PplWare Mobile

78% não acha justo o salário médio dos Informáticos em Portugal

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Daniel Lopes says:

    Recebem mal porque? Porque não ganhamos 4k como lá fora? aposto que 50% dos 78%, recebem acima dos 2k e ainda se vem queixar…
    Adorava receber 4k em Portugal, mas olhando para a realidade do Pais, mesmo que sejam 2k já é muito, mas muito bem pago. Dá para fazer muito ou pouco com 2k em Portugal? vai depender da vida de cada um.

    Os que acabam de sair da faculdade, estão a espera de sair da escola a receber 1500€? Não estudem mais e não trabalhem mais não… ou isso ou metam mais tabaco no que fumam.
    Já lá vai o tempo, em que se recebia balurdios quando saias da faculdade…

    • Olhos azuis says:

      Então para quê andar na faculdade?
      Onde entra tudo por um ouvido e sai noutro?

      Muitos que percorreram CET, Profissinal (12º), CTeSP, Licenciatura, Mestrado, Pós Graduação tudo com boas notas ganham 700, 800… Justo? Acho que não

      • Grabiel Allon says:

        Concordo. Eu fiz um CET e para receber um aumento de 700 para 1000 tive de penar muito. Já para n]ao falar que depois do aumento, parece que te estão a fazer um grande favor. Felizmente mudei-me para fora, e nao só recebo mais, como em tudo o resto me sinto mais valorizado e apreciado.

        • Nuno Almeida says:

          Exatamente, é precisamente esse o pensamento dos patrões portugueses!

        • Olhos azuis says:

          Calma, não é só ai que vou pegar…
          Muitos seguem o regular, terminam o 12º com média de 13, terminam a licenciatura com média de 10/11 e depois ganham um ordenado de 1700€ minimo. (conheço casos)
          Justo perante os outros que se “mataram” e esforçaram para médias de 18???

          Grabiel, o teu caso também…. Se trabalhas bem e gostas do que fazes só tens de receber no minimo 1500€

          • José Carlos da Silva says:

            E então? Até podiam terminar tudo com média de 9,5 e serem muito bons no que fazem e receberem 2500 ou 3000€ líquidos. Ou não podiam? O que é que tem a média de um curso a ver com a qualidade profissional de uma pessoa, sendo que nas universidades e afins se ensinam tecnologias ultrapassadas?

          • MiguelC says:

            A média não é tudo.
            Se calhar os de 10/11 sabem melhor a prática que os que têm 18. A nota apenas diz que sabem decorar a teórica.

          • Paulo Pedroso says:

            Meu caro as médias não são tudo. Quantos casos quer de sucesso que não terminaram se quer a licenciatura e estão no top?
            As médias não deviam ser rótulos

          • RPG says:

            Já o outro dizia no primeiro dia de trabalho.. “Estás a ver aquilo que aprendeste nos últimos anos na universidade?? Podes esquecer tudo”

          • Yop says:

            Tenho curso superior (trabalho na área da informática) e os melhores informaticos que conheci e que tinham mais conhecimento da coisa nunca passaram ou acabaram o curso universitário. Andar na universidade não quer dizer nada…muito menos a nota com que se acaba

          • Dav says:

            Isso que tu disseste vale 0 (zero). Eu trabalho com licenciados e não licenciados e não vejo na competência diferenças. Aliás um deles tem o 9 ano e é um dos melhores do País em uma determinada tecnologia. O importante é mostrar conhecimento, ser competente e alcançar os objetivos que lhe são propostos.

          • JLucasA says:

            Conheço e trabalhei com um tipo que não acabou a universidade o gajo é fora de serie, top, top top. muito bom mesmo, e não quis saber do curso pra nada.

      • N'uno says:

        Que visão tão distorcida… Felizmente não corresponde à realidade de todos. Hoje em dia, andar na faculdade é fácil. Já aprender nem por isso. E então aprender as competências necessárias aos dias de hoje, muito menos! É necessário escolher bem. Há cursos que continuam a colocar perto de 100% dos seus alunos! Quanto aos salários, há que ganhar experiência e evoluir de acordo com as necessidades do mercado. É essa a fórmula para conseguir sair do marasmo. Nesta área, parar é morrer.

    • nelsontb says:

      Porque uma semana do meu trabalho resulta em 20 pessoas para o desemprego ou porque 2 anos do meu trabalho são pagos em 2 dias a cobrar pelos frutos do meu trabalho e o resto é lucro

    • Toni da Adega says:

      Tudo relativo. Podes estar bem mas ter ambição de conseguir algo mais.
      Em Portugal não encontrava nada acima dos 1500€ (limpos).
      UK ganho acima dos 4k (limpos) fora as óptimas condições de trabalho.

      Se em Portugal estava bem? Estava, mas estava farto de ser explorado, só o facto de trabalhar muito menos horas já é uma grande vantagem.

      • Manel da Tasca says:

        E como é o custo de vida? Ouvi dizer que em UK há uma mentalidade um bocado workaholic. Já recebi propostas para UK mas decidi não aceitar por causa do Brexit, da violência que tenho visto na tv (talvez seja só a mídia a ser mídia) e também por causa do preço das casas se não quiseres ficar a 1 hora do escritório. Qual é a tua opinião?

        • Toni da Adega says:

          workaholic? Maioria das empresas do UK nao pedem para “ficar mais um pouco”. trabalho 35h por mes com 5 semanas de férias.
          violência existe nos bairros problematico de Londres como em qualquer capital do mundo.
          Casa é um pouco mais caro, pago 900£ por mes por uma casa com 3 quartos, Jardim traseiro e garagem, isto a 15 minutos de casa.
          Agora se fores para o centro de Londres isso é o custo de 1 quarto.

          • Manel da Tasca says:

            Sorry, quis dizer Londres, não UK no geral mas não me parece mal. Vivo na Dinamarca e queria ter um ponto de comparação. O ordenado aqui é maior mas o custo de vida e os impostos também aumentam mas no fim consigo poupar mais de metade do ordenado por mês se for poupado

          • GM says:

            35h/mês, significa 1,5h/dia????? Tens um preço/hora muito caro, não achas? Como disse o Bob noutro comentário, deverias constituir a tua própria empresa.

          • Toni da Adega says:

            @Manel não estou em Londres por opção por preferir uma vida mais calma. Mas a cerca de 1h do centro de Londres vou lá bastantes vezes.

            @GM óbvio que queria dizer 35h semana.
            Já que estás tão preocupado a minha empresa cobra 150£/h pelos meus serviços. E como contractor (freelancer /recibos verdes) o preço médio em Londres são de 400/500£ dia.

          • Daniel says:

            Podes falar sobre a Irlanda? Dizem que é parecido com Londres, principalmente Cork e Dublin. Tens conhecimento sobre?
            Abraços.

      • José Carlos da Silva says:

        Sim, e esses 4k pounds são equivalentes aos 1.5k em Portugal. Ou não? Quando é o custo de vida? É tudo proporcional. Sim, é verdade que se ganha bastante mais e é possível muito mais, mas dada a realidade portuguesa, é uma diferença boa, mas não é assim tão avassaladora.

        • Toni da Adega says:

          1.5k mes paga casa + despesas (gas, electricidade, seguro, imi, internet, etc.)
          No final sobra-me mais de 2.5k para viver e o preco das coisas sao relativamente ao mesmo preco.

          A unica coisa que é bastante mais cara é ir a cafés e restaurantes, quem passar todos os dias nisso estoira o dinheiro todo.

          E ainda se tem o ordenado da minha mulher para extras (férias, obras da casa, etc)

          • Paulo Pedroso says:

            Exatamente, Bélgica é a mesma coisa. Restaurantes, noites é que se rebenta todo o dinheiro.
            O supermercado se for 20% mais caro na maioria das coisas é mt…

          • Daniel says:

            E se a pessoa sair da região de Londres, fica mais barato os cafés e restaurantes?

          • Paulo L says:

            Deves ser dos poucos, trabalhei em Inglaterra, Londres, tinha um salário de 6 dígitos anuais, mas dinheiro não é tudo na vida.
            Sol, nem ver-lo a não ser em agosto, o preço de uma casa para a família com 3 quartos não é 1.5k mesmo que vás para os arredores longínquos da cidade, “commute” são mais de 3 horas perdidas no dia, sais do trabalho, vais às compras e para casa, esquece vida noturna, esquece restaurantes e cinema, etc.
            Para fazer essa porcaria de vida, também a posso fazer em Portugal e fico a ganhar com praia ao fim de semana, pessoas com as quais da para falar, e locais abertos quando saio do trabalho.

            Agora estou em Barcelona e a qualidade de vida também não é muito diferente de Portugal, melhores salários mas as casas e custo de vida muito mais caro que Portugal.

    • Silva says:

      2K estás bêbado.
      Além de na maior parte ser uma vida de saltimbanco ( Outsourcing) as empresas vivem do cada vez mais barato e nem querem saber da qualidade pra nada.

      • Silva says:

        Se fosse mais novo e tivesse de escolher,e soubesse o que sei hoje , informática, não seria mais a minha opção de vida.

        • Paulo L says:

          Se realmente pensas isso, então deves ser daqueles que escolheram informática pelo dinheiro e não por realmente gostar.

          Ser informático não é uma profissão, é uma vida.
          Não interessa que área estas, vives e respiras IT, trabalhas 8 ou 10 horas mas quando sais segues pesquisando, lendo e estudando para estares a par da tecnologia, porque pouco interessa o que estudaste na escola ontem, hoje já está desatualizado, amanhã está em desuso e dia seguinte já não existes.

    • Tiago Sousa says:

      Alerta patrão.

      Por eles nem pagavam sequer

  2. queCena97 says:

    Eu normalmente não comento no pplware , mas desta vez tem de ser . Esse termo de informático não significa nada . O que é um informático ? técnico da NOS/MEO é informático , pessoal que arranja pc’s ? programadores , engenheiros , etc … Isso é vago e queria uma ilusão de que um “informático” raso deve ganhar bem , o que não é caso. Trabalho especializado paga bem e mesmo assim é conforme as áreas de especialização , exemplo: Um programador web não pode querer ganhar como alguém que trabalha em redes ou desenvolve sistemas distribuídos ou IOT , esta sondagem e artigo não representam nada do mundo real e induz em erro a população.

    • RPG says:

      Nem mais. Informático também é aquele cromo lá da empresa de arquitetura que a malta chama quando o PC encrava ou quando a impressora não funciona lol. Comparar o salário desse senhor informático com um engenheiro que desenvolve.. non sense. É como perguntar se os pintores ganham bem. Os que pintam as nossas casas ou os Van Goghs da atualidade? lol
      Não concordo é quando dizes que um programador web não pode querer ganhar como alguém que trabalha com redes ou desenvolve outras coisas.. não só podem querer, como ganham bem mais em muitos casos. Mas claro que não é a “desenvolver” páginas wordpress aqui como o ppl. Web ainda tem muito por onde crescer, e é sem duvida por onde as coias vão passar cada vez mais.

      • Alberto says:

        Parece que pra voces o unico gajo supra-sumo de luva branca é só o gajo programador isto penso eu , é que qualquer dia a IA também programa e mais barato.
        E vai começar a existir muito programador encostado a box.

        • JLucasA says:

          Já sucede isso e ainda a IA não está aí.
          Trabalhei num lugar onde existiam 70 programadores funcionários da empresa agora existem 4 os outros foram corridos porque eram caros agora existe uma multidão de gajos baratos, e os 4 têm de fazer o trabalho deles e controlar o trabalho dos outros até miam .

        • RPG says:

          Quem programa AI, neste momento é das profissões mais bem pagas em todo o planeta. Claro que não é por terras lusas, nem nunca será muito provavelmente. E sim, talvez seja como dizes. Mas no dia em que os programadores tiverem de se encostar à BOX, muitos outros setores se encotarão à box em primeiro lugar.

      • TF says:

        Muitos dos que dizem aquele cromo la da empresa que vai lá quando o pc ou impressora, e desvalorizar por completo todas as áreas da informática. E como teres um programador que depois nem o visual studio ou outro qualquer programa sabe instalar para trabalhar. Muitos desses cromos por vezes são dos que mais conhecimento tem porque actuam em todas as áreas da informática;)

        • RPG says:

          Não vi ninguém referir o que fulano A ou B sabe mais ou não. O tópico é acerca da remuneração, caso te tenha escapado. Se achas que um técnico de informática que mantém uma pequena rede de trabalho de uma empresa sabe mais que um engenheiro que desenvolve software ou hardware, é a tua opinião, embora completamente fora de contexto. É claro que há sempre casos que fogem à regra, e não se pode generalizar, mas nestes assuntos a tendência é sempre essa. A realidade é que um gajo que é pago para formatar PCs nunca será tão bem remunerado como alguém que desenvolve um produto que produzirá muito valor, mesmo que saiba mais lol.

        • mmendez says:

          Nem mais
          Têm uma visão alargada e conseguem ser melhores profissionais do aqueles que só percebem de 1 coisa alem disso muito do que se ensina na teoria, na pratica não funciona .
          Trabalhei numa multinacional onde os ditos técnicos da treta como mencionam aqui resolviam problemas que não eram resolvidos nos USA e na UK e quando os administradores vinham a Portugal eram os ditos técnicos multiusos que lá iam resolver, uma vez chegou a ir um técnico a Londres porque os que lá trabalhavam não conseguiam resolver.

  3. jorge says:

    Não conheço ninguém da informática que receba menos que eu mas… quem sou e para falar 😉

    Se calhar tivera sorte 🙂

    • nao digo.... says:

      depende do que ganhas

      • jorge says:

        Se for no sector público e pelo ordenado padrão seriam 50€ por hora que corresponde a função de maior responsabilidade dentro e fora do Hospital.

        Contudo alguns de outras áreas recebem bem mais (ou menos). Eu como só trabalho num Hospital e serviços não pagos extra curriculares em outros Hospitais públicos ganho o suficiente para o tempo que estudei, os riscos que corro e a minha responsabilidade.

        Eu acho que existe um mito grande do que se ganha la fora e cá. Muitos falam “eish na Suiça ganha se tanto” mas esquecem se que descontam 30% para impostos para não falar da vida cara que lá está. Outros dizem que Portugal é um país excelente para reformados emigrantes o que de facto é, em média reformados da Suíça recebem 2350€ por mês. Na Suiça com esse valor não daria para viver, cá, claro podem viver vida de reis!

        Conheço alguns engenheiros de informática que recebem desde 2000 a 3000€ por mês em Portugal, alguns trabalham para o estado, outros privado, freenlancers, etc… acho que vai da sorte de cada um e procura…

        Uma aparte, uma das profissões mais bem pagas com ordenado fixo é de um controlador aéreo. Enquanto a minha área de formação equivale a um piloto, os controladores aéreos tem milhões de vidas em mãos todos dias….

        MAS sei que há pessoal na informática que ganha menos de 1000€. Depende da empresa, estudos em si, onde trabalhou etc…

        O mal disto sabe o que é? As escolas privadas… notas pagas e temos as faculdades cheias de sr. e sras. dr. bebados e companhia e depois protestam os salários quando ainda nem o ganham 😉

        • João says:

          Sim, na Suíça paga-se muito e desconta-se muito. Mas o que se ganha é tanto que no final sobra o suficiente para comprar 1 a 2 iPhones topos de gama todos os meses. E isto em casos de empregos não dos mais bem remunerados.

          Qualquer desvalorização é mal feita.

  4. Jorge Gomes says:

    Para a qualidade do acesso as escolas ditas superiores, que aceitam alunos com 95 pontos numa escala de 0 a 200, é até muitissimo elevado o salario que recebem.

  5. poiou says:

    Existe alguém que ache que ganha demais?

    • Manel da Tasca says:

      O resultado deste inquérito é um bocado óbvio porque se puserem a mesma questão a praticamente qualquer pessoa de qualquer profissão o resultado não seria muito diferente… Quase que mais valia estar quieto

  6. Jorge says:

    Muitos alunos que se dizem engenheiros na Tugolandia, na Suiça nem a um curso superior tinham acesso, o que acontece com a Tugolandia eles so fabricam os tais ditos engenheiros para exportaçao porque de resto não conseguem exportar nada, é so importar, por isso é que temos um defice comercial quase com todo o mundo dito desenvolvido, é so rir com esses engenheiros falhados, andam 3 anos em um politécnico e ja se dizem engenheiros, quando é preciso fazer grandes obras, com ponte de Salazar mandamos vir os engenheiros de fora, pensem primeiro em se auto proclamarem de engenheiros, como esses formados nos politécnicos os Suiços apenas se dizem ser técnicos .

    • GM says:

      Tu tiveste que ir para a Suiça para conseguir trabalhar? Engraçado, apesar de ter menos condições económicas, consigo trabalhar no meu país. Engenheiros falhados?? Não me parece que sejam assim tão falhados, sejam os dos Politécnicos, sejam os do IST, FEUP, UC, NOVA, etc. Até porque desenvolvem trabalho noutros países (nomeadamente África e América, do Sul e do Norte) com empresas portuguesas, e são bem vistos. E no RU, há profissionais portugueses na área da engenharia, nomeadamente Civil, a dar cartas. Já para não falar na área das TI que também dão cartas. E noutras frentes também podemos falar, como seja na área da Saúde (médicos e enfermeiros), inclusivamente na Suíça. Se os formados em Portugal, independentemente da área de formação, não tivessem qualidade, certamente não seriam aceites. Ou seriam??

      • jorge says:

        Concordo em grande parte do que dizes.
        Médicos e Enfermeiros apenas concordo se forem os mais antigos, porque a geração actual e anterior esquece lá isso do serem competentes 😉 somos uma desgraça a nível de formação de saúde.

        Mas temos das melhores formações de tecnologia a nível europeu e até mundial na informática que lá fora é trabalho garantido. Não sei agora qual é o nome do curso mas havia um que era difícil de alcançar e concluir mas que tinham trabalho garantido e a oferta dele tanto monetária como não era enorme

        Eu nasci na Suiça, vivi no tempo da galinha gorda em que os meus pais ganhavam mais do que ganho eu como Médico, mas, eram outros tempos. Hoje, claro que a formação Suíça é superior em grande parte à portuguesa, sobretudo no básico e secundário, aprendi mais em 7 anos lá do que em 12 anos cá, contudo em termos de trabalho, temos grandes cabeças pelo mundo sobretudo a nível informático e claro, antigos médicos como o prof. Dr. Pinto da Costa, Dr Francisco (SNS) e muitos mais…

        Lamentavelmente a geração de agora pouco se importa com a formação, é beber até cair para o lado!

        • GM says:

          Acredito que tenhas razão, nomeadamente no último parágrafo. Tenho dois cá em casa, um deles no último degrau antes de tomar a decisão de qual o rumo a seguir, e continua sem saber qual seguir. Pelo menos não demonstra, nem tão pouco se empenha em procurar tirar as dúvidas. Estou mesmo à espera, chegando ao final do ano lectivo, vir perguntar a mim e à mãe qual o curso que vai seguir. Apesar dos meus esforços e alertas para que tire as dúvidas em relação aos potenciais cursos. Só não tem problemas de bebida. Ainda.

          • JLucasA says:

            Larga os cursos o puto que aposte em pilot , conheço pessoalmente um tipo de notas 20 tirou engenheira areo espacial notas 20 trabalhou em várias empresas uma delas muito famosa por cá e que trabalha com a nasa e com esa, percebeu que aquilo era uma perda de tempo e uma exploração tirou o brevet é piloto e largou a engenharia,

          • GM says:

            JLucasA: Essa é uma possibilidade. Remota, mas é. Por causa do custo da formação inicial e contínua. Se com o brevet for trabalhar para uma empresa, p.ex. Emirates, é uma coisa. Se for trabalhar para uma Ryanair ou similar, é outra. Ainda que possa ser temporário. Mas não deixam de ser pilotos.
            Além da pilotagem, tem sempre a possibilidade da manutenção aeronáutica, que é outra saída que já lhe indiquei. Para já, a formação do secundário permite-lhe todas estas saídas, pois está no ramo certo, C&T.

  7. gigbola says:

    Alô, 78% dos portugueses não acham que exista justiça no seu salário. Os baixos salários são a generalidade da economia portuguesa.
    A economia é fraca e as empresas têm uma carga fiscal elevada. Desde o Varredor/a da rua até ao Advogado/a da empresa “X”, todos recebem x % menos do que podiam se fosse lá fora. Mesmo dentro do país existe discrepância.

  8. Jorge says:

    Os vocês se dizem ser todos engenheiros, mas os dos politécnicos nao são engenheiros, somente na Tugolandia, com 3 anos de ensino superior nao se é engenheiro, na sua menteladidade atrasada a Tugolandia da cartas em tudo, pois se nao houvesse a emigraçao hoje o país vivia pior do que vivem muitos países em Africas, tanta gente formada como vocês se dizem ser e país acabou de sair da bancarrota, os Suíços aceitam os diplomados Tugas porque aderiram aos acordos de Bolonha, e outra coisa eles nao os querem formar porque lhes fica caro a formação porque melhores escolas até as têm.

    • GM says:

      Se têm melhores escolas, aproveita. Pode ser que aprendas a falar e escrever melhor, pois o texto que escreveste sugere ter sido escrito por algum engenheiro saído de um Politécnico de Portugal. Epa, desculpa, não queria ofender os Engenheiros Técnicos saídos dos Politécnicos, pois esses têm formação adequada e não falam nem escrevem como tu. Conhecimento de causa, sabes?

    • GM says:

      Esqueci-me de perguntar: se tem boas e melhores escolas, mas não querem formar os alunos, querem as escolas para quê concretamente?

  9. Jorge says:

    A Tugolandia no que da cartas em tudo no mundo é na corrupção, aí podem dizem que dao cartas, era so notar meia dúzia de casos, quando existem talvez mais de cinquenta, vejam so quantos bancos ja faliram, depois falem.

  10. Jorge says:

    Preferem ir buscar na Tugolandia, os fancius, e poucos mais vao buscar, porque a Tugolandia consegue exportar tudo melhor que o vinho do Porto.

  11. Jorge says:

    Preferem ir buscar na Tugolandia, os fancius, e poucos mais vao buscar, porque a Tugolandia consegue exportar tudo melhor que o vinho do Porto, primeiro eram todos engenheiros, agora os dos politécnicos so ja são engenheiros técnicos, ja baixaram de posto.

    • GM says:

      Não baixaram de posto. Sempre foram designados por Engenheiros Técnicos, para tua informação. Já o processo de Bolonha, esse sim é uma aldrabice. Licenciado em 3 anos e Mestre em 5 anos. Mestre de quê, se nem sequer ainda pôs a “mão na massa”, que é como quem diz, começou a desenvolver a actividade profissional? Com 2 ou 3 anos de prática profissional após a conclusão da licenciatura, sim, terá condições de se propor a frequentar um curso de mestrado. Antes, parece-me um curso vazio.

  12. ToFerreira says:

    Os que falam de como se ganha mais lá fora não querem falar do custo de vida lá? Qual a percentagem do seu ordenado que seria necessária para alugar uma casa lá?

    • Manel da Tasca says:

      De momentos estou a gastar certa de 1/4 do ordenado bruto em casa. Traduzindo para euros dá certa de 1700€ por um T2 incluindo aquecimento e água mas consegues mais barato porque aqui estou a falar de Copenhaga que é uma cidade caríssima. No entanto há um senão, não é fora do comum teres de pagar 6 meses de avanço para conseguires alugar uma casa (3 meses de caução e 3 no fim do contracto). O que torna a transição extremamente complicada. No que toca ao supermercado sai pouca coisa mais caro que em Portugal. As saídas e jantares fora é que é para esquecer, facilmente gastas o ordenado numa noite se fores para sítios fancy.

  13. João Almeida says:

    Bem sendo eu alguém que não percebo muito do assunto, acho que o problema do salários dos informáticos é muito simples. Chamam-se consultorias que os contratam para depois os colocarem a trabalhar diretamente num cliente, onde estes paga à consultoria 50€ hora pelo seu trabalho, onde esta pessoa no fim vê chegarem à sua conta 1000 a 1500 euros. É pouco comparado com o salário mínimo? Claro que não, mas não consigo perceber a necessidade de alimentar uma consultoria onde muitas vezes os próprios funcionários nunca conheceram a sede (se é que ela existe).
    E para aqueles que dizem que eles recebem muito, convido-vos a mudarem de profissão e comecem a ganhar rios de dinheiro também. O que não falta para ai é emprego nesta área nem sítios para gastar todo o dinheiro que vão ganhar.

  14. Lucas says:

    Eu fico é rindo dos brasileiros que vão pra Portugal achando que vão ganhar rio de dinheiro da área de T.I.
    Acham que lá é Suíça e Alemanha.

  15. jorge santos says:

    E qual é o salário médio dos informáticos em Portugal?

  16. Valdemar Santos says:

    Tanta trapalhada que para aqui vai, perdoem-me a franqueza.
    Antes de mais fica a nota: trabalho em TI há 12 anos, comecei no helpedsk básico (técnico de informática), passei pelo desenvolvimento de software (incluindo web), depois pela administração de sistemas e mais recentemente adicionei aos sistemas, competências e experiência em redes (networking).
    Logo aqui dá para perceber que o conceito do “informático” é uma coisa muito mais abrangente do que se possa pensar, o que obriga necessariamente a discrepâncias no que se paga/recebe, nas várias funções que “o informático” pode desempenhar.
    Depois há aqui vários conceitos descabidos:
    1. A licenciatura. Tenho uma, nunca me serviu de nada, nem para ganhar mais, nem para ser mais competente. Alás, como a fiz em regime de trabalhador-estudante, dei por mim inumeras vezes a olhar para o professor e pensar “está bem está, sabes quantas vezes esta malta vai fazer isso dessa forma?”, ou “isso já não se usa há anos”, ou pior “que grande disparate”. Infelizmente, o que se ensina nas universidades, nem sempre é o mais adequado – digamos assim para ser simpático. Poucas ou nenhumas empresas pagam a um “informático” porque tem a licenciatura A, B ou C. Muito menos porque acabou o curso com 18, 15 ou 12. Isso pura e simplesmente não interessa, nesta área. Termino o ponto dizendo que aprendi mais em 6 meses numa empresa portuguesa, como especialista de sistemas, recheada de gente super competente, muitos deles sem licenciatura, do que em 5 ou 6 anos noutra ligada aos serviços (onde também trabalhava em IT).
    2. Lisboa (o Porto caminha para lá) é um caso à parte. Não podemos pôr tudo no mesmo saco. Eu já nem vou comparar o que se ganha em Portugal com o que se ganha no resto da Europa. Vamos começar por falar da diferença abismal entre os salários médios em Lisboa e Porto (especialmente Lisboa) e o resto do país. Eu próprio já tive propostas de trabalho concretas e objetivas para Lisboa, onde me ofereciam muito mais do que ganho numa cidade mais pequena. O que se paga/recebe em Lisboa e Porto, não só não se pode comparar com o resto do país, como faz do conceito de “salário médio” uma falácia, pois puxa concideravelmente para cima os números e, naturalmente, grande parte dos leitores não se revê neles. É muito comum pagar-se, a uma pessoa com 3 ou 4 anos de experiência em helpdesk, um salário na ordem dos 800€ (ilíquidos) fora de Lisboa, enquanto lá andará mais perto dos 1000€. Não vou debater se vale a pena ou não, o que se ganha e perde em qualidade de vida, acesso à cultura, etc., etc., etc., isso é outra questão.
    3. O “informático”. Como referi, um informático é tudo e nada simultaneamente. Há pelo menos 3 grandes grupos a considerar aqui, com divisão obrigatória, dada a especificidade de funções, conhecimentos necessários e especialmente – no contexto deste estudo – a baliza remuneratória. Gosto de simplificar, portanto admitamos que os informáticos podem ser: Administradores de sistemas, Programadores ou Especialistas em networking (e isto é mesmo simplificar). Um técnico de helpdesk, sendo “informático”, dificilmente irá receber tanto como um programador. Por outro lado, um programador, no início da carreira, tendencialmente recebe menos do que um especialista em redes.
    Resumindo, parece-me que a discussão, nos termos em que foi lançada é extremamente redutora e, no fundo, descabida. Isto estará ao nível de se tentar perceber qual o país onde se consome mais cerveja, considerando apenas os litros que são bebidos na totalidade, e não o consumo per capita.
    Desculpem o “testamento”.
    Um abraço a todos.

  17. Lucas says:

    Eu só vejo aqui é aldrabões… se forem tão bons a trabalhar ckmo são a comentar, devem ganhar o que merecem. Pot outro lado dada a energia que investem a comentar, duvido que sobre muita para o trabalho… vão mas é trabalhar seus preguiçosos!

  18. Jorge says:

    A Tugolandia da cartas em tudo, campeã do mundo na corrupção, campeã do mundo em números de engenheiros por cada 100 habitantes, e em 4º lugar do ranking com a maior divida publica do mundo, é sempre na vanguarda, a Tugolandia vai receber o Nobel dos engenheiros.

  19. MMM says:

    Aqui pelos comentários, a malta acha que basta ter um curso para ganhar bem. Adivinhem só, as empresas empregam profissionais e não alunos. Pagam ordenados, não bolsas.
    Se o vosso argumento para ganhar mais foi ter tido 18 no secundário ou ter feito um mestrado enquanto o outro só tem uma licenciatura, deixem-se estar.

  20. Daniel says:

    Eu trabalhei durante 14 anos como programador, numa empresa perto de casa… Tinha que ser, por obrigação familiar, filhos pequenos… Ao fim desses 14 anos, nunca recebi mais de 1000 euros… Acabei por deixar a área de informática… E nunca mais olhei para trás…
    Poderia ter procurado algo melhor? Sim, mas tinha obrigações familiares que não me permitiam… 3 filhos pequenos, e que apenas tinham o pai…
    Hoje ganho 1200 euros, nunca mais voltei à informática e ganhei qualidade de vida…

  21. antonio dias says:

    Se o salário é baixo é porque a produtividade relativa é baixa. O que significa que anda muita gente a “coça-los” e produtividade = bola! Não irei dizer que a função pública não necessária. É! Contudo quando temos uma proporção de 1 FP por cada 10 pessoas activas direi que é um excesso, É para eles que pagamos. Mas num país que tem dois ordenados minimos, um para o público e outro para o privado, assim como as horas semanais, então está mesmo tudo dito. Tambem o que fragiliza uma empresa é os pseudo-gestores de topo a tirarem 100k-200k anuais. Se formos a ver tambem os subsidios para quem nunca descontou, ou quem tem alergia ao trabalho(…) Este país está na fossa. É so para os amigos, de resto, que se dane! Emigrem, não percam tempo! Aqui nem tão depressa passa para melhor.

  22. Nii says:

    Vão se queixar ao sindicato… é só 1% do salário base…

  23. Valdemar Santos says:

    Em países como Portugal, onde a discrepância entre salários de cargos superiores e inferiores é tão acentuada, o indicador “salário médio” é muito falacioso. Há muita gente nas TI a ganhar mal, muita mesmo. Mas também há muita gente a ganhar o que é justo. E há ainda quem ganhe pouco, mas para o que sabe e faz é demasiado.
    Em relação às Universidades, é uma das maiores vergonhas deste país. Abrem-se cursos para preencher cargas horárias dos quadros (professores) e não para dar resposta às necessidades do mercado. Continuamos a ter mais de 90% de oferta de formação nas Universidades, com enfoque exclusivo no desenvolvimento de software. E negligenciamos as outras sub-areas (sistemas, redes, etc.). Contratar seniores em Portugal para áreas de sistemas ou redes é uma dor de cabeça, mesmo oferecendo salários MUITO acima da média.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.