Uma sociedade sem numerário tem um lado positivo inesperado…
Apesar de o numerário ter perdido adeptos, pela facilidade dos cartões bancários e dos smartphones, ainda há quem lhes seja muito fiel. Aparentemente, contudo, o fim do chamado "dinheiro vivo" tem uma vantagem inesperada.
Os cartões bancários, bem como o suporte para eles nos smartphones, facilitam largamente a vida das pessoas, que se veem sem o chamado "dinheiro vivo", frequentemente.
De facto, para muitos, levantar dinheiro é consideravelmente menos prático do que chegar a uma caixa de supermercado ou a um café e posicionar o cartão ou o telemóvel para efetuar um pagamento.
Além da praticidade, há outra vantagem inesperada associada a um mundo sem ou com menos moedas.
Uma análise publicada na revista The Annals of the Royal College of Surgeons of England, citada pela imprensa, revelou uma diminuição notável do número de crianças, em Inglaterra, que necessitam de procedimentos hospitalares para extrair objetos da garganta e de outras vias respiratórias.
Aparentemente, com menos moedas em casa, devido à crescente adoção de pagamentos digitais, é muito menos provável que as crianças ponham uma na boca. Em alguns casos, esta ação resulta numa ida ao hospital.
Uma vantagem inesperada dos pagamentos digitais
Os investigadores analisaram dados hospitalares, em Inglaterra, recolhidos ao longo de 22 anos a partir de 2000, centrando-se em objetos retirados de indivíduos com idades até aos 14 anos.
As suas conclusões apontam para um "declínio significativo" nas remoções a partir de 2012 - o mesmo ano em que os pagamentos contactless (ou sem contacto) começaram realmente a ganhar força, no Reino Unido.
Curiosamente, nos 10 anos seguintes, até 2022, os investigadores notaram uma queda de 29%, de 2405 casos em 2012 para 1716 há três anos.
A nossa investigação mostra que a utilização de métodos de pagamento sem dinheiro, em vez de moedas, ajudou potencialmente a manter as crianças seguras e reduziu a necessidade de cirurgia.
Afirmou Akash Jangan, o principal autor do estudo, partilhando que "esta descoberta não intencional prova que as mudanças na forma como vivemos podem fazer a diferença na saúde das pessoas".
Outro estudo realizado por um hospital pediátrico, nos Estados Unidos, analisou dados de um período de 20 anos, e revelou que, nesse país, os cêntimos eram a moeda mais frequentemente ingerida.
As moedas de quarto de dólar eram as segundas mais comuns, sendo que o seu tamanho maior resultava numa maior probabilidade de hospitalização entre as crianças que as engoliam.
Não há moedas, mas há outros objetos pequenos, como pilhas
Apesar de o estudo ser curioso, importa recordar que, ao mesmo tempo que o numerário perde relevância, especialmente as moedas, outros objetos igualmente pequenos e perigosos ganham destaque, como pilhas.
Outros objetos comuns que as crianças têm o hábito de ingerir incluem coisas como joias, pregos, berlindes e brinquedos ou partes de brinquedos.
Em troca, há outra vantagem: 9550346336 euros, anuais, de comissões bancárias, pelo uso, de cartões e apps, só na Europa. Com 55% (e a subir para os 90%, em 3-4 anos) a ser lucro, para as empresas, de pagamentos digitais e para a banca. Em breve serão 65000 milhões, de lucro mensal, para a banca.
Sabem quem vai ter de pagar de 2000 a 700000 euros, anuais, para fazer, esses pagamentos, não sabem?
Nem pensar, ganho 3500 euros limpos por mes mas 2000 sao em cash. Era so o que faltava declarar tudo, olhem!
Se é sarcasmo é do bom!
Então agora a desculpa para acabar com o dinheiro físico é porque as crianças colocam as moedas na boca? Bem forçado. Mas acho que não é preciso andar a procurar desculpas. Já se sabe que vai desaparecer porque alguns querem controlar ainda mais a nossa vida. Claro, tudo para a nossa segurança e “liberdade”! Como dizia o outro, seremos livres de liberdade.
Transparência financeira num mundo de falsidades é uma mais valia… se tens “medo” que alguem saiba que andas a gastar 100€ no onlyfans o ideal é pagares em dinheiro 😉
comentário de papagaia naïve
Muito sujo usarem as crianças para defender o Grande Reset. Também foi o argumento para introduzir backdoor na encriptação e espiar os iPhones.
No dia em que deixar de haver dinheiro físico, estaremos completamente dependentes e à mercê do governo.
Podem deixar uma família inteira sem nada em questão de segundos.
Contas bloqueadas devido a uma treta qualquer e depois como é?
Vejam o que o Canadá fez aos camionistas e terão uma ideia do que aí vem.
É o futuro, para o bem e para o mal, já não existe escapatória. do ponto de vista fiscal, vai ser benéfico para o estado.
joão, eu acho simplesmente incrível como é que alguém pode sequer pensar que os políticos iriam criar um instrumento que os impedisse de transferirem dinheiro daqui para fora sem rasto.
Nunca na vida.
Haverá sempre para eles uma maneira de mandarem dinheiro para o Panamá.
Se este instrumento fosse eficaz para prevenir isso, bom, nunca seria implementado.
Agora pode é ser eficaz aqui para o Zé do Boné, pois, esses é que são o mal disto tudo.
tal e qual
Porco, por isso é que o novo dinheiro vai ser centralizado e programável. Para lá em cima terem o controlo todo!
BTC, meu caro… creio que nesta altura do campeonato já deverás saber o valor inigualável dela!
Só tem vantagem enquanto ninguém use um EMP.
Uma EMP só destrói equipamentos! Num sistema descentralizado só garantes que ninguém tem acesso a carros telemoveis, etc… acho que tens problemas mais graves do que pagar o cafe ali na esquina! E no entanto o sistema noutros
Sitios funciona na mesma…
Tentam promover essa coisa de sociedade sem numerário, mas depois sugerem colocar dinheiro em numerário nos kits de emergência, pois sabem perfeitamente que dinheiro digital é fragil de dependente de uma estrutura falível.
Aliás, não compreendo por que as pessoas não podem permitir que as coisas coexistam e ficam sempre a tentar destruir uma ou outra.
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Então mas o kit de sobrevivência não tinha que ter dinheiro fisisico?
Por isso nunca pode acabar
Concordo que o numerário não deve acabar, apesar de sempre que possível, eu utilizar pagamentos por meios eletrónicos. Mas como algumas pessoas já disseram nos comentários deste artigo, é importante a coexistência de ambas as formas, pois as formas de pagamento eletrónicas, estão sempre dependentes de energia, portanto só essa situação já as torna vulneráveis. Corrijam-me se estou enganado, mas mesmo que não se veja no quotidiano, o uso de barras de ouro como pagamento é ainda válido, certo? Quanto à questão das crianças engolirem moedas e outros objetos, há uma solução simples, mas não necessariamente, fácil. Chama-se responsabilidade por parte dos pais.
A única moeda de pagamento válida por cá, é o euro. Não se pode pagar em ouro. O euro não está nem nunca esteve no padrão-ouro, não tem lastro com metais valiosos. É uma moeda 100% fiduciária.
O ouro só foi ‘moeda’ até 1971 nos EUA, com o choque de Nixon e o fim do sistema de Bretton Woods. Atuamente, é usado em operações pelos bancos centrais.
O ouro trás estabilidade, mas o sonho dos bancos centrais, é criar uma moeda mundial e digital: CBDC, um embuste.
Estamos metidos no sistema atual pelo que se passou em 1971, o fim do padrão-ouro: https://wtfhappenedin1971.com/
Veja, Whats the Problem? no youtube. A resposta está na qualidade do dinheiro.
Já foram propostos alternativas: Vollgeld e o Positive Money. Mas o referendo na Suíça em 2018, foi chumbado. Como não iremos adotar o padrão-ouro, só resta a bitcoin.
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Parei de ler nesta frase:
“Uma análise publicada na revista The Annals of”…