, importa o ser como inovador, empresário, CEO de empresas relevantes. Contudo, também é verdade, que o ser como pessoas está a influenciar negativamente o resto e por isso começa já a ser ignorado e as suas empresas, entre elas a Tesla, começam a perder interesse no público em geral.
Compreendo-te e, é interessante veres isso como um declínio — talvez estejamos mesmo num ponto de viragem na forma como se olha para estas figuras.
Mas é exatamente por isso que esta repetição constante do nome dele me parece ainda mais incongruente: se a imagem dele já começa a desgastar, porque é que continua a ser usada como argumento central de identificação de tudo o que toca? É aí que me parece haver um desfasamento entre o impacto atual da figura e o uso mediático que ainda se faz dela.
E sim, percebo que há um lado de reconhecimento prático — mas se estamos a falar de um produto novo, pouco conhecido, talvez o foco devesse ser mais no que ele é, do que em quem o criou. Especialmente se, como dizes, o “ser como pessoa” já não acrescenta, e até retira.
Talvez estejamos todos um pouco presos ao velho hábito de confundir notoriedade com relevância.
Há empresas dele que já não são coladas ao seu nome. Olha um exemplo é a Starlink ou, a SpaceX. Apesar dele ser o cartaz das apresentações dos feitos dessas empresas, como tens visto.