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Artigo 13º – Comissão Europeia responde aos YouTubers

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Zé Garcia says:

    Isto tudo não irá exigir um sistema de análise muito grande? No caso do youtube, será que eles vão desenvolver ou melhorar o sistema para analisar as 400 horas de video que é feito upload para o youtube todos minutos ?
    Dúvido imenso!

    Será que o pessoal está todo preocupado para nada ? Só esperando para ver.

    • pedro says:

      tambem se coloca i onus no autor. concerteza se ele detetsr que algum usou o conteudo que ele produziu sem lhe prdir autorizaçai ou khr pagar, faz queixa. assim cimi niguem pide publicar uma foto onde eu vou a passarem me dizer nada… ou filmar o meu carro onde a matricula irá identificar o condutor. se for comigo e eu souber… fico rico

      • Vitor says:

        Antes de pensares enriquecer materialmente com o número da matrícula do carro…pensa em enriquecer intelectualmente frequentando um curso de Português! Pelo menos a nível ortográfico…

        • pedro says:

          Isso é verdade. Isto do teclado swiftkey usado em autocarro ao final do dia é mesmo uma aberraçao.
          Usa-se um teclado da treta, num telemovel com o horroroso cuscoid, num transporte para poupar o Ambiente e a carteira, e pronto, lá ficam os comentaristas atiçados.
          Mas obrigado pelo conselho… vês, escrevi conselho e não concelho… não estou mal de todo.

        • João says:

          Gostei do seu comentário ao Pedro, vejo que é uma pessoa intelectual bem instruída, aproveite para chamar a razão do que é realmente o artigo 13 a Sofia Colares Alves,

      • Joaquim Urbano says:

        (do Blogue Passeio Livre): Não há nada na lei que proíba publicar matrículas de automóveis. Repetimos: NADA! Essa é outra patologia social de uma sociedade autoólica, ou seja, personificar carros e conferir-lhes direitos de “personalidade”, como se de pessoas se tratassem. Sabemos que vamos dizer uma novidade inusitada para muita gente: um carro é um objeto. Não tem vida, e ao contrário de uma empresa, nem sequer é uma entidade com personalidade jurídica. Ninguém processa um carro quando este causa estragos, processa-se o condutor do mesmo! Como tal não tem direitos, nenhuns mesmo, direitos têm as pessoas, os seus proprietários.
        Repetimos, não há nada na lei, nem há qualquer jurisprudência, que refira que publicar matrículas de carros estacionados no espaço público é ilegal! Os carros são objetos inanimados, e por conseguinte não têm direito à personalidade nem sequer têm personalidade jurídica, por muita personificação que os seus arautos lhes queiram conferir. Direitos têm as pessoas, os animais e as entidades com personalidade jurídica, como as empresas ou as organizações. Além disso, um carro não é uma obra de arte única e singular criada pelo próprio proprietário, e por conseguinte, a um carro também não se aplicam direitos de propriedade intelectual detidos pelo seu dono, como direitos de autor de um músico ou artista, que poder-se-iam aplicar eventualmente a uma peça de arte detida pelo proprietário dos referidos direitos e exposta em espaço público. Um carro do ponto de vista jurídico, tem tantos direitos quanto tem um micro-ondas ou uma porta: nenhuns.

    • Rafaela says:

      Eu só quero saber se as redes sociais vão continuar com fotos ou sem fotos mas pelo pra mandar mensagens da?

  2. MarioM says:

    Como falar e não dizer nada.
    É a especialidade desta gente.

  3. Pedro Ferreira says:

    Será que posso registar o Dó? Gostava de poder ganhar dinheiro com todas as músicas/vídeos que usam essa nota… Já agora, quando é que vou receber a minha parte da Taxa de compensação da cópia privada? Posso facultar o NIB? Perguntem lá à senhora que tanto defende a liberdade de expressão.

    • Zé Garcia says:

      Claramente ela não percebe como as coisas funcionam.
      No caso do youtube, eles pensma que é só forçar a lei o Youtube vai dizer “SIM, vamos bater com a cabeça no teclado 1 vez e isto vai desenvolver um sistema para detetar as infrações que nos vai custar milhões de euros/usd”

      • BC says:

        Percebes tu, queres ver…?
        Não é a lei que tem que se adaptar ao que as plataformas querem. É ao contrário. E enquanto tu e todos os outros não perceberem isso, vão continuar a chorar.

        • Jorge Ribeiro says:

          O problema é que a realidade é essa que estás a defender!
          Neste momento estamos com pessoas a frente que só querem saber dos seus umbigos e que nao levam nada para a frente que o povo quer!
          Onde se encontra a liberdade se não temos qualquer opiniao sobre os movimentos feitos?! Alias sao movimentos que nem conhecimento possuimos a nao ser à um mês ou 2 meses DEPOIS de ser aprovado!
          Se vão para os altos cargos e cagam em quem devem defender… Normal que o mundo nao avance!
          Mas enfim, mentes quadradas nunca mudam 🙂

          • Celso says:

            Amigo, se fosse a lei a adaptar-se às plataformas, andavam todos a cag@r uns em cima dos outros. Isso já acontece com os lobies. Se fores ver, claramente existe um grande abuso dos direitos de autor, mas pior ainda, são plataformas como o Facebook que usam-te para fazer dinheiro e não te dão nada. Pelo contrário, até influenciam a tua opinião. Dão um pão para ficarem com a padaria toda!

          • pedro says:

            O povo não são os youtubers.
            Se chegares ao pé de alguem, pessoalmente, e lhe perguntares: “Tem a cara tão engraçada que eu lhe vou tirar uma foto para fazer uma parodia no youtube, vou ganhar dinheiro com isso e não lhe dou nada. Pode ser?”

            Gostaria de saber qual seria a resposta…

        • Marco says:

          Ainda estou à espera de uma lei que diga que as pessoas têm que se deslocar pelo ar, sem utilizar nenhum meio de propulsão mecânico e/ou electrónico. E as pessoas que se adaptem à lei 🙂
          É claro que as plataformas têm que se adaptar à lei, mas a lei não pode exigir o impossível…

  4. rui says:

    Não sei qual é o problema, só têm que indicar qual o copyright que o conteúdo criado tem, eventualmente tudo o que não indique copyright o youtube e afins vai considerar que poderá será de utilização pública para reduzirem ao máximo os problemas. Nos termos e condições eles já indicam que ficam com os direitos e propriedade intelectual para eles por isso podem fazer o que bem entenderem.

    Quem não cria conteúdos e utiliza os dos outros que tenham direitos é que tem de começar a deixar de ser criança e fazer conteúdos seus ou respeitar as licenças de quem os fez. O youtube na UE também é praticamente só para maiores de 16 anos em quase todos os países por isso deixem de ser criancinhas a choramingar e vão ver o youtube kids.

    • Miguel says:

      Pronto, pensas igual a mim… mas que histeria destes youtubers

    • Vasco Oliveira says:

      Não é bem assim. O problema é que quem passa a ter responsabilidade por conteúdos que não cumpram as regras são as plataformas (neste caso o youtube). É impossível desenvolver mecanismos de IA que garantam que conteúdos que desrespeitem estas regras sejam automaticamente e instantaneamente bloqueados, e ainda mais impensável ter estas validações feitas de forma manual. Quando se fala em youtube temos também de pensar em Facebook, Instagram, google (images por exemplo), tweeter, etc etc.

      Desta forma um cenário possível é deixar-mos de ter acesso a estas plataformas na EU.

      • Álvaro Campos says:

        PSSTTT!
        Ao fim de mais de 40 anos de vida e mais de 20 na tecnologia (sou do tempo do Spectrum a preto e branco) aprendi uma coisa: na tecnologia não há impossíveis, o que pode acontecer é demorar um pouco mais a dar respostas aos problemas agora impossíveis…..

    • censo says:

      Alguém lúcido. Parabéns pelo comentário. Ultimamente só se tem visto teenagers estéricos preocupados com o fim das suas tristes vidas.

  5. Miguel says:

    Mas afinal quem são esses youtubers?
    Inventaram alguma coisa ou deram algo para o país?
    Devem estar a falar de uma tipos com cabelos as cores a falar como se tivessem 8 anos.

    Nem sei como perdem tempo com isso!

    • FugaparaVigo says:

      É melhor voltares para a caverna e deixares o Mundo evoluir..

    • Tipicotuga says:

      Mas afinal quem são esses animadores de crianças que trabalham em canais como o Panda?

      Inventaram alguma coisa ou deram algo para o país?

      Devem estar a falar dos tipos de 30 anos que se vestem de ‘crianças’ e falam como se fossem crianças de 8 anos , ahh mas espera estes como não são youtubers não há problema ..

      • Rui Mendes says:

        Isso é comparar alhos com bugalhos! Uma coisa é estudar e trabalhar e fazer algo de útil prá sociedade (sejam miúdos ou graúdos), outra coisa é viver eternamente na infância e estupidez aproveitando-se de putos parvos com mais mimo que juízo! A maioria dos youtubers estão ao nível de concorrentes de casas dos degredos e afins, alimentando/estupidificando os carneirinhos acéfalos que os veneram e que teimam em não crescer e tornarem-se homenzinhos!

    • Carlos Fernandes says:

      o pplware tb tem uma secção de vídeos\youtubers

  6. Respeito says:

    Realmente começa a ser dado um “poder” e uma “atenção” aos chamados youtubers que não faz grande sentido a meu ver.

    Um destes dias, vemos os que realmente têm uma profissão a reclamar que os youtubers não seguem as mesmas regras, direitos e deveres.

    Querem dar importância a uma determinada área? regulamentem.

    Senão um destes dias estamos na mesma situação dos táxis vs plataformas.

  7. FugaparaVigo says:

    Portanto….nada disse e acabou por dizer nada.
    Os lobistas que fazem parte das várias comissões da treta, querem fazer prevalecer este artigo á força e obviamente esta senhora deve ter algum €€€ a receber.
    A questão é mais profunda e fica a pergunta no ar: Qual a razão do presidente da Axel Springer fazer parte das 3 comissões?
    Isto obviamente vai ser bom para quem fornece serviços de VPN, porque vai ser a única maneira de fazer bypass á censura que aí vem.

    • BC says:

      Portanto vais acreditar no que os teus amigos youtubers dizem e nas suas devidas interpretações (erradas), do que numa das pessoas que está por detrás disto?
      A terra é plana, o homem nunca foi à lua e vivemos no matrix, é isso que vais dizer a seguir?

  8. User Pplware says:

    UE tão preocupada com a pirataria dos conteúdos das produtoras americanas. Isto nada mais é do que uma tentativa de travar o cada vez maior poder de influência das plataformas Google, Facebook… sobre os cidadãos em lugar dos média tradicionais, sempre alinhados com os poderes instalados.

  9. Carlos Fernandes says:

    ….simplesmente miserável, os “autores” que não fazem um puto vulgo “SPA” querem ganhar dinheiro à conta das plataformas, Google, Youtube, Facebook e afins.

    Ainda não vi uma única plataforma desses ditos “autores” a divulgarem as canções, livros e vídeos dos seus associados gratuitamente ou de experimentação gratuita durante um tempo limitado.

    Em relação ao fim da internet, sim ela vai acabar da mesma forma que as BBS também tiveram o seu tempo, vejo um aumento das vpns e um maior acesso à internet através de browsers tipo TOR e à Darkweb.

    … os conteúdos abusados na internet, como é dito na entrevista, entendo que estejam relacionados com as fake news e influências de politicas/odio/descriminação, etc., a sua diminuição nunca deve ser imposta pela lei, mas sim através do ensino/conhecimento como por exemplo o site o poligrafo.

    Peço somente a todos os que vem aqui comentar que esta senhora e outros, estão onde estão, porque alguém os elegeu, pensem nisso antes de não irem votar nas próximas eleições.

    • Jorge Ribeiro says:

      No primeiro momento que um dos maiores politicos de la celebrou quando isto foi aceite
      E numa entrevista diz que nem sabe o que é… Está tudo dito como isto é governado
      Independentemente da escolha, é tudo igual e isso é raro mudar.

  10. Pedro Simões says:

    Sou o único que não vejo mal nenhum nisto. Só simplesmente organização e justiça?

    Exemplos: E se fossem músicos gostavam quem andassem a ganhar dinheiro com os vossos conteúdos?

    • Carlos Fernandes says:

      tens tribunais que já resolvem isso, vê o caso português do Tony Carreira. Agora se fosses musico adaptavas te ao mercado certo, quanto vale para os “ouvintes” uma musica hoje ??? 0€ ou 3,99 spotify. e teu blog oficial de cantor? e os teus concertos? muito…. em Portugal por exemplo esgotam ao fim de umas horas ou poucos dias, mas nestes casos a SPA recebe bola.

  11. Jorge Ribeiro says:

    Tanto falou, mas teve significado 0

  12. BC says:

    Um rapaz qualquer gritou lobo e meteu toda a gente a fugir. Agora teve de vir o lobo, que afinal não é lobo e sim uma ovelha, explicar que o gajo que abriu a boca, é apenas alarmista e queria ganhar mais uns trocos, embalado pela burrice da comunicação social que adora espalhar o pânico.
    Mesmo depois da CE vir chamar de totós aos youtubers e afins e desmentir e explicar bem explicadinho como as coisas se vão passar (pois parece que pouca gente sabe interpretar artigos legislativos), ainda vai haver gente a acreditar no que o rapaz e seus compinchas dizem.
    Os que ainda acreditam que a “internet vai acabar” e que “o facebook e youtube vao deixar de existir” e tretas do género, que arrumem a viola no saco e vão brincar para a rua, pois acabou-se a mama. O resto vai continuar a usufruir das coisas tal como estão, e os que criam conteúdos originais e ganham a vida com isso, vão passar a ser pagos devidamente pelo seu trabalho (wink wink “youtubers”).
    E mais, para os que virão dizer que eu acredito nas historias da carochinha e que este “comunicado” é deitar areia para os olhos, voltaremos a falar daqui a um ano para ver se a “internet acabou” e se o “youtube e facebook deixaram de existir”.
    Agora, podemos voltar a falar de assuntos sérios?

    • Cortano says:

      Agora o gajo vai fazer mais um video a dizer que o comunicado da UE é para enganar… e bla… e bla… mais milhares de clicks, mais dinheiro no bolso.

    • Filipe says:

      A questão aqui não é os youtubers, vejo inúmeros comentários aqui e noutros lugares que só falam deles mas esta situação afeta mais os consumidores do que os youtubers.
      No entanto o problema nesta situação é que as plataformas de que se fala vão ser afetadas a fim e ao cabo, na verdade tinham forma de evitar isto, criando um algoritmo para analisar todo o conteúdo colocado nas suas plataformas, mas como o próprio youtube até já afirmou quando tudo começou, prefere afastar -se da União Europeia.
      Esse sim é o problema que este artigo está a criar. Não só isso, como também e é da opinião de muitos, este artigo só beneficia os “grandes” (empresas não donas deste tipo de plataformas), pois estas já lucravam muito com copyright claims.
      Por isso sim de certa forma a internet “vai acabar”, pura e simplesmente porque as empresas donas das plataformas, não se vão dar ao trabalho de corrigir ou de seguir a lei.
      Penso que é ignorante fazer-se um comentário destes em que só se lê a história de um lado, mas sim secalhar no fundo a culpa vai acabar por ser destas próprias plataformas, mas elas também têm o seu lado da história e a partir do momento que afirmam que se iram afastar da UE nota-se realmente uma situação alarmante.
      Por isso não se trata de uma história da carochinha

  13. Mateus says:

    Vamos lá ver: “youtubers” que produzem conteúdo próprio mas usam músicas ou temas de outras pessoas como música de fundo, devidamente creditados parece-me muito bem. Não estão a tocar a música para ganhar dinheiro mas apenas para dar “ambiente” a um vídeo e na verdade ao darem crédito à música, estão a fazer publicidade! Quantas vezes ouvi a musica num video e fui comprar a música ou cd;
    Agora os “youtubers” que usam fotos, musica e videos de outras pessoas para “palhaçada” e completo usufruto (eu próprio já caí em videos no youtube que são “notícias” que na realidade são roubos de excertos de outros ou canais de tv e metem uma voz sintetizada a “comentar” as notícias), esses sim devem ser penalizados.

    Cada vez são mais os “youtubers” que não fazem mais que palhaçada e cópia de outras fontes, esses sim são uma ameaça aos verdadeiros “youtubers” que realmente produzem bom conteúdo. PS: eu não sou “youtuber”.

  14. António Farinha says:

    Tanto alarido para nada, daqui a uns meses já ninguém liga a isto…. Tal como já foi referido aqui por alguém, mas de outra maneira, há maneiras de contornar a situação, e é isso que vai acontecer…. Tal e qual uma hydra, cortam uma cabeça, duas mais irão crescer…. Imponentemente todos nós vamos assistir a isso, não há como parar a “net” e o que nela vai circulando, dependendo do conteúdo, vamos relembrar quando foi bloquiado o acesso ao thepiratebay e outros sites semelhantes, nem 1 hora depois, por outros caminhos já dava para aceder ao mesmo de várias maneiras possíveis, o problema aqui não é o objectivo destes senhores que não percebem nada da “net”, mas sim os meios que estão a usar para corrigir as coisas, quando não se é pedreiro, parte-se mal a Pedra…

  15. Joao Ptt says:

    Depois de ler o artigo 13.º não compreendo todo este frenesim, é basicamente o que já acontece… os autores identificam as suas obras e o Youtube tem de as descobrir e conforme os acordos dá o dinheiro aos autores, ou retira a obra do vídeo (por exemplo removendo o vídeo, ou removendo o som do vídeo, etc.).

    Ou estou a ler mal, ou não está lá nada a dizer que os fornecedores/ plataformas são responsáveis pelas violações, a menos que tenham sido informadas pelos autores e não tenham actuado… e ainda assim existe no ponto 2 a possibilidade dos utilizadores recorrerem caso a medida não seja adequada ou eles estejam a coberto de alguma outra lei que permita a utilização do material protegido… ou até caso o material não esteja realmente protegido apesar de alguém alegar que sim.

    A proposta actual:
    https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A52016PC0593&fbclid=IwAR0CH1lCmujNK6g3m7_Yn93Bo-hh1Ny08-vyurPOMUmlo45V6ZK4_L31rWA

    Artigo 13.º
    Utilização de conteúdos protegidos por prestadores de serviços da sociedade da informação que armazenam e permitem o acesso a grandes quantidades de obras e outro material protegido carregados pelos seus utilizadores

    1.Os prestadores de serviços da sociedade da informação que armazenam e facultam ao público acesso a grandes quantidades de obras ou outro material protegido carregados pelos seus utilizadores devem, em cooperação com os titulares de direitos, adotar medidas que assegurem o funcionamento dos acordos celebrados com os titulares de direitos relativos à utilização das suas obras ou outro material protegido ou que impeçam a colocação à disposição nos seus serviços de obras ou outro material protegido identificados pelos titulares de direitos através da cooperação com os prestadores de serviços. Essas medidas, tais como o uso de tecnologias efetivas de reconhecimento de conteúdos, devem ser adequadas e proporcionadas. Os prestadores de serviços devem facultar aos titulares de direitos informações adequadas sobre o funcionamento e a implantação das medidas, bem como, se for caso disso, sobre o reconhecimento e a utilização das obras e outro material protegido.

    2.Os Estados-Membros devem assegurar que os prestadores de serviços a que se refere o n.º 1 estabelecem mecanismos de reclamação e recurso para os utilizadores, em caso de litígio sobre a aplicação das medidas previstas no n.º 1.

    3.Os Estados-Membros devem favorecer, sempre que adequado, a cooperação entre os prestadores de serviços da sociedade da informação e os titulares de direitos através de diálogos entre as partes interessadas com vista a definir melhores práticas, tais como tecnologias adequadas e proporcionadas de reconhecimento de conteúdos, tendo em conta, entre outros, a natureza dos serviços, a disponibilidade das tecnologias e a sua eficácia à luz da evolução tecnológica.

    • JJ_ says:

      Isso é tudo muito bonito. Porque plataformas como o YouTube, Facebook e afins, conseguem chegar acordos com as marcas com alguma facilidade, porque tem muito capital.

      Mas a Internet não é apenas YouTube, Facebook e afins. O Art. 13, vai mais alem dessas plataformas, acaba por incluir empresas de alojamento de sites ou outros sites.
      E a grande maioria dos sites não tem uma fonte de rendimento e poder negocial, capaz de chegar a bons acordos com as marcas.

      Por exemplo:
      Uma galeria online, que apresenta fotos de aviões enviadas pelos utilizadores. Visto que apresenta o logótipo das companhias aéreas, com este Art. 13, poderá ficar limitado na apresentação dessas fotos.
      Alem do mais, não sento um projecto de uma grande empresa, e com uma fonte de receita muito residual, visto tratar-se num projecto quase de hobby, dificilmente vai conseguir chegar a acordo economicamente viável, para manter o projecto a funcionar (isto se conseguir contactar as companhias aéreas, que por não ser um grande torna-se mais complicado o contacto com as mesmas).

      O problema que esta a ocorrer aqui, é que a maioria das pessoas só esta analisar este artigo como fosse algo para o YouTube, Facebook e afins. Mas isto acaba por afectar muito mais sites, com uma capacidade económica muito limitada.
      É verdade que esses players tem mais força de comunicação, porque são muito grandes, mas isto não se pode limitar a eles.

      Façam um exercício:
      Sem contar com YouTube e Facebook, olhem atentamente para os sites e blogs que costumam visitar e tentem detectar conteúdo que possa ser afectado com o Art. 13. Analisem se esse conteúdo é um uso abusivo e que realmente esta a ser usado indiscriminadamente. Depois pensem, se esses sites/blogs, teriam capacidade financeira para pagar direitos avultados sobre esses conteúdos ou não.

  16. sakura says:

    O youtube é o que é pq “”” era””” livre. que? vamos por um governo no youtube……

  17. JJ_ says:

    Isto é malta do mesmo calibre, daqueles que aprovaram a introdução de vacinas no plano nacional de vacinação, sem o aval das respectivas instituições cientificas que analisam essas vacinas.

    Uma mostra clara, que estão a ceder aos grandes interesses económicos.

    Nisto é a mesma coisa! Existem grandes interesses económicos de associações/organizações culturais, que querem ganhar ainda mais dinheiro. Continua-se a vender a ideia que os artistas no geral são uns coitadinhos, pobrezinhos e tem sempre pouco dinheiro…

    Ainda no outro dia, estava a ver uma reportagem sobre o Paco Bandeira, um indevido que já mal aparece, ganha da SPA uns meros 800€/mês, alem dos 400€/mês da reforma. E depois tem uma quinta, e não sei quantas propriedades… Realmente tenho muita pena dele, o dinheiro não deve dar para sustentar todo esse património…

    Ganha mais do que muitos que trabalham quase 8 horas por dia + 2 horas de transportes públicos diariamente, e sacam apenas o ordenado mínimo… Vivem numa casa alugada e pagam 400€ de renda… Mas só ganham 600€.

    Há… esses 800€ que a SPA dá ao indevido, devem ser os royalties das musicas dele que são usadas em milhões de vídeos no Youtube…

    Falam, falam, falam em liberdade e maior igualdade na sociedade, mas este tipo de regras, só vai criar um maior monopólio dos grandes grupos económicos, e essa igualdade que a Internet tinham a capacidade de trazer, vai diminuir…

    • Joao Ptt says:

      Mas li algures que a maioria daqueles que pagam para terem direitos de autor não recebem quase nada, e que só algumas pessoas mais mediáticas é que recebem para não meterem a boca no trombone e a SPA não começar a ser investigada e eventualmente a lei alterada.
      Lembro-me até que há alguns anos receberam uns quantos milhões de alguma coisa e que deveria ter sido distribuída pelos autores mas que decidiram antes gastar em campanhas contra a pirataria… dinheiro que deveria ser para os autores foi para uma campanha qualquer… enfim, acho que está tudo dito… em relação às preocupações em relação aos autores.

  18. Pedro de Lara says:

    E depois ainda criticam a Coreia do Norte, isso é uma hipocrisia.

  19. Rodrigo says:

    Eu vejo diariamente Youtubers e “perco tempo útil” nas redes sociais mas no que toca a pensar, eu uso o meu cérebro.
    Não vejam isto só como Facebook ou Youtube ou Instagram.
    Pensam quantas centenas de milhares de páginas utilizam imagens/vídeos que ao abrigo deste Artigo 13 vão ser eliminadas/banidas/suspenas.

    Tenham como exemplo o pplware e olhem para a coluna da direita ao entrar na página inicial.
    Tão a ver aqueles quadradinhos com os anúncios? Tentem lá clicar neles e notem se vão ou não dar ás páginas iniciais das marcas dos produtos que aparentam vender. São sempre sites secundários, terceários que não vão ter poder em termos de finanças para poder celebrar um acordo com as marcas e assim não têm direito das imagens dos produtos que usam.

    Outro exemplo, será que irá ser assim tão fácil um site como o pplware fazer notícias sobre produtos Microsoft, Apple, Xiaomi, Sony, ou falar do Google e Facebook usando imagens que estão protegidas por direitos de conteúdo? Será que este website que todos vós visitam diariamente vai conseguir suportar custos para celebrar acordos com todas estas marcas para poder então usar as suas imagens? E o dinheiro que eles recebem da publicidade posta neste website, será que os sites de publicidade vão poder continuar no activo usando conteúdo protegido por direitos de autor?

    Exemplo #3
    E os putos que andam na escola e vão querer usar o Google Imagens para tirar as suas fotos e usar nos seus trabalhos, que fotos vão eles encontrar se todos os websites onde milhares de milhões de fotos estão alojadas vão deixar de existir porque provavelmente não vão ter direitos de autor sobre essas mesmas imagens?

    Isto é mais que o Youtube, cromos.
    Eduquem-se.

  20. naodou says:

    a rubrica do pplware “porque hoje é sexta” vai acabar… para não acabar o pplware terá de pagar a alguem, ao youtube?, ou aos criadores dos vídeos? não sei mas terá de pagar a alguém. e todas as noticias que não são 100% do pplware também terão de ser pagas né?

    • Joao Ptt says:

      Provavelmente terão de pagar, mas felizmente estão integrados no Sapo e por tanto provavelmente com capacidade financeira para tal, até porque serão dos web sites mais visitados.

  21. Miguel Santos says:

    Tanto blá blá blá, tanta opinião, tanta ignorância…E no final não vai acontecer nada de extraordinário e vai tudo continuar como de antes…

    • Joao Ptt says:

      O Youtube já disse que ia acontecer, que se a Lei avançar no actual estado só praticamente os Youtubers associados a grandes empresas com grande capacidade financeira (para pagar os tais direitos de autor) é que irão manter-se na plataforma, todos os outros irão desaparecer. O Youtube parece ter interpretado do que está escrito que serão eles a pagar, e por tanto se eles pagarem, vão querer ter a quem ir cobrar aquilo que pagaram, e tal só acontece de forma prática e realista se for uma empresa com bastante dinheiro a garantir tal.

      No fundo quando a lei avançar, e vai avançar, podem escrevê-lo, até porque só se os deputados europeus tivessem a receber telefonemas, e-mails e cartas registadas aos milhões oriundas de todos os países europeus é que talvez ponderassem deixar claro que as plataformas continuavam a não se responsáveis mas sim as pessoas que enviavam tais conteúdos. Mas as pessoas andam a inscrever-se num site qualquer “change” ou coisa que valha que não afecta minimamente o dia a dia dos deputados europeus.
      Queria vê-los a ignorar cartas, telefonemas e e-mails aos milhões… nem nos EUA onde os lobbies são ainda mais agressivos do que por cá eles conseguem levar avante leis quando as pessoas começam a demonstrar a sua oposição aos milhões, quanto mais por cá. Felizmente para os autores e similares tal não foi a maneira escolhida para demonstrar oposição a tal lei.

  22. Tecnical says:

    A Sra até tem razão quando diz que a União Europeia ainda é um local com “liberdade de expressão”.
    Mas esqueceu-se que as empresas não.
    Se é verdade que existe muitos conteúdos sem a respectiva licença de utilização de direitos de autor, também é verdade que não faltam exemplos de empresas gananciosas que não olham a meios (ou a quem) para receberem mais uns troços.
    A liberdade de expressão não está ameaçada. O que está ameaçado são os conteúdos.

  23. Luís Andrade Pinto says:

    Esta mulher não sabe do que fala.
    Em tudo o que ela diz ela se contradiz logo a seguir.

    Vamos aos pontos:
    1º ela diz que os youtubers / criadores de conteúdo (pessoas que publicam vídeos na plataforma) não serão prejudicados e que nem os seus vídeos ou canal / conta serão apagados.
    2º ela diz que quem é prejudicado com estes artigos são as plataformas como o facebook, instagram, youtuber, etc.
    3º ela diz que estes artigos são para proteger as pessoas que publicam conteúdos na plataforma

    Agora vamos interpretar o que ela diz na sua carta.
    Ela diz que quem será prejudicado é o Youtube, ora se o Youtube é o prejudicado tudo o que existe dentro dele é prejudicado. Se uma pessoa publicar um vídeo que contenha material protegido por direitos de autor há o risco de o Youtube levar com um processo, portanto para evitar isso, o vídeo é removido.
    Para evitar que haja o risco do Youtube levar com um processo por causa dos vídeos que as pessoas publicam, vai limitar ou mesmo bloquear o upload de novos vídeos.

    No mesmo texto ela diz que estas directivas são para proteger os criadores de conteúdo de que outra pessoa possa roubar-lhes o conteúdo e ganhar dinheiro com isso e desta forma o Youtube ganhar também.
    Mentira

    Toda a gente que publique vídeos na plataforma já estão protegidas disso. Se uma outra pessoa roubar o conteúdo, o dono original do conteúdo pode reivindicar os direitos desse vídeo. Para além desse vídeo ser apagado, se houve monetização, toda a receita gerada será entregue ao dono original.

    Portanto o que realmente estas directivas protegem?
    Protegem nada mais do que o lobby dos direitos de autor, principalmente as gravadoras.
    Isto igualmente protege os canais televisivos.

    Apesar de ela se dirigir e falar do Youtube, isto afecta qualquer plataforma digital que permita a publicação de conteúdo a partir de utilizadores, desde o Facebook, Twitter, Instagram, etc etc etc.
    No Facebook vai acontecer exactamente o mesmo. Se um utilizador publicar uma foto ou vídeo que contenha material protegido por direitos de autor, a plataforma pode levar com um processo.

  24. Sujeito says:

    O fim do Roaming? Ela não deve saber que certos países da UE pagam mais para os outros terem roaming gratuito. E Portugal é um deles.

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