Isenções são temporárias! EUA vão aplicar tarifas sobre semicondutores
As políticas de Trump têm vindo a ser criticadas por todo o mundo. O governo de Trump concedeu isenções tarifárias para uma série de produtos eletrónicos importados. No que diz respeito aos semicondutores... será "sol de pouca dura"!
Vem aí uma tarifa específica para o setor dos semicondutores
Apesar das isenções, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que recentemente que são temporárias. Em entrevista à ABC News, Lutnick referiu que, dentro de um a dois meses, será implementada uma tarifa específica para o setor dos semicondutores.
O objetivo é reduzir a dependência dos EUA em relação à China para produtos considerados essenciais, como medicamentos e semicondutores.
De referir que a China respondeu às isenções definindo-as como um "pequeno passo" e instou os EUA a eliminarem completamente as tarifas recíprocas, classificando-as como medidas unilaterais prejudiciais ao comércio global. Atualmente, a maioria dos produtos chineses ainda está dependente de uma tarifa geral de 145% para entrar nos Estados Unidos.
Segundo os analistas, há vários alertas! Embora as isenções permitam um alívio temporário, a introdução de tarifas específicas para semicondutores poderá impactar negativamente o setor tecnológico global. Empresas com cadeias de produção integradas globalmente podem enfrentar desafios logísticos e financeiros adicionais.
As tarifas de Trump são caóticas e o que dizem os seus conselheiros, secretários de estado e pessoal da Casa Branca, ainda torna tudo mais confuso.
Recapitulando:
– No dia 02/04 Trump apresentou a sua lista das “tarifas recíprocas” (a cartolina azul).
– A taxa mínima (de 10%) entrou em vigor no dia 05/04 e as superiores eram para entrar entrar em vigor em 09/04
– No dia 09/04, Trump suspendeu, por 90 dias as “taxas recíprocas”, passando todos os países para a taxa de 10%. À China aplicou uma taxa de 125%, a somar a uma outra, de 20% (a taxa fentanil) passando a soma para 145%
– No dia 11/04 (6ª Fª passada), com aplicação a 05/04, a Alfândega dos EUA tornou pública uma lista de produtos eletrónicos – entre eles, smartphones, computadores e chips, que ficavam excecionados das “taxas recíprocas”, ou seja, não pagariam a taxa de 125% se fabricados na China, nem a de 10% se fabricados noutros países.
O que agora o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick vem dizer é que essa exceção (isenção) é temporária. Mas não se referiu só aos chips, referiu-se a todos os produtos eletrónicos dessa lista, incluindo smartphones. O que pode ter criado a confusão foi ele zer que as tarifas sobre esse grupo de produtos poderiam ser incluídos numa esperada lista de tarifas sobre chips, que ainda não foi publicada (tal como a dos produtos farmacêuticos).
O pessoal de Trump anda de cabeça perdida, uns dizem uma coisa outros dizem outra e Trump quando volta da casa de banho diz o contrário do que tinha dito antes.
Uma coisa me parece certa – as taxas recíprocas (e a taxa de 125% sobre esses produtos eletrónicos fabricados na China) não vão ser repostas, por receio de Trump da reação dos mercados, especialmente o da dívida pública.
Li o teu comentário sobre as tarifas do Trump e acho que há alguns pontos que vale a pena esclarecer.
Sim, a cronologia que apresentaste está correta, mas olhando para o que aconteceu nos últimos dias, a ideia de que “o pessoal de Trump anda de cabeça perdida” não bate certo com o que temos visto.
As tais isenções para telemóveis e computadores de 11 de Abril não são uma reviravolta de quem não sabe o que anda a fazer. Pelo contrário, fazem parte de um plano por etapas. O Howard Lutnick (o Secretário de Comércio) disse mesmo na ABC News há dois dias:
“Olha, o que o Trump está a fazer é simples, estes produtos estão isentos das tarifas recíprocas por agora, mas vão entrar nas tarifas específicas para semicondutores que chegam daqui a um ou dois meses. Isto está a caminho”.
Aliás, ontem mesmo o Trump confirmou que vai anunciar a taxa específica para semicondutores “durante a próxima semana”. Não me parece que seja gente a dizer uma coisa e depois outra sem nexo.
Quanto àquela parte em que dizes que “as taxas recíprocas não vão ser repostas por receio da reação dos mercados”… bem, os factos mostram outra coisa. Tanto Trump como Lutnick têm sido bastante diretos a dizer que as tarifas para semicondutores vêm aí, gostem os mercados ou não.
O Lutnick até falou dos preços, dizendo que a produção nos EUA pode manter os custos controlados: “Vais ver essa produção de alta tecnologia a fazer produtos cá a preços perfeitamente razoáveis”.
No fundo, o que está a acontecer é um plano para trazer a produção de semicondutores de volta para os EUA, não uma série de decisões à toa. O Lutnick foi bem claro: “Precisamos ter semicondutores e chips feitos na América. Não podemos depender da Ásia para tudo o que é essencial.”
Em vez de caos e confusão, o que vemos é uma estratégia faseada. As isenções temporárias são um passo calculado, não uma decisão de impulso ou cedência aos mercados.
Claro que só o tempo dirá se isto tudo vai funcionar, mas chamar-lhe caótico não me parece justo com o que sabemos até agora.
A PS5 digital ficou 50€ mais cara. O preço na europa passou de 449€ para 499€.
Ele é doido. E pior é quem votou nele nesta segunda vez.
“As políticas de Trump têm vindo a ser criticadas por todo o mundo.”
O Trump não só venceu o Colégio Eleitoral de forma esmagadora, como também conquistou o voto popular, além de ter liderado o Partido Republicano rumo a maiorias sólidas no Senado e na Câmara dos Representantes. Esta vitória abrangente, com margens claras e amplo apoio institucional, consolida uma legitimidade democrática inquestionável (mesmo perante toda a fraude que houve por parte oposição, novamente).
O mais emblemático, porém, é que o Trump já foi presidente dos EUA. Os eleitores não só conheciam o seu historial, como confirmaram as suas políticas de forma consciente e deliberada.
Ele não é um acidente da história, é a expressão de um movimento que desafia o establishment e redefine o panorama político global.
É natural estas críticas, sobretudo quando vêm de países integrados em certas uniões políticas onde os efeitos de não colocarem os interesse nacionais em primeiro lugar são cada vez mais evidentes.
Enquanto Trump defende sem hesitação os EUA e os seus cidadãos, muitos desses críticos estão reféns de decisões supranacionais que priorizam ideologias globais em vez da soberania e segurança dos seus próprios povos.
Basta olhar para as consequências das migrações em massa descontroladas, as crises energéticas e económicas, ou a erosão da identidade cultural para perceber o preço de abdicar do controlo das próprias fronteiras, físicas e políticas.
Epá, acorde.
Os mercados e as empresas não querem saber de países ou de políticas.
Os mercados e as empresas querem estabilidade e previsibilidade, e com o Trump têm tido tudo menos isso. Sem estas duas permissas, não investem e como tal a economia retrai-se. E é o que está a começar a acontecer. E com isso vêm as recessões com todas as suas consequências para a vida das pessoas.
Os mercados querem estabilidade? Ótimo, então mais valia apoiarem Trump, porque depender eternamente da China e de políticas globalistas erráticas é tudo menos estável. O que verdadeiramente desestabiliza são cadeias de produção inteiramente dependentes de regimes autoritários, como se viu durante a pandemia, com escassez de medicamentos, chips e até produtos básicos. O Trump está a corrigir precisamente isso, a trazer indústrias críticas de volta aos EUA, a criar empregos reais e a reforçar a segurança económica e estratégica. Isso é estabilidade a longo prazo, não a ilusão de previsibilidade que só serve interesses financeiros de curto prazo.
Quanto às recessões, vale lembrar que durante a presidência de Trump, antes da pandemia, os EUA registaram crescimento económico recorde, salários em alta e desemprego historicamente baixo. Foi o colapso da “globalização estável”, aquela que vocês agora defendem, que expôs o quão frágeis são essas estruturas. Se agora há mercados nervosos, é porque o status quo que lhes enchia os bolsos está a ser desafiado. Mas os trabalhadores americanos, esses agradecem.
O Trump defende a estabilidade? Vê-se perfeitamente no que provocou aos mercados em meia dúzia de dias com avanços e recuos.
Ninguém discorda da dependência do Ocidente face à China mas o Trump está a tentar matar uma mosca com uma caçadeira. Ele não está mais no recreio da escola…
Se estudasses os assuntos, vias que os EUA ficaram tremendamente ticos com a globalização. Ficaram muito mais ricos e não mais pobres. Os EUA exploram o resto do mundo e não o contrário.
Mas também a desigualdade entre pobres e ricos aumentou muito.
E é isto que os populistas como Tump, nos EUA e noutros países, aprenderam a explorar. As pessoas que aderem ao populismo não querem saber se o PIB cresceu e se o país ficou mais rico – revoltam-se porque a riqueza não lhes chegou a eles. O engraçado é ver os governo dos bilionários promover o populismo fingindo que que está preocupado com os trabalhadores
E os que promovem o populismo aproveitam-se disso e mentem descaradamente, como fazes, como essa da época de ouro da economia americana no 1º mandato de Trump.
As críticas às tarifas de Trump ignoram o essencial, os EUA estavam a perder para a China em setores vitais como semicondutores e medicamentos. As isenções temporárias são uma pausa tática, não uma rendição. A China chama a isto “unilateralismo”? Claro, Pequim lamenta o fim do seu free ride comercial, após anos de dumping e dependência ocidental.
A tarifa de 145% sobre produtos chineses corrige distorções, não “prejudica o comércio global”. Se empresas tecnológicas sofrem com a mudança, o problema já existia, cadeias globais frágeis demais. O Trump força a reindustrialização, evitando futuras crises como a escassez de chips.
E depois bateu com a mão na mesa de cabeceira e acordou para a realidade…
nada disso, só tens de ler varias vezes que vais ver que vais entender.
Forca trump! A europa não presta e temos de acabar com isto. Portugal se fosse sozinho era uma superpotência e a europa acabou com a nossa agricultura. Com salazar Portugal era dos paises mais ricos do mundo e agora ate a noruega ja nos passou
De que forma ou feitio é que Portugal seria uma superpotência? Pode elaborar?
I Love the poorly educated, I love my Joao!
Nem sequer o próprio nome sabe escrever – “Joao” => “João” portanto não é de dar grande importância.