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Agravamento de perigo de incêndio em Portugal! A25 cortada

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


    • Tafc says:

      Quanto tempo e litros de água foram precisos para apagar o fogo? Pois 😉

      Um carro elétrico arde durante dias e são precisos centenas de milhares de litros de água.

    • freakonaleash says:

      Também demorou 16h a resolver a situação?

      Porque é que estás a comentar sobre algo que não tem nada haver com esta notícia trágica!?
      A insegurança que sentes lá no fundo pelo guito que empataste no teu BEV faz-te procurar aprovação pelos teus pares, mesmo em momentos inconvenientes de tragédia?

  1. Figueiredo says:

    É curioso, durante do Estado Novo e até ao final do Século XX sempre houve «…condições meteorológicas adversas, como o vento forte e as temperaturas elevadas…», e praticamente não havia incêndios, principalmente durante o Estado Novo.

    Sobre os incêndios em Portugal recomenda-se a leitura do artigo de Daniel Toledo:

    – O Cartel do Fogo – Queimando dinheiro público em Portugal e Espanha
    https://puntocritico.com/ausajpuntocritico/2017/10/19/el-cartel-del-fuego-por-daniel-toledo/

    Onde o autor aponta os nomes de Ricardo Dias (ex-presidente da Everjets), Domingos Névoa (empresário), Miguel Macedo (ex-Ministro da Administração Interna), Jaime Gomes (empresário), Jorge Gomes (ex-Ministro da Administração Interna), Nuno Pinto Coelho de Faria (advogado), Pedro Silveira (Heliportugal), José Teixeira (Coronel da Guarda Nacional Republicana), Carlos Craveiro (Agro-Montiar), Francisco Grave Pereira (Major-General, Autoridade Nacional de Protecção Civil), Luís Marques Mendes (ex-Ministro), António Figueiredo (ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), Filipe Lobo d’Ávila (Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola).

    • says:

      Não mistures alhos com bugalhos.
      Eram outros tempos. Haviam mais pessoas espalhadas pelo interior do país. Havia mais “mata” e menos vegetação arbustiva. Havia mais utilização do espaço rural e florestal, logo havia menos risco de incêndio e mais “limpeza”. O facto de estar “limpo” não quer dizer, na minha opinião, menos risco de incêndio. No geral sim, mas depende muito das condições, pois uma área limpa de árvores pode estar cheia de ervas baixas e secas. Apesar de arderem por pouco tempo, podem percorrer uma área grande, num curto espaço de tempo.
      Também o clima é mais seco e quente que no tempo do estado novo. Não é uns dias de calor. São anos e anos, são solos com menos água, são plantas mais secas, é menos humidade na atmosfera.
      Aliado a isso, se calhar na altura prendia-se, e mantinha-se presos os incendiários, coisa que já nos dias de hoje tenho dúvidas. Mas as pessoas também eram mais responsáveis, tinham mais cuidado com os seus bens e com o bem comum. Além de que evitavam comportamentos de risco. Ainda há pouco na TV dizia um senhor que tinha a casa do meio do fogo mas tinha os terrenos à volta devidamente limpos (e agradeceu aos vizinhos) e que estava razoavelmente tranquilo.
      Juntando a tudo isto, não haviam na altura diretos quase nenhuns no meio do fogo. Não haviam redes sociais, não havia a CMTV que só lhes falta cobrir os crimes em direto. Se hoje temos uma cobertura grande dos vários “eventos” que ocorrem, há 50 anos atrás sabia-se muito menos das coisas (até devido à “mordaça” que era aplicada) e as notícias eram tão frescas como o bacalhau salgado e seco.
      Quanto ao resto, não é nos incêndios. É em tudo o que circula à volta da esfera pública onde por ineficiência ou pior, as coisas emperram e funcionam mal. Mas também há muita coisa que se fala sem saber. Se o autor do texto tem provas, que as apresente, pois só assim se podem resolver as coisas.

      • Figueiredo says:

        Você não tem argumentos.

        «…É em tudo o que circula à volta da esfera pública onde por ineficiência ou pior, as coisas emperram e funcionam mal…»

        No Estado as coisas não «…emperram…» nem «…funcionam mal…» porque existem Leis, Regulamentos, Normas Internas e Externas, Práticas ou Métodos de Actuação, em toda a esfera Estatal devidamente estudadas para que o Estado funcione correctamente, o problema é quando o Estado está capturado por indivíduos ou grupos que trabalham para sabotar o seu funcionamento.

        • says:

          Essa do “Você não tem argumentos” tem direitos de autor? Ao numero de vezes que “Bossa Excelência” usa a expressão, já pedia uma patentezinha, não?

  2. says:

    Solução, Penas de 25 anos , sem redução de pena

    • Figueiredo says:

      Concordo plenamente, penas de prisão de 25 anos para quem manda os incendiários atear os fogos.

    • Grunho says:

      É igual ao litro, se não forem apanhados em flagrante. Isto é um problema militar, não um problema judicial. E os problemas militares não não se resolvem pela caneta do juiz. Resolvem-se com armamento. Bastava uma pequena frota de drones com cano de metralhadora e câmara térmica, capaz de detectar e “neutralizar” incendiários avistatos em flagrante. Declarando estado de emergência nos dias anteriores ao risco elevado de incêndios. Bastava-lhes saber que os drones estavam lá e que disparavam sobre os incendiários para eles não se atreverem. Nem sequer iam para lá. E para aqueles advogados asquerosos que vêm com o paleio do “não pode ser, há direitos a respeitar e a salvaguardar”, a resposta é “Portugal tem o direito de existir, tem o direito de se defender, Tem o direito de defender as vidas dos portugueses e a biosfera de que dependem as condições das vidas dos portugueses”.

    • Tafc says:

      Os incêndios são como a Guerra: são um negócio muito rentável para a malta que manda no país e tem cargos altos.

    • freakonaleash says:

      A minha solução é mais humanitária. Um mês pela altura destes vendavais secos, durante 12 anos, numa zona de mato circunscrita, junto com outros pirómanos. É lhes entregue uma caixa de fósforos a cada um. E os guardas andam pelo perímetro a fumar.

  3. Contador says:

    Perigo de incêndio não? Os fogos não aparecem apenas porque está calor. É porque andam imensos psicopatas à solta a queimar o país. É verão e o verão está a acabar e é preciso dar trabalho a muita gente.

    O título tem que ser, agravamento de perigo de incendiários à solta….

  4. Figueiredo says:

    O perigo não está nos incendiários mas sim naqueles que os mandam atear os fogos.

  5. Joana n says:

    Eu só espero que as Alimárias que se finquem no controlo, desta vez não cometam o crime que cometeram em 2017, onde morreram uns 300 porque os mandaram sair da autoestrada para zonas de arvoredo…onde, OBVIAMENTE, morreram todos queimados.

  6. vaxin says:

    Na minha opinião os organismos oficiais deviam parar imediatamente com os alertas de perigo de incêndio. Não com os alertas de calor normalmente dirigidos a idosos e outras pessoas mais vulneráveis… mas com os alertas de perigo de incêndio mesmo.

    O que acontece com estes alertas é que só estão a informar os incendiários de quais são os dias mais propícios para a sua actividade… estão a facilitar-lhes a vida qual calendário a informar: entrem em acção, estes dias são vossos!

    • says:

      Os alertas, avisos e restrições devem ser mantidos. Conforme o nível de risco, há uma série de restrições que devem ser divulgadas à comunidade.

      • vaxin says:

        A campanha de sensibilização de prevenção de incêndios deveria ser, claro, mantida mas igualmente durante todo o Verão… restrições incluídas. Qualquer excepção a estas restrições deveria ser previamente autorizada pela autoridade competente para que esta tenha conhecimento e possa agir atempadamente se algo correr mal.

        Questiono é a eficácia na prevenção de incêndios dos alertas específicos de perigo de incêndio para os dias seguintes… se é que estes alertas não têm mesmo o efeito contrário, como escrevi, por avisarem os incendiários de quais os melhores dias para atearem fogos.

        A população pode precisar de ser lembrada para certos pormenores mas no geral já sabe como se comportar no Verão. O problema não está na população… está naqueles elementos da população que, haja ou não avisos oficiais para os dias seguintes, vão sempre ignorá-los.

        Até eu que sou um citadino inveterado que desconhece as lides do campo sei que se tivesse um terreno que precisasse de ser limpo e que a única maneira de o limpar convenientemente fosse através de uma queimada… nunca o faria sem antes consultar os bombeiros mais próximos para pedir aconselhamento sobre a melhor maneira de agir ou mesmo para pedir supervisão, caso fosse mesmo uma queimada a melhor solução por eles aconselhada.

        O problema está nos incendiários que o fazem propositadamente ateando fogos em várias frentes às 3 ou 4 horas da noite como aconteceu agora nestes incêndios (segundo testemunhos de autarcas). Não devemos facilitar o “trabalho” destas pessoas e estes alertas específicos facilitam este tipo de actividade criminosa que tem como intuito queimar vastas áreas florestais!

  7. says:

    Temos um pouco de tudo. Desde má gestão florestal, falta de cuidado e limpeza, incêndios “encomendados”, pirómanos (e sim, alguns também são bombeiros), incúria e descuido, falta de coordenação na prevenção, alerta e combate, pouca preparação dos profissionais (não necessariamente por culpa deles), etc… etc…
    Mas o princípio do sistema de combate a incêndios está, na minha opinião, todo mal. Não faz sentido cada corporação de bombeiros ser uma entidade autónoma das outras. Se temos PSP e GNR (por exemplo) com alcance nacional, também deveríamos ter uma única entidade para os bombeiros e proteção civil. Corpo de bombeiros. Eram todos filhos da mesma casa e pronto. Ficavam cada um na sua “unidade local” tal como um posto da GNR ou esquadra da PSP.
    Além disso, também sou da opinião (aqui mais controversa) de que o corpo de bombeiros deveria ser um ramo militar. Permitiria uma gestão muito mais concreta dos meios e dos recursos humanos e teríamos melhor prevenção. Aliado a isto, criavam-se (ou usava-se o que já há) oficinas de transformação e manutenção de viaturas que sempre ajudaria a poupar nos custos e também a reforçar a formação e experiência dos militares. Na verdade, seriam sempre militares primeiros e bombeiros depois. Tínhamos umas forças armadas mais robustas para o que viesse mas também para ações de prevenção e fiscalização. Podiam fazer no inverno e primavera o trabalho que hoje faz a GNR na verificação da limpeza dos terrenos, entre outros. No verão, seriam alocados muito mais meios para o combate direto aos fogos, mas também nas ações patrulha do território para prevenção. Obviamente que os militares alocadas às brigadas de incêndio teriam sempre formação adequada. Talvez 2 ou 3 níveis. Umas equipas “permanentes” no nível 1 e no nível 2 e 3 equipas com outras funções mas que poderiam ser chamadas conforme as necessidades. E seriam “profissionais” e não apenas voluntários. Apesar dos bombeiros voluntários serem a grande, grande maioria e fazerem um trabalho excecional, é uma gestão de recursos humanos difícil de fazer.
    Deveríamos também ter os meios aéreos na esfera militar. Temos pilotos. Se fossem precisos mais formavam-se mais uns poucos e comprávamos os aviões e helicópteros que fossem necessários. Davam bem para o combate e podiam e deviam ser usados para treinos diversos durante o resto do ano. E se calhar ficava bem mais barato que andar a “alugar” serviços. Além de, mais uma vez, poderem fazer grande parte da manutenção “in-house”.
    Também ficaria parte desses militares alocada em permanência aos vários serviços de emergência durante o resto do ano (tal como hoje estão os bombeiros). Até podiam ser equipas rotativas, o que ajudaria a manter frescos alguns conhecimentos. E ainda poderiam ser chamadas a intervir em ações de segurança pública em situações pontuais (grandes eventos, etc…).
    O grande mal é que há muita coisa onde não se quer mexer. Mas era só alguém querer.

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