The Terminator estreou há 40 anos. Será que a ficção já é mesmo uma realidade?
Foi o filme que lançou Arnold Scharzenegger para o estrelato, mas, acima de tudo, foi uma obra de ficção que acabou por se tornar algo profética. Venha conhecer onde The Terminator acertou em cheio sobre o que aí vinha em termos de evolução tecnológica.
Exterminador Implacável
O filme The Terminator, dirigido por James Cameron e lançado em 1984, marcou o início de uma das sagas de ficção científica mais icónicas da história do cinema.
No enredo, uma máquina de matar – o Terminator, interpretado por Arnold Schwarzenegger – é enviada do futuro com o objetivo de eliminar Sarah Connor (Linda Hamilton), uma mulher cuja descendência será crucial na resistência contra a dominação das máquinas no futuro.
Apesar de ser um produto da cultura pop dos anos 80, The Terminator antecipou temas e tecnologias que se tornaram inquietantemente reais nas décadas seguintes.
O filme não só refletiu as preocupações da época sobre a Guerra Fria e a corrida nuclear, muito presente na altura, mas também lançou ideias sobre inteligência artificial e robótica que hoje em dia já não pertencem apenas ao mundo da ficção.
Inteligência Artificial e a autonomia das máquinas
A premissa central de The Terminator gira em torno do Skynet, uma plataforma inteligência artificial (IA) altamente avançada que ganha autoconsciência e decide que a humanidade é uma ameaça, desencadeando uma guerra nuclear para eliminar a espécie humana.
Embora a tecnologia de IA da década de 1980 estivesse ainda a dar os primeiros passos, hoje em dia os avanços na área trouxeram questões semelhantes sobre até que ponto é seguro criar sistemas com autonomia e capacidade de aprendizagem.
Atualmente, assistimos ao desenvolvimento de IA com capacidades impressionantes, desde algoritmos de reconhecimento facial até assistentes pessoais virtuais. Embora a IA atual não possua consciência própria, o filme antecipava uma preocupação crescente com a automação e a capacidade das máquinas tomarem decisões sem supervisão humana.
E há muito quem manifeste a sua preocupação com o que poderia acontecer se a IA evoluísse para um nível onde se tornasse impossível para os humanos controlá-la. Skynet representa um medo profundo e atemporal: o risco de que algo que criamos possa virar-se contra nós.
Drones e robôs militares
Outro aspeto visionário de The Terminator foi a representação de máquinas e drones militares que atuam de forma autónoma. No futuro pós-apocalíptico descrito no filme, os soldados humanos enfrentam exércitos de robôs, incluindo drones voadores e tanques autónomos, controlados pela Skynet.
Este conceito, na altura, parecia ficção científica pura, mas hoje em dia os drones são usados em operações militares reais, sendo controlados remotamente ou, em alguns casos, com funções autónomas para identificar alvos.
Mas a utilização de drones autónomos levanta questões éticas semelhantes às abordadas no filme: será seguro confiar a tomada de decisões letais a máquinas?
É uma área que tem evoluído rapidamente, e alguns países investem milhões para desenvolver a tecnologia, que pode operar em áreas de combate sem intervenção direta humana. Este é um dos sinais de que, de certa forma, a visão de James Cameron não estava muito longe da realidade.
Reconhecimento facial e monitorização da sociedade
Embora não seja o foco principal de The Terminator, a ideia de vigilância e reconhecimento facial é outro ponto que o filme antecipa. O Terminator é capaz de identificar alvos com precisão e de se adaptar rapidamente ao ambiente humano, uma capacidade que hoje se vê replicada em sistemas de vigilância e segurança.
Com o avanço do reconhecimento facial e da análise de dados, há quem tema que a monitorização massiva possa eventualmente conduzir a um estado de vigilância constante, onde a privacidade é limitada.
Os sistemas de reconhecimento facial são, atualmente, comuns em aeroportos, lojas e até em smartphones, e o seu uso está a crescer em muitos países para segurança e controlo social.
A preocupação é que esta tecnologia possa evoluir para um nível onde qualquer pessoa possa ser identificada e monitorizada em tempo real, criando uma sociedade onde a privacidade é quase inexistente – um conceito que não está longe do universo de The Terminator.
A proximidade entre homem e máquina
A personagem de Schwarzenegger é uma máquina coberta de pele humana, uma criação robótica que imita a aparência humana para infiltrar-se sem ser detetada. Hoje, robôs humanoides e a tecnologia de próteses robóticas têm-se tornado cada vez mais avançados, aproximando-se da ideia de criar um “ciborgue” – uma fusão entre humano e máquina.
Embora ainda longe do nível de um Terminator, já existem robôs capazes de expressar emoções faciais, manter conversas simples e realizar tarefas complexas. Além disso, próteses de membros com sensores que respondem a comandos do cérebro são já uma realidade, aproximando-nos lentamente da ideia de fusão entre biologia e tecnologia.
Relação entre humanos e tecnologia
Por fim, The Terminator levanta uma questão que continua a ser extremamente relevante: até que ponto devemos confiar na tecnologia? Ao apresentar um futuro onde a humanidade é ameaçada por algo que ela própria criou, o filme serve como uma advertência contra os perigos da dependência excessiva da tecnologia e da automação.
O receio de que a tecnologia possa um dia escapar ao controlo humano e trazer consequências graves é um tema que persiste, à medida que as nossas vidas se tornam cada vez mais interligadas com dispositivos e sistemas automatizados.
Embora The Terminator seja um produto da sua época, o filme de James Cameron provou ser profético em muitos aspetos. Ao imaginar um futuro onde a tecnologia se volta contra os seus criadores, o filme explora temas e preocupações que permanecem relevantes na nossa era digital.
Se as máquinas irão ou não atingir o nível de autonomia e autoconsciência de uma Skynet é algo que ainda está por determinar, mas a advertência do filme serve como um lembrete importante dos riscos de desenvolver tecnologias poderosas sem considerar plenamente as suas implicações.
Como a humanidade continuará a lidar com estes desafios, resta-nos observar e aprender – com esperança de que o nosso futuro não se torne tão sombrio quanto o de The Terminator.
É uma ficção muito próxima de uma futura realidade.
Na cabeca dos nerds sim, no resto das pessoas nem por isso. Os nerds preocupem se mais com robots que assim não deixam descendentes
a AI não tem consciência. Mesmo com a AGI, não será esse o caminho. a Ai actual e a AGI será sempre aquilo que o ser humano fizer dela, é um instrumento (muito bom, revolucionário, na minha opinião), A Ai do Terminator é aquilo que se chama de SINGULARIDADE, em que uma AI ganha consciência, medo de morrer, capacidade de reprodução (digital) . Nessa altura deixa de ser AI para ser uma entidade inteligente viva, uma criação da humanidade. Não estamos preparados para sermos ” pais ” de outra entidade inteligente, e estamos a décadas disso, senão mesmo séculos. UBI e AGI sim, alguns anos. Conceitos diferentes.
“a AI não tem consciência”
Pois não… para já.
Sim, correcto, está no comentário amigo PTO
Não mesmo. Nem consciência , nem alma. Nem nunca terá!
O problema até que não é tanto a tecnologia, mas quem a gere
o 1º e o 2º sim são excelentes filmes, talvez os melhores em ficção científica, do 2 para cima é tudo uma grande porcaria
Depois de “Assalto ao Arranha-Céus” e “Regresso ao Futuro”, mais por razões sentimentais que técnicas/artísticas, o “Exterminador Implacável 2” é dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
Falta aí o TOP GUN 🙂
E o Aliens
+1
Robocop sff 🙂
Blade Runner (1982) supera todos esses e eu sou grande fã desses filmes todos.
+1. Blade runner muito á frente do seu tempo. Em tudo, fotografia e banda sonora também
Gambito não sejas assim tão duro em relação ao Terminator Salvation, é um bom filme bons efeitos especiais e sonoros com naves e tecnologia de terminator alternativas que expande o universo terminator, a banda sonora tambem é bom Danny Eflman é dos grandes compositores.
Starlink + Neuralink são os verdadeiros perigos para a humanidade.
É isso kramarrada. Isso e a falta de papel higiénico no COVID. Só deus sabe o quanto estivemos a centímetros do extermínio da humanidade, a praga zombie dos rabos mal limpos. Deu nos livre.
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É por isso que trabalhas para a MEO?
Toma lá =()/&%(/$&#&/()=?*****=)(/&%
https://www.darpa.mil/news-events/2016-07-21
Não digas a ninguém, mas agora trabalho pra DIGI. A notícia que publicaste parece promissora na entregue de princípios activos muito localmente, talvez com utilidade no combate ao cancro no meu ver, o que comporta ser uma boa inovação. Uma boa partilha no meu ver.
Toma muitas “vacinas” que vais no rumo certo da inovação. Por mim está tudo bem, enquanto não vierem com ideias fascistas de quererem que tome à força.
A partir desse momento passo à velha máxima do perdido por 100 perdido por 1000. Depois será um dia mau para mim, e para os que se forem cruzando comigo.
Pela forma como fazes mé, fazes parte do rebanho. É de gente como tu que os ddt gostam. São idiotas úteis.
Não, também não uma esfera perfeita, mas tenho cá muito papel de alumínio se quiseres fazer um chapéu.
Não tomei nem a primeira do COVID mestre, mas contínua, que o pessoal foi buscar pipocas. Mas tenho ovelhas, se tiveres interessado. O ovos também, 2.5 euros a dúzia. Não digas nada às finanças.
* correção: continua e não contínua
* correção: estiveres e não tiveres.
Também tenho poedeiras. Mesmo que não tivesse quase todos os meus vizinhos têm.
O pessoal foi buscar pipocas? Falas por ti e pelos outros?
Se quiserem milho para pipocas também tenho. Semeei uma mão cheia de grãos por piada. Correu bem. Está na hora das favas e dos alhos. Não sei onde moras mas as ervilhas também se dão bem com o frio. Sabes, técnico digi, a cura para os cancros começa na prevenção, pelo prato. DARPA a encontrar soluções que podem viabilizar a cura para o cancro. Fantástico melga mike. Também acreditas que a terra é plana, certo?
Wokismo o mal que afecta a actual IA .
Diálogo no X:
@dogecoinmillion: “Sam my ChatGPT is pretty woke could you fix that please?
Sam Altman: “its really not, but enjoy your doge coins” 🙂
Máquinas criada pelo Homem já mais terão vontade própria, nisso tenho 100% de certeza…..
E nem digo mais nada pois é algo dificil de as pessoas compreender……
Pois é mais fácil conpreenderem que uma máquina possa ter vontade própria do que o motivo de que seibque isso é impossivel…..
Para os que já estão fartos de ver o filme umas das manerias de revisitar o filme sem ver o filme é através da banda sonora, ouvir a banda sonora transporta-nos para a nossa memória do filme e até começamos a embelezar ou a inventar novos pormenores, aconselho.
É bom para adormecer
Depende da banda sonora, a do terminator até me entusiasma agora vai ouvir a banda sonora do mad max fury road para ver se adormeces a tempo e horas!
Um dos melhores filmes de sempre!