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SIRESP: Afinal as falhas duraram quatro dias

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Ze says:

    O BPI e a Fundação Bancária “la Caixa”, em colaboração com a Câmara Municipal de Pedrógão Grande, atribuíram 1 Milhão de euros ao apoio de emergência às vítimas do incêndio que afeta a região. Estas ajudas serão dirigidas especialmente ao realojamento e a garantir a cobertura das necessidades básicas das vítimas, de acordo com as prioridades estabelecidas pela administração local.

    O donativo poderá ser completado com contribuições de particulares e empresas numa conta aberta pelo BPI, com o seguinte IBAN:

    Conta BPI Solidariedade
    PT50 0010 0000 5512 2890 0015 6

    • Luís M says:

      Para mim é estranho não ver o estado ter uma posição firme nesta questão do apoio às vitimas, mas pensando bem faz todo o sentido, é coerente com o abandono a que as populações do interior estão votadas.
      Pois se o povo arranjar dinheiro, para que vai o estado gastar os cobres que tanta falta fazem para aquele instituo que precisa de meter mais um amigo, ou aquele projeto por ajuste direto.
      O mesmo se aplica à Santa Casa, que se prepara para investir o dinheiro dirigido às causas sociais num banco falido.
      Posto isto, do meu bolso ninguém vê um cêntimo, o povo precisa de acordar, anda completamente anestesiado.

      • ze santos says:

        siresp n funciona com trovoadas e mais algumas condições. mas quem compra isto e qt meteu ao bolso???esse é q devia ter ardido.

      • ZE SANTOS says:

        quem esta na santa casa???o in uitil do s lopes. nunca fez nada de adulto na vida. como é possível?

      • joaq says:

        Em relação ao tal banco “falido”, deves estar tão bem informado sobre o assunto, que omitiste que só não é comprado por bancos privados porque os estatutos desse banco não o permitem. Mas que há um grande interesse na sua aquisição, lá isso há. Mas já vi que sabes muito do assunto, pelos titulos que lês…

    • Francisco Moreira says:

      Este apoio e solidariedade acho acho no mínimo obrigatório mas espero que não seja também para se sentirem menos culpados por tolerar os políticos que temos.

  2. Welldone says:

    Não é preciso ser solidário o país tem dinheiro suficiente à sair para porcaria desnecessária que pode ser direcionado para ai.

  3. João Simões says:

    Mas para quando a certidão de óbito a esta tecnologia que já fez de reféns tantas vítimas num país tão pequeno?!
    Esqueçam de uma vez por todas suportar uma rede de comunicações suportada em sistemas falíveis! Existe o satélite, e o VHF por exemplo, poderiam complementar-se em redundância! Associando sistemas de alimentação autónomos fariam um meio de comunicação quase infalível e assim garantir a segurança de todos nós. Será muito difícil fazer e montar um sistema de comunicações quase infalível? Peçam ajuda às universidades e aos politécnicos!!!

    • Luís M says:

      Verdade um país tão pequeno e já com cobertura nacional de rádios e televisões, bastava montar o HW de rede, com poucos milhões fazia-se a festa.

    • poiou says:

      pelo que tenho lido por aí parece-me que bastava ter geradores e baterias com autonomia decente nas antenas, e ligação backup via satélite e ter os repetidores móveis todos operacionais

    • Rover says:

      A ideia está correta e o caminho seria por aí mas quem está interessado em soluções funcionais ? A verdade é que ninguém ! Quem decide e tem poder é de tal forma cobarde e outros tantos adjetivos aplicáveis em que os interesses das “quintinhas” são os soberanos da nação ! Tenho dito !

    • Tecnical says:

      Se não estou em erro as frequências do VHF estão ocupadas pelas redes 4G das operadoras de telemóveis desde o apagão da televisão analógica.

      • Peb says:

        Consulte o QNAF no site da Anacom e veja o que está atribuído a cada segmento de frequências. Existe muito espaço no VHF..

      • Técnico Meo says:

        Negativo. Toda a banda de vhf do rob continua com o espectro livre e a trabalhar, apesar de que os repetidores e equipamentos terminais levaram um grande desprezo e falta de manutenção desde a chegada do siresp.

    • JP says:

      Apoiado. Desde o início avisei que o TETRA é para emoresas de camionagem, distribuição, etc. Não para emergência e socorro e NUNCA para catástrofe. É só ignorantes a escolhêr sistemas que tinham que sêr escolhidos por super-especialistas. Se houver um terramoto, fujam!!!

  4. Joel Reis says:

    A culpa foi mas é dos balões de são João do Porto!

  5. Jorge says:

    Está aqui qualquer coisa mal contactada! No Teatro de Operações de Pedrógão estava lá a estação móvel SIRESP e funcional.
    Por tanto, ou a noticia está mal escrita ou existem 3 camiões móveis e não 2. Decidam-se!!!

    Independentemente disso e tendo em conta como o sistema está montado é óbvio que vai deixar de funcionar sempre que os cabos arderem pois é uma parceria publico/privada com a MEO/PT… e já foi noticiado que as comunicações via satélite (como meio alternativo, para uso constante) iriam ter custos muito piores.

    • jAugusto says:

      A estação movel chegou de lisboa passado uma noite inteira depois, as outras estavam avariadas ou inoperativas.
      O satelite tinha custos piores?!!! Piores, a sério, piores que o quê a destruição e morte generalizadas, não só em 2017 como por exemplo o ano passado na minha terra!? Piores tipo funcionava!?
      Já agora o camião frigorifico que aparece na tv estava vazio pois o sistema de refrigeração não funcionava e tiveram que usar a carripana do peixeiro!!
      Piores!!! Sinceramente… não há cortes não ah ah ah … Hipocrisia!!

    • JP says:

      A estação móvel siresp em viatura pesada era uma das DUAS existentes (existem mais duas em viatura ligeira que podiam têr funciionado em mãos competentes). Foi para o Posto de Comando e claro que aí não tinha interesse nenhum para os operacionais no terreno, apenas para calar o Comando que voltava a têr comunicações com o CDOS de Leiria (que chegaram a estar perdidas, por ignorância generalizada há décadas). Depois perceberam o erro e mudaram de local. A seguir mudaram novamente. Estão a vêr o improviso, não estão? As estações móveis são uma falácia. Em caso de emergência generalizada (ventos ciclónicos com alguns tornados locais durante uma tempestade violenta de chuvas copiosas), seriam necessárias 200 a 300 viaturas para dar apoio mínimamente aceitável. O uso intensivo do siresp cria uma falsa sensação de facilidade de comunicação e poucos levam ROB e REPC para o terreno. E deixam de fazêr nanutenção aos portáteis e antenas de viatura. Quando falha o siresp, ficam quase a zero (o DMO tem um alcance ridículo). Gostaria que soubessem que eu sugeri e um amigo meu deu continuidade junto deste Secretário de Estado da Admnistração Interna que tornou obrigatórios por lei os rádios VHF da ROB nas viaturas. Estes rádios podem evitar o colapso total dos Bombeiros e outras forças similares. Recordo que a Cruz Vermelha Pirtuguesa tem uma rede VHF independente (a necessitar de manutenção) que não foi afectada pelo incêndio em Pedrogão Grande. O motivo de tudo isto têr acontecido ao nível das Comunicações é a cultura de incompetentes amiguinhos nos locais onde deviam estar super-especialistas. Tenho dito.

  6. gr33nbits says:

    Milhões são gastos em coisas que depois nem funcionam quando é preciso… Isto é o nosso Portugal de incompetência.

  7. Por um Portugal melhor says:

    Infelizmente é algo que nasceu “torto” e que tarda ou nunca se endireitará. Parece ser um sistema gigantesco mas com pés de barro, “pensado à medida” para dar a ganhar a alguns (PT/Meo, ex-grupo BPN e mais alguns, como classe política entre outros). Sistema que custou mais de 540 milhões de euros…e que continua a custar, pelos vistos agora também em vidas. Sistema esse que só vem ajudar à visível descoordenação do PROCIV. Deve ser um daqueles sistemas que foi “engendrado à força” pela classe vendedora, mas que depois tem de ser posto “milagrosamente” a funcionar no terreno pelos técnicos. Pelo nosso país infelizmente reina todo um género de classe de “pavões” que gosta apenas de chefiar sem saber bem como planear, coordenar e executar. Certamente se queremos sair da cauda da Europa, não podemos continuar a confiar neste sistema de nome pomposo, que em caso de emergência (que é a sua única razão de existir)…falha. Uma coisa é certa…é um sistema praticamente perfeito…em falhar.

  8. 111111a says:

    we get it
    já chega de bater no ceguinho…

  9. Asdrubal says:

    Eu tenho dúvidas se alguma vez funcionou.

  10. J3M says:

    Não vale a pena inventar a roda.
    A seguir ao atentado terrorista, em Madrid, na estação ferroviária da Atocha, a Câmara, Bombeiros, o INEM espanhol, e outras forças policiais, também fizeram um SIRESP deles.
    Estive lá, e vi o sistema de Madrid.
    Há uma diferença. O deles funciona.
    Peçam para ver o sistema do Ayuntamento de Madrid, e adaptem-no á nossa realidade.
    O que não pode acontecer é camiões frigoríficos, feitos de propósito para estas situações, e depois não funciona a refrigeração (só a parte mais importante), por falta de manutenção, acontecendo os mesmo ás outras 2 viaturas, da PSP e da GNR.
    Ter o equipamento e não estar operacional, nestes casos, é o mesmo que não ter.
    Bom fim-de-semana.

  11. Blob says:

    A verdade a ser dita, é que o sistema SIRESP nunca funcionou a 100%.
    Desde o primeiro dia que o sistema apresenta falhas graves, e já em 2015 também não funcionou durante dias a fio.
    O problema é que estamos a falar de Portugal, e o SIRESP tem enriquecido muita gentalha, e por isso, actualizar ou criar um novo sistema independente não é muito apelativo para quem anualmente ganha milhões……

  12. Alvega says:

    SIRESP, tecnologia portuguesa, empresas portuguesas, financiadores portugueses, utilizadores portugueses…
    Existe mais algum pais que utilize o SIRESP?
    Dito de outra forma, por-ventura mais algum pais comprou a Portugal a tecnologia SIRESP?
    Calculo que exista, pois até conseguimos vender carros limpa neves para a Angola, onde julgo dificilmente neva, Por certo que os meus antigos colegas do BPN conseguiram impingir aquilo a mais alguém…certo ?
    Nem como contrapartida da compra dos submarinos ?
    Hum…até posso compreender, era tecnologia, secreta, de tao avançada, que nao podia ser disponibilizada a terceiros…

  13. so visto says:

    provavelmente o sistema siresp movel, estava em cima de cepos as rodas andavam em circulação em outra viatura, nada que eu nao tive-se visto ja nos anos 89 com as viaturas retransmissoras que fizemos isatamente para este efeito mas no sistema antigo, os velhinhos General electric .
    neste pais poderemos ver de tudo.

  14. joaq says:

    Em relação ao preço do SIRESP, aquilo foi um negócio para dar de comer aos mesmos de sempre. O sistema não vale 100 milhōes de euros, mas custou-nos a todos cerca de 500 milhões. Este sistema foi escolhido porque custou menos 100 milhões que o projecto mais caro no valor de 600 milhões. Os nossos amicíssimos politícos e os seus amigos apresentaram um projecto no valor de 500 milhões, que acabou por ser o sistema escolhido, mas aquilo não vale 1/5 desse preço, como aliás se viu. Resta saber quem é que comeu os 400 milhões que se pagou a mais.É só investigar. E que a consciência dos responsáveis lhes fique pesada até ao fim dos seus dias.

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