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xAI de Elon Musk introduz geração de PDF no seu chatbot Grok

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Pedro P. says:

    Agora imaginem se as noticias seguirem todas o alinhamento desta, seria algo como:

    “Sundar Pichai do Google apresenta novo atalho no Gmail”
    “Tim Cook da Apple lança nova versão do iOS”
    “Satya Nadella da Microsoft, lança nova versão do Windows”

    Estranho no minimo…

    • Vítor M. says:

      Estranho porquê? Basicamente, quando um produto está popularizado, ele representa-se de forma isolada. Quando vive da imagem do seu criador, então é possível comunicar melhor se houver uma informação conjunta.

      E enganaste-te nos exemplos:
      “Microsoft de Satya Nadella lança nova versão do Windows” ou “Apple de Tim Cook lança nova versão do iOS”… entre outros. 😉

      • Pedro P. says:

        Quanto aos exemplos, tal como implicito, são um exemplo.

        Relativamente ao facto de ser estranho. Estranho, porque publicar um artigo fazendo sempre referencia á marca pelo seu criador, só acontece mesmo quando o mesmo se trata de Elon Musk. Um produto viver da imagem do seu criador, é certamente o caso de outras marcas e não foram/são noticiadas da mesma forma.

        Por ultimo, é uma mera opinião de um mero leitor. Como é obvio, o autor escreve o titulo que pretende e não é por isso que não deixo de achar o texto interessante. No entanto reforço que noticiar “xAI de Elon Musk” é tão estranho como qualquer outro titulo de uma marca ser precedido com o nome do seu CEO.

        • Vítor M. says:

          Neste caso tem a ver com o desconhecimento da empresa fora do nome Elon Musk. Aliás, muitas vezes é citado Tim Cook, ou Mark Zuckerberg, ou até mesmo Sundar Pichai para personalizar o conteúdo. E sim, este produto, como dizes, vive da imagem do criador, não vive pelos seus feitos, como sabemos. Por exemplo, se falarmos em ChatGPT o produto vingou. Já não precisas de dar mais ênfase. As pessoas reconhecem o produto. Se falarmos em Starlink, não é necessário falar em Elon Musk, nem mesmo SpaceX, apesar de ser importante para contextualizar as em prezas e o seu segmento.

          Neste caso, o produto precisa de ser alavancado para se perceber do que se trata.

          Já agora, que outras marcas?

          • Pedro P. says:

            Vítor, percebo o teu raciocínio, mas é aí que está o ponto: quando é o Elon Musk, parece que se aceita tudo no que toca a publicações. Não estamos só a falar de dar contexto ou reforçar notoriedade; estamos a falar de uma tendência quase automática de colar o nome dele a tudo, mesmo quando o produto em si ainda nem provou nada.

            E desculpa, mas dizer que é “para se perceber do que se trata” é um bocado forçado. A maior parte das pessoas nem sabe o que é a xAI, mesmo depois de ler “de Elon Musk”. Isso não informa — isso vende. E se formos por aí, então devíamos estar a ver títulos como “iPhone da Apple de Tim Cook” ou “Azure da Microsoft de Satya Nadella”, porque também há muita gente que não sabe o que são.

          • Vítor M. says:

            Se é dele e só existe por ser dele, queres que o exclua da equação? Não faz sentido.

  2. Zé dos galos says:

    Ei que atrasadinhos que eles estão…por varias vezes o chatGPT me perguntou se eu queria tudo convertido num PDf e não foi ontem nem anteontem ….

    • PoiZé says:

      Perguntar pergunta… Mas quantos criou ele quando lhe foi dito que sim, que era para criar?
      É que a ultima vez que tentei dizia não ter essa capacidade. E foi ‘ele’ que sugeriu!
      E essa não é situação única… Muitas vezes faz ‘sugestões’ para ajudar com determinada tarefa para logo depois dizer que não consegue…
      Então porque razão sugere/pergunta se queremos que faça e depois responde a pedir desculpa e a dizer que não consegue?

  3. cAPEX says:

    Ui, o Musk quer copiar os nossos documentos pessoais.

  4. Pedro P. says:

    Vítor M. 8 de Maio de 2025 às 08:37
    Se é dele e só existe por ser dele, queres que o exclua da equação? Não faz sentido.

    Considerando que já não dá para responder, e tendo em conta que fazes uma pergunta:
    Claro que não estou a sugerir que se “exclua” o nome do Elon Musk — seria impossível ignorar o peso que ele tem. O que estou a questionar é a forma como isso se normalizou: o nome dele passou a ser quase um selo editorial, independentemente da relevância objetiva para o conteúdo. E isso, para mim, distorce a forma como se consome informação.

    Sim, há produtos que só existem por causa da figura do criador, mas a minha crítica é sobre o automatismo e o impacto disso no discurso jornalístico. Quando se destaca sempre o nome, mesmo quando não é essencial, cria-se uma dependência da notoriedade pessoal em vez de se avaliar o mérito do produto.

    E não, não estou a dizer que seja o caso de todos os títulos ou de todas as marcas. Mas acho legítimo refletirmos sobre o porquê de certas figuras receberem esse tratamento quase reverencial, enquanto outras não.

    Talvez seja um reflexo da forma como nos habituámos a consumir ícones antes de ideias.

    • Vítor M. says:

      Repara, disseste tudo: seria impossível ignorar o peso que ele tem. Ponto. Está sumariado o que referi.

      Agora, o nome dele, como era no passado, já não é selo editorial em lugar algum, muito pelo contrário. Eu já referi por diversas vezes que para o sumo das notícias tecnológicas, mais do ser como pessoas, importa o ser como inovador, empresário, CEO de empresas relevantes. Contudo, também é verdade, que o ser como pessoas está a influenciar negativamente o resto e por isso começa já a ser ignorado e as suas empresas, entre elas a Tesla, começam a perder interesse no público em geral.

      • Pedro P. says:

        Compreendo-te e, é interessante veres isso como um declínio — talvez estejamos mesmo num ponto de viragem na forma como se olha para estas figuras.

        Mas é exatamente por isso que esta repetição constante do nome dele me parece ainda mais incongruente: se a imagem dele já começa a desgastar, porque é que continua a ser usada como argumento central de identificação de tudo o que toca? É aí que me parece haver um desfasamento entre o impacto atual da figura e o uso mediático que ainda se faz dela.

        E sim, percebo que há um lado de reconhecimento prático — mas se estamos a falar de um produto novo, pouco conhecido, talvez o foco devesse ser mais no que ele é, do que em quem o criou. Especialmente se, como dizes, o “ser como pessoa” já não acrescenta, e até retira.

        Talvez estejamos todos um pouco presos ao velho hábito de confundir notoriedade com relevância.

        • Vítor M. says:

          Há empresas dele que já não são coladas ao seu nome. Olha um exemplo é a Starlink ou, a SpaceX. Apesar dele ser o cartaz das apresentações dos feitos dessas empresas, como tens visto.

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