Europa considera aplicar direitos aduaneiros de 10% e 25% aos produtos americanos
A União Europeia está a analisar a aplicação de novas taxas alfandegárias a certos bens provenientes dos Estados Unidos da América (EUA), num movimento que intensifica a disputa comercial transatlântica. Caso esta proposta se concretize, os consumidores europeus poderão sentir o impacto diretamente nos preços.
Assistimos a um novo capítulo na crescente tensão comercial entre a União Europeia e os EUA. Segundo informações avançadas pela Bloomberg, a Comissão Europeia está a equacionar a imposição de tarifas que variam entre 10% e 25% sobre uma seleção de produtos importados do mercado norte-americano.
Produtos visados e os níveis das tarifas propostas pela Europa
A lista exaustiva dos bens que poderão ser sujeitos às novas taxas ainda não foi oficialmente divulgada. Contudo, a fonte teve acesso a um documento preliminar que enumera várias dezenas de categorias de produtos.
Para já, destacam-se duas ausências significativas nesta lista: os serviços digitais e o whisky americano. Entre os produtos que constam na proposta, encontram-se:
- Bens de consumo e lazer:
- Eletrodomésticos
- Motociclos
- Embarcações de recreio
- Baralhos de cartas
- Bens de luxo e outros:
- Diamantes
- Tabaco
- Produtos alimentares:
- Enchidos
- Carne de aves e outros produtos agrícolas
- Produtos de cuidado pessoal e saúde:
- Fio dentário
- Materiais industriais e de segurança:
- Vidro de segurança
A informação veiculada pela Bloomberg sugere que a maioria destes produtos seria taxada a 25%, enquanto uma parte menor enfrentaria uma tarifa de 10%. A distribuição exata das percentagens por categoria ainda não está definida, sendo necessário aguardar a publicação oficial do documento para conhecer todos os pormenores.
Exclusões estratégicas na lista de Bruxelas
Como referido, a proposta em cima da mesa parece não incluir bebidas alcoólicas como o whisky Bourbon. Inicialmente, chegou a ser considerada uma tarifa de 50% para esta categoria.
De acordo com a Reuters, a decisão de Bruxelas de recuar nesta frente terá sido motivada pela ameaça da administração Trump de aplicar uma tarifa retaliatória de 200% sobre as bebidas alcoólicas da UE, caso a medida sobre o Bourbon avançasse.
É fundamental sublinhar que estas tarifas de 10% e 25% são, por enquanto, apenas uma proposta da Comissão Europeia. A sua divulgação pode ser interpretada como uma tática para testar reações no atual clima de escalada comercial.
Ainda assim, prevê-se que a aprovação formal possa ocorrer ainda no final desta semana, com a entrada em vigor agendada para 25 de abril. A cobrança efetiva das taxas, no entanto, só deverá começar em meados de maio.
As tarifas alfandegárias, como explica a Tax Foundation, funcionam essencialmente como impostos sobre as importações. Na prática, é raro que este custo adicional seja totalmente absorvido pelas empresas importadoras; geralmente, acaba por ser transferido para o consumidor final através de um aumento do preço de venda ao público.
Assim, caso estas tarifas sejam aprovadas, é muito provável que se verifique um encarecimento dos produtos afetados provenientes dos EUA no mercado europeu.
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Quanto é que aplica agora ? Não deve ser tão pouco porque estou sempre a ouvir histórias de horror da alfandega em Potugal.
Isso não interessa para os burocratas. O que interessa são as taxas do outro lado.
Atualmente muito pouco. Em média, algo no intervalo de 3-5%. As “histórias de horror” têm a ver com o pagamento do IVA e das taxas de desalfandegamento que não têm nada a ver com tarifas. A malta esquece-se que os preços praticados nos EUA não incluem IVA ou o seu equivalente americano.
Não é por ter um nome diferente que deixam de ser taxas
IVA e taxa alfandegária são coisas totalmente diferentes. Os bens em Portugal (e na EU em geral) pagam IVA, tanto os produzidos cá, como lá. No entanto, a grande maioria das empresas pode recuperar o IVA pago, logo o seu valor “líquido” não é o valor do imposto.
Por outro lado, há uma estatística muito interessante. O “quanto” a República da Irlanda exporta para os USA. É mesmo muito e uma fatia muito significativa é na indústria farmacêutica e química. Que, curiosamente, é quase toda detida por empresas americanas que se estabeleceram na Irlanda para beneficiarem de um regime fiscal mais apetecível. Como aliás a google e muitas outras big tech. Essa malta tem andado muito caladinha. Até o musk agora já é contra as tarifas. E com as recentes quedas livre nas bolsas, não sei se o trump aguenta muito tempo se eles se voltarem contra ele. Curiosamente o Warren Buffet deve estar a rir-se agora. É que com tanto trambulhão, ele segue a subir.
Mas agora um aparte. Tanta preocupação com outros países “pagarem” impostos para vender aos USA (segundo o trump) mas não o vejo preocupado em cobrar impostos às mega corporações. Algumas pagam ninharias. Ainda esta semana fiquei a saber que empresas como a Walmart e afins conseguem “tourear” a lei e pagar menos impostos sobre o património (das lojas enormíssimas que têm) que uma qualquer minúscula loja local. Conseguiram arranjar maneira de pagar menos impostos sobre imóveis nas enormíssimas lojas do que se apenas lá existisse um terreno vazio. As mesmas empresas que empregam pessoas a tempo inteiro e cujo salário é tão baixo que estas podem pedir ajuda estatal para “vouchers” de alimentos. Vouchers esses que podem ser usados em lojas como… o Walmart.
É de loucos. Mas mais loucos são os que falam de equidade e não fazem nada para resolver estas situações.
O que eu sei é que, como consumidor final, há muitos anos que pago a taxa! Durante algum tempo pude observar essas diferenças de perto, porque era grande consumidor de produtos aftermarket para off-road.
O meu site preferido ainda existe.
Mandando vir de barco, como bens pessoais “oficialmente” pertença de algum luso-americano e/ou luso emigrado na América, meu amigo, certas peças saíam-me praticamente a metade do preço. Mais de metade dessa diferença era IVA e direitos; o resto era o lucro da loja importadora
Ou seja, andaste anos a fugir aos impostos. Bem sei que por vezes a carga fiscal dói, mas se calhar é por andar meio país a fugir e a outra metade a tentar. Obviamente que ninguém gosta de pagar impostos, mas eles servem para alguma coisa (sim, também há muito “desperdício”, mas não é a andarem todos a fugir que se resolve).
E enquanto tu compravas peças a quase metade do preço, outras lojas de material idêntico fecharam porque essas sim pagavam o que devia e não conseguiam concorrer com os preços. Além disso, se o material não pagava IVA, certamente também não pagara IRS na parte do lucro, nem segurança social, nem IRS ou afins quanto aos colaboradores.
Tens certamente um salário, que paga impostos e para o qual a empresa também paga impostos e taxas (a empresa paga cerca de 30 a 35% em taxas e impostos em cima do salário ilíquido do trabalhador). Um trabalhador com um salário ilíquido de 1000 euros custa mais de 1300 por mês à empresa (e por 14 meses). Chega um tipo qualquer e diz ao teu patrão que faz o mesmo trabalho, não quer recibo e só lhe vai custar metade do que custa agora. Perdes o emprego e deixam de haver impostos para o orçamento de estado e contribuições para a segurança social. Quem acaba por ganhar? Só mesmo o dono da empresa, porque todos, incluindo o país, perdem.
Portugal é um país de chicos espertos, não é novidade… Mas não é assim que lá vamos, não. Desde o Zé da esquina ao primeiro ministro… já diz o José Nunes “Carneiro Amigo… Andamos todos ao mesmo!!
Olha agora vens-me com moralismos. Deves ser dos poucos que nunca mandou vir nada da Shein ou da Temu ou um telemóvel da China.
Fiz meia dúzia de compras no ebay de minhoquises. E na verdade, é mesmo tudo chinesice. Não duram, não há garantias e ainda estão sujeitos a taxas. Mais vale ir ale à china shop. Agora coisa eletrónicas não vale a pena. Não quero pegar fogo à casa.
Só paguei uma vez numa encomenda da Austrália. Paguei 23% de IVA mais taxas e tarifas de desalfandegamento. de 55 passou para 83 euros. Felizmente não era para mim, era uma coisa que um amigo meu pediu.
Exacto, mas ATV Galaxy não vende minhoquisses nem chinesices. E por aqui se podia ver o impacto das tarifas junto do consumidor final.
Fiz uma simulação e agora se for com morada de Portugal eles já debitam IVA e direitos aduaneiros antecipadamente. A única hipótese é ser amigo o amigo de lá com morada de lá a fazer a compra.
Há alguma tendência para usarem médias ponderadas pelo volume. Se tiveres um produto com tarifas de 80%, não importas quase nada e como tal essa taxa praticamente nem conta para essa média. Acabam por só contar tarifas baixas com alto volume.
Uma TV por exemplo paga 14% mais o iva (sobre o valor do produto mais carga aduaneira)
ou seja na pratica 17% de taxas aduaneiras.
Uau, que bad boys que eles são. Ainda se habilittam a serem respeitados.
lolll +1 estes incompetentes corruptos eurocratas, a unica coisa que conseguiram nos ultimos anos foi destruir a Europa economico-socialmente.
Resumindo não vao fazer nada, “Baralho de cartas, Enchidos” lol
O Trump pode é ter iniciado o fim da UE. porque é muito bonito fazer o mesmo aos EUA, mas….
mas?
Iniciou foi o fim da supremacia dos EUA
A recente decisão da União Europeia de considerar a aplicação de direitos aduaneiros de 10% e 25% sobre produtos americanos pode ser interpretada como uma resposta direta às tarifas impostas anteriormente pelos Estados Unidos. Este movimento marca o início de uma retaliação comercial por parte da UE, que procura equilibrar as condições de concorrência no comércio internacional.
Concordo com esta medida, pois é importante que a UE defenda os seus interesses económicos e comerciais. No entanto, é crucial que a União Europeia se prepare para uma possível escalada desta guerra comercial. O histórico do atual presidente dos Estados Unidos demonstra uma postura frequentemente vingativa em questões comerciais, o que pode levar a represálias ainda mais severas.
Uma vez que a UE decidiu retaliar às taxas alfandegárias impostas pelo governo americano, é fundamental que mantenha a sua posição até o fim e não levante a bandeira branca durante essas retaliações. Se a UE não se mantiver firme, poderá enfrentar consequências severas e sofrer bastante no cenário comercial global. Assim, a prudência e a preparação serão essenciais para mitigar os impactos de uma escalada neste conflito comercial e garantir a proteção dos seus interesses estratégicos e económicos.
Lol que os Europeus já não vão poder comprar baralhos de cartas e enchidos da América.
Lol
Oh amigo a resposta foi para inglês ver, isso não afecta em nada os números.
Afeta sim, visto que há (haviam) acordos de taxas zero ou bem mais baixas. Acordos assinados, também, pelos americanos. É que nem os acordos assinados pelos antecessores respeitam. Parecem os russos… mas adiante.
Sinceramente, esta é a medida que ninguém quer, mas não deixa de ser necessária. Ao não aumentarmos as taxas, além de perdermos parte das exportações para os USA (com as taxas americanas) íamos continuar a ter os mesmos produtos americanos ao mesmo preço cá, sendo que estaríamos a dar clara vantagem aos mesmos e não estaríamos a proteger devidamente a nossa produção. Imagina uma empresa que exporta calçado ver agora os sapatos custarem mais 20% nos USA. Claro que perde competitividade, mas se não impusermos taxas, o calçado americano continuaria a vir ao mesmo preço. Com taxas “recíprocas”, teremos a hipótese de, dentro do possível, equilibrar a perda de exportação com aumento de consumo interno.
Infelizmente é este o caminho e a aplicação de taxas é necessária dentro do contexto que temos. Não é a única medida, uma vez que agora há que reforçar a produção interna e até produzir coisas que não produzíamos antes. Mas, não terá de ser só a EU a fomentar essa produção. Têm de ser os governos locais e até os empresários privados. Para o mal ou para o bem, vão abrir-se novas oportunidades de negócio. Se, por exemplo, as jeans Levi’s ficarem 20 ou 30% mais caras, as empresas da EU podem, e devem, reforçar o sua gama e atacar o “espaço” que se vai abrir no mercado. A malta continua a comprar calças. Tem de ser este o caminho. Reforçar produção, produzir coisas que anteriormente apenas vinham dos USA e reforçar serviços a partir da EU. Quiçá até aproveitar mão de obra especializada vinda dos USA, que por acaso até tem havido alguma vontade de pessoas “fugirem” do atual clima sócio/político dos USA.
Acho que nesta fase ninguém quer uma guerra comercial, mas a verdade é que a temos. Não fomos “nós” que a começámos, mas se estamos a ser atacados temos de nos defender. Ninguém, mas ninguém mesmo vai ganhar no imediato nem no médio prazo. com estas medidas. No longo prazo é sempre complicado analisar. A tendência das últimas décadas vinha sendo de abrir portas, assinar acordos bi laterais, estabelecer quotas de mercado entre outras medidas. Vai doer vai, mas será bem pior se a EU não fizer nada. O certo é que no mesmo disto tudo temos os USA estão cada vez mais isolados comercialmente. Se a ideia deles era “ganhar” dinheiro com as taxas (e vão, obviamente) também o vão perder na quebra do consumo e na enorme queda das bolsas. Na verdade, a quebra das bolsas é bem mais problemática para os americanos “médios” do que é por cá. Se por cá há investidores e empresas que “vivem” da bolsa, por lá estamos a falar também de gigantes fundos de investimento e até fundos de pensões, algo que mexe diretamente no bolso do americano comum.
A ver vamos se a sina dos USA não é ficar orgulhosamente só como a Venezuela ou a Coreia do Norte.
E antes que alguém fale das tarifas EU/China, a questão é totalmente diferente. Talvez até mais complicada, mais muito, muito diferente.
Vingativa? Ou será mais equilibrar a balança?
Os outros é que toleravam as taxas e impostos da UE porque gostavam de ter a UE como meretrix á disposição.
Trump não precisa disso, já tem muitas.
Daqui a pouco não tem é nenhuma. Países já está difícil. O musk já está a contraria-lo. Com os trambolhões na bolsa, não sei não… ainda tem de ser virar para a melancia, mas acho que ela também não lhe dá bola 😀
Querem mesmo dar cabo do povo.
Ainda gostava de ver um artigo com informação de preços tipo isto:
Caso para um artigo de preço base 1000 euros/dollars
Qual o valor atual e o novo (com as novas taxas) que vai ficar o na UE e EUA?
Qual o total de taxas cobradas hoje e as futuras? (Impostos também podem ser taxas, não esquecer)
EUA, Rússia e China já perceberam que está na altura de actuar, já perceberam a anedota que a UE se tornou.
Fracos militarmente, fracos tecnologicamente, fracos industrialmente, fracos enquanto pessoas, fracos enquanto líderes.
Trump pode ser a salvação do futuro da europa.
E os EUA nao?
Não.
Vives na EU por escolha, amor ou obrigação?. A China e a Rússia aceitam quem quiser ir para lá. Já os USA talvez não.
Para o anung os nazis é que são fortes.
Na realidade ganhar anti-corpos ao nazis é que é força.
Essa conversa de nazis é mesmo de quem não quer trabalhar.
Cuidado, como isto vai a ficar ainda te fazem trabalhar.
Continua a vender as tuas mentiras, queres é nazis no poder para não pagares impostos, não tens lealdade a mais nada senão ao dinheiro, ainda és capaz de vender a tua familia para ganhar mais uns trocos, o pais e a europa que é a inveja do mundo já vendeste na tua cabeça.
Bem….tu já não pagas impostos, e sabes porquê? PORQUE È PRECISO TRABALHAR!
Para ganhar mais uns trocos não é necessário vender família, que para mim é preciosa.É necessário TRABALHAR e INVERSTIR!
+1 concordo 100% correcto, fracos, incompetentes e corruptos!
UE = cão que ladra mas não morde… ai que eu vou-me a ele… ai que eu vou-me a ele…. e depois, lá lá lá lá…. Que anedota de “união”!
Vive-se melhor na putinlandia ou na trumplandia, só pode!
pois vive-se!
A UE não passam de vassalos dos EUA.
Durante decadas deixaram os EUA darem ordens directas aos cobardes em bruxelas, que por sua vez, obedeceram cegamente e sem perguntas.
E desde que Ursula Van Den Lyen está como presidente da comissão europeia, não só obdecem cegamente, como aguardam diariamente por instruções em como destruir (ainda mais) a Europa
O quê? Estou que nem posso.
Tarifem tudo e um par de botas, menos os baralhos de cartas.
Ai a minha vida, o que vai ser de mim.
Eu bem digo que a Europa vai ter o mesmo destino que o Império Romano.
Não querem acreditar? Paciência.
Depois acreditam.
Nunca vi tanta gente fraca ao leme dos destinos da Europa.
Povos que escolhem isto para governos, só merecem uma coisa, extinção.
É precisamente isso que está a acontecer.
Fio dental e baralhos de cartas ? Eles que olhem para a China e que se aliem a ela .
Concordo plenamente com sua opinião. Além disso, também acredito que os políticos da UE precisam ter coragem para enfrentar quaisquer sanções impostas. Infelizmente, percebo uma falta de determinação nesse aspecto, como você mencionou.
A coragem política é essencial para garantir que os interesses da UE sejam defendidos de forma eficaz, seja por meio de alianças ou de medidas autónomas.
A lista de produtos é extensa, mas fio dental e baralhos de cartas deve ser piada.
Baralhos de cartas e enchidos! Ora gaita! Estamos lixados
E mais 1700 produtos.
Nunca devemos fazer o mesmo que foi feito antes da segunda guerra mundial. Apaziguar. Ele aplica taxas de x, nós aplicamos taças de y, muito superiores. Ele é forte com os fracos e fraco com os fortes. Não esquecendo que é descendente de esquizofrénico. Da parte do pai. Não precisamos de outro Hitler
Quais são as taxas alfandegárias que Trump já aprovou sobre produtos da UE:
– 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio – entrou em vigor em 12/03/2025
– 25% sobre os automóveis – entrou em vigor em 03/04/2025
– 20% sobre os outros produtos como “tarifas recíprocas” – entrarão em vigor a 09/04/2025
Mas é preciso perceber que primeiro mandato, em 2027 e 2018, Trump a os ameaçou a UE com taxas idênticas, incluindo os 25% sobre os automóveis. Mas houve negociações intensas que evitaram que fossem aplicadas. A UE aprovou, então, taxas alfandegárias retaliatórias que, nos temos dos acordos comerciais dessa altura, ficaram suspensas até março de 2025.
O que a UE tem atualmente previsto é – em resposta à em vigor aprovada por Trump de 25% sobre o aço – levantar essa suspensão, ou seja, os produtos dessa lista de 2017-2018 – tirando o whisky bourbon (pela óbvia razão de que Trump anunciou que se a UE retaliasse, as bebidas importadas da UE).
A UE ainda não aprovou o que vai fazer relativamente à taxa de 25% sobre os automóveis e de 20% sobre os outros produtos.
Então e que produtos são esses? Diz a fonte (link por baixo da primeira imagem):
“Dentro desta lista variada estão, por exemplo, milho doce ou arroz, charutos, cigarros, óleos essenciais, calçados, vários tipos de móveis, óculos de segurança ou ópticos. E desde minerais e concentrados de cobre, passando por elementos muito específicos usados na construção de engenharia civil, como trilhos ranhurados, certos tipos de tubos metálicos , até galinhas poedeiras, vários tipos de carne de aves ou café, para citar apenas alguns exemplos da extensa lista”
A lista de UE tem 1700 produtos. O El País publicou alguns que Espanha importa dos EUA (a taxa é de 25% exceto quando está anotado 10%): Grão de soja que não sejam para plantar; Amêndoas sem casca não amargas; Milho que não seja para plantar; Minérios de cobre e seus concentrados; Polietileno de alta densidade; Preparações de beleza, excluindo maquiagem e pós; Espelhos retrovisores para veículos; Itens de plástico não especificamente classificados; Polietileno linear; Barris, cubas, cubas de madeira; Polietileno não linear; Manufaturas de ferro ou aço não especificamente classificadas (10%); Lentes de contato; Pinturas e desenhos feitos à mão com menos de 100 anos; Papel e cartão Kraft de peso médio e superior; Placas auto-adesivas de plástico não especificamente categorizadas; Livros ou folhetos não especificamente classificados; Preparações capilares, excluindo shampoos e lacas; Máquinas e aparelhos elétricos com função própria e não especificamente classificados.
A lista da UE foi preparada segundo o critério de se tratar de produtos facilmente disponível na UE para não afetar os consumidores. Pelo contrário, a taxa única de Trump, de 20% não distingue os produtos.
A lista dos 1700 produtos (foi excluído o whisky bourbon) foi aprovada hoje pelos Estados-membros (com o voto contra da Hungria). Agora é esperar se Trump faz o que anunciou – aumentar as taxas alfandegárias em caso de retaliação (como fez com a China – passou de 54% para 104%, e a China passou de 34% para 84%).
O problema aqui é que os americanos venderam divida publica à China durnate anos e como recebiam dinheiro estava tudo bem. Esses cheques carecas acabaram e agora repararam que ninguém lhes compra nad aproque a não ser as apples pouco ou nada têm para vender a não ser petróleo e os teslas que parece-me que nunca gostaram muito deles porque ferem o seu produto prefrido aka petróleo.
Ou seja, os Estados Unidos da América são a Venezuela da América do Norte. A Nigéria da América do Norte. Vivem do petróleo e pouco mais e qualquer dia é do petróleo e indústria militar como os amigos russos e quem produz a tecnologia d eponta vai ser a China e Europa.
Acima: Trump anunciou que se a UE retaliasse, as bebidas importadas da UE – teriam uma taxa de 200%.
Sou um defensor da UE, no entanto, primeiro que decidam qualquer coisa é um horror… já tinham dito por várias vezes que estavam prontos a reagir, até ao momento nada! Quando sai a lista definitiva é um mistério?!
Como assim? A lista é a mesma e já era conhecida dede 2017/18, tendo sido retirado o whisky bourbon. Tinha sido, então, suspensa até março deste ano e foi aprovado hoje – pelos Estados-membros, com exceção da Hungria. São 1700 produtos, com taxas retaliatórias até 25%, em resposta à taxa de Trump de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio. Está prevista para breve a resposta da UE às taxa seguintes de Trump, de 25% sobre veículos e de 20% sobre a a generalidade dos produtos.
A UE não é um país governado pela Comissão Europeia. Muitas decisões têm que ser tomadas pelos Estados-membros, que nem sempre têm os mesmos interesses. Além de que hoje era uma data importante para possíveis acordos negociados, que os EUA não aceitaram – como a isenção de taxas sobre produtos industriais entre a UE e os EUA. Não fazia sentido anunciar taxas retaliatórias antes.