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Está a chegar uma revolução à bateria dos carros elétricos?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Paulo says:

    De que valem os carros eletricos se a energia que consome não é produzida de forma limpa?

    • jAr says:

      Um problema de cada vez.

      • Paulo says:

        Estamos a começar pelo problema menor… Só que o consumidor é que paga os carros e um novo negócio surge. Matar as empresas de energia a combustíveis fosseis não convém à carteira dos governantes

        • Miguel says:

          os combustíveis fósseis são a principal causa de despesas do Estado

        • GM says:

          Convém. Porque quanto o mecado de automóveis eléctricos tiver massa crítica, além dos impostos incidentes sobre os veículos a combustíveis fósseis subirem para o seu desincentivo, o Estado irá incidir impostos sobre os kWh consumidos sobre os veículos eléctricos. O que cria um problema, nomeadamente às pessoas que possam ter carregador em casa, pois certamente esses impostos destinados aos veículos eléctricos (no consumo) serão indescriminados no kWh consumido nas actividades domésticas.

          • Linuxo Lord says:

            Fácil… criam uma lei que obriga a instalação duma tomada com contador especial para carregamento de carros. É só uma questão de tempo.

          • Fernando says:

            Até taxa de TV os condutores de veículos elétricos vão pagar, a partir de julho ou setembro deste ano, segundo li algures

          • Fernando says:

            O imposto é calculado com base nos kilometros percorridos ao ano.

    • João Lopes says:

      Esqueceu-se de um detalhe… um carro a combustíveis fósseis a maior parte da energia é perdida em forma de calor e uma outra parte é para meter as rodinhas a andar. Num carro elétrico quase a totalidade da energia é para meter as rodinhas a andar. Portanto, só aqui, um carro elétrico é muito mais eficiente dependendo de onde vem a energia…

      • GM says:

        Sem dúvida! O problema está na disponibilidade de energia eléctrica na rede, de forma imediata e progressiva mediante a adesão dos condutores ao mercado de veículos eléctricos.

    • Louro says:

      Nao é totalmente verdade e para além disso tem havido uma grande evolucao no sentido de toda a energia ser 100% limpa, já conseguimos dias consecutivos apenas com energia limpa.

    • Pedro says:

      Depende do país. Em Portugal uma percentagem grande da energia é produzida de forma limpa. Já nos EUA, por exemplo…

    • Ruy Acquaviva says:

      Mesmo que toda a energia elétrica utilizada nos automóveis fosse produzida a partir da gasolina, ainda seria vantajoso utilizar automóveis de tração elétrica. Os motivos são vários e os listarei a seguir mas apenas um já seria mais do que suficiente para justificar essa tecnologia. Trata-se da nossa saúde saúde. Faz muito mais sentido queimar os combustíveis em locais distantes das pessoas, do que emitir os gases venenosos que os motoresa combustão produzem bem embaixo de nossos narizes, expondo as pessoas a uma ampla gama de doenças e uma intoxicação crônica a qual já nos acostumamos nos grandes centros, mas nem por isso tornam-se menos prejudiciais.
      Porém há ainda uma série de vantagens: (1) O eficiência energética é muito maior em centrais termoelétricas do que em motores instalados em veículos por uma série de razões: (1a) pode-se utilizar turbinas, que tem maior aproveitamento térmico muito maior que os motores a pistão (1b) os motores das centrais funcionam o tempo todo na rotação ideal para obter o melhor aproveitamento energético, nos automóveis os motores na maioria das vezes trabalham em rotações acima ou abaixo da ideal (1d) Os motores das centrais tem manutenção preventiva constante feita por técnicos e engenheiros padronizados (1e) os motores nos automóveis funcionam mesmo enquanto estão parados nos semáforos, congestionamentos e no embarque e desembarque, os motores elétricos não gastam energia alguma quando o automóvel está parado (1f) os veículos elétrico recuperam a energia cinética dos veículos durante a frenagem, os veículos convencionais a desperdiçam (1g) nas centrais termoelétricas existem várias etapas de queima (com alta, média e baixa pressão) que garantem o aproveitamento integral da energia dos combustíveis, os motores dos automóveis emitem uma parte do combustível sem queimar e gases (monóxido de carbono) que ainda podem ser queimados em uma etapa posterior para aproveitamento de sua energia química, além disso (2) não é necessário utilizar apenas gasolina, combustíveis alternativos como o gás natural, biogás, biodiesel, metanol, etanol, etc podem produzir a energia elétrica que vai ser utilizada nos automóveis 3) nem toda a energia precisa ser produzida de combustíveis,senão toda, pelo menos uma parte da energia pode ser produzida por fontes alternativas como a energia solar, eólica, hidroelétrica (para os países que dispõe de água e tem relevo adequado e mesmo a energia nuclear que é polêmica mas é defendida por algumas pessoas (3) queimando combustíveis em centrais termoelétricas é possível dar um tratamento adequado aos gases poluentes através de filtros e catalizadores (mantidos por técnicos especializados) e soluções que ainda são experimentais mas promissoras como o armazenamento de gases de efeito estufa em formações geológicas subterrâneas ou o borbulhamento do CO2 em tanques de algas onde esse gás acelera a fotossíntese e permite ainda autilização das algas para produção de biocimbustíveis.
      Enfim, é uma grande falácia dizer que os veículos elétricos serão viáveis apenas quando houver energia elétrica de sobra. Nunca haverá porque quando se produz mais consome-se mais. A hora de trocar a tecnologia dos motores de combustão interna pelos motores elétricos é agora.

      • Louro says:

        Confesso que nunca tinha pensado dessa forma, nao que tivesse duvidas que os combustiveis fosseis tenham os dias contados.

        Comprei um Tesla, nao só pela questao ambiental mas também por toda a tecnologia envolvida no mesmo, para além do facto de estar a ajudar na revolucao dos combustíveis.

        A única coisa a apontar e que sei que nao é verdadeira, um carro eletrico parado continua a gastar bateria, nao na mesma proporcao que um veiculo a combustao claro.
        Exemplo se tiver o meu Tesla parado na garagem perco cerca de 1 milha de autonomia por dia, que corresponde a menos de 1%.
        Isto claro depende de vários factores tais como a temperatura exterior.

        • Ruy Acquaviva says:

          O celular desligado também perde energia, porém em um ritmo bem diferente do aparelho ativo.
          O seu Tesla tem por certo circuitos que ficam ativos, tais como alarme, relógio, circuitos de memória do computador de bordo, entre outros, que consomem alguma energia residual. As próprias baterias tem uma corrente mínima de de fuga no seu interior, de modo que a energia que ela armazena vai se reduzindo com o tempo mesmo com a bateria desconectada de qualquer aparelho.
          Essa perda é análoga à perda da gasolina por evaporação que ocorre com o veículo convencional parado. Nenhum tanque de gasolina é completamente isolado do meio exterior, de modo que a gasolina evapora. Lembrando que os automóveis elétricos também tem alarmes, computador de bordo, etc e portanto também consomem carga de sua bateria, que é recarregada a partir da energia do motor, consumindo combustível para tanto.
          O que eu citei foi que um automóvel a gasolina parado em um semáforo ou congestionamento fica com o motor ligado com uma rotação mínima para não interromper o ciclo do motor. E isso consome combustível em uma quantidade significativa, bem superior ao consumo dos circuitos auxíliares. O automóvel elétrico por sua vez não precisa deixar o motor rodando quando parado (observando-se que falo de paradas breves no trânsito, não do veículo estacionado). Se formos ser rigorosos, o automóvel elétrico consome energia parado, mas nos circuitos auxiliares (faróis, rádio, computador de bordo, etc), mas isso também é consumido nos carros a gasolina (e a eletricidade desses sistemas dos carros convencionais vem do combustível, conforme já citei acima).
          O fato de haver consumo residual de energia com o automóvel elétrico parado não é desconhecido por mim, apenas não o citei por não ser um diferencial em relação aos carros convencionais que também tem essa perda. Lembrando que essa energia é uma ordem de grandeza bastante inferior ao consumo de combustíveis na chamada “marcha lenta” dos automóveis a gasolina parados no trânsito.

      • mlopes says:

        muito bem!

    • Fcouto says:

      Compra um sistema solar e carrega o carro com ele.

    • Pedro Coelho Silva says:

      Valem de muita coisa! Mas se for renovável ainda melhor obviamente.

      Além disso pode-se pôr a pergunta ao contrário, de que vale gerar energia elétrica limpa se não temos maneira de consumir-la? Convém portanto criar formas de a consumir em todos os sectores , e o transporte é um dos principais consumidores de energia.

      E de que valem? Os EVs :

      1 – evitam libertar fumos toxicos nas cidades onde todos vivemos,
      2- O motor eletrico tem uma eficiencia de 95% os de combustao 25%…
      3- As centrais térmicas são bem mais eficientes que os motores de combustao

      Acho que são razões mais que suficientes.

    • Carlos says:

      Ha um portugues em frança n’a zona de Paris, que esta a construir desde setembro de 2014 uma maquina, capaz de produzir electridade 24h pour dia ,365 dias pour ano.de forma ecologica ,nao vai depender do Sol,nem do vento, nem da chuva. É uma maquina de ciclos.

  2. Manuel says:

    segundo a última fatura da EDP 68% da energia eletrica produzia vem de fontes renovaveis sendo que a Eólica vale 50% de toda a energia distribuida.
    Portanto se ao carregar o seu VE consumir cerca de 70% de energia renovável diria que para a situação atual é muito bom =)

    • Paulo says:

      Portugal é um exemplo disso. Mas o mundo não é portugal e o esforço tem que ser mundial.

    • Miguel says:

      segundo a última fatura da edp
      as renováveis não chegam para o consumo atual

      se o consumo disparar
      até vão sobrar ?

      é essa a tua lógica?

    • GM says:

      Claro que sim. Mas há que ter em consideração o seguinte: com o aumento de solicitação de consumos eléctricos por parte dos veículos eléctricos, não há centrais de energias renováveis que cheguem, sejam éolicas, hídricas ou solar fotovoltaicas, ou ainda centrais solares com geradores a vapor aquecido por espelhos solares. É certo que esta demanda irá induzir a construção de mais centrais de energia renovável. Que é positivo, é, mas há que ter os pés assentes na terra e ver as coisas como são. O positivo é que a poluição não provém directamente dos motores térmicos, mas sim das centrais, o que permite, com filtros, a retenção de parte dos elementos poluídores.

      • Paulo says:

        De certeza que não lê o que escreve. A poluição não provém dos motores térmicos? Filtros? Como é que filtra os gases de escape?

        • GM says:

          Meu caro, evidente que leio o que escrevo. No caso de veículos eléctricos, a poluição não será produzida no próprio veículo, mas em centrais de produção de energia, sejam elas a partir de fontes renováveis (sem produção, portanto, de poluição) seja em centrais térmicas a partir de carvão ou gás natural, ou nuclear. E, no caso de centrais convencionais, torna-se mais viável o controlo de emissões (sendo muito mais difícil e porventura com baixa eficácia de forma individual em cada veículo convencional, até pela manutenção requerida). Percebeu agora ou precisa de um desenho?

          • Rui says:

            GM, há pessoas que acham que mudar o parque automóvel de um dia para o outro é fácil e barato, não sabem fazer contas. Para além do que já referiu, é preciso fazer as contas do aumento brutal do consumo de energia de um momento para o outro (calculo um aumento imediato de 25 a 33%) e convém não esquecer que as energias renováveis são as mais caras e aquelas que estamos a subsidiar com o défice tarifário!!!!! A energia mais barata advém da nuclear!!!!!!!

    • Rui says:

      Manuel, Portugal não é auto-suficiente em energia eléctrica, nunca foi e duvido com a mudança de paradigma para apenas carros eléctricos o panorama mude! Além disso convém lembrar que temos em reserva, 2 centrais a carvão que vão estar no activo até 2030 e ainda temos a gás, que é o que nos garante energia nos picos e quando não é possível produzir através das renováveis!
      Também convém referir e reflectir de que os chamados défices tarifários ou rendas excessivas, são pagas às empresas que têem as centrais de energias renováveis!!!!!!
      Já pagamos a energia mais cara da Europa, ainda quer carregar mais na factura?????

      • GM says:

        Bem lembrado, Rui.
        É claro que individualmente, os consumidores de energia eléctrica podem sempre fazer a sua parte, e ao abrigo do DL 153/2014, na redução diurna de consumos eléctricos, com a instalação de painéis fotovoltaicos. Desta forma, além de contribuirem para a redução da sua factura de energia eléctrica de forma, digamos, marginal, contribuem colectivamente para a disponibilidade de energia eléctrica da rede, parte dela obtida a partir de fontes renováveis, para o carregamento dos veículos eléctricos. E ainda, a EDP agradece, podem proceder ao sobredimensionamento da sua instalação doméstica dentro dos limites regulamentares (6 colectores/1500W) sem necessidade de licenciamento (ver do DL acima indicado). Certamente as suas necessidades diurnas não chegarão a essa produção, salvo alturas de picos, pelo que o sobrante não consumido será injectado na rede pública.

        • GM says:

          Faltou escrever: de forma gratuita, ou quase (nesse caso terá de se inscrever com o micro-produtor, o que acarreta custos e poucos ou nehuns proveitos de forma significativa).

        • Rui says:

          Dois problemas. Normalmente não tem o carro eléctrico em casa durante o período de maior produção. Segundo tudo o que injecta na rede é pago em media a 0.04€ o kW.h. Portanto 1500w é um investimento que eu diria ruinoso.

          • GM says:

            Sem dúvida, por essa razão disse que a EDP agradece o investimento. Aliás, se pedir proposta à EDP para o fornecimento e instalação de painéis fotovoltaicos, eles fazem a simulação sem terem a noção dos seus consumos diurnos, e pela minha experiência, numa solução acima das suas necessidades. Depois, propôem o pagamento do sistema de forma fraccionada. E por último, este processo requer que seja cliente EDP. Mas eles tratam de tudo, inclusié o registo no SERUP (obrigatório para capacidade superior a 200Wp, ou seja para qualquer colector à venda no país, pois actualmente o mínimo será de 245Wp). Já a conversa seria outra se o proprietário do veículo eléctrico possuísse uma powerwall da TESLA. Mas a um investimento ruínoso juntar-se-ia outro na bateria. Para o efeito pretendido, quando é que o retorno aconteceria? Pode ser que com o passar do tempo os valores baixem tanto que se torne comportável, ou a mudança de paradigma. A ver vamos.

      • Rui says:

        Não é bem assim. Portugal é mais do que auto-suficiente(a não ser que se esteja a referir á fonte primária, carvão e gás natural). A potência instalada em Portugal é praticamente o dobro do pico mais alto de consumo já atingido. Outra coisa que não está propriamente correcta é os factos dos picos de consumo serem supridos pelas centrais a gás. Praticamente na sua totalidade é com recurso à hídrica, que tem tempos de resposta tão bons ou melhor que as centrais a gás.

        Quanto à questão dos carros eléctricos sem duvida que vão ser um desafio. Não só na produção como em toda e rede de distribuição de média e baixa tensão.

      • Pedro Coelho Silva says:

        As renováveis desde 2016/2017 já são as fontes mais baratas de energia elétrica. Tens esses datos desactualizados.

        Portugal deveria investir fortemente nelas, é a única maneira de sermos auto suficientes energeticamente, além do pequeno detalhe de isso contribuir imenso para preservar o planeta, mas afinal quem é que precisa do planeta..

  3. Filipe Ezequiel says:

    Baterias com 23000 ciclos, hummm alguem não deve estar muito contente com isso, lá se vão os lucros do capitalismo!

  4. Miguel says:

    Boas notícias,
    Quem diz que isto é só para carros? até para telemóveis deixarem de explodir serve….
    Isto é aplicável em tudo e é um grande avanço, esperemos que venham rápido para produção. O problema dos carros electricos e até outros (como smartphones) é o tempo de vida limitado de uma bateria e os custos inerentes a trocá-la.
    Feliz por ver nomes portugueses na pesquisa! (isto sim são bravos)

  5. Sérgio J says:

    Falam que a nossa maioria da energia é limpa. Mas é escalável aumentarmos para o dobro da produção. Está a rede eléctrica mundial preparada para um aumento tão significativo?ja imaginaram a a quantidade de ligas metálicas necessárias para duplica a rede eléctrica a nível global? Vamos produzir tanta energia de forma centralizada de que forma? Nuclear?

    Acredito que o Hidrogénio é uma solução muito mais escalável, mesmo que os motores de tracção sejam eléctricos.

    • José Lérias says:

      Essa é a visão da Toyota. Armazenar e transportar em hidrogénio.

    • GM says:

      A questão é: como produzir hidrogénio de forma económica e sem consumo excessivo de energia, como actualmente acontece.

      • Fernando says:

        Também era impossível produzir carros de tração elétrica mas a tesla resolveu o problema. Quanto à pilha de hidrogénio, sem dúvida a melhor solução, ela só não foi implementada por falta de vontade e interesse, isto é, não apareceu um Elon Musk

        • rodrigojds says:

          Outro problema do hidrogenio ‘e que nao ha infraestrutura existente para tal. Enquanto que todas as casas tem pelo menos uma tomada de electricidade.

  6. Ruy Acquaviva says:

    Essa tecnologia de baterias de lítio de estado sólido,onde as reações químicas ocorrem em um meio sólido amorfo (semelhante ao vidro) é a mais promissora entre as tecnologias que se propõe a dar o próximo salto de desempenho nessa área.
    Mas cabe lembrar da tecnologia de baterias de lítio com eletrólito de fosfato de ferro que também garantem redução de custo de produção, não tem a toxicidade do cobalto e é completamente reciclável. Seu desempenho fica somente um pouco abaixo das melhores baterias de lítio com eletrólito a base de cobalto e elas já são perfeitamente utilizáveis.
    Creio que o problema do alto custo das baterias automotivas hoje está muito mais ligado à economia de escala do que propriamente à técnica de produção.

  7. Luis Santos says:

    Não acho que os carros elétricos sejam o futuro ,ou pelo menos só o futuro ,espero ansiosamente o aparecimento de carros movidos a hidrogénio ,a preços decentes ,e postos onde se possa reabastecer como se fosse gasolina ou gásoleo .Daqui a 45 ou 5 anos ,já penso ver esses veículos a serem opção aos carros normais e elétricos .

  8. Joao says:

    O carro eletrico do meu vizinho consome 100 € de eletricidade por mês para carregar as baterias. Alguem pode explicar porquê?

  9. sm says:

    Continua a haver comentários de descrédito aos veículos elétricos…
    O que vale é que, cada vez mais, as pessoas que arriscam a experimentar, a pensar seriamente sobre o assunto e fazer as contas, em vez de vir práqui mandar “postas de pescada”, decidem mudar de paradigma.
    Eu, quer dizer, nós cá em casa já vamos com 2 veículos automóveis 100% elétricos e, desde 2011, sabemos que as vantagens superam em muito as desvantagens actuais dos veículos convencionais a combustível!

  10. GM says:

    @ Linuxo Lord das 21:53
    Essa lei já existe, nas instalações eléctricas. Na revisão mais recente do regulamento de instalações eléctricas, já está previsto a instalação de uma tomada, nos edifícios multi-familiares, para carregamento dos veículos eléctricos. Mas para já tudo ligado ao mesmo contador.

  11. Luis says:

    Afinal quantas mais centrais nucleares irão ser necessárias para alimentar todos os carros elétricos? e que quantidade de residuos nucleares iremos produzir? Por acaso já alguem pensou no que fazer com todos os veiculos atuais? reciclagem parece uma resposta obvia mas que quantidade de enrrgia irá ser necessária para reciclar todos os veiculos atuais? E só por mera curiosidade será fácil reciclar as baterias dos novos veiculos? alguma ideia?

    • Pedro Coelho Silva says:

      Quanto as baterias pelo que li, sim é possivel/exequivel e empresas como a Tesla ja estão a fazer-lo e/ou a trabalhar para melhorar-lo.

      Quanto aos carros atuais, esse problema põe-se quer os novos sejam elétricos ou não. Não é exclusivo dos EVs mas seria algo importante a resolver. conceitos como a economia circular começam a enfrentar essas questões.

      Quanto à energia , acho que faz mais sentido pensar em todo o ecossistema de consumo de energia, elétrica ou nao.

      Actualmente para transporte gasta-se imensa energia, extracçao , transporte, refinaria, e por fim no motor dos veículos de combustão. Os Evs o que fazem é tornar este ciclo muitíssimo mais eficiente , 5-10 xs mais segundo estimativas. O caminho será criar produção de energia renovável, no caso particular isto é uma vantagem/oportunidade, temos vento sol mar e rios, petroleo e gas nao temos.

      Para mim parece-me claro que EVs são muito superiores aos veículos combustão para o planeta em geral, e para portugal em particular podem-nos permitir ser auto-suficientes energeticamente e isso teria efeitos tremendos na nossa balança comercial e economia.

      Devíamos agarrar esta oportunidade com unhas e dentes!

  12. J P says:

    Deve ser destacado que esta tecnologia foi inventada em Portugal na Universidade do Porto, estando a ser desenvolvida nos E.U.A. .Maria Helena Braga tem sido noticia por este motivo.
    Com tecnologias deste tipo, o carro eléctrico vai ser o futuro. A proibição de carros a combustível nas cidades vai no futuro próximo intensificar a adesão ao carro eléctrico, apesar da vontade de muitos ser que continue tudo na mesma.

  13. CS says:

    Como estamos com a reciclagem de baterias? Ou estaremos daqui a uns anos a ver uma qualquer noticia de um elefante que morreu por comer 70 baterias…

  14. Wishmaster says:

    Carros eléctricos….que lolada tão grande…

    Ainda assim, acredito que o seu principal problema pode e deve ser resolvido, não se deve ter a postura de nos fiarmos nas baterias como são agora e deixar a investigação avançar lentamente. Não é começar a produzir em massa, rebentar as reservas de materiais raros e com todos os custos que isso tem (para a natureza e para os trabalhadores que trabalham nas minas em condições deploráveis). Tem que se investir na investigação!
    Iniciar a produção em massa no estado actual vai ser catastrófico.

    Se não houver evolução nos materiais utilizados, os carros eléctricos são uma miragem.
    Quando comecei a ler sobre este assunto e vi as reservas de cobalto, magnésio, lítio, entre muitos outros necessários ao fabrico de baterias, pensei logo “xii…isto não dá para fabricar milhões e milhões de veículos….”

    Atentem no seguinte:
    “It is thought around 600,000 tonnes of zinc would be required to make batteries for a million electric vehicles. One large international zinc company mines around 14m tonnes a year.”
    Os EUA produzem 900,000 toneladas de zinco, por ano. Ora, conseguem satisfazer a procura para 1,5 milhões de carros, num ano.

    “In 2017, approximately 6.3 million passenger cars were sold to customers in the United States. Globally, car sales are projected to come to around 79 million units in 2017. ”

    “Some 268.8 million vehicles were registered here in 2016. ” isto só nos EUA…
    carros novos por ano – 6.3 milhões nos EUA. Carros registados em 2016 – 270 milhões.

    Ora, se a produção de zinco e outros minerais pode ser aumentada, já não é assim com as reservas. Portugal tem reservas de 60 000 toneladas métricas de lítio, por exemplo, os EUA têm cerca de 35 000. Acham que já não correram o pais à procura de lítio..? (vão ver o preço do lítio no verão de 2017…). É um problema muito sério.

    Isto para não falar que só na República Democrática do Congo, estima-se que estejam 40 mil crianças com cerca de 7 anos de idade, a trabalhar nas minas……. (minas de cobalto).
    Samsung, Apple, etc….estão a borrifar-se para isso. E, em última análise, nós também temos que despertar para esse problema em vez de se assobiar para o lado enquanto se conduz o carrinho eléctrico, depois de saber da situação.

    • Wishmaster says:

      Referir a Samsung, Apple e outras como Asus, HTC, Xiaomi, fabricantes de telemóveis parece deslocado para o tema, mas não é. Também utilizam baterias.
      Ao lado desses fabricantes, obviamente que Tesla, renault, Honda, Toyota etc não devem pura e simplesmente assobiar para o lado. Têm responsabilidade e acima de tudo têm dinheiro para melhorar as condições dos trabalhadores, principalmente acabando com a exploração do trabalho infantil.

    • Pedro Coelho Silva says:

      Não creio que nenhuma empresa do sector de baterias/carros electricos abogue para que as baterias se mantenham tal e qual estão..seria absurdo. Obviamente que todos querem melhores baterias, que durem mais, sejam mais baratas de produzir, etc ,etc

      Mas as baterias estado da arte (Tesla e companhia) já são mais do que suficientemente boas para termos carros elétricos aos milhões. Isto é o ponto de partida daqui para a frente é só a melhorar

      • Wishmaster says:

        O que tenho lido sobre isso, diz o contrário. Que as reservas de lítio se esgotarão rapidamente caso a produção de eléctricos comece a ser igual à de carros de combustão interna. Daí que eu ache que tem que se desenvolver muito a investigação, como no caso do artigo aqui publicado.

  15. Carlos Gonzalez says:

    Tudo indica que o futuro é eléctrico, devido às inúmeras vantagens em relação ao motor de combustão. Mas a revolução será muito mais rápida do que pensam, não apenas devido aos carros eléctricos por si só, mas por carros eléctricos autónomos, mini autocarros que mudam dinamicamente o percurso conforme o local de embarque e destino dos seus ocupantes. Um serviço imbatível que terá consequências sociais significativas, por um lado reduzem os tráfegos exponencialmente, por outro lado é o fim de motoristas, taxistas e estafetas. Já sei que muita gente que está a ler isto vê o futuro à sua frente menos risonho com esta afirmação. Mas não pensem que tentar combater esta evolução é solução, se Portugal não evoluir muito menos capacidade terá para competir eficientemente com os outros países que estão a adoptar estas tecnologias. A Alemanha já tem uma auto estrada para camiões autónomos, a China igualmente, a vantagem nos custos de transporte é enorme, sobre o emprego, é uma questão social, tem de entrar na cabeça das pessoas que têm de mudar o paradigma social, menos horas de trabalho e empregos em áreas de apoio humano e de lazer é única solução de emprego para todos. Na Suécia já se trabalha menos horas por semana que cá, e já há experiências de 25h semanais apenas…

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