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CiberEscola, será o Futuro no ensino?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. techdani says:

    A meu ver, tem-se assistido alguma dificuldade e resistência por parte dos órgãos responsáveis pelas escolas a nível de implementação de recursos por três razões fundamentais: falta de verbas quer para compra de equipamentos quer para formação de professores; falta de formação dos docentes (muitos dos quais mal sabem mexer num computador, alterar um definição ou simplesmente perceber que uma coluna não funciona porque não está ligada ao pc); falta de informação das potencialidades e benefícios destes recursos.
    Falo na condição de suplente de representante de alunos de uma escola secundário.

    • Professor says:

      O teu ponto de visto é válido, mas é necessário esclarecer certos pontos:
      – Não têm formação: é verdade, mas não podem ser os professores de informática das escolas a dar formação. Deve ser o Min. Edu. a dar essa formação. Mas o principal problema é a vasta diversidade de quadros interactivos e diferentes interfaces… maç consegues ensinar uma quanto mais 3 ou 4.
      – Não há verbas: é verdade. Não se pense que os computadores do PTE resolveram os problemas. Com mais pcs, mais consumo de energia, maior a conta 🙂 e o dizimo das escolas é o mesmo; E material como entradas duplas VGA para projectores e pcs da HP (pois pq os pcs só têm 1 saida VGA para monitor e projector) ficam às custas das escolas como na minha; impressoras de rede, papel, tinteiros, etc.
      Ah, falo como professor de informática e coordenador do PTE da minha escola

      • bigkax says:

        Os meus professores de Informática usavam os próprios portatais porque os pcs da escola não tinham condições e era preferível usarem material próprio, o mesmo aconteceu comigo e os meus colegas, usava-mos os portáteis pessoais pois eram melhores que os pcs da escola(alem de facilitar o trabalho de ter de guardar em pen drives os ficheiros de trabalho)

  2. Marisa Pinto says:

    Bom artigo [eh eh eh]. Qualquer dia nem saem de casa para irem à escola.

    • bigkax says:

      Quando está a chover ou a nevar não dá muito jeito para uma criança sair de casa, existe também sítios onde as aulas são canceladas devido a nevões e as com deficiências físicas que não tem condições nas escolas para elas(é óbvio que esta não é a solução para essas pessoas, é preciso criar infraestruturas), ou até doentes em hospitais.

  3. Luis Leite says:

    A ideia de ciber escola nem era mau pensado, visto que hoje em dia maior parte das crianças/adolescentes interessa-se muito por informática.

    Até gostava de ver o artigo todo Pedro, podias transcreve-lo para aqui 😛

    Cumprimentos,
    Luis Leite

    • Aspegike says:

      esta notícia faz-me lembrar o filme “Surrogates” com Bruce Willis, em que as pessoas têm um robot que desempenham as suas tarefas diárias enquanto as pessoas verdadeiras (de carne e osso) descansam em casa.

  4. Alexx says:

    Não cedendo terreno às expectativas futuristas ou ao tradicional pessimismo nacional, poderia dizer que as escolas de hoje, pelo menos as de Coimbra, integram os seus recursos info-digitais de forma sustentada. Cada criança e jovem utiliza um endereço de mail, uma plataforma de aprendizagem e/b-learning (tão importante em dias de gripe e eu tive a experiência cá em casa, a minha filha mais nova pode acompanhar sem qualquer prejuízo as aulas e as tarefas dos colegas durante semana e meia). Os trabalhos, relatórios, resenhas bibliográficas etc, são remetidos directamente para os professores através da plataforma do moodle (por exemplo). A mesma plataforma permite o atendimento dos professores para tirar dúvidas e conversação entre alunos/colegas. Não é o ideal? talvez, mas faz a diferença daqueles que a não têm. A introdução destas tecnologias, de processamento de informação e de comunicação também exige alterações dos códigos de conduta, por exemplo, o plágio é mais fácil, mas o controlo sobre ele tem que se efectuar também com facilidade. Não é futuro, é a realidade. Os apontamentos dos professores ainda não passam via wi-fi para os computadores dos alunos, mas ficam disponíveis rapidamente e ainda existem alguns profs que não toleram um computador aberto na aula, mas … lá chegaremos.

  5. Tribuna says:

    Viva,
    na minha opinião acho que a modernização das escolas e do método de aprendizagem é muito importante, no entanto penso que passamos do 8 para o 80. Esta história do magalhães é muito boa, no entanto assistimos a miúdos a dominarem a 200% a informática, mas não sabem a tabuada, não sabem escrever/ler bem, enfim…

    Como conclusão, acho que deviam integrar as novas tecnologias da informação nas escolas, mas de forma gradual.

    Cumprimentos e votos de um bom ano.

    • Marisa Pinto says:

      dwe forma gradual e para a aprendizagem, nao para que as tecnologias sejam para a brincadeira como se ve muito por ai 🙂

    • Lucas says:

      dominar a 200% a informática requer saber ler bem, pelo menos isso.

      A nao ser que esses 200% que te referes seja tipo mudar a password de uma conta (lol).

      • techdani says:

        Acredito que com a banalização dos meios informáticos, sobretudo com software livre, na escola bem como a sensibilização para a pirataria nas escolas desde cedo (refiro-me à primária), poder-se-ia evitar grande parte da pirataria, pelo menos de programas.

        • bigkax says:

          Isto se a escola for contra a pirataria, porque se a escola usar software pirata ainda é pior, onde eu andava existia software pirata, nomeadamente o office entre outros, o que no caso não havia dinheiro para comprar licença, o que leva a que os alunos pensem que se não tivermos dinheiro para comprar não há problema. Havia um professor adepto do software livre que queria impingir open office para acabar com a pirataria na escola, o que na minha opinião é a mais adequada, pois se na escola usam um programa pago e se o aluno não tem dinheiro para comprar vai piratear, até por comodidade, não é cómodo ter de usar um software em casa e outro na escola.

  6. Paula Silva says:

    A ciber-escola será uma realidade. Entretanto muitos professores já incluem as novas tecnologias na rotina lectiva, recorrendo a plataformas de aprendizagem, blogues, wikis e até ao Messenger.
    Este ano uma profª quis motivar os alunos, pedindo-lhes uma tarefa de casa muito simples: tirar uma foto com o telemóvel a uma paisagem específica. Nessa turma, grande parte dos alunos usavam ilicitamente o dito para ouvir música e ver fotos nas aulas. No dia da apresentação do TPC, nenhum aluno tinha feito o trabalho – “no comments”!
    Uma professora do ensino secundário já partilhou numa conferência como integra, com sucesso, o telemóvel nas aulas de línguas.
    A Universidade Aberta tem todos os cursos em regime de e-learning.
    Finalizo com uma proposta para os dinamizadores deste blogue, que têm feito um excelente trabalho: dêem dicas sobre formas de detectar plágios da Internet em trabalhos académicos.

  7. NT says:

    É o futuro…

    Agora vai existir imensa resistência por parte dos “orgãos” resposáveis porque o que se vai fazer com tanto professor(ou como alguém disse, ou não, os inúteis mais bem pagos de portugal)?

    Temos é que olhar em frente, será muito mais seguro e rentável ter as crianças a estudar via net. Mas mesmo assim acho que nas “escola virtual” faltam muitas coisas, como por exemplo a iteracção com o meio ambiente, outras crianças etc…

    Acho que esse conceito de cyber escolas deveria ser aplicado a partir do secundário, pois aí já temos (ou já deveriamos ter)adquirio as comptências básicas como pessoas. Tendo o ensino primário como objectivo não ensinar mas sim educar (no mundo de hoje já são poucos, muito poucos os que educam e os educados). Terem por exemplo disciplinas como Português, Inglês, Filosofia, Matemática e ciências(dando o básico dos básicos para quando se chega ao secundário saber ler, escrever, “fazer contas”, ter conhecimento básico do que se passa à nossa volta e saber raciocinar).

    No secundário então ter aquela tralha toda de matérias a que já estamos habituados, tudo com o suporte informático a funcionar.

    P.S. Não quero inflamar os desvaneios de alguns professores com a frase dos inúteis, pois existem aqueles que se dúvida o são(esses podem ficar chateados com a verdade mas…) e os Professores que realmente intressam-se em explicar/ensiar.

  8. Alexandre Alves says:

    Apesar de alguns considerarem o futuro eu digo que isto só deveria ser implementado do 8º ano em diante senão mesmo 10º ano em diante. Com a massificação dos sistemas informáticos chega-se ao ponto das crianças não “saberem” escrever em condições pois dizem que o “Word corrige”, não fazem sequer o esforço de aprender…

    No entanto e sendo eu alguém ligado a tecnologia e estar a terminar o meu curso, posso dizer que na instituição que frequento disseram que iam usar o modelo e-learning em algumas cadeiras. Escusado dizer que os docentes da área de gestão nem do mail fazem uso. Os de informática idem aspas sendo que os do departamento de matemática são os únicos a realmente fazer uso da dita tecnologia.

    Existe o motivo de que não existe fundos, que não existe formação, mas na realidade (e isto não passa do meu ponto de vista) não existe efectivamente motivação por partes dos professores.

    Quando falamos de tecnologia das aulas e neste caso estou a focar-me em E-learning o investimento não é elevado, um ou dois servidores com a aplicação e os alunos com os seu equipamentos para aceder a partir de qualquer lado. Como muitas instituições fizeram, recorreram ao moodle mas não souberam aproveitar as potencialidades do produto, nem os alunos quiseram recorrer ao programa e-universidades. ( que apesar de tudo tem vantagens quanto mais não seja pelo software que tras, apesar de muitos dizerem que os equipamentos são fracos e que podem arranjar software pirata).

    A opinião vale o que vale, e basicamente sou defensor da tecnologia mas não no ensino primário nem preparatório. Só Secundário em diante.

    • Helder Capelo says:

      Acho muito inverosímil os docentes de informática não usarem o mail… mas se é assim, é irónico.
      A tua instituição parece-me que ainda vive na pré-historia.

      • Paulo Pereira says:

        Ele estava a falar que não usavam o email mas seria para apoio aos alunos.
        Ou seja podemos ter a tecnologia de elearning, mas será preciso professores interessados em ensinar por essa via.
        É que é muito mais rápido debitar matéria numa sala de aula e quem quiser que estude. Isto não é falar de maus professores, é falar de turbo-professores que para além das aulas ainda vão trabalhar no privado ou noutras escolas!

  9. Kekes says:

    Na minha opiniao o maior entrave a esta situação sao mesmo os professores, cujos muitas das vezes nao sabem fazer uso das TIC, nem a coisa mais simples. Claro que deveriam existir as tais formações mas a realidade e qeu algumas existem e os seus frequentadores entra la como saem, sem saber nada, agora de quem e a culpa? Nao sei nao me pronuncio sobre a materia, mas a realidade e que os professores deveria TODOS ter como interesse a sua formaçao nas TIC pois e uma das suas ferramentas de trabalho mais importantes actualmente, nao deveria estar a espera de cursos, e os cursos existentes deveriam ser mais a base de tecnicas de uso das TIC para o ensino e nao ensinar o que e um rato (se bem que muita gente bem percisa disso).

    Claro que as novas geraçoes de professores avai fazer com que isso seja minimizado no entanto a velha guarda,…

    A ver vamos que venham os desenvolvimentos e que tudo o resto veremos como correrá, as inovaçoes que venham 😉

    • Tiago S. says:

      O problema da velha guarda é que, para aplicarem o e-learning nas suas salas de aulas, tem de reformular o seu método de trabalho e de ensino e tem de planear melhor as suas aulas (preparar apresentações, etc), coisa que não têm tempo pois estão ocupados com cargos que lhes são impostos por serem professores titulares. As novas gerações já estão mais habituadas a usar as tecnologias (tendo a favor o facto de terem mais tempo livre), conseguem ensinar os aluno usando as TIC, criando aulas mais interactivas.

      Quanto, às formações, falo pela minha mãe, que participou numa. Pode-se dizer que aprendeu a trabalhar com quadros interactivos (falava-me muito do programa SMART, que utilizava na formação e achava incrível todas as coisas que podia criar nele). O problema é que, as formações decorriam todas as segundas e quartas-feiras, e ela, nesses dias chegava às 21:00h a casa, hora em que a formação terminava. Nos restantes dias, com as reuniões, devido ao seu cargo como Coordenadora de 1ºciclo, chegava às 19.00h, sendo que as aulas na escola dela acabavam todas às 15:10h e os alunos saíam às 17:00h/17:30h (actividades extra-curriculares).

      Com todos este tempo perdido, no final do mês as horas extraordinárias a que tinha direito não lhe são pagas (sendo que ela recorreu e envio uma carta para a DRELVT) e como é avaliada de forma diferente, visto que é avaliadora (é avaliada por uma comissão, ela e 3 colegas) e só podem existir 2 Muito Bons, ela teve um Bom como avaliação final, mesmo tendo todos os outros parâmetros com Muito Bom e, como tal, não subiu para o 10º escalão. Uma das colegas que já teve muito bom subiu para o 10º escalão e a outra, não precisava dele. FOi uma injustiça para ela e para a sua colega, qualquer uma delas precisava e merecia o Muito Bom, pelo seu trabalho inesgotável e devido a estas quotas parvas, continuaram as duas no 9º escalão.

      Cada vez mais o governo afasta os professores do ensino, mas esquece-se que são estes professores que vão formar os engenheiros, médicos, advogados, economistas e outros. Eles são a base da futura sociedade, são eles que educam as futura população de Portugal e os preparam para a sua vida.

      Mas, como é que podem realizar este trabalho com sucesso, se têm de se concentrar em tudo, menos no seu trabalho, ensinar?

      • Ana Narciso says:

        Caramba, como te compreendo!

        A minha mãe é professora do pré-escolar, é titular, coordenadora do pré-escolar, etc. e encontra-se numa situação similar à tua, e todos os dias a ouço queixar-se da burocracia e confusão que é o nosso sistema de ensino.

        Faz-me impressão como é que não há uma alminha que invada o ministério e revolucione aquilo, baseado nos problemas que EXISTEM.

  10. Olly says:

    Só não sei se será boa ideia termos, daqui a uns anos, uma cambada de adolescentes com medo de sair de casa, de socializar e mesmo de pensar por si próprios porque foram habituados a ter tudo a partir de casa… compras, ensino, google, sexo (lol). Posso estar a exagerar, que estou, mas é um pouco o que pode vir a acontecer.
    Como já aqui foi referido, algo do tipo “surrogates”.

  11. Navyseal says:

    Estamos a anos luz de tal coisa e a ser implementado terá que começar no superior e não nos escalões mais baixos.
    O ensino há distancia actualmente praticado por algumas faculdades lusas, permite a fraude. Ora se houvesse um exame de acesso à profissão, a fraude não seria problema. Mas como infelizmente as pessoas são escolhidas pela média e nota de escola, não pelos seus conhecimentos reais, este método deixa muito a desejar.

    Quando o nosso ensino for avançado como na Finlândia, onde se expulsam alunos das universidades, só por copiarem (tal como fizeram com um aluno português que por lá andava e decidiu ser chico-esperto). Nessa altura estaremos preparados para as novas tecnologias.

  12. mane says:

    O pte é uma desorganização total!!! A implementação das tic nas escolas é lenta e existe muitas resistências, especialmente pelos professores mais idosos e do 1º ciclo. A formação dos profes tarda, a motivação com o que se passa no ensino também. O magalhães na maioria dos casos é para os putos e família brincar em casa. Não teria sido melhor colocar alguns nas escolas propriedade das mesmas, tal como livros na biblioteca, é necessário requisita-se…
    Muitas das escolas a ligação e configuração de lan ficou para os coordenadores pte, muitos nem das áreas das tic são, formação nada!!! Quantas estarão a trabalhar a 100%? 10%???
    Quanto ao tema, é necessário maturidade e auto-disciplina, coisa que por vezes não acontece connosco quanto mais com os putos!!!! O factor humano é essencial, portanto isso não passa de utopias!!!Agora que as ferramentas informáticas bem usadas (coisa rara) podem melhorar a aprendizagem e a motivação, mas falta muito, muito, para isso. Os profes podem dormir descansados quanto a isso!!!

    • techdani says:

      Sim, de facto, as novas tecnologias permitem são uma boa ferramenta de aprendizagem mas NÃO substituem o papel do professor nem a interacção professor-aluno.

  13. Filipe Caetano says:

    Bom artigo este, e parece-me que é o momento mais oportuno para debater este tema.

    No entanto penso que já é impossível parar esta tendência de implementação da CiberEscola, nem que seja só em curtos espaços de tempo, isto porque o governo já introduziu computadores a preços reduzidos em tudo o que é ciclo de estudo no nosso país, alem disso a informatização de todas as escolas com a implementação de boas redes com servidores de conteúdos e de email para todos os alunos e docentes.

    Mas parece-me que este é o tempo correcto para o fazer está implementação nem que para isso se passe do 8 ao 80, antes agora com um grande passo e com algum esforço do que mais tarde quando todos os outros países o fizeram e deixando-nos mais uma vez um paço mais atrás.

    É certo que os miúdos em poucos dias dominam os PC a 200% de tal forma que conseguem furar alguns sistemas de segurança, mas aqui parece-me que o problema não é deles mas sim de quem implementa esses mesmos sistemas.

    Mas penso que teremos que ver os benefícios deste tipo de ensino, alguns deles já descritos em alguns comentários.
    Se uma criança por qualquer motivo não poder ir a escola, pode acompanhar as aulas em qualquer parte do mundo, desde que tenha uma banal ligação a Internet.
    No entanto não sou de acordo com o ensino totalmente feito através de CiberEscola, pois penso que o relacionamento entre os jovens é essencial sobretudo nas idades escolares.

    Gostei não só do artigo mas das varias opiniões que forma surgindo.

  14. FábioAndrade says:

    Onde andam os quatros onde se escrevia com giz?”

    deveria ler-se ” quadros ”

    cumpz

  15. “CiberEscola, será o Futuro no ensino?”

    Sim.

    Já deveria ser Hoje.

    Quantos de nós não tivemos disciplinas na prepatória/secundária/faculdade que não usamos para aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia ?!

    CiberEscola Sim, terminar com o conceito de que só o “professor” pode ensinar. E começar a praticar a ideia de que TODOS somos professores e alunos ao mesmo tempo.

    Quem disse que uma pessoa de 40 anos não pode aprender com uma de 10 anos?

    Estou com um projecto em vista para executar isto dum modo mais concreto. Voluntários que queiram mais informações e quem sabe, juntarem-se. São livres de me contactar.

  16. Anabela says:

    Concordo com a opinião de alguém que disse que deveria ser implementado a partir apenas do 8.º ano (ou mais tarde). Tirei engenharia informática mas, por vezes, sinto-me membro da velha guarda. Os miúdos deviam jogar à apanhada e à bola em vez de jogarem no computador. Deviam escrever no caderno os ditados e as cópias, fazerem os seus desenhos e rabiscos nos cantos dos livros escolares. A era digital assusta-me. Não estou a gostar desta nova sociedade.

    • angelicous says:

      Boas, eu estou neste momento a tirar engenharia informática :p e não gosto nada dos ordenados que me vão pagar.

      Bem mas sobre o tema. É preocupante esta era digital por uma simples razão que todos os professores de hoje em dia se queixam. Os alunos não se esforçam. Vão à internet, sacam tudo tal e qual encontram. Colam, imprimem, e deixam estar. Eu uma vez para provar isso, fui ao perfil do kurt cobain na wikipedia e meti que ele foi visto a ultima vez na minha terra em 2007. O artista que tinha o trabalho sobre o kurt colou aquilo exactamente igual… foi no minimo hilariante.

      É uma sociedade que bombardeia todos os dias com montes de coisas, muito consumismo associado. Apesar de na minha geração não ser totalmente afectada por o que se está a passar com estas novas gerações, é muito dificil encontrar um colega, que em vez de perceber o curso em que está e o que quer, percebe mais de copos e das composições das bebidas.

      E eu pergunto… é este o futuro de Portugal? E algo irónico dentro de mim me responde… Não, Portugal com o magalhães é que vai andar para a frente.

      Ah mas esperem lá não foi esse mesmo portatil que meteu alguns pais com contas de 300 e 400€ na TMN por não ter bloqueio quando é atingido o limite de tráfego permitido? E o que ajuda a criar miopes também? Bem afinal já não me fazes sorrir tanto magalhães.

      Uma coisa que eu achava muito util e faço vénia ao professor universitário que fizer isso éo seguinte:
      -Em vez da sebenta em papel, fazer um canal no youtube com os videos das matérias que se vai dar nas aulas, a explicar tim tim por tim tim detalhadamente.

      Era considerado o meu professor favorito se fizesse isso. Mas deixar de ir às aulas pessoalmente nunca.

      Já agora, aqui a minha pergunta à Anabela. Quanto é que você ganha como engenheira informática? Eu gostaria de saber melhor sobre esta profissão, porque ingressei este ano e não sei até que ponto é que este curso era o que eu queria mesmo. A anabela ou algum engenheiro informático daqui que queira trocar umas ideias e dar umas luzes a um “novato” na àrea que me adicione

      Pedrolino2@hotmail.com

  17. archeo says:

    Na minha escola (EB 23 pública) temos todas as salas com quadros interativos a funcionar diariamente em todas as aulas (a disposição das mesas foi alterada em todas as salas para que só fosse usado o QI). A rede PTE está a funcionar em pleno, logo todos os alunos, professores e funcionários podem aceder à rede da escola quer em contexto de aula ou não. O Moodle é uma plataforma cada vez mais utilizada.
    Vamos fazendo o nosso caminho… (numa aldeia do distrito do Porto).

  18. No Externato Infante D. Henrique, Ruílhe, Braga, os alunos do 2.º ciclo aprendem matemática explorando recursos educativos do site http://www.cmcmc.pt., em laboratório de informática, que proporciona a cada aluno o estudo e o treino de procedimentos matemáticos validados por softwre do site. Os alunos sentem-se mais motivados, trabalham mais, cooperam mais uns com os outros, “entretêm-se” aprendendo, sem dar conta do tempo que passam, e aprendem mais.

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