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Violência nos videojogos novamente à baila (estudo americano)

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Paulo Silva


  1. sawada says:

    Não vejo problema nenhum excepto pelo preço do jogos…
    Filmes tem violência, sexo … por isto existem as idades recomendadas.
    Quanto aos jogos é o mesmo cabe aos pais a responsabilidade de cuidar dos seus filhos o que infelizmente muitos não o fazem da melhor maneira…

    Certas pessoas tem a triste ideia de que apenas crianças e jovens jogam videojogos por isto deviam ser proibidos … WTF !!!!!???

    IDIOTAS…

    • João Ribeiro says:

      Os pais têm grande responsabilidade é verdade, mas no mundo em que vivemos cada vez mais é difícil controlar tudo. O que impede um jovem com 14 anos de ter acesso a jogos, filmes e pornografia no seu computador portátil? Os pais têm um papel fundamental, mas não podem ser responsabilizados por tudo. Penso que os maiores factores que incentivam a violência são a sociedade onde vives e o berço onde és criado. É claro que os videojogos e os filmes, que a meu ver ainda são mais violentos (e.g. SAW e companhia – que tratam a violência como algo banal), representam incentivos à violência, mas a tua personalidade é que dita o fim a que dás a esses incentivos.

      • Paulo Silva says:

        @João Ribeiro

        A banalização da violência em todos os media é realmente um problema. Outro ponto bem apontado.
        “(e.g. SAW e companhia – que tratam a violência como algo banal),”

      • Anonfag says:

        Desculpa?!?!

        Mas desde quando é que não é da responsabilidade dos pais controlar o tipo de “material” a que os seus filhos têm acesso? Estás a brincar não? Se hoje em dia existe muito mais facilidade em aceder a material inapropriado para certas idades existem também muitas maneiras de controlar esse mesmo acesso. O que é preciso é que os pais não se limitem a:

        1º dar dinheiro aos miudos para eles irem comprar comida (leia-se “qualquer coisa”) e esperar que, sem qualquer orientação, eles saibam gerir e canalizar o recurso para algo proveitoso;

        2º pôr internet em casa, dar um computador aos miudos e esperar que eles não acedam a sites com conteúdo inapropriado e não instalem programas inapropriados, sem lhes dar formação para a utilização dos recursos (internet e computador, neste caso).

        Isto são só 2 exemplos e dizer que “os miudos sabem mais que os pais” e “burro velho não aprende linguas” é desculpa de gente preguiçosa que não quer gastar tempo para dar uma educação preocupada e de qualidade aos filhos!

        • Anonfag says:

          Gostaria de adicionar só mais uma coisa em jeito de analogia.

          Pensa nisto: tu darias ao teu filho/a (que nunca teve uma experiência prévia desse tipo) uma faca sem lhe explicar os perigos e a maneira correcta de a usar?

          É exactamente a mesma coisa.

          • CR says:

            Acho que não podes comparar as coisas propriamente nesses termos. Estas a comparar a realidade (ter uma faca e poder magoar alguém) com um mundo virtual, onde apesar de matares alguém, não te vai acontecer nada, no mundo real.

            Eu concordo que não se deve deixar uma criança/adolescente jogar qualquer tipo de jogo sem:
            1º- Saber o que o jogo é na realidade e não ler apenas na capa que é para maiores de X anos pois apesar de a idade recomendada servir como guia, nem sempre corresponde à realidade
            2º- Caso o jogo tenho qualquer tipo de conteúdo não apropriado para a idade, explicar que, o que é retratado no jogo não corresponde exactamente à realidade e que não deve ser um tipo de comportamento que se deve ter.

            Mas como o Vitor M. já referiu, a maioria dos pais não se preocupa com as idades recomendadas ou o conteúdo dos jogos. O que lhes interessa é uma forma de manter os filhos o máximo de tempo ocupados, sem que estes os incomodem.

          • pfbatista says:

            @anonfag

            Tenho uma coisa a dizer-te.

            Concordo em pleno com aquilo que dizes…

            É exactamente a minha perspectiva relativamente a “este mundo”

            Faz-me lembrar situações a que já assisti, e dou um simples exemplo:

            Os Papás vão shopping e levam os seus filhinhos, entram numa determinada loja e deixam os filhos andar a correr dum lado pró outro, a desarrumarem tudo… em muitos casos a danificarem algum conteúdo da mesma… a certo momento, um dos miudos bate com a cabeça numa quina, e magoa-se bem.
            Qual é a atitude dos pais?! reclamam na loja… pedem para falar com o gerente porque não tem protecções nas pontas das prateleiras…
            …Já assisti a isto, e tenho um comentario relativamente a isto, e nbo fundo considero uma analogia a este artigo… é uma pura desresponsabilização dos pais e apetecia-me espancar esses pais nesse momento…

            Se o puto anda a correr… desarruma tudo… estraga coisas… está tudo bem, mas quando parte a cabeça numa prateleira já se arma confusão porque a prateleira não devia de estar ali?! desculpem lá… mas aquele Pai é que não devia de estar ali… devia de ser PRESO!!!!

            É isto que acontece neste mundo… quando acontece algo ao filhinho… a culpa é sempre dos outros e não dos pais… Se o filho atravessa a rua a correr… o pai pega no filho e ainda lhe dá uma estalada… o Pai é que devia de levar uma estalada.

            Relativamente À violencia nos jogos e filmes… tem de existir e continuará a existir, cabe aos pais filtrarem e controlarem todo o conteúdo que vai parar às mãos dos filhos!!
            Não sabem fazer isso? aprendam…

        • João Ribeiro says:

          Com a evolução tecnológica que tem ocorrido nos últimos anos, que cada vez mais está presente nas escolas, é muito difícil privares o acesso a um filho teu a um computador portátil. Um famoso exemplo é o Magalhães. Como é óbvio o papel importantíssimo dos pais é restringir as horas de acesso a esse computador. A questão é que os pais não têm tempo para andar a ver o que andas a ver na net ou o que andas a jogar, até porque muitas das vezes os filhos fazem isso fora de casa (e.g. casa dos amigos, escola). Além disso, os jogos estão quase todos pirateados e muitos deles são gratuitos (e.g. crossfire), por isso não venham com a desculpa que os pais dão dinheiro aos filhos para comprar jogos, porque acesso gratuito não falta! E para concluir, ninguém disse que os pais não têm responsabilidades, claro que têm, temos é que ser realistas e ter sempre bom senso.

          • 3nvy says:

            Tens noção que o magalhães tem controlo parental certo?
            Pode-se restringir as horas de uso do computador às que o filho está nas aulas, e bloquear todos os ficheiro executáveis excepto os que são percisos para trabalhar.
            Desta maneira não ha como as crianças terem acesso a programas externos e ja que é possivel bloquear contiudo na net usando palavras de pesquisa (como porno, porrada, …) tambem dificulta a procura e visualização desses contiudos.

            Por isso o meu ponto de vista é o mesmo que ja foi dito acima. Os recursos para para bloquear acesso a esses contiudos está disponivel aos pais, eles é que não querem saber ou nem sabem que existe.

      • FiliPE says:

        Há sempre formas de impedir isso, dá para bloquear páginas e etc!! Mas o centro da questão nem é esse na minha opinião!

        Acho que os jovens é que têm de pensar um pouco e não acreditar em tudo o que vêm, e esse é para mim o maior problema, pois eles tomam como verdadeiro tudo o que ouvem e vêm e isso de bom não tem nada!

    • Paulo Silva says:

      @sawada

      Realmente se outros media (tais como os filmes que mencionas) disponibilizam violência de todos os tipos (fisica e psicológica) de forma quase gratuíta, porque não aplicar este tipo de questionários a eles também? Porquê falar tanto nos videojogos? Tanto jovens como graúdos vêm filmes e séries de TV, certo? “Filmes tem violência, sexo … por isto existem as idades recomendadas”

    • Ruaben says:

      eu tenho 13 anos e tenho grande desgosto de ter um pai que quando tinha 5,6 anos deixar jogar jogos de guerra. do género bf1942,Vietname gta,entre outros que não sei o nome. posso tentar de tudo mas não consigo evitar algumas cenas violentas ou mesmo falar, tudo devido a isso.

  2. Ricardo Nunes says:

    Gostei do video do Onion 😛

    Em relação ao tema, este inquérito, na minha opinião, foi mal gerido… Não podem perguntar a 1000 pessoas ao acaso se os jogos são violentos sem saberem se jogam ou se tiveram algum contacto com jogos. É quase o mesmo que perguntar a vegetarianos o que acham de um bom e suculento bife de vaca.

    Claro que existem jogos violentos. Mas não os que se pensam. Alguem faz ideia do quanto um tetris é violento??? A violência num jogo não se traduz pela quantidade de sangue, sexo, drogas ou rock n’ roll. Traduz-se sim na quantidade de desespero que passa para o jogador (estou-me a lembrar do video daquele puto a quem a mão cancelou a conta do WoW).

    Ainda me lembro do grande Carmageddon. Aquilo era um escape à realidade. Fazia-me rir e apesar de, quando vou de carro, pensar “velhinha! dá 1000 pontos” a realidade é que nunca o faria, como é óbvio… Mas se fosse uma peça de tetris….. lol

    Pegando no tetris e visto que os jogos são violentos pelo nivel de frustração que passam para os jogados, os jogos de hj em dia não têm qualquer violência. Basta pensar num antigo Contra, R-type ou mais do género, em que quem perdia tinha que começar tudo de novo. Ai sim, revoltava.me, partia a consola, gritava, berrava….

    E sexo nos jogos? pff… A minha geração já nasceu ensinada, quanto mais as mais novas… é o tipico “Vamos por a nossa criancinha inocente numa redoma de vidro e protegê-lo do mundo que existe la fora e transformá-lo num coitadinho para o resto da vida”. Mas isto já dá azo a outros assuntos

    Resumindo, sim acho que existem jogos violentos mas não acho que se aplique o mesmo conhecimento do que é violento que se aplica nos filmes. É uma violência psicológica e não fisica.

    Agora se me dão licensa vou ali atropelar um transeunte enquanto lhe pego numa perna e arrasto por 3 km as tripas que retirei com um ansinho.. gosh…

    • Yoshihiza says:

      Concordo e também tenho esse vício quando vou ao lado de alguém, digo sempre que alguém passa a rua:

      “Atropela que dá pontos!, acima de 60km/h ganhas bónus, aproveita que vão ali velhinhos!” xD

    • Paulo Silva says:

      @Ricardo Nunes

      Ricardo, focaste um outro ponto de particular interesse. O que são efectivamente jogos violentos? Essa é uma questão também ela muito polémica e que dá, sem qualquer tipo de dúvida, azo a muito mais horas de discussão. “Alguem faz ideia do quanto um tetris é violento??? A violência num jogo não se traduz pela quantidade de sangue, sexo, drogas ou rock n’ roll. Traduz-se sim na quantidade de desespero que passa para o jogador (estou-me a lembrar do video daquele puto a quem a mão cancelou a conta do WoW). “

  3. Glorioso says:

    EU jogo há mais de 30 anos, já joguei de tudo e sou viciado em shooters, não me considero uma pessoa violenta.

    • João Ribeiro says:

      Muitos violentos não se consideram violentos lol. Não estou a dizer que és, porque eu também jogo há bastante tempo FPS e não me considero, mas é só um reparo heheh.

  4. Carlos Anastácio says:

    Eu já joguei uma carrada de jogos para todas as faixas etárias e nunca tive nenhum comportamento violento para com ninguém, o único problema é que as lojas continuam a vender jogos para 18+ a malta com idade inferior, logo á partida diria que a culpa é das lojas

    • Paulo Silva says:

      @ Carlos Anastácio

      Realmente a responsabilização dos agentes revendedores é um outro aspecto deveras importante também na discussão. “problema é que as lojas continuam a vender jogos para 18+ a malta com idade inferior,”.

      • Mike says:

        Eu não acho que eles tenham responsabilidade alguma.

        Os valores que aparecem não são mandatórios, são recomendações. Se eles impedissem a compra podiam meter-me em problemas legais, ou estou errado?

        Seja como for, as indicações nos jogos, filmes, etc, são meramente elucidativas, e não devem ser tomadas como regra.

        • RaCcOn says:

          Sim não podem proibir a compra de qualquer tipo de artigo seja a quem for…isto a menos que a lei diga que determinado grupo de individuos está proibido de adquirir determinado grupo de artigos.

          Para isso tens o exemplo das bebidas alcoólicas e também do tabaco, onde existe uma lei que proibe…no entanto caso essa lei não existisse era proibido recusar a venda sob pena de ter problemas legais.

  5. Peter says:

    Estes senhores deveriam perder tempo era a ensinar os pais a cuidar dos filhos, e a ensina-los a proporcionar uma boa educação aos mesmos. Uma criança/ jovem que tenha boas bases de educação em casa, duvido muito que se deixe influenciar por este tipo de coisas.
    O problema é que para nós, adultos, com a falta de tempo do dia-a-dia, é-nos mais fácil arranjar um culpado para a violência que há la fora, e para a má educação de muita gente que por ai anda, do que realmente fazer uma introspecção e perceber que se calhar somos nós que também temos culpa.
    Sempre joguei todo o tipo de jogos, já joguei shooters e nunca sequer tive vontade de andar para ai a matar ninguém, já joguei gta e não me vejo a roubar um carro, já joguei lula-sexy e não segui carreira como chulo nem actor porno… enfim…
    Estas pessoas deveriam realmente procurar soluções para os problemas realmente sérios, e não fingirem que estão a fazer algo só porque por alguma razão não gostam de vídeo-jogos.
    Só faltava virem dizer, que o Bin Laden é um terrorista porque jogou shooters quando era miúdo… enfim…

    • Paulo Silva says:

      @Peter

      “O problema é que para nós, adultos, com a falta de tempo do dia-a-dia, é-nos mais fácil arranjar um culpado para a violência que há la fora, e para a má educação de muita gente que por ai anda, do que realmente fazer uma introspecção e perceber que se calhar somos nós que também temos culpa.” A culpabilização de terceiros é, infelizmente, uma opção sempre mais fácil. Cá está mais um bom ponto de interesse.

  6. Setnom says:

    Farto-me de jogar jogos violentos e sou a pessoa mais calma e paciente que conheço. Não é por aí: o problema está na educação e formação (ou na falta delas).

  7. bigkax says:

    Depois de milénios de gerações em que só os melhores guerreiros sobreviviam para passar o código genético não se pode simplesmente carregar num botão e a violência desaparece.
    Já pensaram que não são os videojogos que levam à violência, mas a violência que leva a jogar este tipo de jogos?? Não é por acaso é o desporto rei é Futebol. Existe a necessidade de libertar o instinto animal nem que seja numa simulação/substituto de guerra.

    Porque será que quando falam deste tema nunca falam das crianças que se safaram de situações caricatas com Skills que aprenderam nos jogos.

    Não deixo de pensar que se os romanos continuassem um sociedade politeísta agora estava a ter um orgia em vez de falar sobre instintos residuais.
    Jogar estes jogos podiam ser considerado um tributo a Marte…

    • Paulo Silva says:

      @bigkax

      Interessante e pertinente ponto que afirmas quando referes “Já pensaram que não são os videojogos que levam à violência, mas a violência que leva a jogar este tipo de jogos??”.
      E a meu ver também com muito de verdade.

    • João Ribeiro says:

      “Não deixo de pensar que se os romanos continuassem um sociedade politeísta agora estava a ter um orgia em vez de falar sobre instintos residuais.”

      Muito bem mandada! LOOOOOOOOOL

  8. CR says:

    Na minha opinião não são os jogos que tornam uma pessoa violenta. E os alguns jogos em si não são violentos. As pessoas que os jogam é que escolhem por vezes, as opções mais violentas.

    Há algum tempo, lembro-me de ler um artigo sobre um pai que estava a jogar GTA (San Andreas se não me engano) ao pé do filho que tinha 6 anos (penso eu). O filho pediu ao pai para jogar, e enquanto este jogava, não fazia nada de ilegal. A criança fez questão de entrar num carro que estivesse vazio, e quando o pai lhe perguntava porque é que não entrava num carro que tivesse uma pessoa lá dentro e ele respondia “porque esse carro já tem dono”. E ao invés de matar pessoas na rua, ele envergou pelo caminho da lei ao ser polícia, bombeiro ou paramédico. Nunca lhe passou pela cabeça assaltar uma pessoa na rua, matar uma prostituta ou qualquer coisa desse género.

    Acho que isto é um bom exemplo que nem sempre os jogos são tão violentos quanto as pessoas os fazem.

  9. Yoshihiza says:

    Existem determinados jogos, vídeos, músicas que passam uma mensagem subliminar por detrás do seu conteúdo.

    *** Off-Topic ***
    Um vídeo interessante é o V for Vendetta, em que o tipo de sociedade controlada que mostra no filme está para acontecer no mundo real, mas é desmentido por ser um “filme” de ficção. Basta abrir os olhos para vermos para onde nos dirigimos.

    Músicas dos “Rage Against the Machine” por exemplo(que é completamente banida em todos os estados dos Estados Unidos), não é muito o meu tipo de música, mas se virem a letra de algumas( maioria) das músicas deles, vêm que têm um ponto crítico acerca da sociedade em que vivem (americana).
    Link:
    http://www.sing365.com/music/lyric.nsf/Know-Your-Enemy-lyrics-Rage-Against-The-Machine/BCF5FCB6BBFEFF1D482568A50012B930
    *** *** *** *** ***

    Que muitas pessoas negam e não criticam pois também é alimentada pela simples frase: “Oh, é só um filme; um jogo; uma música.”

    Um ponto não muito válido mas discutível.
    Para começar, criaram aquela empresa que dá distinção de idade para determinado tipo de jogos. E agora vos pergunto, acham que muitas crianças conseguiriam sequer entender um jogo como por exemplo o HALO, Fable, Gears of War, etc.
    Para começar, dificilmente conseguiriam completar qualquer nível, logo não haveria qualquer entretenimento do jogo para aquela criança.

    A parte de violência dos jogos é muito relativa neste aspecto; dizer que vai-se tornar numa pessoa violenta no futuro é errado e imprevisível; isso tem muito mais pontos negativos dependendo no tipo de família em que somos criados.

    Acredito que se fores criado num tipo de família em que haja violência doméstica, violência infantil, etc, etc, etc; tens muito mais probabilidades de ser violento do que se fores criado num ambiente amigável em que há dialogo e os país falam com os filhos acerca de várias coisas, incluindo sexo, violência, e todos esses aspectos negativos que alguns jogos transmitem.

    Agora falando um pouco de mim;
    havendo um jogo em que possibilita dois tipos de facções, por exemplo: “Bom e Mau” (isto é um ponto de vista), lá em casa, normalmente escolho o mau, porque sei o que é que a sociedade aprova como acções boas, mas gosto de ver e criticar o que é que esta detém reprovável como sendo acções más. Mas no final chego também a jogar com a outra facção.

    E sim, também acredito que a televisão influência muito mais pessoas que os videojogos, visto que como alguém da “Elite Mundial” disse, se falares várias vezes disso na televisão, eventualmente as pessoas acreditarão que será verdade, pois é mais fácil acreditar numa mentira à escala mundial do que local.

    Depende muito do ponto de vista e tipo de critica que fazemos em relação aquilo que vemos, ouvimos e jogamos, e não nos deixarmos levar pelo que os outros dizem só porque parecem mais inteligentes e mais bem parecidos, todos nós conseguimos pensar e temos pontos de vistas diferentes; vi esta publicidade na Internet no outro dia e a mensagem ficou-me.
    Era o seguinte:

    Uma criança africana com os braços cruzados por cima dum globo com a celebre mensagem:
    “A mind is a terrible thing to waste!”
    “A mente é algo terrível de desperdiçar.”
    ___________________
    Antes de terminar, lembro-me de ver uma notícia em que valorizavam o grau de violência em determinados jogos.

    Pac-Man – 70% e tal .
    Space Invaders – 90% e tal.

    entre outros jogos brutalmente violentos e sangrentos que nos tiravam o sono durante semanas 😀

    E isto foi um estudo americano oficial.
    ___________________

    Cumps,
    Yoshihiza

    • Paulo Silva says:

      @Yoshihiza

      Novamente foi aqui apontado mais um ponto de especial pertinência e relevância num estudo deste tipo, a Familia e Valores passados aos jovens. “Acredito que se fores criado num tipo de família em que haja violência doméstica, violência infantil, etc, etc, etc; tens muito mais probabilidades de ser violento do que se fores criado num ambiente amigável em que há dialogo e os país falam com os filhos acerca de várias coisas, incluindo sexo, violência, e todos esses aspectos negativos que alguns jogos transmitem.”

      Com tantos comentários interessantes e que transmitem tanto valor acrescentado a este tema, começo a sentir um forte desejo de criar um artigo para o Pplware só com os vossos comentários.
      O que acham da ideia?

  10. FiliPE says:

    A violência está presente em todo, basta abrir uma página de jornal e ela está lá estampada!

    Nos videojogos não é diferente, é claro que alguns usam e abusam da violência mas esses jogos referem na capa o público a quem se dirige!

    Assim sendo, quando um pai vê na capa do Call Of Duty, por exemplo, que o jogo é para maiores de 16 anos, não o vai oferecer a um miúdo de 8! Chama-se a isso responsabilidade. Infelizmente grande parte dos pais não a têm.

    • Yoshihiza says:

      Ora aí está um ponto discutível :\

      16 anos, jogar Call of Duty.

      Opah, isso também é relativo, eu jogava shooters já quando tinha cerca de 14 anos e assim, e não sou uma pessoa violenta, pelo menos acho eu.

      Se seguirmos esse prisma, um puto com 10 / 12 anos, ainda vai andar a jogar jogos tipo “Hugo e a Caverna das Caveiras!”, como o meu tio fazia com o meu primo! :\

      Lá em casa pusemos-lo a jogar Shooters, RPG (Final Fantasy 7), entre outros, e ele dava semelhante gargalhada as vezes. 😀

      Isso da idade nos jogos é muito relativo e bastante discutível, depende é da educação que levas e como encaras aquele tipo de violência de modo critico.

    • Paulo Silva says:

      @FilipE

      Outro dado para a fogueira desta discussão, sem dúvida. A globalização e banalização da violência da nossa sociedade. “A violência está presente em todo, basta abrir uma página de jornal e ela está lá estampada!”

  11. Nuno José says:

    Um estudo com poucos dias dizia exactamente isto

    Adolescentes jogadores de vídeo jogos têm tendência para:

    MENOS violência
    MELHORES notas

    Por norma o jogar de jogos joga todos os tipos de jogos.

    • Nuno José says:

      Esqueci-me de também dizia isto

      MENOR uso de drogas e álcool

      Já agora todos estes estudos não conseguem fazer uma coisa simples, o que é consequência do quê ou seja é um ser violento que joga coisas violentas ou vice versa. Os bons estudos nunca chegam as estas conclusões simplesmente adicionam informação estatística.

  12. Nuno José says:

    Não querendo ser chato só mais uma achega

    Cada vez mais se dá menos importância ás questões sociais / ambientais na definição da personalidade de uma pessoa. Na realidade começasse outra vez a dar importância à genética. Se bem que todo o ambiente e vivência tem importância na maneira como nos comportamos e na construção dos nossos valores, a maneira como nascemos é que nos dá principalmente o nosso grau de compaixão, empatia e egoísmo, ou seja, aquilo que chamamos bondade/maldade. Convém perceber que é a cultura que nos faz ver o que é mau e bom e é a nossa genética que nos faz ultrapassar os limites do que é mau ou bom sempre em contexto entendam. A cultura e ambiente continuam a ter uma importância muito grande mas não se pode deixar de entender que a maneira como nascemos tem MUITA importância, sendo mesmo uma da questões que levam à evolução das espécies é a maneira como “valores” se propagam geneticamente, não tendo nada de cultural na sua propagação.

    Ou seja durkein, freud entre outros estão a perder importância e novas teorias sociais e psicológicas ganham terreno.

    Assim, perante duas pesosas distintas, um jogo violente pode ou não pode ter influência na maneira como esta poderá ou não se comportar violentamente no futuro, agora em média, um grande contacto na infância TENDERÁ a criar comportamento mais agressivos se esta violência não for bem enquadrada emocionalmente.

    • Paulo Silva says:

      @Nuno José

      Importante o ponto que mencionas no final sobre o contacto prolongado na infância com este tipo de violência. É claro que esse contacto só poderá acontecer se houver falta de controlo da parte dos progenitores, encarregados, … mas é bastante pertinente o que indicas. “Assim, perante duas pesosas distintas, um jogo violente pode ou não pode ter influência na maneira como esta poderá ou não se comportar violentamente no futuro, agora em média, um grande contacto na infância TENDERÁ a criar comportamento mais agressivos se esta violência não for bem enquadrada emocionalmente.”

  13. Ruben Silva says:

    Isto devia ser como o comprar tabaco, quando fossem para comprar jogos ou filmes, tinham que mostrar comprovativo da idade, é um bocado esquisito, mas era uma ideia.

  14. Paulo Silva says:

    @All

    Caro(a)s leitore(a)s!

    Dado a quantidade e qualidade dos comentários colocados a este artigo, começo a ponderar seriamente a criação dum artigo com os pontos mais importantes focados por cada um de vós.
    O que vos parece? Posso usar as vossas palavras para tal artigo?

    • CR says:

      Acho que é uma ideia muito boa juntares os argumentos aqui apresentados num único artigo. Não sei se seria possível mas acho que um questionário para saber qual a opinião (do mesmo género do que foi apresentado no artigo) dos visitantes do pplware também não seria má ideia. Assim sempre se poderia quantificar as opiniões das pessoas.

    • Nuno José says:

      Estás à vontade

  15. darth_paul says:

    se os comerciantes respeitassem a idade de venda dos jogos, acabava-se a discussão… e o negócio 😛
    na semana de lançamento do Black Ops, era ver os centros comerciais cheios de crianças com uma cópia do jogo, e logo a versão HARDENED, o que sugere que os pais têm menos juízo que os filhos. No fundo, eles só querem que os filhos parem de os chatear, e por isso não vêem mal em oferecer “algo que afinal não passa de um jogo”. Caso se cumprisse a lei, o BLACK OPS nao venderia nem metade, visto que o publico alvo dele são as crianças (ninguem de maior idade que conheça tem o black ops… é mesmo jogo de criança)

    • NT says:

      Boas,

      Por acaso trabalhei numa loja em que me neguei a dar/vender um jogo (Counter Strike:Source) a um miúdo (prái 12 anos se tanto).
      E o que aconteceu? O pai fez questão de apresentar reclamação por escrito (como costumo dizer a santa que tem mais fieis é mesmo a Santa Ignorância).

      Acho como mais acima dizem o problema está no ambiente(social/económico/cultural) em que as pessoas vivem… Acho engraçado que jogar um jogo “violento” nos torne mais violentos, depois estamos numa crise financeira em que nos mandam esticar o pouco que já era esticado e dão dinheiro aos “coitadinhos” dos bancos que apresentam lucros acima da média… Acho engraçado que jogar um jogo “violento” nos torne mais violentos, depois na cimeira da NATO são a favor dos armamento nuclear para “evitar” guerras tipo armas de persuasão…
      Acho engraçado que jogar um jogo “violento” nos torne mais violentos… Entre muitas outras coisas, ACORDEM deixem é de culpar os outros por aquilo que fazem(ou deixam de fazer).

      Algo me fez lembrar um discurso de uma miúda de 12 anos que calou muita gente!

      https://www.youtube.com/watch?v=LgPGX-6Q-d8

      Gozem bem o Discurso

  16. BrunoM says:

    Isto é mais do mesmo enfim…
    Nao sei o que é mais estupido…. Se é fazem estes estudos no USA ou se é dizerem que por o jogo ser de tiros e ter sangue ja nao se pode comercializar porque vai fazer com que as crianças se tornem possiveis Serial Killers…
    Temos de começar a tirar os politicos que estao no parlamento o mais depressa possivel, nao vao as crianças ficarem corruptas e sem vergonha.

  17. Artur Coelho says:

    so what else is new? não se trata tanto de uma questão de videojogos como elementos fomentadores de violência como de um choque mcluhanista entre diferentes culturas geracionais – uma cultura literária e audiovisual versus uma nova cultura digital. esta história não é nova. cresci nos anos 80. na altura não havia videojogos (pronto, eu sei, existiam, mas a sua expressão cultural era quase nula) e o debate era sobre a violência televisiva e fílmica sobre as mentes das crianças. nos anos 50 a guerra foi com os comics (banda desenhada), apontados como influência perniciosa por causa de imagens violentas e que levou à auto-censura da indústria com a criação da comics code authorithy. Mas para mim o melhor choque mediático está exemplificado num livro que quando foi publicado foi banido pela europa fora por se ter considerado que a sua leitura pelos mais jovens os incitava ao suicídio. que livro? Werther, de Goethe, um dos grandes clássicos da literatura mundial…

  18. mike says:

    Os pais que nao comprem, pronto.
    Vamos tambem parar de fazer filmes de acção e terror …
    Sem contar que quem faz estudo destes é pago e tem desta conclusões
    enfim.

  19. Vítor M. says:

    É inegável que os jogos incutem comportamentos diversos nas pessoas. Pessoalmente, como fã de jogos do tipo Colin MacRae, Need For Speed, GTA, F1… etc… sempre gostei de velocidade, mas isso não me leva para a estrada tentar as loucuras que podemos fazer ao volante dos bólides dentro do computador ou consola… mas isso é para quem sabe fazer a destrinça… não tenham dúvidas que muita gente (adolescentes, crianças e adultos) não sabem… simplesmente não conseguem.

    Outro factor que leva a que os jogadores tenham dificuldade em separar os mundos é a constante vivência dentro do mundo virtual dos jogos. No meu tempo de adolescente tinha muito mais o que fazer do qe ficar em casa a ver televisão ou a jogar (e eu era um privilegiado já naquela altura o ZX Spetrum e o meu Commodore 64 faziam parte da minha vida) mas cá fora os amigos as aventuras, os jogos de futebol da rua, os carros de rolamentos, as casas na árvores e o mundo em si… eram bem mais interessantes. E hoje?

    Hoje os pais querem os filhos em casa, debaixo de olho e se possível sem chatear. Pregam-lhes a consola nas mãos e sabem que eles estão ali (podem desmentir se conseguirem).

    Então como consequência, eles passam mais tempo nesse mundo virtual que na vida real. Isso traz e trará para o seu futuro, efeitos nefastos em termos de comportamento social. Não quero com isso dizer que não conseguirão ultrapassar a influência que os jogos têm sobre a sua mente, alias os jogos trazem outras mais valias, no entanto cada pessoa terá uma reacção particular ao que o jogo lhe incutiu… e olhem que cada vez mais os jogos estão mais subliminares e agressivos do ponto de vista da reacção violente.

    Mas quando falamos de jogos violentos, falamos de jogos para um segmento muito particular, alguém que gosta dessa violencia. Por exemplo, a mim nunca me disseram nada.

    Lembro que no tempo que não haviam consolas, ia para as casas de máquina de jogos (no meu tempo ia para uma que se chamava Diversões 2000) e gastava moedas de 25 escudos no Final Freeway enquanto outro amigos e colegas jogavam Street Fighter… por exemplo.

    Há depois o ambiente que rodeia o jovem, crianças ou adulto… tudo tem influência nos eu caracter… não sejam só os jogos culpados por comportamentos agressivos, existem outros factores bem mais perigosos.

    • kekes says:

      Mas que jogos o ambiente familiar é o mais importante para moldar personalidades. Eu tive um crescimento bastante recheado de jogos, nasci nos ’90 com tios pouco mais velhos que eu que tiveram SNES, Mega Drive, Saturn, Play1, DreamCast… Ao final foi lindo 😀 joguei todas essas e todos seus classicos. Via montanhas de animes legendados em ingles (porra não percebia quase nada xD) que me desenvolviveram o interesse pelas linguas extrangeiras, agora sei 5, a violencia sempre esteve presente, o limite foi o facto de ter medo de muitas coisas caso contrario não existia e não mato ninguem, nem um insecto mato por prazer como muitos fazia, a tirar asas as moscas e patas 🙁 …

      Continuo a dizer PAIS DEIXEM DE ARRANJAR DESCULPAS PARA AMBIENTES FAMILIARES INSTAVEIS E FALTA DE ATENÇAO AOS FILHOS.

      • kekes says:

        PS: “freirinhas deixem o convento…”era o que eu e o meu primo ouviamos depois de estarmos muito tempo a jogar xD porntanto nunca fomos vitimas desse: “fica em casa que te quero controlar xD”

  20. RaCcOn says:

    Nunca fui muito virado para jogos, no entanto os meus pais nunca me proibiram de jogar fosse que jogo fosse…e tenciono nunca proibir qualquer filho meu de jogar qualquer jogo.
    Para se conseguir saber o que é bom, temos de saber o que é mau…
    Para se saber o que é mau, temos de saber o que é bom também…
    A culpa da violência não é dos jogos certamente, ou vão dizer-me que a 30/40/50 anos atrás não existiam pessoas violentas?

    Existiam pois, mas existem diferenças significativas…
    Antigamente, alguém matava alguém brutalmente, quem sabia eram as pessoas que viviam nas imediações, pouco mais…hoje em dia, passado uns minutos já se sabe no outro lado do mundo…

    Antigamente, não havia violência doméstica?!Havia sim…e provavelmente mais do que existe hoje em dia…só que ficava dentro de 4paredes porque era uma vergonha que os vizinhos soubessem e o divorcio era a mesma coisa que ser excluido da sociedade…

    Antigamente não haviam furtos e roubos?Claro que havia…mas mais uma vez pouca gente sabia…

    Acham que essas pessoas que praticavam esses crimes eram violentas porque jogavam jogos violentos?
    Não nos podemos esquecer que todos nós, apesar de “racionais”, somos animais…e como todos os animais temos o nosso instinto o qual por vezes é difícil de contrariar …
    Todos nós lutamos pela sobrevivência, lutamos por ser lideres de um grupo e nos destacar-mos…temos excelentes exemplos do que nós somos nos outros animais…
    A realidade é que temos vindo a evoluir no sentido de não nos destacarmos pela violência e pela posse através dela…

    Ver os nossos pais em casa aos berros um com o outro em discussões e por vezes até com actos violentos é menos violento que jogar GTA?
    Ver cenas como as que vimos em Santa Catarina no Porto, de uma gaja parvalhona que queria armar-se em ser a maior é menos violento que jogar Resident Evil?

    Deixarei os meus filhos jogarem tudo e mais alguma coisa, mas no momento em que eles vão estar a jogar, estarei ao lado deles como um amigo, conselheiro para lhes ensinar o onde começa o jogo e onde ele acaba…
    A culpa não é dos jogos mas sim da falta de acompanhamento que os pais dão aos filhos…
    Proibir os meus filhos de jogar um FPS qualquer, para depois andar a agredir fisica e psicologicamente a minha mulher a frente deles?!Mas que grande exemplo que ia dar…

    O nosso instinto animal, quer que sejamos sempre superiores a…
    Tentamos sempre ter a razão a força das forças…
    No que diz respeito a isso…

    Entre ter razão e ser feliz…
    Eu pessoalmente prefiro ser feliz!;)

    • RaCcOn says:

      Ah, Esqueci…
      alguém disse aí para cima acerca de os mais pequenos e cenas de sexo…
      Hoje em dia isso já não é tabu(feliz ou infelizmente)…
      Desde que não haja uma banalização do assunto ao ponto de o tornar em algo demasiado banal e sem qualquer tipo de significado…

  21. kekes says:

    Eu posso dizer sempre tive a liberdade de escolher o que queria jogar, alias os meus pais nunca me restringiram o conteudo, muitas vezes fizeram ao contrario: “não achas que isso é demasiado infantil?”. Jogo GTA desde os meus 8 anos tempo em que saiu o 1 senão me engano, jogava Resident Evil com 7 anos na velhinha PS, joguei o alien vs predator, no seu tempo tambem e o fantastico Soldier of the Fortune com 10 anos, nunca sofri qualquer tipo de restrição, pleo contrario optava sempre pelos melhores jogos que por acaso banhavam a violencia até ao limite. Agora tive sempre um educação da parte dos meus pais baseada no que fazia. Chegavam ao quarto e estava eu a jogar Soldier of the Fortune, lembro-me do meu pais chegar a minha beira e dizer: “isto só serve para tu poderes fazer algo que nunca vais poder fazer na tua vida”, essas palavras cairam-me para sempre na memoria, existiram outras, mas estas ficaram marcadas para toda a minha vida… e foram o argumento para sempre que usei para jogar este tipo de jogos. Penso que mais que restricção tem de haver educação. Sei de pais que restringiam os filhos e quando eles tinham acesso a algo mais supreendente PASSAVAM-SE e faziam coisas absolutamente fora do normal. Isto da violencia é como a sexualidade deve ser discutida o mais cedo possivel e o mais naturalmente possivel, eu tinha o habito de pegar num livro quando tinha os meus 3/4 anos sobre o desenvolvimento dos bebes, e ia perguntando a minha mãe questões que ela me ia explicando de maneira suave, claro, e extremamente compreensivel para uma criança pequena, talvez seja por isso que sempre encarei o assunto com naturalidade.
    Apesar de ser tido a minha infancia recheada de violencia, e afins tive tambem uma infancia recheada de paz familiar, não é perfeita mas simplesmente posso dizer com orgulho que tenho um seio familiar bastante muito bom 🙂 e foi isso que condicionou a minha personalidade e não o mundo virtual, fui avaliado por um psiquiatra não faz tempo e a minha personalidade e ele categorizou-me como uma pessoa bastante sensivel as outras, orgulho-me de ter esta personalidade, e não tenho uma má, rude, violenta personalidade que deveria ter segundo estes peritos em jogos violentos.

    • CR says:

      Tens bastante razão em comparar a questão dos tipos de jogos que as crianças jogam e a sexualidade. Esses são dois tópicos a ser abordados desde pequenos e com os quais devemos viver lado a lado. Acho que os pais têm de ser aperceber que não é por evitar ao máximo o contacto com essas realidades que vão fazer com que o seu filho/a cresça mais “normal” do que o resto das crianças.

      Eu, tal como tu, nunca fui propriamente “privado” de jogos. Sempre joguei o que quis sem restrições. Na minha opinião, quantas mais restrições são impostas quando as crianças estão em fase de crescimento, mais problemas vão ter em adaptar-se à realidade do mundo, pois, quer queiramos quer não, o mundo não é perfeito, e a violência é algo bem real nas nossas vidas. Como é óbvio, o total oposto também não é benéfico pois uma criança sem restrições não sabe quais são os limites que não pode ultrapassar.

  22. tunes says:

    Sempre joguei jogos de violência e não foi por isso que me tornei violento com a sociedade. Sempre vi dragon ball qdo era pequeno e nunca me mandei de uma janela abaixo a pensar que podia voar…

    É só ter capacidade de distinguir os jogos com a realidade…

  23. darth_paul says:

    hei… porque é que o vitor cancelou um comentário meu??? nao havia la nada de mais…

  24. Vasco says:

    Em Portugal falta existir um controlo de idades por parte das lojas aos compradores. Há caixa pedir-se-ia identificação, nas lojas online deveria haver uma confirmação da idade do registo.

    • kekes says:

      Palermices… Considero essas restrição ainda mais tentadora, o proibido é o apetecido. Alias considero um absurdo as qualificações que se dá muitas das vezes, temos os casos dos filmes que puramente é uma questão monetaria, existindo um incoerencia total. Vamos pensar antes de fazer.

    • CR says:

      Isso não ia servir de muito pois não há nenhuma lei que obrigue a cumprir a idade recomendada, tal como acontece com o álcool ou tabaco. Aquele número que aparece é apenas uma recomendação, não uma obrigação.

  25. João Santos says:

    Na minha opiniao este é um problema sem solução aparente, se a há está muito longe.
    Eu tenho 17 anos e jogo desde os meu 10 ou 11 anos, e sempre joguei temas como GTA, Call of Duty,Tekken, etc etc, e no entanto sou uma pessoa calma e que tenta evitar ao maximo os problemas.
    Como foi dito na publicação e muito bem, os jogos nao devem levar com as culpas todas, pois antes dos jogos está a TV (filmes, series, etc), mas acho que pelo devido facto de cada vez se jogar mais, queira acabar com isso, pondo as tais restriçoes.
    Na minha opiniao, nao vai solucionar nada, a influencia é muito subjectiva, cada pessoa é uma pessoa, não há duas iguais.
    A influencia nas crianças muitas das vezes tem muito a ver com a educação q vem dos pais, pois nao acredito que um jogo mude assim tanto uma criança a ponto de violencia extrema, a educação em casa influencia muito.
    E também acho que os jogos tanto influenciam as crianças, como adolescentes, adultos, idosos etc, agora isto td varia, como ja disse, de pessoa para pessoa.

    Não há grande soluçao para esta questao.
    Deixem-nos jogar em paz!

  26. helder says:

    Esta discussão já é antiga e vai haver para sempre, porquê? Porque as pessoas procuram sempre bodes expiatórios para tudo… Antes dos Jogos era a TV e agora que há os Jogos o que se passa na TV já não tem importância…

    A questão central é a mensagem que passamos aos mais novos na vida real, porque se esta for uma boa mensagem não há cá TV ou Jogos ou Livros (ah, pois também eles já foram culpados!) que que os corrompam…

    Li vários dos vossos depoimentos em que afirmam que os Jogos ou a violência deles nunca vos influenciaram, a mim também não! Mas o que é certo é que em certos casos podem sim influenciar. Em crianças/jovens mais fracos, sem estabilidade social sem o tal apoio de quem deveria ter a responsabilidade de os formar como pessoas… Mas a verdade é que esses mesmos jovens não precisam de ver violência na TV ou Jogos eles já têm acesso a ela gratuitamente no seu lar e em alta tecnologia 3D e som Surround!

    Resumindo, estes estudos fazem-me uma certa “comichão” pois claramente não são mais do que uma peneira a tentar tapar o Sol.

    Achei interessante o que alguns de vós comentaram à cerca da venda de jogos a menores (jogos que indiquem por exemplo +18). Não fazia ideia que os revendedores não podiam recusar-se a vender, pensava até que só podiam vender os jogos acima da idade indicada… Isso sim acho importante. Pois se os pais não quiserem que o filho(a) tenha acesso a certo jogo teriam aí uma defesa…

  27. André says:

    Antes demais peço desculpa se irei repetir alguém, mas são demasiados comentários para ler com atenção em tempo útil.

    Começando, gostei do tema e acho de valor a abertura deste debate. A minha opinião é que já existe um esforço para que a violência não esteja exposta a menores, mas não para a eliminar dos videojogos. Com isto, quero dizer que quase todos os jogos comerciais trazem na caixa uma etiqueta com a classificação etária apropriada e tipo de conteúdos que podem ser encontrados nos jogos (falo das etiquetas da PEGI, cf http://www.pegi.info).

    Este esforço poderia ser melhor aproveitado. Os pais/educadores poderiam seguir estas recomendações mais atentamente, mas sobretudo, acompanhar numa fase inicial os educandos, indicando-lhes o que não devem fazer no jogo, e porquê.

    Por exemplo, posso falar do meu caso, em que deixo o meu irmão de 8 anos jogar Grand Theft Auto, quando este é classificado para 18 anos: apenas permito isto porque o acompanho no decorrer do jogo, e porque sei como que posso contar (por exemplo, remover o acesso a armas, quando encontra uma arma para apanhar explicar que não o deve fazer, pois representa violência, jogar com ele de modo a que não encontre nada que seja susceptível de o chocar (uma vez que conheço razoavelmente bem o jogo para lhe impor estes limites)).

    Outra recomendação é impor limites razoáveis no tempo de jogo. Ainda falando do meu irmão, antigamente ficava muito irritado por lhe dizer que já tinha estado muito tempo e tinha de desligar a consola. Passei a estabelecer limites antes de ele começar a jogar, e com o tempo, foi aprendendo a aceitá-los: hoje, quando lhe peço para desligar a consola, já o faz quase de seguida.

    Não quero com isto dizer que eu seja modelo a seguir, mas venho aqui partilhar a minha experiência no que toca a controlar o acesso a conteúdos impróprios para menores, e que no meu caso em particular, tem funcionado bem.

    Resumindo, acho que não se deve abolir a violência dos videojogos, pois há sempre uma parte do público que gosta/não se incomoda com isso. Há sim que impor limites razoáveis consoante a idade (e maturidade) do jogador e o jogo em questão. As etiquetas podem dar umas dicas, mas o melhor mesmo é conhecer o jogo e saber com o que se pode contar.

    • CR says:

      “Por exemplo, posso falar do meu caso, em que deixo o meu irmão de 8 anos jogar Grand Theft Auto, quando este é classificado para 18 anos: apenas permito isto porque o acompanho no decorrer do jogo”

      Esse é o tipo de comportamento que muitos pais deviam ter.« mas não têm. Muitos preferem ignorar o tipo de jogo e depois alegam que não sabiam que o jogo era violento e bla,bla,bla…

      O que tu fazes pelo teu irmão era o que toda a gente devia fazer quando menores de idade começam a jogar jogos que não são recomendados para a idade. Deve-se acompanhar e explicar que, apesar de se puder fazer n coisas dentro daquele jogo, que o mesmo tipo de comportamento não deve ser transposto para a vida real.

      Em relação ao limite de tempo, concordo (apesar de muitas vezes nem eu fazer isso) visto que é aconselhável fazer pausas quando se joga para o bem da nossa saúde.

      • Kaxu says:

        Desculpem,

        mas não consigo evitar o comentário… 😀

        André, do teu comentário tiro uma grande conclusão! Caríssimos! Sempre comprarem um jogo para os vossos filhos/irmãos, o que quer que sejam, primeiro, é fazer o favor de o conhecerem! Joguem primeiro! 😀

        A mim agrada-me particularmente este conceito! 😉

        Agora a sério André, esta era a segunda conclusão, a primeira sim, de facto, não é que possa dizer que tive uma infância com muitos jogos, quando só tive uma brickmania aos 10 anos e comecei a jogar packman, nibles, prehistoric e duken nukken aos 14 e foram os meus jogos durante muito tempo…
        Ao mesmo tempo a minha realidade familiar também não foi das melhores, sempre me tentaram incutir alguns valores, mas sempre foi do tipo olha pro que eu digo mas não olhes pro que eu faço…

        Hoje, e devido a ser um cidadão do mundo, consegui encontrar a capacidade de distinguir o que tive de mal e tento sempre tirar da minha vida a lição do que devia/não devia ter acontecido comigo e transportar esse conhecimento para os meus filhos.

        Apesar de tudo, não me considero uma pessoa violenta, aliás, muito pelo contrário. Mas sim, confesso que também sou do grupo de pessoas que (a seu tempo) adorei jogar carmaggedon, e ainda hoje a expressão mata a velhinha que dá pontos faz parte do meu vocabulário diário! 😀

        Tudo isto para dizer que é muito importante o acompanhamento dos adultos nas fases críticas do desenvolvimento e de construção do carácter de uma criança, afinal, a sua maneira de ser enquanto ser humano vai ser o reflexo da sua educação.

        Um exemplo de que hoje os pais utilizam o que quer que seja para os filhos não os chatearem: É muito comum em qualquer fila de trânsito ver vários carros com monitores em frente Às cadeirinhas a passarem o panda em loop infinito. Em restaurentes, enquanto os pais comem descansados, os putos vêm o panda e o ruca! Ontem fui as compras, e ia uma mãe, com a sua filhinha dentro do carrinho de compras, sentadinha com o seu leitor de DVD no colo a ver desenhos animados. Sinceramente, este tipo de comportamentos dos pais fazem-me muita confusão… Axo até que as ligações emocionais pais/filhos ficará gravemente afectada…

        Peço desculpa o desvio do assunto dos jogos, mas é mesmo para reforçar a ideia de que está tudo nas mãos dos pais e não da indústria e da sociedade… A indústria quer ter lucros, não interessa e nunca interessou a quem vende, e a sociedade é o reflexo da educação que existe. Mais uma vez, tudo se resume à educação…

        Vou continuar a ler esta discussão… Muito boa leitura para um domingo de manhã mesmo!

        Abraço a todos! 😉

  28. Lisandro says:

    Na minha opinião não gera violencia nenhuma já jogos tipo gta san andreas desde os 14 anos e nunca tive problemas as pessoas deviam era preocupar-se com os problemas que existe na escola principalmente o bullying e já conheço um bocado desta matéria é verdade á muito tempo que estes estudos existem vão á procura no youtube tem carradas deles e tambem como o primeiro comentário diz NÃO É SÓ AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES que jogam videojogos odeio esse preconceito os jogos deviam ser idealizados como os filmes então adultos que veem Animaçoes tipo Shrek são pessoas infantis imaturas ?

  29. BM says:

    Não há problemas no aspecto de violência dos jogos.
    Existe informação nas capas dos jogos a dizer a partir de que idade é que se deve jogar o jogo.

    Os miudos so jogam, porque os PAIS deixam.

    Existem ainda vários progrmas de Parental control para que sejam negados os acessos aos mais novitos.

    Portanto isto das guerras de violencia, não pega. Pega sim é baixarem os preços dos jogos, assim evitavam a pirataria, mas isso é outra conversa.

  30. r0cki says:

    Na minha opinião, é a sociedade em que as pessoas vivem que permitem estes comportamentos. Tomemos o exemplo dos EUA, são um país gigante (comparando com Portugal, claro está), têm acesso a não sei quantos canais (400-500, não sei, não quero mentir), as politicas de armamento são bastante diferentes das nossas… Ora se um adolescente joga GTA (exemplo mais conhecido), e se sabe que o pai do amigo, ou o próprio pai tem uma arma, vai à procura dessa arma e toca de imitar o que vê. Isso não se vê muito em Portugal, devido ao tamanho do país e às políticas que por cá se instauraram. Claro está que os pais também têm um certo grau de culpa.

    Isto é a minha opinião 😉

  31. Jaime Almeida says:

    Eu tenho família que tem um grande controlo naquilo em que deixam ou não deixam os filhos jogar, experimentar…em 90% dos casos em que entram em contacto com algo que não seria para a idade deles é derivado a outros miúdos cujos pais se estão a marimbar para a sua educação.

    É impossível proteger os nossos filhos sem que primeiro toda a gente seja sensibilizada. A melhor coisa é ir expondo lentamente a esses conteúdos para que eles não se sintam tentados a procura-lo e como pais mais experientes, explicar o significado das coisas para que quando chegue a altura, saibam como reagir nas devidas situações!

  32. anonimo says:

    Os estudos não provam nada, uns dizem sim é violento, outros não. Portanto os estudos americanos tal como qualquer outro país não são nada.

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