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SIRESP: Concurso de 4,2 milhões de euros para adquirir 612 routers

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. poiou says:

    Eu devo ser muito burro.
    Então o contracto do siresp acabou, e com a desculpa do covid fizeram ajuste directo para prolongar o contracto até ao concurso internacional.
    A presidente do siresp que se demitiu, queria aproveitar o fim do contracto para fazer upgrade à rede e para alem disso, o resto da europa está a fazer upgrade do Tetra para 4/5g.
    E mesmo com um upgrade a porta, vão enterrar 4milhoes em Tetra?

    Porque é que o estado comprou a siresp SA? É que a siresp SA não tem nada, a maior parte do hardware é alugado. A única coisa que é da siresp SA e que o estado comprou foram os terminais (que não sei se são da siresp SA ou das entidades) e talvez as centrais de despacho, tudo o resto, desde hardware a manutenção é subcontratado/alugado.

    E já agora, por curiosidade, nos Açores, as entidades que dependem do governo regional usam siresp ou o sistema que o governo açoriano implementou?

  2. Imf says:

    A piada no ano… aquilo sempee funcionou mal…

    Os espanhóis que vem a tuga ajudar “€”, esticam uma antena no jipe e toda gente tem comunicações sem falhas.
    A tuga com carrinhas de telecomunicações no centro de controlo… não funciona e usam os telemóveis “pessoais”para comunicar

  3. Joao Ptt says:

    Mas a rede SIRESP actual não era para acabar silenciosamente e trocar por uma outra solução que realmente seja concebida para catástrofes? O que é que é preciso para tal acontecer? Este governo e políticos que o apoiam desaparecer e ser substituído por outro completamente diferente que queira uma rede que realmente funcione à séria? Ou têm de vir catástrofes atrás de catástrofes para perceberem que aquilo tem de funcionar mesmo (como por exemplo a rede própria de comunicações da protecção civil dos Açores), e não pode ser só para dar dinheiro aos amigos?

    • PorcoDoPunjab says:

      João Ptt, ainda não percebeu que mesmo com catástrofe atrás de catástrofe ninguém aprendeu nada?
      Negócios do estado com esta gente é sempre para ajudar amigos.
      Interesse nacional é secundário.
      Ainda não percebi bem qual a dificuldade em entender isto.

      Na altura da compra do siresp, em que era ministro o Costa Punjab, havia duas opções, o siresp e uma alternativa da Optimus, com ligações satélite, sempre disponíveis, com um preço imensamente inferior, mas mesmo muito inferior.
      Escolheram a solução pior e mais cara.
      Explique me vc porquê….
      Mas vc espera algo de bom deste país, com gente desta?
      Tenha juízo e veja onde está metido.
      Estamos em Agosto, não adoeça.
      É uma ordem.
      Tive que adiar um braço partido, que era para partir em Agosto, para Outubro.

      Atenciosamente, PorcoDoPunjab, o encantador de burros

      • NEXX says:

        Concordo com tudo o que disse , com um povo destes também não á grande hipótese….

      • Tonheco says:

        A atual também tem satélite sempre disponível. O pagamento (além da disponibilidadel) é feito ao minuto de utilização e ao circuito 2mb.
        Assim que o satelite é solicitado é preparar a carteira á grande.

        • PorcoDoPunjab says:

          Tonheco, carteira sem fundo já vimos que há, com o dinheiro já gasto nisto e sem funcionar, dinheiro não é problema.
          O Tuga paga alegremente…

    • Pcrat says:

      A rede para catastrofes esta assente no velho sistema da banda do cidadão, a protecção civil fez acordos de manutenção com os proprietários das antenas, que as iriam desmantelar, assim, estão activas e são 100% funcionais… Já lá vão uns anos, e continuam as antenas montadas, só serão usadas em caso de catastrofe, tanto que todos os camiões dos bombeiros estão equipados com rádios para este sistema… Portanto, o sistema antigo é bom e funcional… O resto são condicionantes tecnicas de encriptação de comunicações.

      • Joao Ptt says:

        Mas se o Estado queria uma rede própria onde conseguissem comunicar sem que a população em geral conseguisse ouvir com facilidade a porcaria (ou bom trabalho) que fazem, poderiam ter recusado o lixo da Motorola e pedir uma coisa a sério, ou recorrer por exemplo à L3Harris, que certamente custaria uma fortuna, talvez até houvesse lugar a “luvas” para todos os políticos relevantes envolvidos (para depois serem apanhados e não presos mas o seu nome enxovalhado em praça pública), e aquilo ainda funcionaria mesmo!

        No final do dia para a população um sistema de comunicações custar 100 mil euros ou 1000 milhões é igual… não têm voz no assunto, só servem para pagar, se vão pagar ao menos que funcione mesmo nos piores cenários, e que acabe por ser útil quando estiverem em situações de apuro em que precisam mesmo de ser ajudados e as comunicações têm mesmo de funcionar.

        Os camiões de bombeiros têm a rede ROB, que quase teve para ser desmontada, e acho que algumas associações chegaram mesmo a remover porque tinham o “moderno” (cof cof) SIRESP, ou os telemóveis. Acho que alguns se arrependeram e voltaram a meter o ROB, mas alguns só porque tiveram em situações de aperto e nem o SIRESP nem os telemóveis funcionavam. E claro, houve algumas pessoas mais na área técnica a pressionar para manterem o ROB porque sabiam bem a porcaria que o SIRESP é, e que os telemóveis também não funcionarão numa catástrofe… muitas associações aceitaram os argumentos, outros não, o problema é que os dirigentes estão constantemente a mudar e mais cedo ou mais tarde perguntam-se porque raio estão a gastar dinheiro a manter um “sistema antigo” quando têm coisas mais modernas que aparentemente funcionam, e a tendência é para desprezarem tais sistemas ou mesmo removê-los… sem entender os benefícios de terem um sistema que permite comunicar directamente entre si sem estruturas complexas de terceiros envolvidas.

      • Alphie says:

        Se a encriptação tem condicionantes técnicas, e tirar a encriptação.

        • Joao Ptt says:

          O problema não é a encriptação, mas sim o tipo de rede que foi desenvolvida para camionistas, e nem estes a aceitaram (porque não funciona bem… e eles querem uma coisa que funcione realmente, já que precisam para o dia a dia)… mas os Estados são muito mais permeáveis a subornos e então a Motorola decidiu impingir o lixo para os Estados, onde aquilo funcionar não é realmente importante, e se não funcionar eles (os políticos) controlam a comunicação e abafam tudo como problemas pontuais quando não for possível esconder, e como estando tudo bem quando for possível esconder. Cá em Portugal depois da reportagem que o SIRESP não funcionava bem num hospital onde qualquer telemóvel funcionava sem problemas o Estado resolveu o problema: proibido falar sobre o Siresp nas polícias. Vêm, é simples, se ninguém falar disto, está tudo bem. O problema foi terem imposto o Siresp aos bombeiros, e esses como é de associações de tudo quanto é sítio e os dirigentes, comandos e elementos estão constantemente a mudar e uns vivem daquilo mas outros não, a informação acaba sempre por chegar à comunicação social que o Siresp é uma bosta e não funciona quando realmente é necessário.

          A rede analógica já era uma complicação porque existem vários canais mas os bombeirais não sabem muitas vezes utilizar e então estão nos canais errados, mas aí era só formação e alguém atento na rede a dizer para meterem nos canais correctos… agora no Siresp é mesmo a tecnologia que não é correcta para o trabalho e ainda a pioraram com as decisões políticas e técnicas de quem não entende nada de nada.

  4. PFe says:

    Quando é que em Portugal se faz uma rede como a dos Açores, a SRPCBA que usa tanto a rede interna com as devidas redundância, como a rede pública?

    E já agora, há routers à venda na worten por 35€. A festa fazia-se na boa por 22.000€ e vão gastar 4,2 milhões? Mas que chulagem é esta?

    • Joao Ptt says:

      Provavelmente os “routers” não serão bem a mesma coisa que se utiliza para a rede lá de casa… digo eu, que também acho aquilo uma fortuna, ainda para mais para uma rede que deveria ter sido desactivada após se verificar que em cenários de catástrofe aquilo não funciona bem.

      Na minha (não) humilde opinião o Estado contratava a L3Harris para meter uma rede à séria em Portugal que funcionasse nem que houvesse um terramoto de grau 14 (escala de Richter) seguido de mega tsunami… e consequentes falhas eléctricas. Já que funcionasse bem para os normalíssimos incêndios em larga escala no Verão, vendavais e cheias no Inverno já não seria mau!

    • Tonheco says:

      Lol. Há routers cisco MPLS a 300.000 euros cada.
      Não estamos a falar do wifi da sua casa ou do resraurante….lol, que ignorância.

  5. Bruno Mota says:

    Negócios á moda do partido socialista…

    • Joao Ptt says:

      Foi o Partido Socialista, mas nenhum dos outros faria melhor tanto que não fizeram tudo ao alcance deles nem para impedir nem para denunciar e exigir responsabilidades políticas e penais por tal.

      Existiam e existem soluções melhores, só não as adoptaram porque são incompetentes, e estão rodeados de incompetentes… o que é pior do que ser incompetente, porque ninguém pode saber tudo sobre tudo, mas convêm ter “olho” para saber quem são os competentes e dar-lhes ouvidos… no final do dia, todos conseguem as suas “comissões” quem quer que forneça o serviço, pelo que ao menos metam uma coisa que funcione à séria… o zé povinho tem de pagar quer queira ou não.

  6. Alphie says:

    Esta rede siresp da maneira que está implementada nunca deveria ter existido. Era fazerem agora o upgrade para 4 ou 5g. Claro que em caso da catástrofe a sério nada iria funcionar, nesses casos só mesmo um Walkie Talkie que funcionam sempre e era assim que a rede siresp devia funcionar. O satélite duvido ser uma boa opção porque não estão sempre disponíveis, basta vir mau tempo e fica comprometido, além da dificuldade de captar um sinal satélite.

    • Joao Ptt says:

      Existem empresas como a L3Harris que sabem como montar redes de comunicações robustas à séria, para funcionarem até em cenários de catástrofes graves. O Estado poderia contratá-la, e passar o cheque… aquilo custaria uma fortuna, provavelmente muito mais que o SIRESP, mas pelo menos em cenários de catástrofe (digamos: incêndios florestais, tsunami, tempestades, inundações, terramotos) aquilo funcionaria mesmo… e as comunicações funcionarem era menos uma coisa com a qual os bombeiros, polícia, protecção civil e políticos teriam de se preocupar… já basta tudo o resto (como a falta de pessoal e medidas preventivas efectivas na prática).

  7. jaugusto says:

    Tristeza ardeu tudo …

  8. onurb82 says:

    É a democracia a funcionar….

    O siresp nunca deu resposta nos momentos mais importantes. Juntem um vale, num meio rural, uma cave num meio urbano e puff os profissionais ficam entregues à sua mercê. Porquê!? Porque os boys têm de continuar a comer!!! Seja de que lado for.

    O parque Natural da Serra da Estela é a mais recente vítima desta organização desorganizada.

  9. Micas says:

    Na ok há nenhum organismo independente que fiscalize está vigarisse?

    • Joao Ptt says:

      Não.
      Supostamente quem fiscaliza a vigarice, em última instância, é a população que paga tudo e também recebe as consequências de toda a incompetência que começa de cima até chegar à própria pessoa que sofreu as consequências.

      No fundo para fiscalizar é preciso ser-se super competente e ter um apoio por trás de tal forma poderoso (“costas quentes”) que os fiscalizados não tenham como escapar à mão pesada das consequências. Qual é o político que vai colocar tal tipo de fiscalização em vigor? Nenhum.

  10. Yamahia says:

    Quem será o amiguinho que desta vez irá ensacar os milhões?

    • PorcoDoPunjab says:

      Yamahia, olhe, eu quando me disseram que após os incêndios em Pedrogão, com as consequências que todos sabemos, em que houve incompetência criminosa política na situação, em que houve roubo descarado, e nas eleições municipais seguintes as pessoas votam nos mesmos, só me apetece dizer que poderá haver povo tão burro quanto o português, mas mais burro seguramente não haverá em lado nenhum.
      Eu não me revejo nesta gente.
      Dá-me vergonha alheia… Sinto-me mal em saber que os meus conterrâneos são burros que nem uma porta e há quem disso se aproveite para enriquecer a enganar os pobres de espírito e corpo.
      Melhor exemplo, políticos.
      Mas alguma vez uma figura como o Costa ( ou outro qualquer do género ), chegaria a primeiro ministro dum país como a Suíça ou Áustria, com tantos e tantos casos de comprovada incompetência e outras coisas mais?
      Nem para plantar batatas o queriam.
      Aqui é primeiro ministro e como se não bastasse temos um papagaio a presidente que ainda é pior que ele…
      Lamentavelmente as consequências são as expectáveis, pobreza e país cada vez mais em último.
      Última vez que me informei estava previsto a Roménia ultrapassar-nos em 2023, não sei se já passou ou não.
      Atrás de nós só ficaria a Bulgária, mas por pouco tempo tb.
      Depois, alegremente o país mais pobre da UE….
      Parabéns. Temos o que pedimos e merecemos…

      Atenciosamente, PorcoDoPunjab, o encantador de burros

      • Bruno Mota says:

        Você tem razão. Por isso mesmo é que eu desisti de viver em Portugal e decidi ficar no estrangeiro. Fartei-me de pagar as infindáveis “facturas” da corrupção.
        Portugal não tem ponta por onde se pegue com um povo assim.

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