Bill Gates é novamente o homem mais rico do Mundo

Marco says:

Curiosidade minha: somando o dinheiro dos Top9 da lista e dividindo por cada pessoa existente em Portugal, cada um de nós enriqueceria em cerca de 46.000€.

De facto a distribuição monetária a nível mundial deixa muito a desejar.

anunnaki says:

Onde andam as familias iluminati dos rocherchilds e afins ? MANIPULACAO esta forbes e comprada por eles para nem os anunciar

zé do taco says:

Se é o mais rico de todos é devido ao seu árduo trabalho , por isso merece, todo resto são invejosos,socialistas,comunistas, parasitas, preguiçosos , vivem as custas dos pais, subsídios dependentes .
Bill Gates é a prova que o capitalismo não é uma utopia .

marco lopes says:

Preferia que o senhor ainda estivesse pobre talvez o windows 10 Mobile ja tivesse disponível a todos.

George Orwell says:

Bill Gates além de ser um homem rico é sobretudo um rico homem.

Justifico esta afirmação pelo facto da grande façanha deste homem não ser apenas Microsoft, cuja gestão abandonou , mas sim a fundação Bill & Melinda Gates dotada de 44 biliões de dólares para travar uma luta sem tréguas em vista a erradicar malária, poliomielite, combater a pobreza, promover a inclusão, a salubridade dos recursos aquíferos, a produtividade agrícola etc., de tal forma que, sem esta Fundação, o panorama no continente africano seria radicalmente diferente para pior porque faz aquilo que governos locais e organizações internacionais não conseguem fazer.

Bill Gates e Warren Buffett, sobretudo estes, são os rostos visíveis do lado saudável do capitalismo, o único sistema económico conhecido com capacidade de se autorregenerar desde que estribado em regras óptimas , precisas e suficientes e sobretudo dotado de livre concorrência, regras estas que o poder político de um estado forte deve assegurar como um árbitro, sem se deixar capturar pelos poderes económicos que tal sistema inevitavelmente gera. No fundo, o capitalismo funciona como um leão do circo para contentamento de todos os presentes excepto quando o domador o abandona à solta o que se torna suicidário para todos.

Ora, IMHO, é mesmo esse o grande drama dos tempos presentes, a progressiva desregulação operada sobretudo a partir década 80, substituindo regras elementares e sólidas saídas da lição aprendida com a Grande Depressão por crenças metafísicas e recorrentes de que uma suposta “mão invisível” cuidaria de colocar os egoísmos particulares ao serviço de todos ou de que já estava proclamado fim da História sob a bandeira do ultraliberalisno, demitindo-se então o Estado do seu papel de regulador, tendo como resultado a explosão de uma geração yuppies de lucro fácil bastando apostar na queda em meros segundos de short selling , um mundo onde a esmagadora maioria das transacções nada têm ver com produtos reais, mais se assemelhando um grande casino, onde a banca de poupanças se conubiou com a banca de investimento e seguradoras, de tal forma que a falência ou o descrédito passou a ser lucrativo e até titulado por credit default swaps, e onde activos imobiliários hipotecários pouco mais representavam do que uma gigantesca lixeira tóxica, mundo onde uma globalização económica desacompanhada de uma globalização política de direitos sociais e moeda deu numa exploração desenfreada de mão de obra quase escrava no oriente e a desindustrialização e pauperização do antes próspero ocidente.
E cúmulo da injustiça, são os mais vulneráveis que não contribuíram para tal desfecho, aqueles que são chamados a pagar todos estes desmandos.

O leão continua à solta e ninguém parece já ter força para lhe colocar a devidas estribeiras. A desigualdade apresenta números muito próximos de período anterior à Grande Depressão.