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Universidade de Aveiro anuncia estágios para licenciados por… 120€

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pplware


  1. António says:

    Pelo que percebi isto é para estudantes, no âmbito de estágio curricular, que pelo menos no meu tempo existiam muitos não remunerados até. Se for esse o caso não vejo nenhum escândalo. Já para não falar que nas próprias habilitações diz (estudante/finalista)

    • Antonio Salaraz says:

      EM 2009 fiz o meu estagio curricular e recebia 500€.
      Por exemplo na área das TI mais especificamente analista/programador há falta de mão de obra, mas ainda existe programadores que aceitam qualquer ordenado como se não fossem conseguir um emprego, afetam em cascata todos os ordenados na área.

      Ainda me lembro faz dois anos, receber uma proposta de emprego no Porto numa dessas empresas da moda, aquelas tretas ambiente jovem, dinâmico e xpto, perguntaram o que eu achava, respondi que me parecia interessante mas faltava um ponto muito importante ordenado. Perguntaram quanto queria receber, respondi – 1700€, diz a recrutadora brutos?- eu respondi liquidos, agora façam as contas quanto vai ser brutos, mas é o valor que quero que chegue a minha conta no mínimo todos os meses. Disseram que mesmo os programadores com mais antiguidade na empresa não chegavam a esses valores, mas que poderiam chegar perto dos 1500€ limpos por mês.
      Resposta foi que não aceitava, obrigado

    • alex says:

      Como é que é possível ser um estágio curricular se no plano curricular da licenciatura em causa não existe a cadeira de Estágio Curricular?

      • Raquel says:

        Exatamente. Essa é uma questão muito pertinente. Por norma, os estágios curriculares só existem se houver uma cadeira na licenciatura que seja exclusivamente estágio curricular. E mesmo os estágios curriculares não podem ter uma duração máxima de 3 meses. Mais do que 3 meses já configura uma moldura ilegal…. Além do mais, é preciso ver as condições em causa, não pode ter uma duração a tempo inteiro por dia, etc.

      • Diogo Gomes says:

        Não é bem assim, eu por exemplo estou num curso superior (em pós-laboral) no meu plano curricular não está nenhum estágio mas se eu quiser posso fazer um estágio curricular (como já muitos colegas meus fizeram), basta a empresa que recruta preencher toda a burocracia necessária de forma a realizar uma ”parceria” chamemos assim, com a faculdade em si. Acrescento que na minha opinião, a UA respondeu bem, por lei um estágio curricular nem tem de oferecer nada, vi mais acima uma pessoa a dizer que no seu estágio curricular recebeu 500 euros, não sei quando foi ou se foi só sorte mas hoje em dia, pelo que tenho visto, isso é muito complicado.

        • PeFerreira98 says:

          500€ num Estagio Curricular/Profissional de Engenharia Informática não é raro. A Parfois no Porto oferece na volta dos 600/700. E de facto concordo com ele, As pessoas saem da licenciatura, ouvem 900€ e já ficam contentes da vida. Na area de IT felizmente existe mais procura que oferta por isso menos de 900€ bem que podem roubar outro.

    • BGG says:

      Há muita mas muita exploração em Portugal…sou vítima disso…ganho muito abaixo das qualificações que tenho e ninguém me paga as horas que faço aos sábados e domingos, são considerados como se de dias de semana fosse…e ninguém faz nada…não acontece só comigo

      • BGG says:

        Aliás conheço uma pessoa que tem estágio de 9 meses, dão 5 euros ao dia e trabalha todos os fins-de-semana para conseguir ter dinheiro ao final do mês e não depender de ninguém…antes do estágio disseram-lhe que não íam ficar com essa pessoa no final do estágio…mas mesmo aceitou porque de outra forma não conseguia estágio…utilizam e deitam fora

  2. poiou says:

    e qual é a novidade?
    conheço propostas de estágio de mestrado a pagar 0€

    • Filipe F. says:

      Chama-se mão de obra qualificada gratuita. Sejam 0€ ou 120€ estão a pegar em pessoas para trabalhar para eles em projetos que as tantas recebem milhares, e dão uns trocos.

      • poiou says:

        Em 40 propostas de estágio de mestrado (9 meses) há para ai umas 4 ou 5 a 0€ (todas da mesma empresa), mais umas 4 a 400€, e as restantes pagam na ordem dos 700/750 ou então é negociável. Resta dizer que o Politécnico é fora de Lisboa e Porto.

  3. lolipop says:

    Poiiisss..mas há estágios a darem 0

    • Adriaan says:

      E por haverem estágios a darem 0 devemos continuar a apoiar esta escravatura?

      • Pedro Oliveira says:

        Escravatura?! Que biolencia… Estagio curricular normalmente tem uma remuneração perto de 0…

      • Wave says:

        Ohh Sr. ja ouviu em ganhar experiência? Ja vi de tudo mas reclamar disto é so ridiculo. Nao sou contra a escravatura nem nada que se pareça, isto é um estágio so vai quem quer, so vai quem quer aprender que é para isso que um estágio serve.
        Hoje em dia as empresas pedem estudos e experiência coisas praticamente incompatíveis, isto tras a possibilidade de colmatar isso mesmo. Um estagio ate poderia ser nao remunerado como ha muitos, so vai quem quer.
        A unica coisa que acho mal é nao haver remuneração para alimentação e transporte.

        • José Carlos da Silva says:

          Quantos pontos de experiência custa um Galaxy S9? Qual é o valor de pontos de experiência por litro de combustível? O passe mensal custa quantos pontos de experiência? A conta do supermercado é, em média, quantos pontos de experiência?

          Ao exigirem de um “estagiário” o mesmo – ou até mais! – do que exigem de outros trabalhadores mais qualificados, estão a acrescentar valor à empresa, e esse trabalho está a produzir lucro. Trabalha, recebe. É TÃO SIMPLES quanto isso.

          Por haver quem pense como o senhor é que as coisas estão no patamar que estão.

      • int3 says:

        Estágio curricular é totalmente diferente de trabalho. Não és obrigado a nada. Estás a aprender (ganhar experiência) no contexto de trabalho e com ferramentas e meios e realidades que te formam de uma maneira onde no mundo académico não te consegue fornecer.

        • José Carlos da Silva says:

          Ao exigirem de um “estagiário” o mesmo – ou até mais! – do que exigem de outros trabalhadores mais qualificados, estão a acrescentar valor à empresa, e esse trabalho está a produzir lucro. Trabalha, recebe. É TÃO SIMPLES quanto isso.

  4. Mc says:

    O problema è que vai haver gente a aceitar e os salários tendem a diminuir. Sempre ouvi dizer não queres ? Não falta quem queira.

    • Tiago says:

      Até ao dia em que o “ajustamento” vai ser feito pela contratação de imigrantes vindos de países menos desenvolvidos que PT. Aliás ontem era noticiado que a Sonae “não consegue” contratar IT’s por 1000€. Coitadinhos…
      Por isso já temos visto um aumento na contratação de Búlgaros, Vietnamitas, Nepaleses, Bangladesh… e assim é que o país vai para a frente. Começou na Agricultura mas é apenas uma questão de tempo até os trabalhos no sector terciário começarem a serem preenchidos por Indianos e Filipinos, que são populações mais voltadas para esse sector.
      Ainda ninguém achou estranho porque é que não há imigrantes Ingleses, Alemães, Franceses, Holandeses?…

      • Rui says:

        O problema da Europa é precisamente esse, há muitos coitados que não percebem que o futuro não vai ser risonho ao recebermos de braços abertos todos os coitadinhos que chegam de África e Ásia e são integrados sem sequer se preocuparem em perceber que os muçulmanos africanos não comungam dos mesmos princípios europeus e ao mesmo tempo mandamos emigrar quem acaba de se licenciar (os nossos familiares). Não percebo como é que estes políticos europeus que devem imenso à inteligência nos governa!
        Depois ainda ficam admirados quando países viram para a extrema direita como a Itália, Áustria, Polónia……. continuem a receber tudo o que vem de África sem controlo nenhum, não façam as contas aos 8 mil milhões de africanos daqui a 50 anos em comparação com os 700 milhões de europeus (e continua a diminuir). Como se costuma dizer, de derrota em derrota até à derrota final!

      • Paquito says:

        Não me importava de receber 1000€ liquidos mês se só pagasse 50cents por litro de gasolina, ou se a renda da casa fosse só 100€ ou se só gastasse 100€ mensais de alimentação ou se a renda da luz fosse 20€ ao mês, e mesmo assim não sei que tipo de qualidade de vida teria.

        A questão é que o custo de vida em Portugal já começa a ser elevado, entre encargos mensais, serviços e lazer, há um mínimo salarial que permite ter uma qualidade de vida aceitável.

  5. FR says:

    Quando na minha universidade denunciei um caso parecido chamaram-me à direcção para me calarem e dizer que há quem queira.

  6. security says:

    Perfil do candidato:

    Estudante/Finalista – logo, antigos estudantes não sendo estudantes e finalistas não entram nas “contas”, presumo.

    Sendo um estágio de final de curso, há muitos a 0€. Era bom que em todos os lados se pagassem estágios curriculares.

    • alex says:

      Como é que é possível ser um estágio curricular se no plano curricular da licenciatura em causa não existe a cadeira de Estágio Curricular?

      • Diogo says:

        Estágio Curricular não tem de ser necessariamente feito por causa do plano da licenciatura. Se assim fosse, chamar-se-ia Estágio Escolar. Um Estágio Curricular é, como o próprio nome indica, um estágio para se ganhar currículo. A empresa obtém trabalho de um colaborador, que por sua vez obtém uma mais valia no currículo para no futuro ter mais possibilidades de ter emprego em algum sítio. Supostamente é uma situação win-win. Não acho escandaloso não ser pago porque como já foi dito aqui, tem a duração máxima de 3 meses. Normalmente está associado a estágios de verão.

  7. Costa says:

    Foi erro, claramente falta ali um zero, seria 1200€, porque toda a gente sabe que em Portugal nunca alguém pensaria pagar sandes de torresmos e um copo de agua a ninguém.
    Pessoal exigente este, mesmo com ofertas de “trabalho” de 6 meses reclamam.
    Se não há ofertas é porque não há, se há é porque beber um copo de agua e comer uma sandes por dia é pouco. Assim ninguém percebe os tugas, gente conflituosa esta.

  8. hommer says:

    o problema que ninguém vê nestas situações é que a pala destas tretas há empresas a aproveitarem-se de terem os estagiários para fazer o trabalho de pessoal contratado a custo zero ou praticamente zero, e ao invés de contratar pessoal, vão rodando os estagiários…

    depois querem que o pessoal ande motivado, tiram os cursos e depois não conseguem trabalho e vai-se tudo embora para fora do país…

    120€ isto é irrisório, mal dá para as despesas sobretudo se o estágio for longe da área de residência…

    falam de estágios não remunerados antigamente havia muito isso, mas neste momento as coisas já não são assim tão lineares por causa do que referi dos abusos das entidades patronais…

    • SrgSnts says:

      O teu primeiro parágrafo diz tudo.
      Existe mesmo muitas empresas a fazer isso para proveito próprio, gastam pouco ou nenhum e o trabalho vai sendo feito.
      Uma vergonha.

    • hsff says:

      E o governo quer aumentar os estágios das empresas de 3 meses para 6 meses, para garantir que as pessoas são eternos estagiários

  9. Tiago says:

    De uma vez por todas Portugal precisa de voltar à base no que toca aos conceitos para a relação Produto-Salário. E desde já afirmo que me considero ideologicamente de centro-direita. E sim, já emigrei porque não dou para esse peditório.
    É preciso as pessoas começarem a pensar “mas quanto vale o meu trabalho para a empresa que me contrata?” ou “se eu não estivesse aqui, quanto é que a empresa perderia?”. Aí sim é que se consegue calcular o valor do salário correspondente. Sem esquecer naturalmente a margem de lucro das empresas que é fulcral.
    Agora 120€/500€/750€/1000€ com cargas fiscais na casa dos 35% representam um valor do trabalho de quanto exactamente?… Depois acham estranho os dados da Natalidade, os dados da saída dos jovens de casa dos pais, o mercado do arrendamento. De facto é “estranhíssimo”…

    • Copo meio cheio says:

      As perguntas que faz são impossíveis de responder por estudantes finalistas.
      “mas quanto vale o meu trabalho para a empresa que me contrata?”
      No caso dum estagio/finalista é impossível ele responder a essa pergunta, por imensos factores: 1º ele não sabe o que vai fazer; 2º ele não sabe fazer, o que está a ser contratado para fazer. 3º Poderá e talvez tenha medo de não conseguir aprender a fazer o que precisa fazer. 4º Não tem a mínima noção se o que ele nem sequer sabe que vai fazer é ou não, importante para a empresa. O tempo de estagio: 6, 9 meses ou mesmo 1 ano é insuficiente para conhecer a empresa e saber responder a esta pergunta. no final do estagio continuará a não saber responder a esta pergunta quanto mais no inicio.

      “se eu não estivesse aqui, quanto é que a empresa perderia?”
      – A resposta é quase sempre, nada, umas horas em pesquisa no linkedin e entrevistas para contratar outro para fazer o seu trabalho. Ainda para mais se é um finalista, não falta pessoal sem experiencia à procura de trabalho.
      A pergunta que é feita do outro lado é:
      “Quantas horas de um ou mais seniores irei perder para formar esta pessoa?”
      E muitas vezes isto fica caro à empresa. Quem ajuda e forma o estagiário podia estar a fazer algo mais produtivo à empresa.

      • pedro says:

        então porque é que em outros países europeus existem estágios e que sáo pagos decentemente ???

      • Aníbal Gonçalves says:

        este comentário, caro Copo Meio Cheio, está na minha perspectiva cheio de ar e vento…

        o problema do empresário em Portugal é esse mesmo: quanto me vai custar formar uma pessoa? ao invés de questionar o que eu tenho de fazer para formar e cativar esta pessoa para que integre os quadros da minha empresa e depressa me traga todos os benefícios que aguardo?

        É essa falta de confiança, falta de transparência e um clima de desconfiança constante do patronato que muitas vezes levam aos resultados que se vêem. E pela conversa que vejo escrita do seu comentário, vejo que ou é patrão ou já foi porque escrever uma barbaridade insultuosa como “umas horas em pesquisa no linkedin e entrevistas para contratar outro para fazer o seu trabalho. Ainda para mais se é um finalista, não falta pessoal sem experiência à procura de trabalho.” demonstra claramente que o o ser humano para si é na a mais que gado, onde se um não serve venha o próximo ou próxima…

        Apostem na formação, acolham as pessoas dêem formação. Ensinem e abram os braços ao invés de andarem com filmes de terror e ameaças constantes ou sobrecarregar as pessoas com tarefas impossíveis de executar nos tempos exigidos e verão que as coisas mudam de imediato.

        Um funcionário feliz e contente com o posto de trabalho é um funcionário rentável e produtivo, disposto a fazer tudo para ajudar a empresa. Enquanto não nos convencermos disto, em especial o patronato, vamos ter muitas dificuldades.

        • Copo meio cheio says:

          Meu caro,
          Não sou, nunca fui, e provavelmente nunca serei patrão.
          O que disse é de experiência própria, não sendo patrão, nem recrutador, conheço quem o seja, e trabalhei em empresas onde saem pessoas e é preciso substitui-las, e para surpresa sua e/ou demais, aparece outra pessoa que vai fazer o que o anterior que saiu fazia.
          Conheci também colegas desadequados as funções que desempenharam, que mudaram de área/departamento e/ou empresa, como já foi o meu caso quando mudei.
          O recrutamento é um processo dinâmico, simples e rapido. Já participei em dezenas de processos de fora da empresa e assisti a processos feitos por colegas dentro da empresa. É algo bastante simples, os recrutadores abrem o linkedin e outras ferramentas de divulgação de perfil profissional, procuram um perfil adequado, contactam essa pessoa marcam entrevista e pronto. Demora horas a substituir alguém, ninguém é insubstituível nem o deve ser. Um Estudante/Finalista intitular e achar-se insubstituível é falta de humildade.

          “Apostem na formação, acolham as pessoas dêem formação.” defendo exactamente o mesmo. Se as pessoas querem aprender e ter formação e serem certificados com um curso fazem estágios. Se querem remuneração vão trabalhar.
          Fazem parte ambas da carreira de cada um. Exigir que as empresas paguem salários a pessoas não formadas para desempenhar funções que necessitam essa mesma formação é que não faz sentido.
          Caso assim seja, deixam de se fazer estágios empresariais, e os estudantes escrevem teses e saem com menos valor/currículo.
          Uma empresa enquanto organização com fins lucrativos, pensa em gerar valor, e o valor de um estagiário está no potencial funcionário que será após a conclusão do estagio, não está no que este irá fazer durante o estágio.

          • hsff says:

            Portanto defende que as empresas devem investir o mínimo possível nas pessoas porque assim garantem o máximo valor, faz sentido, talvez por isso algumas das maiores empresas alemãs durante a segunda grande guerra utilizaram o trabalho escravo para gerar valor.

  10. Copo meio cheio says:

    Existem centenas, se não forem milhares que não tem estágios ao final do curso e fazem tese, onde recebem absolutamente nada. Aliás, pagam propinas para a fazer.
    Como é indicado na proposta destina-se a Estudantes/Finalistas.
    120eur melhor que 0eur
    Trabalhar numa empresa melhor que fazer uma tese em termos de carreira, experiência e valor.

    Novamente como a empresa indica é um estagio, não é trabalho/emprego, é para aprender em ambiente real, logo não terá responsabilidades.

    Pelo que sei, advogados são obrigados a fazer 2 anos de estagio não remunerado, e tem responsabilidades e muitas vezes mais de 40h semanais de trabalho.

    Isto é mau sim. Mas podia ser pior. Se a empresa oferecer condições para estudante aprender, não é tão mau como muitos outros que existem.

    • vs says:

      É uma forma de pensar que desrespeita completamente as pessoas e cujo objectivo é o aproveitamento. As pessoas investiram e já concluiram a sua formação. É certo que terão que se adaptar às empresas para onde irão trabalhar, mas faz tudo parte do trabalho. Muitas vezes até já saem com novos conceitos que são mais avançados do que os que se encontram em prática mas enfim, lá terão que mostrar a sua capacidade. É por isso que quando uma pessoa começa a trabalhar, começa por ganhar menos do que as que têm mais experiência e com a demonstração da sua capacidade lá vão conseguindo subir o seu ordenado. Ainda assim, têm que ganhar o minimo para terem uma vida digna.

      • Copo meio cheio says:

        “As pessoas investiram e já concluiram a sua formação.”
        As pessoas não concluíram a sua formação dai serem “Estudantes/Finalistas”.
        Os cursos nas universidades publicas custam 1000eur anuais, um mestrado integrado custa 5000eur pelos 5 anos. Em outros países, este valor do curso não paga sequer o primeiro semestre, e as pessoas acabam o seu curso com dividas que quase compravam uma casa. No MIT por exemplo os estudantes pagam 50mil $USD por ano.
        Aconselho a lerem o significado no dicionário de estagio:
        https://www.priberam.pt/dlpo/est%C3%A1gio

        Que vão ver que é diferente de trabalho.
        O beneficio para a pessoa não é este ordenado, mas sim a conclusão do curso. Esta conclusão tem valor na carreira futura desta mesma, e abrirá portas futuras, dai as pessoas fazerem este estagio.

        “Ainda assim, têm que ganhar o minimo para terem uma vida digna.”
        Os estágios não são remunerações nem trabalho. Fazem parte do curso. Curso esse que não só não é remunerado, mas é pago.

        Existe ainda o estatuto trabalhar/estudante para estudantes que realmente trabalham, e caso investiguem e conheçam sabem que não é concedido por este estagio. por exactamente se tratar dum estagio e não de um trabalho.

        Nesta mesma plataforma existem ofertas de emprego/trabalho. Por exemplo: http://gesp.adm.ua.pt/estagio.aspx?id=18845
        Tipo: Emprego

        Contra o Tipo: Estagio da referida aqui.

        A mim parece-me que as pessoas não sabem o que é um estagio e não sabem o que é um Estudante/Finalista que é diferente de um profissional com ou sem experiencia.

        • Philippe Marques says:

          Il me semble que l’argumentaire est relativement censé.
          Cependant, actuellement, on demande a des stagiaires de faire le travail de personnes pouvant être salariée pour l’effectuer.Et ceci sans aucun contrôle des organismes de sécurité sociale.Certains plus ou moins bien intentionnés profitent de ce système de stages.Tout le monde comprends que un travail doit être rémunéré en conséquence.Ceux qui proposent des stages, considèrent que le travail qu’ils font ne doit pas être rémunéré par leurs clients ?
          Les stages sont une vaste escroquerie en temps de contraintes du marché de l’emploi en sureffectifs.En temps de sous effectifs, si l’entreprise veux le travail effectué,elle n’a pas d’autre solution que de payer les personnes qui vont effectuer le travail.

    • Aníbal Gonçalves says:

      Copo meio cheio, mais um comentário cheio de ar e vento…desnecessário portanto.

      A sua ignorância não pode ser justificada com este tipo de emails. 120 euros para si é melhor que zero euros? 120 euros, dependendo da zona, não dá para uma refeição de almoço durante 21 dias de trabalho. 120 euros não dá para um passe quanto mais para o gasóleo. 120 não dá para comprar a indumentária que em alguns casos a empresa ainda exige…

      Dúvidas porque é que os jovens não saem de casa mais cedo? é graças a pensamento o seu, não tenha dúvidas.

      É mau, mas podia ser pior? É por causa deste tipo de pensamento que não saímos da cepa torta…é por causa disso que nunca teremos mão de obra qualificada a sério.

      De repente, cheira aqui a patronato. Mas pior, cheira aqui a patronato daqueles que compram casas de meio milhão de euros e carro de outro tanto descapitalizando a empresa sempre que podem meter a unha e com funcionários corridos a contratos precários e dinheiros pagos por fora…e esse, meu caro, é um cheiro podre e que empesta a nossa sociedade há demasiado tempo…

      • Copo meio cheio says:

        Caro amigo,
        O Estagio é direccionado a Estudante/Finalista. Portanto a pessoas que investiram na sua carreira. Pessoas que pagam 1000eur por ano em propinas a fazer o seu curso. Ninguém procura um estágio curricular para ter remuneração, é parte integrante do seu curso.
        A faculdade e universidade também não pagam aos estudantes para lá se estudar.
        Estágio não é trabalho. São coisas diferentes. Se não for este estagio a 120eur, é um a 0eur ou pior, é escrever uma tese também a 0eur. Porque o curso obrigatoriamente tem esta componente essencial.
        A decisão de fazer um curso superior é para melhoramento futuro, não é para ganho imediato, tal como as empresas que fornecem o estágio não podem esperar ganhos com o estagiário.

        Se o Estudante quer trabalho, pode procurar um trabalho, e estudar em pós laboral. e beneficia do estatuto trabalhador/estudante como muitos o fazem.
        Esperar que as empresas eduquem/formem as pessoas e ainda lhes paguem para as ajudar a concluir o seu curso não faz sentido.
        O que está errado é as empresas não oferecerem estágios e explorarem os estagiários para proveito próprio, se o estágio for feito correctamente não é o mesmo que trabalho e é a principal fonte de conhecimento e experiência de todo o curso.

      • nothing to! says:

        Ainda não percebeu que esse cerebro meio cheio nunca saiu de Portugal ?

        Não é por acaso que são os paises mais desenvolvidos que apostam mais em estagiários em vez de os explorar, alias , onde trabalho actualmente, temos sempre alguns estagiários a fazer aprendizagens e recebem o salário minimo (do luxemburgo) comparticipado pelo estado, transportes publicos todos pagos pelo estado, mais abono pago pelo estado e o patrao ainda dá algum por fora. E isto num ramo que nem é de licenciados nem IT 😉

        E se forem a outros paises onde o estado e patrões não são meros corruptos e uma cambada de ladrões, podem ver coisas semelhantes.

        • Copo meio cheio says:

          Caro amigo.
          Já sai de Portugal e já trabalhei e trabalho em países estrangeiros. Trabalhei em consultoras e clientes em 6 países diferentes em 3 continentes.
          E deixa-me dizer-lhe que vocês é que não conhecem realidade lá fora.
          Em Portugal pagas 5000eur por um curso de mestrado. isto são 10 ordenados mínimos, um ano de salario mínimo por todos os 5 anos do curso. Países por toda a América pagam 2 anos de salários mínimos por um ano para terem curso superior, e tem um curso superior reconhecido talvez em 4 ou 5 países à volta.

        • Copo meio cheio says:

          Mesmo na europa não é barato um curso superior, pesquisa rápida no Google. Alemanha custa 20mil euros anuais para estudar.
          Os 5 anos ficam-te por 100mil euros.
          Só irás fazer estagio no teu ultimo ano. Esse estagio paga-te os 95mil euros a mais do custo do estagio que em Portugal? Nem sequer estou a contar com a diferença do custo de vida Portugal Alemanha.
          Pessoal gosta muito de falar mal de Portugal porque existe um nicho de países melhores, quando existem dezenas piores…

          • José Carlos da Silva says:

            E por existirem piores, vamos continuar a cantar e a dançar alegremente e a aceitar tudo o que nos enfiam pela garganta abaixo, ao som das cantigas do mundial de futebol e dos preços dos combustíveis 🙂

    • alex says:

      Como é que é possível ser um estágio curricular se no plano curricular da licenciatura em causa não existe a cadeira de Estágio Curricular?

  11. MAFF says:

    Realmente só acho estranho duas coisas, ser um estágio curricular pago e ser um estágio curricular de 6 meses. Na minha altura foi estágio curricular de 3 meses sem me pagarem um centimo furado enquanto os meus pais tinham de pagar quarto e alimentação na zona do estágio.

    • FR says:

      Estágios curriculares deviam ser proibidos.

      • Copo meio cheio says:

        Melhor escrever uma tese, não aprender nada, e passar 6 meses sem acrescer valor ao seu curriculo e receber 0 euros.

        • FR says:

          Melhor ir trabalhar, ensino superior é perda de tempo 🙂

        • Wave says:

          Quando diz que nao se aprende nada na tese é porque 3 opcoes, ou fez uma e nao aprendeu nada, nao fez tese, ou fez tese e nao teve um tema decente.
          Durante uma tese se tiver um bom orientador e vontade de aprender, vai aprender em primeiro lugar a escrever decentemente, segundo a tratar informação, terceiro a pesquisar informação, vai aprender mais coisas sobre o tema que esta a desenvolver, vai tambem ter material suficiente para escrever um artigo cientifico, e por aí em diante…
          E atençao fazer tese nao é sinonimo de nao fazer estagio, ambos podem ser conciliados.

          • Copo meio cheio says:

            Caro amigo concordo com tudo o que está a dizer. Todos esses skills ganhos numa tese, escrita, pequisa, publicação cientifica, são uteis para ambiente universitario e de investigação e ensino. Não são de todo skills uteis em ambiente empresarial.
            Uma empresa não tem interesse que você vá escrever textos e publicar artigos cientificos. Uma empresa quer que você produza e trabalhe. Dai valorizar o estagio remunerado ou não, a uma tese.

            Na universidade e curso que estudei, toda a gente que saiu está empregada mesmo que tenha feito tese. Quem fez tese sai menos preparado e acaba por aprender o que se aprende no estagio nos primeiros meses de trabalho e nunca usa as skills que fala aprendidas na tese.
            E a tese não é remunerada.

  12. Bruno Correia says:

    Se estamos a falar de um estágio curricular até que é “bom”, quando tive que fazer o meu só conheci 2 pessoas que na altura tiveram a direito a subsidio de deslocação.

    Se for um estágio profissional…

  13. whocares says:

    É exploração e ponto. Lá porque antes havia muitos estágios não remunerados, não quer dizer que ainda agora isso tenha de acontecer. O trabalho acaba por ser feito quase “de borla”, maravilha para as entidades patronais. Melhor exemplo até é quem quer entrar para a ordem dos advogados e tem de estagiar 18meses onde conheço muitos casos em que não recebiam nada e até gastavam demasiado para lá estar. Acabavam por fazer bom trabalho, trabalho penoso que os mais velhos não querem fazer e que no entanto não é remunerado. Não faz sentido nenhum, 18 meses a trabalhar de graça? Por favor… E como estes há muito mais exemplos, pena é que as pessoas sejam invejosas e só pensem nelas, depois vem o “se nao querem, ha quem queira” e isso está completamente errado…

  14. arc says:

    Muito mal habituados estes meninos. Muito mesmo.
    Tomara eu no meu tempo, receber 120 euros como estagiário.
    Pobrezinhos de espírito.

  15. Tiago says:

    Mas entretanto, pelo buraco da fechadura, o próximo OE2019 vai passar os períodos probatórios de 90 para 180 dias. Mas o país agora é que está bom, é turistas, Eurovisões, ganhámos o Euro2016, o povo está feliz. Mas pronto, “se no meu tempo era isto e aquilo” então nem vale a pena discutir. Se o raciocínio é esse, então que fique tudo na mesma, nem sei para que mudámos tanto desde os anos 60, na altura contavam-se trocos, não sei de que se queixam hoje.
    E desde quando é que um estágio deixou de ser considerado trabalho? Isso está escrito exactamente onde? Ainda ninguém percebeu que esse conceito só se arrastou durante os tempos porque ainda eramos uma criança como país? O estágio não é nada mais do que um contrato de trabalho, em período probatório excepcionalmente prolongado em virtude da falta de habilitações (provisórias). Mas alguém aqui teve algum estágio em que esteve sempre a “tocar viola”?

    • Copo meio cheio says:

      Mas alguém aqui teve algum estágio em que esteve sempre a “tocar viola”?

      Sim, eu tive, e conheço muitos que tiveram também. O estagio quando bem feito, no senso da sua palavra, e bem executado como era na faculdade onde eu estudei, um estagio não é trabalho.
      Um estágio é suposto ser aprendizagem em ambiente real como funciona uma empresa, introdução a tarefas e acompanhamento do estagiário. As tarefas e responsabilidades são mínimas e visam a aprendizagem e progressão do estagiário, e não o lucro/proveito da empresa.

      Se um estagiário está a dar lucro à empresa, não é estagiário, é trabalhador.

      • Rrrrrr says:

        é…… mais ou menos.
        O estagio serve como dizes, para se entrar no mundo real do trabalho e para estar em ambiente de trabalho.
        Nas aulas estas a aprender.
        No estagio estas la para te habituares ao mundo do trabalho, teres uma ideia do que te espera e PRINCIPALMENTE, para aplicares os conhecimentos que foram aprendidos ate entao.
        as terefas e responsabilidades sao minimas…. cabe aá pessoa que estaá a fazer o estagio dar o melhor para aprender, ser bem visto e fazer um bom trabalho.
        Se tu ou outros passaram esse tempo a tocar viola, entao foram meses de experiencia que perderam.
        para qualquer empresa, quer seja estagio quer seja trabalho, é sempre para o seu benificio… mas para nós “trabalhadores” o objectivo nao eé o lucro da empresa mas sim o nosso enriquecimento profisional, que se for bom, obvio da lucro á empresa.
        se fizeres um estagio ou trabalho de “coco”, nao so nao ganhas nada com isso, como com sorte mandam-t embora.

      • Émelhorficaranónimo says:

        Como sabes se estás a dar lucro ou não? À partida se estás a trabalhar estás a gerar algo que posteriormente vai ser vendido… Por muito pequeno que seja o contributo pode ser o suficiente para se atingir algo maior que de outra forma não se alcançaria…
        Acho que seria mais lógico haver tabelas remuneratórias como há na função pública de forma a que não houvesse um salário mínimo geral mas sim um salário mínimo com base na formação que a pessoa tem e com o passar do tempo as pessoas serem aumentadas consoante a produtividade (produtividade real e não aquela fictícia que se vê em muitos casos na função pública) tendo em consideração o tempo que a pessoa está na empresa.
        Para os estagiários criava-se umas tabela a parte uma vez que ainda não tem experiência mas que ao fim de um tempo numa empresa fosse obrigatório atualizar o contrato para trabalhador, se não andamos uma vida como estagiários.
        Sinceramente não acho que o anúncio seja assim tão ofensivo na medida em que a maioria dos alunos estagiam sem qualquer ajuda económica (como se as pessoas não se alimentassem nem deslocassem por exemplo) e muitas vezes esses gajos arrastam-se por bem mais que 3 meses… No entanto não concordo com essa situação, uma vez que também me encontro nela e muitas vezes penso se realmente não sou bom e se realmente valeu a pena tirar um curso…
        Fico a pena feliz por haver muita revolta e indignação com a situação por ser um possível ponto de partida para acabar com casos de precariedade de uma vez por todas.

  16. AP says:

    E assim de estagiário em estagiário se vai pagando o SLK do patrão, o série 5 da esposa e o A5 do filho.

  17. poiou says:

    Para o pessoal que diz “no meu tempo é que era” e afins, o vosso tempo era uma porcaria, porque iam para a universidade e na idade média não, era uma porcaria porque no vosso tempo havia mercados/supermercados e na pré história tinham de caçar a própria comida.

  18. Informático Amador says:

    Até deixou de ser escândalo, a partir do momento em que se assiste a “voluntariado” com deveres de trabalho remunerado mas que não recebem 1 cêntimo, ou anúncios de empresas em que o factor-chave de contratação é a predisposição para “trabalhar de graça”. Não passa de exploração pura e simples. É a boa gestão, tipo “Padaria Portuguesa”, no seu melhor. Depois admiram-se que o pessoal licenciado e qualificado, faça as malas e desapareça daqui. A poucas horas de avião deste rectângulo à beira-mar plantado, há países que recebem de braços abertos essa mão-de-obra qualificada. Dão-lhes integração nos quadros e em equipas de trabalho, cursos de formação, perspectivas de subir na carreira e um salário ao nível de administradores não de topo mas daqueles que têm o cartão partidário e o poder de se aumentarem a si próprios até onde quiserem. Acham que quem pode, não se põe a mexer daqui para fora?

  19. Mafalda Caetano says:

    Ou a a U.A. editou a oferta, ou quem publicou adulterou a imagem para parecer pior do que é!!!
    http://gesp.adm.ua.pt/estagio.aspx?id=18803
    Neste momento a mesma oferta tem a informação de que é estágio curricular!
    Eu fiz estágio curricular tanto na licenciatura como no mestrado e recebi 0€ tanto num como noutro! Portanto receber 120€ por um estágio curricular não é nada mau…

    • Vítor M. says:

      Mas qual é a diferença da imagem que está no artigo desta que está a mostrar?

      • Fernando Sérgio Carvalho says:

        a diferença é que agora diz que se trata de estágio curricular, coisa que não aparecia na imagem publicada inicialmente pelo pplware

        • Vítor M. says:

          A imagem vem exatamente do mesmo lugar, e é igual uma à outra. Se qualquer alteração for feita por parte do anunciante, isso ultrapassa-nos.

          • Paquito says:

            É igual…mas não é, o site foi actualizado e agora diz na descrição “Design Gráfico e Comunicação – Estágio curricular”.

            Enquanto na imagem original desta noticia so dizia “Design Gráfico e Comunicação”.

          • Vítor M. says:

            Desde a primeira imagem podem fazer o que entenderem, o site é deles. Mas o que está presente é o que foi originalmente publicado.

    • Rrrrrr says:

      ha diferencas na imagem?! n tou a ver…

    • Joao says:

      O Pplware parece não gostar da UA.
      Se isto é um estágio curricular (e presumo que com um horário de trabalho pequeno) (mesmo que nao seja escrito, para mim estava implicito), até acho que é bom! Nas universidades lá fora é o que se ganha por 12h/mês.

      Pior que isto é empresas como EDPs e Galps a oferecer menos que o salário mínimo a pessoal doutorado. Isso sim é material para notícia.

  20. Luís Martins says:

    Nesta escumalha de país já se paga para trabalhar , lá dizia o morto do Belmiro de Azevedo que tudo o que custa acima de zero é caro.
    Este povo Tuga tem o que merece, mais de 40 a votar em ladrões em corruptos, 117 anos de rendas de casas congeladas, agora que seja jovem e com cérebro foge de Portugal como o diabo da cruz pois por cá não têm futuro , está tudo arrazado, só há trabalho escravo que terá de competir com os trabalhadores imigrantes dos países mais pobres do planeta Terra.

    • Copo meio cheio says:

      Estagio não é trabalho.
      São conceitos diferentes.
      Também se paga para estudar e fazer um curso.
      Porquê? Porque melhora currículo e traz valor ao estudante/estagiário e não o oposto.

      • Digo eu says:

        Estágio nao é o tanas.
        Cursozitos da treta? Talvez
        Em Portugal no fim do curso de medicina os futuros profissionais vão estagiar em hospital e vão tirar quanto? 1000/ 1200 € mês ?
        No Reino Unido comecam igualmente a carreira profissional em hospital recebendo o dobro. São dois anos o FY – foundation year 1 / Foundation Year 2.
        O problema desses novos médicos começarem a carreira lá fora é que muitos não voltam e por cá vão-se preenchendo vagas com mao de obra saido de obscuras universidades da america latina.
        Há cerca de um ano o Costa estava na India ao que se disse para procurar cérebros para preencherem vagas em Portugal. Desconfio que o que as noticias queriam dizer era : mão de obra baratinha, baratinha.

  21. hsff says:

    Os estágios são uma forma de manter baixos os salários dos que entram e pressionarem os salários dos que já lá estão.

  22. Fábio says:

    Vão me dizer onde encontram estágios curriculares remunerados. É que eles são muito raros.
    Falam do que não sabem. Este tipo de estágios fazem parte dos créditos ( 38 créditos) necessários para terminar o 2º ciclo de estudos, neste caso da universidade de Aveiro e que é comum a diversas áreas do 2º ciclo.
    https://www.ua.pt/deca/uc/10437
    Existe muita empresa a aproveitar-se em Portugal e isso é um facto, mas nos estágios curriculares como normalmente são apenas 6 meses penso que não se é tão explorado. O aluno também pode se queixar porque este tipo de “formações” é mesmo para aprender e ter contacto com o mundo real do trabalho.

  23. Marco says:

    Não façam pela vida não 😛 …

    Há empresas lá fora a precisar de mão de obra qualificada, pagam melhor e que dentro de certos parâmetros valorizam os colaboradores, coisa que pelo burgo … é muito difícil de se ver … e depois qualquer anormal em cargos de chefia … parece um asno que não sabe lidar com os seus subordinados (salvas excepções, obviamente).

    Eu, directamente já deixei de trabalhar para empresas Portuguesas à uns anos (para quê alimentar quem me quer explorar a troco de uns amendoins e ainda me trata como se fosse propriedade deles) e não me queixo. Os contractos freelancer têm desvantagens, mas também têm muitas vantagens.

    • Hefesto,o Grande says:

      O melhor comentário !! E começou logo pelo principal–»”Não façam pela vida não … ” 100% de acordo.Há muitos/as que pensam que o dinheiro dos pais dura para sempre,mas quando ele um dia faltar quero ver como é vai ser a vida deles/as !! Vai ser “lindo”… 🙂

  24. Ferreira says:

    @pplware: Em lado nenhum do anúncio que dão de exemplo (http://gesp.adm.ua.pt/estagio.aspx?id=18803) diz que a vaga é para licenciados (Vagas para licenciados referem “licenciado” no campo “habilitações”, p.ex: http://gesp.adm.ua.pt/estagio.aspx?id=18648 ).
    No entanto, o título desta noticia refere que as vagas são para licenciados. Não será esta noticia um caso de difamação?

    • Vítor M. says:

      Vá lá, pesquisem um pouco antes de dizerem estes disparates. No site da instituição diz o seguinte: Para concorrer às ofertas que se seguem, terá que ser estudante na Universidade de Aveiro ou diplomado pela Universidade de Aveiro […] ¯\_(ツ)_/¯

      Pode sempre perguntar ao BE que interpretação faz disto 😉 mas acho que no texto do artigo está lá tudo.

      • Copo meio cheio says:

        Ele tem toda a razão.
        O facto de o BE ter interpretado mal, como é claro na resposta dada pela Universidade, não ter contactado a Universidade para esclarecer antes de tornar publico mentiras, não invalida o facto de vocês terem propagado mentiras e continuarem a faze-lo com o vosso titulo.
        O titulo diz para licenciados, durante o texto tem a confirmação/esclarecimento da Universidade que não é para licenciados, e na fonte original da noticia indica o mesmo.
        Portanto, o senhor Ferreira tem razão. Vocês estão a propagar mentiras criadas pelo BE, e até corrigirem o titulo continuam a faze-lo, como vocês sabem, e interessa que assim seja, o titulo é o que muita gente lê apenas. Ter um texto a contradizer o titulo não invalida a mentira que é o titulo.

  25. Pedro Faria says:

    Eu fiz o meu estágio curricular (9 meses, numa empresa) de mestrado e o meu “vencimento” era de 0€. E como eu, estão muitos dos meus colegas. Se em 25 que somos, 5 receberem alguma coisa é muito. Infelizmente as empresas só aceitam os alunos nestas condições. E para o aluno é sempre melhor ter no currículo um estágio curricular numa empresa do que na universidade. E as empresas aproveitam-se disso. Se aqui, alguém está a oferecer 120€ mensais (quando legalmente nem tem de o fazer) já não é mau. Infelizmente é isto que acontece.

  26. Sousa says:

    Falo por mim, estou neste momento à procura de estágio curricular no âmbito do meu mestrado em Engenharia mecânica e a maior parte das empresas não paga nada.

    • Hefesto,o Grande says:

      A “maior parte” ?? Em Engenharia Mecânica ?? Quase todas as empresas do meio em Portugal nem 1 cêntimo oferecem em estágios curriculares !! Eu sei do que falo porque conheço bastantes rapazes que andam anos para se empregar e muitas vezes nem na área conseguem trabalhar !! Aquele 1º ano já depois da licenciatura se conseguirem um simples emprego já tende a ser quase um milagre !! Mas é assim o mercado de trabalho… Então na área da educação,de dar aulas,já está tudo “entupido” há mais de 10 ou 15 anos !! Há pessoal que conheço que tiraram licenciaturas em várias áreas,da Engenharia,Direito,Letras,Psicologia,Economia,e por aí fora,que já nem os vejo há mais de 10 anos.Emigraram quase todos,ou então está um para o Algarve,outro para a Madeira,e por aí fora,eu já nem sei,se quer que lhe diga. 🙁

  27. BGG says:

    Preparem-se porque no nosso país é assim infelizmente…a terra das oportunidades, para as grandes empresas e grandes empresários e porquê??? Porque exploram pessoas qualificadas. Também fui explorado e sinto-me explorado mesmo com contrato de trabalho…é vergonhoso e os políticos não fazem nada perante o que se passa, depois tentam sempre dizer que estamos no país das maravilhas a terra das oportunidades, transformam isto naquilo que não é nem nunca foi a não ser para os artistas…em Portugal não é quem trabalha honesto e tem qualificações que ganha dinheiro e mais não digo…e ninguém faz nada

    • Hefesto,o Grande says:

      E fala você dos políticos ?? Mas quando é que os políticos fazem algo por nós ?? Só se nós formos daqueles mesquinhos,os da mama,que andam sempre à procura de um tacho para ir para aqui ou ali.Faça mas é você pela sua vida e deixe lá os políticos de fora.Nem vale a pena falar desses gatunos.Deixe esses gajos de fora e faça você algo pela sua vida,já que ninguém sabe o dia de amanhã,é verdade ou não é ??

  28. PeFerreira98 says:

    Na minha modesta opinião… Estágio qualquer que seja, é exploração a partir do momento em que o produto ‘final’ do estudante/finalista passa a ambiente de produção, ou seja, passa a ser um produto que se pode vender para um cliente.

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