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COVID-19: Afinal como está Portugal face a outros países

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Pedro says:

    Afinal o tal milagre propagado pelo Costa e pelo Papagaio poderá em breve ser um autêntico pesadelo….

    • José Carlos da Silva says:

      Um pesadelo é ninguém querer saber nem ninguém ter cuidado e acharem todos que estão acima de tudo, e que são todos mais e melhor que os outros. Chama-se estupidez, e está muito presente no povo português.

    • miguel says:

      @Pedro explica lá o Costa e o Marcelo vão andar atrás das pessoas com binóculos ou vão prende-las em casa para sempre?
      Felizmente 90% da população ou mais sabe se comportar com distanciamento social, usar mascara, limpar as maos de x em x tempo, ir a um cafê ou restaurante ou até ver um espectáculo com todos os cuidados.

      Mas depois existe uma parte da população que não respeita nada nem ninguém, com festas ilegais sem mascaras tudo aos montes colados uns aos outros e culpar o Costa por isso é obra…

      • PGomes says:

        O problema é que basta essa minoria para infetar muita gente, mesmo os que têm todos os cuidados.

        • Pois says:

          Se os cuidados são eficazes não há que temer, nem forçar os outros a um estilo de vida que não desejam.
          Se os cuidados não são eficazes, não há razão para ser-se obrigado a tomá-los, dados que são meramente placebos.

  2. André R. says:

    Façam mais festas… os papás que deêm dinheiro aos filhos para irem para as docas beber uns copos…
    Deixem os putos em liberdade á noite e depois é o que se vê…

    • Pois says:

      Realmente, devia-se criar adultos reprimidos e sem individualidade. Afinal, demos todos viver para o coletivo. Já assim dizia o grande Lenine.

      • Pedro Santos says:

        Não. Realmente o melhor mesmo é deixar os meninos com as vontades, para não virem a ser adultos reprimidos, visto que não entendem o que pandemia quer dizer. Nem sequer sabem o que a palavra “civismo” é. Realmente acho que o importante agora é preocupar-se com a liberdade de todos e não com o bem maior para todos. Porque ficar sem a tal “liberdade” em alguns aspectos durante “x tempo” é pior do que ficarmos todos infetados e vermos colegas, amigos ou familiares a falecer com o vírus por estupidez de outras pessoas. Enfim.. Que se há-de fazer. Depois ainda há quem se pergunte porque razão as coisas estão como estão.

        • Pois says:

          1. Quarentena só algo que se aplica a infetados. Restringir a mobilidade de alguém sem doença nem crime é fascismo.

          2. Toda a história da humanidade, quem tem preocupações individuais de segurança protege-se. Se há lobos no mato, evita-se o mato. Ou sai-se com uma arma de caça. Ou com uma máquina fotográfica e corre-se o risco.

          3. Só em regimes totalitários, a preocupação por uma porção da população obriga a toda a população ter as suas liberdades reprimidas. Não há exceções na história da humanidade.

          4. Se alguém tem essa preocupação, essa pessoa deve tomar as medidas preventivas. A nível familiar, os pais não são obrigados a dar dinheiro aos filhos para atenderem a esses festivais (como exemplo), mas isso é uma decisão ao nível familiar.

          5. O individuo é a minoria mais importante de proteger. Todos pertencem a essa minoria.

          Tem-se falado imenso de proteger minorias, mas o que esta conversa coletivista reflete é que ninguém se importa realmente com as minorias e os direitos individuais. O individuo é uma minoria unitária. Ninguém que se esqueça disso. E há muitos outros, que tiveram e a ter a sua sobrevivência económica ameaçada por estas medidas e mentalidades.

          • Test User says:

            Por essa lógica, as leis deviam ser abolidas , que são vontade da maioria contra indivíduo ou minoria. O estado em si é fascista e opressor, impõem a sua vontade sobre todos,

            O valor da vida é o que se pretende defender. Existem leis penalizar crimes, estão defender a vida. Matas uma pessoa por negligencia, privam-te da tua liberdade. Neste caso podes provocar uma morte ao infectares outro porque foste negligente.

            O indivíduo têm direitos e responsabilidades na sociedade actual.
            Hoje em dia todos tem direitos e não têm deveres.

          • Pois says:

            > Por essa lógica, as leis deviam ser abolidas , que são vontade da maioria contra indivíduo ou minoria.

            Errado. As regras sempre existiram para evitar conflitos.

            O nosso sistema tem/tinha algo chamado presunção de inocência, ao contrário do sistema anglofono de presunção de culpa. Esta crise, e esta situação em particular, estão a inverter isso. Está-se a assumir que todos são infetados, e que por tal devem ter a sua mobilidade limitada, sem que hava prova para tal.

            Tem-se aberto excepções às regras para grupos preferênciais (PCP com o Avante, CGTP para o 1 de Maio, BE/BLM para os protestos recentes), o que mostra desrespeito pela lei que foi criada.

            Pior que tudo, é que a própria lei está a ser criada sem a cumprir. A constituição é algo que limita os poderes do governo, e as leis têm de obedecer à constituição. Se não obedecem, são leis ilegais, além de derrotarem o propósito de cumprimento da lei.

            Quem desrespeita a lei na criação de leis ilegais, não deve ter a leis que produz respeitadas. É isso que define a existência de uma Constituição.

            A democracia não justifica tudo o que o partido no poder decide legislar, nem se tem de concordar com tudo. A maioria dos regimes são votados regularmente.

            Por último, mesmo que se acredite que o voto legitima tudo, estes são os dados das legislativas de 2019:

            Abstenção: 51% + 2.5% brancos + 2.5% nulos = 56%
            PS : 36% de restante

            Voto representativo PS = (0,51+0,025+0,025)*0,36*100=20%

            Não tente sequer implicar que a maior parte das pessoas dão apoio a isto, ou a quem toma estas decisões. Existem mais que provas em contrário, mesmo sem desmontar a pseudociência por trás desta crise.

          • Pois says:

            Só corrigir o cálculo.
            Voto representativo PS = (1-(0,51+0,025+0,025))*0,36*100=15%

          • Pois says:

            > O indivíduo têm direitos e responsabilidades na sociedade actual.
            > Hoje em dia todos tem direitos e não têm deveres.

            Esta é brincar, não? Com os vários estados de emergência, calamidade, graça, e outros a inventar, todos os direitos têm estado suspensos, em especial, os direitos fundamentais de obtenção de rendimento, deslocação, associação e manutenção de propriedade.

            Isto, esquecendo o princípio base que rege a criação de todas as leis num Estado dito humanista que é o direito implícito de busca da felicidade, algo que estes jovens parecem estar a exercer.

          • Test User says:

            Estado de emergência é a suspenção direitos e liberdades garantidas pela constituição. Estado de calamidade não tem cobertura constitucional segundo ordem dos advogados.

            Excepções abertas para 25 Abril , 1 Maio , etc foram incorrectas e sem justificação. Os problemas que estamos a ter hoje deve-se a isso.

            Neste caso temos uma democracia. Tudo têm sido votado e parlamento permaneceu aberto. As medidas tomadas na minha opinião têm sido tardias e incorrectas maior parte das vezes.

            “As regras sempre existiram para evitar conflitos.” Concordo mas Neste caso existe um conflito interesses. Deve-se preservar o valor da vida.

            “Existem mais que provas em contrário, mesmo sem desmontar a pseudociência por trás desta crise.”
            Não existe pandemia? O que se faz para evitar pandemia quando não se têm uma cura?

          • Pois says:

            >Estado de emergência é a suspenção direitos e liberdades
            > garantidas pela constituição. Estado de calamidade não tem
            > cobertura constitucional segundo ordem dos advogados.

            Exato. Então concorda que dizer “Hoje em dia todos tem direitos e não têm deveres.” é lirismo.

            > Neste caso existe um conflito interesses. Deve-se preservar o valor da vida.

            Concordo. Mas tem-se adiado operações, ignorado autópsia que verificam negligencia hospitalar, dado informação e aplicado medidas de forma dissonante.

            Além disso, destruir a economia custa vidas. Algo confirmado por artigos científicos (‘peer-reviewed’):
            https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4866586/

            > Não existe pandemia? O que se faz para evitar pandemia quando não se têm uma cura?

            https://www.worldlifeexpectancy.com/live-world-death-totals
            https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/covid-data/pdf/covidview.pdf

            Diga-me o senhor.

          • Test User says:

            O teu argumento é que existem doenças que estão a matar mais.
            Com medidas de confinamento e outras temos : 475,173
            Agora qual seria o número sem medidas?

            Esta pandemia leva ao esgotamento da capacidade dos hospitais como observou em Italia. Se tivessem deixado propogar deixavam morrer as pessoas por falta resposta dos hospitais?

            Imunidade de grupo não esta provada. Temos caso Fernando Rocha testou positivo pelo menos seis vezes sem recuperação.

            Os efeitos não são conhecidos no longo prazo. Tens o artigo pplware: https://pplware.sapo.pt/ciencia/estudos-em-mini-orgaos-explicam-o-comportamento-do-novo-coronavirus-no-corpo/

            Quando não existe responsabilidade dos individuos, deixa-se propagar o virus?

            Qual é alternativa?

          • Pois says:

            > O teu argumento é que existem doenças que estão a matar mais.
            O meu argumento é que considerando o grupo de mortes por doenças respiratórias (e que engloba o COVID, mas exclui a gripe sazonal) , por esta altura já morreram 5 vezes mais pessoas. É uma causa de morte comum em idades avançadas.

            Se uma parte dessas mortes tiver uma nova sintomatologia e catalogação, será que existe realmente um aumento significado do número de mortes e redução da longevidade?

            > Se tivessem deixado propogar deixavam morrer as pessoas por falta resposta dos hospitais?

            Como se está fazer por adiar cirurgias e ter serviços de transporte a recusarem transporte a vítimas de complicações cardíacas? Será que isso não causa aumentos de mortalidade?

            Os testes são tão fracos idicadores que é necessário depois de passarem os sintomas, é necessários repeti-los duas vezes, e ter os resultados a surgirem duas vezes negativos. Daí o relato do Fernando Rocha.
            Há relatos de pessoas curadas há mais de um mês e retestadas voltam a testar positivo. Falsos positivos com as consequências que estes têm são assustadores.

            > Os efeitos não são conhecidos no longo prazo. Tens o artigo pplware: […]

            Se te estou a dar dados em bruto e artigos científicos, sem desrespeito pela pplware, dá referencias à medida, se queres acreditar os teus argumentos.

          • Test User says:

            “Se te estou a dar dados em bruto e artigos científicos, sem desrespeito pela pplware, dá referencias à medida, se queres acreditar os teus argumentos.”

            Metes link de um pdf na parte mortalidade:
            Deaths attributed specifically to COVID-19 will be reported next
            week.

          • Pois says:

            Gralha da minha parte. Pensei que tinha colado um link atualizado semanalmente. Nos relótrios semanais:
            https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/mm6924e2.htm?s_cid=mm6924e2_w

            A tabela 3 tem a quantificação por grupo etário, e por doenças subjacentes.

  3. says:

    gostaria né … mas felizmente não terá essa alegria. Só espero que Portugal continue a testar …

  4. Rui says:

    Quando subir mais e ficar em risco a vinda da Liga dos Campeões em Lisboa vão ver que irá ser feitas todas as medidas (ou aldrabice de números) possíveis

  5. Vivas says:

    deichemce de ser irespomçavais para salvar a noço pais

  6. Samuel MG says:

    Parece que o estado de emergência teve efeitos secundários deixou as pessoas mais idiotas nomeadamente estes que vão a estas festas!! Eu já vi pessoas numa fila para entrar num espaço umas em cima das outras (menos de 50 cm)!!

  7. Luís says:

    As autoridades passaram do 80 para o 8. No confinamento mandavam parar os carros, metiam-se com os velhotes que andavam na rua, etc! Agora é uma balda… é festas por todo o lado com pessoal sem máscara, é pessoal com máscara só a tapar a boca, é muitos estabelecimentos a desrespeitar as regras, etc! A autoridade desapareceu!

    • JFernandes says:

      Agora focam-se em quem trabalha, nomeadamente nos pesados porque esses têm maior hipótese de não ter alguma coisa 100% direito, como por exemplo peso a mais ou carga mal acondicionada, e isso dá uma boa multa, pois eles têm que repor os valores que perderam com o confinamento.

  8. Test User says:

    Incapacidade em tomar medidas. Têm se ignorado aumentos dos casos, ver a diferença com as medidas que se tem tomado na China em Pequim para evitar aumento dos casos.

    Com aumentar dos casos e desrespeito das medidas, teriam de se tomar medidas mais duras. Em Lisboa, Ja deveria se ter feito uma cerca sanitária e fazer testes em larga escala.
    Festas ilegais, recolher obrigatório a partir das 20 horas para já para os Jovens. Devia ser alargado para todos com excepção para quem trabalha.
    Multas com alto valor para quem desrespeita as regras. O que acontece hoje policia manda dispersar as festas ilegais e não acontece nada.
    Este laxismo vai matar a economia.

  9. pgomes says:

    Apenas espero que por causa de uns palermas irresponsaveis, a fazerem festas e ajuntamentos, não tenhamos de voltar a medidas de contensão mais fortes.

    • Mike says:

      Infelizmente é para o que caminhamos… E não posso discordar que é a melhor solução. Diria até que o melhor seria agir já, com base nos actos que temos assistido, e não esperar pelos números que aparentemete, nada significam para a população. Proteger os inocentes dos irresponsáveis, e o irresponsáveis… deles mesmo.
      “Sad but true”

      • Pois says:

        Infelizmente caminhamos para um futuro em que o convivio entre pessoas precisa de prescrição estatal. No Reino Unido, já é proibido ir dormir a casa da namorada/o. Só casais que vivessem juntos pre-Covid, ou que estejam casados são permitidos por lei. Se um vizinho acusa, o casal pode ter problemas.

        Aterrador é ver idiotas pedirem este tipo de futuro, à conta de uma doenças com menor letalidade que a gripe.

        • Pedro says:

          Onde é que diz que a letalidade é menor que a da gripe sasonal?
          É idiota querer que o nosso sistema de saúde não fique sem recursos para tratar todos os infectados? Os sintomas mais graves são bem mais graves que os da gripe sasonal. Mas isso é so para se preocupar quando nos calha a nós e não ao resto da população certo?

          • Pois says:

            Um gripe sazonal particularmente má (assumindo uma recolha de dados aceitável, algo que tenho dúvidas):
            https://en.wikipedia.org/wiki/Human_mortality_from_H5N1
            H5N1 = 10%

            SARS-COV-2
            https://ec.europa.eu/knowledge4policy/sites/know4pol/files/jrc120420_covid_risk_and_age.pdf
            Tabela 1 – Os rácios dos EUA, onde existe mais testagem e maior sobreestimação de mortes são de ~1%.

            Nota que se deve notar a idade média das fatalidades para cada país no mesmo quadro. Em média 82 anos, um ano acima da esperança média de vida de um cidadão português.

            https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_esperan%C3%A7a_m%C3%A9dia_de_vida_%C3%A0_nascen%C3%A7a

            https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.03.14.20036178v2.full.pdf
            Estimações corrigidas. Existe um hocus pocus estatistico com o “factor de vulnerabilidade”, mas os argumentos são sólidos.

            O breakdown de rácios por faixa etária é o mais interessante, também na tabela 1.

            Não é negacionismo. É ver políticas de sobrerrepresentação da mortalidade, até no nosso quadradinho, e subestimação de casos de contágio, por todos os motivos referidos no artigo anterior.

            Em relação à sobreestimação de mortalidade:

            https: //observador.pt/especiais/os-paises-contam-as-mortes-por-covid-de-forma-diferente-contagem-em-portugal-considera-mais-casos/

            https://covid19.min-saude.pt/taxa-de-mortalidade-por-covid-19-e-das-mais-baixas-da-europa/

            Será por termos o melhor sistema de saúde do mundo?
            https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_hospital_beds

            Só pode, porque temos o menor número de camas de cuidados intensivos da Europa. /s/

          • Pois says:

            https://expresso.pt/coronavirus/2020-06-23-Covid-19.-Regiao-de-Lisboa-com-quase-o-dobro-dos-casos-de-ontem–e-87-dos-casos-em-Portugal–o-surto-no-pais-em-graficos-e-mapas

            Aqui, só entre o número de testados recuperados e mortos o rácio ainda é mais baixo. Mesmo sem ajustes para os não-identificados/não-testados.

          • Test User says:

            https://en.wikipedia.org/wiki/Influenza
            Gripe Normal : <0.1% por ano

            https://www.statista.com/statistics/1105914/coronavirus-death-rates-worldwide/
            USA: 5.22
            Portugal: 3.89

            Têm consideração que foram impostas medidas para controlar, senão numeros eram mais altos.

            No caso da Gripe espanhola existiram varias vagas. No caso covid tambem se espera, ainda não terminou a primeira vaga.

            Esta pandemia leva ao esgotamento da capacidade dos hospitais como observou em Italia. Como não temos o melhor sistema de saúde do mundo Se tivessem deixado propogar deixavam morrer as pessoas por falta resposta dos hospitais?

            Existem grupos de risco que são transversais as idades.
            Os fumadores portugueses correspondem a 20% da população
            Hipertensos são um terço dos portugueses.
            Existem outros grupos risco.

            Como não temos cura e medicamentos eficazes.
            Qual é alternativa?

          • Pois says:

            > https://en.wikipedia.org/wiki/Influenza
            Gripe Normal : Como não temos cura e medicamentos eficazes.
            > Qual é alternativa?

            Proteger a população vulnerável (~20% da população considerando faixas etárias), respeitando a restante sociedade.
            Isso quer dizer, que os reformados podem e devem ser isolados e protegidos com legislação, de forma a evitarem não só contagiar terceiros, mas também a não serem contagiados.
            Dessa forma, devem receber subsídios acrescidos caso seja necessário e ajudas ao tratamento domiciáliro. Isto evita que se contagiem. Legislação especial pode ajudar a que tenham direito legal a isolamento e que penalize quem invadir o seu espaço domiciliário sem autorização. Poderem até instaurar leis de legitima defesa mais permissivas para séniores, de forma a dissuadir ainda mais a invasão do espaço pessoas destes.

            A restante população (que tem obrigações laborais, familiares ou escolares) não precisa de ter restrições dado que, mesmo que se contagie tem muito pouca (ou nenhuma) probabilidade de ter complicações.

            Isso evitaria a necessidade de imposições draconianas, faria com que não houvesse um impacto significativo na ecónomia, e potencial de sobrevivência e liberdade da maioria da população, manteria a normalidade na maioria da população e faria acreditar na governação como uma entidade benigna, produtor de regras sensatas.

            Isto são só exemplos de medidas óbvias que me surgiram agora “em cima do joelho” utilizando o princípio de que o indivíduo deve ser protegido, e que a vida humana com dignidade é um bem supremo.

          • Pois says:

            > https://en.wikipedia.org/wiki/Influenza
            Gripe Normal : <0.1% por ano

            Correto. Mas a estimação dessa mortalidade é feita deste modo:
            https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6815659/

            Julgo que as métricas para o COVID não estão a ser calculadas da mesma forma, seja em que país for.

          • Pois says:

            https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.05.13.20101253v2

            A base/referência para as medidas com diferenciação etária.

          • Test User says:

            Tens grupos de risco alto e elevado em todas idades:
            https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(20)30264-3/fulltext

            Esses grupos são proximamente 26% da população mundial.
            População portuguesa em 2019; 10,295,909 terias proteger 2,676,936.

            Considerando população activa 5.252,600, terias de proteger 1,365,676.

            Terias de pagar subsídios a esses 26%. Já agora qual período?

            Como é que ias fazer as imposições a esses grupos de risco e identifica-los ?

          • Pois says:

            > Esses grupos são proximamente 26% da população mundial.

            Vejo que consideras todos os imunodeprimidos, tal como o artigo, apesar de haver virtualmente 0% de mortalidade em grupos abaixo dos 20 anos de idade. Mesmo aceitando essa premissa, a partir do próprio artigo que colocaste, do Gráfico 3 tira-se que Portugal tem ~9% da população considerada em risco. Na legenda desse gráfico é dito: “this
            excludes individuals considered to be at increased risk by virtue of their age alone.”, portanto, dando uma margem muito grande, fiquemos pelos 18%.
            Se considerarmos este artigo à letra, são 36% de Portugal com risco acrescido, algo obviamente ainda mais alarmista, dado que mesmo os cálculos mais básicos dão uma mortalidade máxima de 5%. Já dei referências a explicar esses números são ordens de grandeza acima dos reais.

            > Terias de pagar subsídios a esses 26%.

            Vamos considerar o grupo de risco e a margem extra que referi antes, os 18%.

            18% de toda a população. Mas a população ativa que não recebe já subsídios por não trabalhar é de cerca de 40% da população. Ou seja, 7,2% teria de receber compensação, caso não possa exercer função com teletrabalho (sem subsídio extra, se tem menos gastos que o regular). Para esses, o pagamento seria de equipamentos/serviços, o que seria barato. Desses 7,2% estimo que de 30 a 50% continuaria funções normalmente em teletrabalho, logo só ~260.000 subsídios extra mensais (máximo), ou um acréscimo contributivo de ~5% distribuído por todos os trabalhadores/empresas.

            Para séniores/reformados/crianças, se pertencentes ao grupo de risco e que exijam se isolar da família com que vivem, poderia estabelecer-se o equivalente a pousadas, que funcionariam como sanatórios recreativos para saudáveis em risco, com altos controlos sanitários e de supervisão. Como solução de grupo seria barata, desde que feita de forma honesta. Este grupo receberia uma compensação além dos subsídios vigentes. Isto poderia exigir um acréscimo de ~5% na recaudação de impostos.

            Contas de merceeiro em estilo de conversa de bar. Pensando um pouco mais consegue-se melhor.

            Se algo deste género fosse sequer considerado, o custo económico e social seria muito mais comportável, a vantagem comparativa do país saía reforçada, e tudo isto permitiria a escolha e decisão com base na perceção de risco pessoal, sem exigir que quem não se sente afetado seja restrito incomportavelmente.

            Mais que tudo seriam mantidos os “checks and balances” necessários a uma sociedade livre e verdadeiramente democrática.

            Mesmo acreditando na história que nos tem sido contada, é possível fazer diferente para evitar acréscimos de mortalidade (mesmo que sazonais).

            Ter de fazer algo quanto ao assunto, não é ter que fazer o que quer que seja quanto ao assunto. Algo que se esqueceu no processo.

          • Pois says:

            > Como é que ias fazer as imposições a esses grupos de risco e identifica-los ?

            Não considero imposições. Só o direito à legítima defesa dos grupos de risco e o apoio ao isolamento de populações vulneráveis que requeiram essas medidas.

        • Test User says:

          Temos um negacionista. Apresenta factos e provas cientificas,

  10. eu says:

    era pendurar uns quantos em praça publica e aplicar-lhes umas quantas chicotadas por atentado á saúde publica e era ver essas festas de mrd a acabarem bem depressa

  11. Hugo says:

    Falta um parâmetro muito importante nestas contas e que não foi falado neste estudo.
    Portugal também está no top 3 em número de testes por 100 mil habitantes, logo se testa mais também tem mais casos.
    Convém ver os dados todos em cima da mesa e não só o que convém.

    https://www.worldometers.info/coronavirus/

    • Mike says:

      “… os dados todos em cima da mesa…”
      Certo, mas MAGA? Hugo, por favor diz-me que não!!!

    • Luis says:

      Não propriamente, se testes mais não significa que tenhas que ter mais casos. Isso é o governo quer passar, mas mal. Os dados de Portugal podem ser mais reais do que outros países, pelo facto de estar a testar mais, no entanto dizer que só temos muitos casos porque testamos mais é simplesmente estúpido. É para tentar passar ao povo que o governo é um exemplo e que está a fazer tudo bem (que não está, nem é exemplo de coisa nenhuma)…

  12. Rui says:

    A culpa do que está a acontecer é em grande medida de quem nos governa. Como é que as pessoas compreendem que a CGTP possa juntar 1 000 pessoas em Lisboa, transportadas de vários concelhos do país, mas os outros não comunistas já não se podem juntar na praia ou onde for? Como é que isto é possível? Eu não podia saír do concelho de residência para ver os meus pais no 1º de Maio e a CGTP pode atravessar vários concelhos com autocarros à pinha (pagos pelo estado) na mesma altura?

    Como é possível alguém dizer que somos um milagre e depois existem 17 países na UE que vedam a entrada de pessoas oriundas de Portugal?
    Como é que é possível termos as fronteiras fechadas ou muito limitadas e continuamos a receber pessoas do Brasil, EUA e Reino Unido, e logo os maiores bons exemplos de controlo da doença!!!!!

    Porque é que pode haver manifestações alusivas ao BLM, pelo assassínio de um americano negro (que é apenas violência policial e não racismo), que juntou milhares de pessoas juntinhas e afinal temos de nos afastar e não podemos juntar-nos com mais de 20 pessoas!?!?!?

    Todas estas decisões erráticas são o principal foco do problema, que leva a pessoas a pensar e muito mal, que a pandemia já acabou!!!!! Obviamente associado à parvoíce jovem de pensarem que são imortais (já todos passamos pelo mesmo ou vamos passar). Já para não falar na irracionalidade criminosa de quem decide fazer uma festa no Algarve com mais de 100 pessoas, que já provocou prejuízos imensos, quer na reputação, quer nos negócios que tiveram de fechar!!!!!

    Quando todos os portugueses forem tratados por igual e transmitirem ideias num mesmo sentido, toda a gente percebe, assim não vamos lá!!!!!

  13. miguel says:

    Eu nao sou comunista nem nada que pareça até discordo de maioria que esses tipos defendem.

    Mas essas pessoas não infectaram ninguem ou ouviu alguma coisa que infectaram alguem, os numeros dizem que nao.
    Os que infectam sao o raio das festas ilegais sem mascaras, tudo aos beijinhos, tudo a cantar parabens a lançar perdigotos para cima das bebidas e bolo do aniversariante, depois não sabem como 80% do pessoal que foi a festa ficou infectado.

    O virus como a gripe veio para ficar e todos os anos vai aparecer e até com mutações diferentes por isso só temos que aprender a viver com ele, é a nova realidade e a vida continua.
    Usem a mascara, lavem as maos várias vezes ao dia, e usem distanciamento social principalmente daqueles que nao conhecem nem são familia directa, e mesmo se desconfiarem que a familia directa está a se borrifar para as regras só tem que fazer distanciamento social e restantes regras!

    • Rui says:

      Como é que sabe que os ajuntamentos comunistas não infectaram ninguém? É que nem de propósito, os casos em Lisboa aumentam a partir dessa altura!!!!! Coincidências!!!!!!!

      • miguel says:

        lol foi a CGTP que trouxe até lisboa o Covid, mas deixaram lá e vieram para casa sem ele 😀

        Deixem é de fazer festas ilegais tudo ao monte sem mascaras.

        • Rui says:

          Ao menos percebeu o que escrevi?

          Diga-me lá que mensagens é que transmite para a população a comemoração do 1º de Maio, do BLM, o milagre português…….. para muita gente que esteve fechada em casa, quer dizer que já acabou!!!!!!!

          Ainda não explicou a diferença entre a CGTP juntar 1000 pessoas no 1º de Maio, assim como o BLM umas 5 000 pessoas e a festa na praia com 1 000 pessoas. Diga-me lá a diferença, face a esta pandemia. Quer dizer que os políticos podem fazer o que querem e o resto das pessoas não?

          Explique-se lá

        • Rui says:

          Ó Miguel? Explica lá esta:
          Enquanto o governo mostra a cara de zangado sem perceber porque é que os jovens juntam-se para beber uns copos, demonstrando irresponsabilidade, ao mesmo tempo que os jovens pensam que o pior já passou, porque já pode haver manifestações vermelhas em Lisboa e também do Bloco, perdão, BLM……

          Pelo meio e quando apertam o cerco em Lisboa, para conter os irresponsáveis….. podem entretanto comprar os bilhetes para a Atalaia já no início de Setembro!!!!!!

          https://www.festadoavante.pcp.pt/2020/comprar-ep
          https://ticketline.sapo.pt/evento/festa-do-avante-2020-dia-4-5-6-setembro-47283

          Como é que podem ser levados a sério! Ajuntamentos com mais de 10/20 pessoas, só com chapéu: I Love Che!

    • Nuno Zeca says:

      Este virus não tem mutações. Apenas diferenças superficiais. Já se encontra perfeitamente adaptado ao ser humano. E não, não é a nova realidade é apenas temporário até a política não conseguir mais omitir o mundo científico. E não e diferente de qualquer outro Coronavirus em circulação… A probabilidade de apanhar qualquer outra doença na comunidade e igual á probabilidade deste ” novo” vírus…

  14. asdasdasd says:

    Criam regras de distanciamento social, mas não criam castigos em condições para quem desrespeita as regras.
    Tavam à espera do que?

  15. ovingadorortografico says:

    Dizer que está tudo mal é exagerado. Tem sido feitos mais testes e não temos crescimento exponencial de casos. Os objectivos políticos de cada um é que fazem ler os números de forma diferente. Claro que devemos manter as regras restritivas em todos os sentidos. Qual é o problema de ficarem em casa?

  16. nelson says:

    Multinhas de 1000€ a quem estiver em festas com mais de 20 pessoas e para quem andar na rua sem mascara e viam como isto ia ao sitio, 100% culpa do governo isto que estamos a passar neste momento.

  17. Euéquesei says:

    Mas, mas, espera aí a ver se entendo.
    Celebrar o 25 Abril? Sim, claro.
    1 Maio? Claro, pois então
    Festa no Campo Pequeno? Ora essa, porque não?
    Resumindo, tudo o que seja ajuntamentos políticos ou com políticos à mistura, pode ser feito.
    Deduzo por aqui que o vírus não entra em festas partidárias de Esquerda, deve ser um vírus adepto do Chega.
    Triste país, que não se dá ao respeito.
    As mais altas figurinhas do pobre Estado a darem os maus exemplos e depois querem o quê?
    Existem leis para políticos e leis diferentes para o resto da populaça? É isso?
    E ainda falta a festa do adiante, vai ser bonito vai.
    Mas espera, o vírus não entra em festas de esquerda, já disse que deve ser um vírus do Chega, só pode…

  18. Euéquesei says:

    e ainda me esqueci da manifestação dos destruidores de património público, todos ali bem juntinhos, deve ser para queimar o vírus com o calor…

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