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Painéis solares estão a ser instalados de forma errada

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Toninho says:

    o que me faz confusão é o preço excessivo dos painéis.

  2. Marco says:

    Só tenho uma questão, este mesmo estudo aplica-se a Portugal?
    Tudo bem que estamos acima do equador e que em principio aplica-se as mesma regras, mas a pergunta mantém-se.

    • DJMartins says:

      Não sei como funciona o sistema nos EU, mas em Portugal em principio este artigo não se aplica! Isto porque em Portugal é Raro e com pouco interesse ter os Fotovoltaiscos “Desligados” da rede da REN, isto porque teriamos de ter acumuladores (caros) para acumular a energia que produzimos durante o dia, e por outro lado nao iriamos injectar energia na rede (onde existe bonificação por a energia ser criada via renovavel), como tal em Portugal existe um maior beneficio em ter os fotovoltaicos virados a Sul, pois embora nao estejamos em casa no pico de maior produção de electrcidade durante o dia, estamos a injectar a mesma na rede (com bonus) onde podemos reduzir a necessidade de energias fosseis para as (empresas por exemplo) e ao fim do dia quando regressamos as nossas casas não estamos a utilizar tanta energia dos nossos paineis, mas como o pico de consumo das empresas tambem já baixou é provavel que a energia que nos vai chegar sera tambem ela renovavel (hidrica ou eolica). Por isso e para terminar, o nossa aplicação virada a Sul esta correcta pois assim é que aumentamos a produção de energia durante o dia (e nao so ao fim do dia) e reduzimos a necessidade de combustiveis fosseis.

      • Vasquinho says:

        Só escreveste disparates. E olha que são mesmo muitos.

      • Rui says:

        Em relação ao seu comentario, acho que vc so pensa que os paineis solares serão instalados numa cidade. Suponha que os mesmo podem ser instalados nun local onde nao existe qq tipo de rede electrica . Então ai ha que pensar em colocar acumuladores.

      • M.Lagoa says:

        +1
        Completamente de acordo, alem que o interesse é a maior produção. a orientação a oeste só iria beneficiar os distribuidores, e não o produtor. pois não teriam de nas oras de maior procura ter de ligar novas centrais.

      • artur tavares says:

        Totalmente correto.Tenho 20 paineis foto-voltaicos virados a Sul e é vendida a produção á Ren,que por sua vez nos fornece a que precisamos.Já foi há uns anos,pelo que nessa altura,pagávam-nos 4 vezes mais durante um certo tempo,depois duas vezes mais e agora é ela por ela e mesmo assim ainda rende cerca de 200 euros mês.Creio no entanto que esse esquema de estímulo já terá acabado há algm tempo.

    • francisco says:

      o estudo não se aplica ao modelo em vigor em Portugal.
      já tinha lido o artigo original há uns meses e investiguei sobre o assunto e, pelo que apurei, em Portugal os contratos de compra de electricidade aos produtores particulares são feitos em função da quantidade produzida, independentemente da necessidade da rede.
      ou seja, o valor pago é sempre o mesmo quer se seja o único ou haja mais 1 milhão de produtores a fornecer energia à rede aquela hora.

      • Vítor M. says:

        Provavelmente tens razão. É neste tema gostaria até de desenvolver mais com alguém entendido, contudo é pelo que tenho lido e ouvido falar de pessoas que ‘produzem’ este tipo de electricidade, o modelo de negócio está a mudar, embora, como disse, não percebo em que aspectos em concreto.

        Agora, como sabemos, muitos dos nossos modelos acabam por seguir os modelos americanos e, quem sabe, mais ano menos ano, este tipo dependeria não seja regulada da mesma forma que é nos EUA.

        Esta notícia abriu um pouco o leque á discussão e quem sabe deu início a outros artigos já mais adaptados á nossa realidade. Acho que seria muito interessante.

        • M.Lagoa says:

          como referi num comentário acima, a orientação a oeste só iria beneficiar os distribuidores, e não o produtor. pois não teriam de nas oras de maior procura ter de ligar novas centrais.
          o interesse é de maior % de energia proveniente de fontes renováveis, como tal, a maior vantagem será orientação a sul.
          se estivessem a falar de colectores solares, para a produção de AQS (Aguas Quentes Sanitárias) como tu consomes o que produzes, tem de ter em conta a que hora tem maior consumo, se tomares banho no inicio da tarde ou só ao fim do dia…
          como em portugal a produção de energia eléctrica é toda ela vendida e injectada na rede, o interesse é de maior produção.

          • Alex says:

            Salvo quem tem instalações com suportes rotativos, ha valores para a perca de intensidade solar consoante a incidência nos painéis?

        • Cristiano Alves says:

          “este tipo de electricidade”…
          Há vários tipos de electricidade?

          O topico tem duas considerações.
          A rentabilidade, e o beneficio comunitario.

          Agora vai de cada um e do seu egoismo, que no mundo actual é o que mais perdura.
          Tudo a olhar para o seu próprio umbigo, em vez do bem comum.

          • Vítor M. says:

            Cristiano Alves quando me referi a “este tipo de electricidade” e vem seguido do “produzem” quero, obviamente” referir-me ao elemento de produção. E penso que ficou explícito. Esta minha ressalva era escusada penso eu.

            Quanto ao tópico, mais uma vez o facto de abordarmos este assunto tem como finalidade um “bem comum”. O poder da informação é só por si uma arma a cada um poder tirar proveito do conhecimento.

            Espero ter ajudado Cristiano.

    • Carlos says:

      Muito provavelmente sim.

      A ideia do estudo é maximizar a produção durante a tarde, mesmo que à custa da produção durante o resto do dia. Em Portugal também está mais gente em escritórios com ar condicionado ligado à tarde do que de manhã.

      Pela mesma razão que à tarde faz mais calor.

    • Bahh says:

      Estava a pensar o mesmo.

      E quem não usa ar condicionado? (porque não o têm, ou porque não gosta)

    • Zé M says:

      Ia comentar sobre isso, e a resposta é: provavelmente não. Os perfis de consumo de energia electrica dependerão de país para país. Por isso em Portugal esta medida pode não ter efeito, pelos dados da REN:
      http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/InformacaoExploracao/Paginas/EstatisticaDiariaDiagrama.aspx

      Temos um consumo elevado a partir das 11-12h e um pico de consumo por volta das 20h (dados do dia 8-10-2014). Se virem os dados de um dia de verão, por exemplo 8-8-2014, voltamos a não ter um pico ao inicio da noite (hora a que os paineis já não produzem qualquer energia independente do lado para que estão virados).

      Outro dado que no meu entender é completamente falso: “os painéis virados para Sul absorvem a maior parte da energia durante a manhã e o meio-dia”. Isto É MENTIRA! Basta mais uma vez ir à página da REN:
      http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/InformacaoExploracao/Paginas/ED_PREs.aspx?Date=17-8-2014
      Do inicio do dia até ao meio dia a produção ronda os 1/3 da total (de um dia inteiro).

      Outro erro é este estudo ter em conta os efeitos nos picos do verão, quando a análise de uma instalação fotovoltáica deve ser analisada ao longo de um ano completo. Não faz sentido diemensionar-se o sistema para 2 meses do ano e ser ineficiente nos outros 10. A solução passará por sistema de armazenamento de energia electrica (baterias, bombagem nas baragens etc). Também se tem de ter em conta que actualmente os paineis solares têm uma influência neglegênciável no mix de energia (excepto na Alemanha), portanto este efeito de que eles falam é quase imperceptivel.

      • Nunes says:

        Levantas pontos interessantes, mas há outros pontos a ter em conta.
        Os painéis solares fotovoltaicos instalados nas casas só fornecem energia à casa (no máximo há rede local), de modo que tens que olhar para o consumo doméstico e não só para o consumo da rede eléctrica nacional.
        O facto é que este estudo tb não se deve aplicar bem à realidade Portuguesa. Este tipo de conclusão depende muito dos consumos típicos e dos problemas de produção nos picos de consumo, e isso varia de país para país pela localização geográfica, hábitos e pelas condições socio-económicas.
        Quanto ao Verão/Inverno, é provável que tenhas razão, mas do ponto de vista de quem gere a rede é possível que tenham piores problemas com os picos de consumo no Verão do que no Inverno!

        • Zé M says:

          “Os painéis solares fotovoltaicos instalados nas casas só fornecem energia à casa”

          Se isto fosse verdade então esses sistemas têm de ter uma bateria para armazenar a energia para os periodos em que não há sol (ou seja, o melhor é estarem virados a sul).Fornerecem à rede local é o mesmo que fornecerem ao país inteiro visto o sistema estar interligado (obviamente que estou a generalizar).
          No meu entender o estudo reflecte a utilização de sistemas fotovoltaicos ligados à rede.

          Quanto aos picos, sinceramente não sei em que altura do ano é pior. Sei sim o que tem acontecido na Alemanha com a enorme capacidade fotovoltaica que têm e o problema não é o relatado neste artigo.
          O que acontece é que quando vêm/vão nuvens os paineis podem estar a produzir à potênia máxima como no momento seguinte cairem para metade ou menos, esses picos de consumo ou excesso de energia são muito complicados de controlar, as outras fontes de energia têm dificuldade em amortecer estas mudanças bruscas de consumo. E este sim é um grande problema da energia PV.

        • M.Lagoa says:

          Nunes, estas errado, em portugal a energia produzida nestas “centrais domesticas” não são consumidas em casa, são colocadas na rede, (rede essa que interliga não só o pais mas a Europa toda), e tu consomes a energia que esta na rede. só para teres uma ideia de porque vender e não a gastar, se a venderes não tem de a armazenar(os acumuladores são extremamente carros) e alem de isso tu vendes a energia mais cara que a compras, isto devido a esta energia como é proveniente de fontes renováveis tem diversos subsídios, para o intensivo à instalação.

          Ze M,
          não no exemplo do estudo estão a ser referidos painéis fixos, a maioria dos painéis instalados em portugal tem orientadores, fazendo com que estes tenham sempre a melhor orientação, isto aumenta cerca de 20% a produção, comparando quando estão sempre virados a Sul

      • José G says:

        Melhor comentário. A energia fotovoltaica produzida é injectada na rede (Microgeração) e tem um peso residual no mix de energético.Muito mais grave é a ausência de vento e a sua imprevisibilidade, o que faz variar em termos de GW a energia produzida nos parques eólicos. A energia eólica já tem um peso significativo no mix de energético. Muitas vezes a energia das eólicas produzida durante a noite não é consumida, é usada para bombear as albufeiras. Rentabilizar os parques eólicos, energia hidrica, etc, esse é o grande desafio da gestão da rede energética, com a implementação das chamadas smart grids, aí lida-se com GW, enquanto o fotovoltaico são alguns MW.

        • M.Lagoa says:

          gostei, alguem a comentar, e a saber o que diz, não é como o que diz “Os painéis solares fotovoltaicos instalados nas casas só fornecem energia à casa (no máximo há rede local)”

          O grande problema da energia eléctrica é que não se pode armazenar(de forma barata), o que esta a ser gasto, esta no preciso momento a ser produzido.
          o aparecimento dos sistemas de bombagem invertida veio ajudar e muito a controlar a diferença entre o consumido/produzido, se esta diferença for muito grande a rede complemente vai a baixo, (pois existiria um excesso de energia reactiva, ou capacitiva na rede)
          com as barragem podemos “abrir mais ou menos a torneira” e mondar a energia produzida com a necessidade, por vezes é preferível bombear agua para a albufeira em vez de desligar uma grande central termoeléctrica (pois estas demoram muitas horas a entra em funcionamento)

          no link abaixo podemos ver que a REN faz sempre uma previsão de como vai ser o diagrama de cargas de todos os dias, e podemos ver como na realidade esta a ser.
          http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/InformacaoExploracao/Paginas/DiagramadeCargadaRNT.aspx

    • Sergio J says:

      Ou eu não percebi bem o artigo ou foram vocês. Alguém me corrija se estiver errado.

      O estudo diz que quando visto de forma global é mais benefíco virar para oeste porque a maior procura de electricidade dá-se no final do dia. A essa hora é mais rentável, de um ponto de vista global, virar para oeste. Claro que para o produtor é mais rentável virado para o sul.

      Se realmente é assim, acho que esta questão poderia ser resolvida com tarifas vi-horários para incentivar os produtores. Mas isso é apenas uma ideia surgida em qualquer to lia o artigo de calhar não faz sentido, apesar que enquanto escrevo parecer-me fazer muito sentido.

      Claro que outra forma seria países motorizados. Não sei se a energia gasta compensará os ganhos, já para não falar em manutenção, facilidade de implementação, etc

      • M.Lagoa says:

        um painel com seguidores tem um aumento em cerca de 20% de produção face a um sempre orientado a Sul.
        a única beneficie, no meu ponto de vista, e que estar produzir nas horas de maior procura, evita serem ligadas uma nova central eléctrica. No entanto,não acho que esta seja a melhor opção, mas sim os painéis virados a Sul (maior produção de “energia verde”)e um desvio de cargas, isto é evitar que estes picos de energia sejam tão elevados. estes picos acontecem, por diversas razoes, por exemplo, entre as 20h e as 21h, o motivo é que as pessoas estão a chegar a casa, ligar TV e fogões (eléctricos) para fazer o jantar, o aquecimento porque esta frio (ou o AC por estar calor) entre outros…

        acho que se a ideia da utilização de painéis solares é a produção de “energia verde”, então vamos virar a sul, onde estes produzem mais…

    • R. Freitas says:

      Para Portugal o estudo não se aplica. Para a latitude em que estamos, para maximizar o rendimento, os colectores têm de estar orientados para sul.

  3. Tavares says:

    “…de quem será realmente o interesse em que os proprietários de painéis solares não maximizem as suas potencialidades?” Se realmente alguém ficar a ganhar com estes hipotéticos “erros” só consigo avistar os grandes fornecedores de energia…EDP,Galp Energia,Iberdrola,etc. No fundo o mesmo se passa no “reino” das telecomunicações…quem tem interesse no sistema de TDT que temos em Portugal? Quem “adora” os tarifários ilimitados…mas com limites de tráfego? Quem paga a determinadas organizações taxas de direitos de autor por uma “obra produzida”pelo próprio?? Enfim continuamos “cantando e rindo”…até um dia!! Tudo tem limites…

  4. No titulo deveria estar Painéis solares fotovoltaicos.

  5. FC says:

    Meus caros este artigo não se aplica à realidade Portuguesa. O que se passa, principalmente na Califórnia é que durante o Verão existe um pico de consumo muito acentuado de carga (durante o dia) devido à utilização especialmente de ar condicionado. Ora uma elevada carga por parte dos consumidores, a aliar a uma produção alta de energia solar, tambem por parte dos consumidores, vai gerar situações de sobrecarga na rede devido a elevados transitos de potencias nas linhas. A rede americana, especialmente na Califórnia, encontra-se mal dimensionada e é pouco fiável para alimentar a quantidade de população que serve, daí a necessidade de melhor distribuir a carga durante o dia. Virar os paineis para oeste significa maior produção ao final da tarde, hora cujo demand de energia é mais baixo. Em Portugal isto nao se aplica, uma vez que a nossa rede se encontra mais bem preparada para cenários de pico de carga.

  6. Vasquinho says:

    Meus caros. No hemisfério Norte os painéis devem estar virados para Sul com uma inclinação igual à latitude mais cerca de 5 graus devido ao facto da terra não ser uma “esfera” perfeita. No hemisfério Sul é o mesmo só que devem estar virados para Norte. No Equador a inclinação teórica devia ser zero, mas deve-se sempre deixar uma certa inclinação para quando chover lavar os painéis. Depois existem os painéis com seguidor solar de um ou dois eixos, mas isso é outra história e muitas vezes não compensa dado que só se pode vender à rede 2,4 MWh por cada kWp instalado e por ano. Com a nova resolução do Conselho de Ministros que regula o autoconsumo as coisas vão mudar um pouco em termos legislativos. Chega é de se pagar tarifas absurdas. Não são os pobres que instalam sistemas de microprodução. Como sempre, anda o pobre a pager impostos para o rico que muitas vezes nem impostos paga.

    • Vasquinho says:

      Outra questão. Em Portugal temos grosso modo 1400 horas perfeitas de sol anuais, ou seja, 1400 horas com uma radiação de 1000 W/m^2 e a 25 graus. Logo é fácil fazerem as contas.

      • Aljubarrota says:

        Em Portugal faz-se investimento em energias renováveis para reduzir os custos e a seguir colocam uma taxa na factura da luz para pagar o investimento.E a EDP já nem sequer é portuguesa, é chinesa,tudo o que dermos de lucro á EDP vai para a China,nem UM cêntimo que fica em Portugal.É só ladrões de colarinho branco nas empresas grandes.

    • Vasquinho says:

      Outra questão. Uma coisa é ser melhor para a rede como um todo, outra é ser melhor para o proprietário do sistema de microprodução. Como bons tugas, ninguém instala um sistema destes a pensar na rede nem no bem comum mas sim nas suas carteiras daí todos virarem para Sul.

  7. José says:

    Ainda continuam com o preço excessivamente altos ?

    • Rafael Moreira says:

      Não, os preços já não estão excessivamente caros.
      Com a tarifa que pagamos actualmente nas nossas habitações, os sistemas fotovoltaicos bem instalados e optimizados já atingiram a paridade com a rede.
      O custo por kW (durante os 25 anos de garantia dos sistemas) proveniente de sistemas fotovoltaicos é de 0,053€.
      O preço pago por kW ao nosso comercializador actualmente é de cerca de 0,22€, com IVA e Imposto de Consumo associados.

      Cumps

  8. marcoatabuas says:

    Seria interessante haver um “tutorial” sobre pros e contras, custos e FAQ de instalar estes painéis em PT. Alguém pode indicar o caminho?

    • Vítor M. says:

      Sim, é um tema que poderemos convidar alguém entendido na matéria a desenvolver.

      Vou sondar.

      • Rui Costa says:

        Vou falar com um amigo Eng. Electrotécnico que tem uma empresa que atua nesta área.

      • R. Freitas says:

        Eu posso dar algumas dicas.

      • Rafael Moreira says:

        Boa tarde Vítor,

        Trabalho nesta área, sendo esta a minha área de formação superior.
        Se estiveres interessado posso contribuir 😉
        E penso que com a saída da legislação para autoconsumo faz todo o sentido abordar esta temática em maior pormenor.

        • Vítor M. says:

          Viva Rafael Moreira, claro que estamos interessados, como pode ser visto, este tema é do interesse de muitas pessoas. Só a título de curiosidade, este tópico já foi visto por cerca de 32 mi pessoas e partilhado mais de 400 vezes nas várias redes sociais.

          Assim, pelo que estou a ver, a informação que possas disponibilizar será de muita serventia para muita gente.

          Tomo a liberdade de usar o teu email para te contactar. Obrigado.

        • Jorge Costa says:

          Estou com um problema. instalei paineis, a energia não consumida está a ser contada como consumo. pelo que a conta disparou !!!! ando em guerra com a EDP para mudar o contador para bidireccional e nada !!!!! alguém já tem este problema resolvido. Obrigado

      • Luis Fialho says:

        Vitor, se for necessário fornecer informação ou apoio posso dar-vos uma ajuda dado que faço investigação e desenvolvimento na área da energia solar e armazenamento de energia. Se for de interesse está à vontade para me contactar para o email.

  9. Luís Salgado says:

    Boa tarde.
    Gostava que alguém que seja entendido na matéria me informasse quanto teria de gastar para uma instalação que suprisse as necessidades de energia de uma casa com tres habitantes,e com os electrodomésticos normais,ou seja;fogão,frigorífico,máquina lavar roupa,micro-ondas-dois computadores,tv + box,e iluminação numa sala,wc,cozinha e dois quartos(led’s)
    Obrigado.

    • R. Freitas says:

      Muito, muito dinheiro.
      Na casa das dezenas de milhar de euros.

    • M.Lagoa says:

      para que?!!! se for para uma casa para meter no meio da serra, onde só há caminho de cabras e nem rede eléctrica existe, muito bem, se não for para isso esqueça. quando vê uma casa com um painel fotovoltaico, a energia gasta na casa não provem directamente do painel. alias, em portugal a energia que produzir, vendia mais cara a um distribuidor, do que a que compra, isto devido a ser uma “energia verde” e ter diversos subsídios.
      por isso que quiser instalar uma miniproduçao, força nisso mas a energia é toda para vender xD

    • Rafael Moreira says:

      Já é possível fazer autonconsumo da energia proveniente dos painéis, e conseguir reduzir uma grande percentagem dos seus consumos de energia.
      Se conseguir optimizar os consumos para as horas de sol esta percentagem pode ficar próxima dos 80%.
      E quanto ao investimento, esse investimento não é nada do que se fala por aqui, estes sistemas estão cada vez mais competitivos, podem ir de 500€ a 5000€.
      Se estiver realmente interessado tenho todo o prazer em ajudar.

      Cumps,

  10. JM says:

    Quero apenas deixar os parabéns aos comentadores desta “notícia”: É raro encontrar comentários bem escritos e pertinentes na maior parte das caixas abertas ao público. Assim vale a pena!

    • Pedro G says:

      Em relação ao nosso Sistema Elétrico, a influência da energia solar é residual. A título de exemplo, relativamente ao ano de 2012, o peso da Produção Eólica na eletricidade total produzida em Portugal foi de 20%, enquanto que a Produção Solar apenas rondou 1% (fonte: http://www.apren.pt/fotos/editor2/as_renovaveis_em_portugal_apren_abr2013.pdf)

      Em Portugal, a Produção em Regime Especial (Eólica, Solar, Mini-hídricas,Cogeração) era remunerada com base em tarifas Feed-in-tariff, ou seja, toda a Energia assim produzida é colocada na Rede e são remuneradas com base em tarifas publicadas no inicio de cada ano ( x euros por MWh).

      Importa ainda referir que a tarifa a que a Eólica é remunerada é inferior à tarifa a que a Solar é remunerada. Isto prende-se com o facto de a Energia Solar ser uma tecnologia bem mais cara. No entanto, no proximo ano, vai ser introduzido o Autoconsumo. Ou seja, os pequenos produtores de Energia Solar, vão poder utilizar a Energia que produzem para autoconsumo, e poderão vender apenas a energia que lhes interessar (sendo que a partir de agora serão pagos a um preço menor relativamente às tarifas que eram praticadas anteriormente. Fala-se que serão pagas ao preço de mercado)

  11. Aljubarrota says:

    Na minha opinião os painéis solares e o restante sistema deve ser instalado de modo a tornar o proprietário autossuficiente sem ter que recorrer á rede electrica.Deste modo rentabiliza mais o investimento apesar de que se todos os proprietários o fizessem a EDP através da chinezada lobbysta,já habituada a lidar com países africanos como o nosso,iria obrigar o estado a cobra um PESADO IMPOSTO a quem não tivesse ligado á rede nacional.A corrupção é que governa o nosso país desde 1974,não é os governos.

    • M.Lagoa says:

      A energia eléctrica produzida nestes pequenos produtores não é utilizada directamente pelos proprietariado. toda a energia eléctrica produzida nestes painéis é vendida à EDP(ou outros), colocada na rede, e toda a que é gasta é comprada à EDP(ou outros). devido á energia que estas a produzir ser uma energia mais limpa, e com incentivos para a instalação, o preço que tu vendes a electricidade é mais cara que a que compras, (este preço vai descendo à medida dos anos)

      • Aljubarrota says:

        Isso é muito mau para os Portugueses porque desse modo a EDP chinesa continua a controlar o nosso país,e,termos o sector da energia controlado por um grupo de comunistas é uma muito má ideia,o comunismo não devia de modo algum entrar em Portugal e muito menos no controle de zonas estratégicas.

        • M.Lagoa says:

          eu acho que certos sectores o estado devia de ficar com eles, algo como “bem essenciais” como agua, energia, correios, entre outros, claro que podia existir outras empresas, concorrência é sempre bom, mas não dar de mão beijada…

        • atgetaet says:

          isso é a tua opinião…antes fossem comunistas portugueses do que chineses com certeza, mas o comunismo é simplesmente uma ideologia política que tem que ser respeitada politicamente quer tu gostes ou não

  12. Julio says:

    Realmente vale a pena ler o que se escreve nesta noticia, caso raro.
    Gostaria também que alguém entendido falasse sobre os painéis para aquecimento de água, pois embora na minha zona (Centro/Coimbra) se instalem os painéis virados para sul, quando chega o inverno aquilo pouco ou nada dá, isto porque na minha opinião, o sol está liberto do nevoeiro ou nuvens no inverno é depois das 11/12 horas e nessa altura já nada aquece os painéis virados a sul.
    Será que não se devia dar outra orientação, para maior eficácia no inverno?

    • Vítor M. says:

      Sim, é sobre tecnologia mas num outro contexto. Sim é mais raro este contexto. O normal é haver tecnologia mais inteligível. Em relação aos painéis para aquecimento de água, também é um tema muito interessante e também podemos abordar esse assunto, parece-me um tema muito em voga, assim como todos em redor das energias alternativas.

    • R. Freitas says:

      Um grande problema dos colectores solares reside em ser muito difícil conceber máquinas capazes de fazer os mesmos acompanhar o movimento do Sol, conforme alguns painéis solares, pois são mais pesados e possuem as ditas tubagens.
      De acordo com projecções estereográficas para a latitude de Coimbra, a orientação para qual os colectores têm o melhor rendimento ao longo de TODO O ANO, é para sul, em casos genéricos.
      Porém, se se alterar a orientação, consegue-se melhores rendimentos para a manhã ou para a tarde, consoante a conveniência, consoante o caso.
      E no inverno, os colectores solares, na melhor das hipóteses, fornecem 40 a 55% das necessidades energéticas, pois no inverno a radiação incidente é menor, precisando o sistema de um apoio (biomassa, gás, etc.). Ao passo que, nos meses mais quentes, a necessidades energéticas são satisfeitas a 100% pelos colectores, não sendo necessário apoio.

    • R. Freitas says:

      A alteração da orientação dos colectres regularmente é ainda mais difícil, pois estes requerem estar livres de sombra, fixar os mesmos de novo, etc.
      As sombras são outro problema para a incorporação de mecanismos que façam os colectores seguir o sol.

    • Miguel says:

      @Julio:
      também moro no centro (Leira) e tenho 2 paineis solares térmicos (cerca de 4,1 m2) desde 2009 com circulação forçada. Estão virados a sul, mas levantados do telhado (com um ângulo de cerca de 45º em relação à horizontal) para aumentar o rendimento nos meses mais frios. No inverno faço o apoio extra com gás de botija (onde vivo ainda não existe gás canalizado).

      Estou muito satisfeito com o rendimento dos meus paineis. De seguida deixo uma lista com o nº de dias de apoio, por inverno, para aquecimento de água para banhos:

      2009-2010: 96 dias (inverno muito chuvoso)
      2010-2011: 66 dias
      2011-2012: 34 dias (inverno muito seco, registei temperaturas da água no cilindro superiores a 70ºC em vários dias de janeiro e fevereiro)
      2012-2013: 72 dias
      2013-2014: 68 dias
      desde 1-10-2014 até hoje: zero

      Se fizesse a instalação hoje talvez desviasse os paineis entre 5 a 10º para oeste em relação ao sul, mas apenas porque existem muitos dias com neblina matinal onde moro.

      • M.Lagoa says:

        boas, também sou de Leiria, e a orientação que falou é o ideal, a sul. tem de ter em conta qual a altura em que consome mais agua, se for mais ao fim do dia, talvez tivesse vantagem em ter os painéis um pouco desfasados, mas claro como as perdas no cilindro são muito baixas, acaba por a melhor solução ser virado a sul, o que existe para estes casos é o painel ter duas inclinações, uma para inverno 45º e outra para o verão, como o sol esta mais alto uma inclinação inferior.

        • Miguel says:

          Não é necessário uma inclinação para optimizar a temperatura no Verão, pq até em dias nublados aquece a água a temperaturas superiores a 40ºC.

  13. Miguel Simões says:

    O interesse e o perfil deste mercado, pelo que li, irá alterar-se com a legislação que saiu, relativamente à possibilidade de autoprodução. Assim, tendo presente este tema, da autoprodução, com solicitações aqui já feitas, gostaria de ver informação sobre necessidades e capacidade instalada para que uma habitação seja autosustentável a nível energético.

  14. Mota says:

    Alguém me explica as vantangens/desvantangens de ter isto em casa?

    Eu pergunto isto pq li aqui acerca de “venda de energia” e etc.. então fiquei confuso. Quem paga os paineis? A energia “não necessaria” que “sobra” vai pra onde?

  15. Ruie90 says:

    está em fase de aprovação uma lei para autoconsumo. vou comprar um sistema deste tipo http://boaenergia.pt/?lang=pt
    Já vi um com painéis LG 500W por 800€.
    O prazo de amortização é de 8 a 10 anos, nada de extraordinário mas o investimento também não é elevado.

    • Rafael Moreira says:

      O retorno neste momento já está na casa dos 4-5 anos.
      Com TIR na casa dos 20%/ano.
      Esta temática precisa de ser melhor explicada, parece que anda muito gente a fazer confusão com a microprodução de energia.

      Cumps

      • Filipe Ferreira says:

        Se puder enviar informação sobre o tema desenvolvido, agradeço.
        Investimento total, retorno, subsidiação, manutenções periódicas.
        Atualmente tenho um problema de fraco fornecimento da EDP na minha habitação, recebo entre 190 a 200 volts médios, resolverá o problema, melhorará?

        Obrigado

        Att,

        Filipe Ferreira

  16. M.Lagoa says:

    muitos dos painéis instalados tem seguidores, o que faz com que o painel tenha sempre a melhor orientação.

    Claro que o que interessa ao produtor é o máximo de produção, logo orientar os painéis a sul.
    A grande vantagem de eles estarem virados a oeste não é por se gastar menos energia, pois para os painéis produzirem à tarde, não produzem de manha e ao meio dia, essa energia tem de ser produzida na mesma, neste caso por outras centrais.

    A vantagem aqui, é devido à energia não ter sempre o mesmo preço durante o dia, sendo defendido horas de cheias/horas de ponta, energia mais cara, e horas de vazio, energia mais barata. como nas horas de ponta há uma maior procura de energia, é necessário por vezes ligar novas centrais de produção, o ideal seria ter um consumo de energia sempre linear, o que é impossível.

    Para quem quiser fica um link para verem o diagrama de carga do pais(energia consumida e a previsão das distribuidoras)
    http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/InformacaoExploracao/Paginas/DiagramadeCargadaRNT.aspx

  17. vestel says:

    Bem, estava para comentar, mas já vi que só iria alimentar ainda mais a discusão )) Por isso aguardo que o Vitor M encontre aqui alguem para pôr ordem em casa, porque as asneiras são mesmo muitas…o que faz com que quem não está conhecedor do assunto,fique ainda mais confuso.
    Só uma referencia ao custo dos paineis… não é asssim tão caro. Comprados na Italia, chegam a ser a 0,70€/W.
    E atenção, nem sempre os mono são a escolha ideal..

    • Vítor M. says:

      Caro vestel, não são asneiras. As pessoas têm dúvidas, outras estão mal informadas e por isso o espaço é de discussão, diálogo, troca de informação, isso é válido, isso é o que promove o conhecimento e estou empenhado em trazer mais informação correcta, mais pormenores sobre este assunto. Como referi e por não dominar o assunto, procuro especialistas nesta área para podermos ter uma visão ampla do que estamos a falar.

      Vi, contudo, que há um interesse enorme, há uma procura sobre detalhes que dará certamente para fazermos um trabalho muito interessante.

      Quem domina este assunto pode ajudar, como? Fácil, trocando colocando nestes comentários mais detalhes, como estes que o caro vestel deixou. 🙂

      • vestel says:

        Completamente de acordo.
        Aliás, a palavra “asneira” não foi uma saida muito feliz)) Estava a referir-me a algumas informações aqui referidas, que por não estarem corretas, podem levar a quem não está conhecedor do assunto a fazer uma ideia errada.
        Como por exemplo o ultimo comentario do Mmarcotabuas: Claro que a energia necessita ser armazenada…. Se não o fosse, que energia teria hoje em que durante todo o dia nãos e viu o sol??

        Mas, caro Vitor, Concordo plenamente com o seu comentário.

  18. marcoatabuas says:

    Fui ver o site da “boaenergia” indicado pelo @Ruie90 e reparei que o kit não vem com bateria.
    A energia que é gerada é logo consumida portanto mas o melhor não seria armazenar essa bateria porque a maior parte das pessoas só usa a energia à noite quando volta do trabalho (tirando os fds)?

  19. Carlos Silva says:

    O autor deste texto não entende bem as razões que levam a que alguns técnicos viram os paineis para oeste. Não pretendendo explicar pormenores técnicos que poderiam baralhar alguns leitores, refiro apenas que numa instalação solar para consumo próprio de Energia, com um inversor e sistema de baterias associado, a melhor solução para paineis fixos é orientá-los a Sul pois obtem-se o melhor rendimento. No caso de um sistema de microgeração, num sistema ligado Rede Energética Nacional, a melhor solução é virar a Oeste, pois é a que permite ao microprodutor receber mais pela venda da energia que produz.

    • Rafael Moreira says:

      Acho que está a fazer aí uma certa confusão com as soluções… Trocou os dois casos, se entendi o que queria dizer com este comentário.

      Cumps,

  20. Sousa Campos says:

    Tenho uma bomba de calor para aquecimento central com radiadores (por substituição de uma caldeira a gás)e nos meses de inverno (em Chaves)chego a pagar 400€/mês EDP.
    Pergunto: vale a pena instalar um kit fotovoltaico para alimentar a bomba de calor?
    ps: chegamos a ter dias de -7 ºC

  21. joão bruno says:

    Boa tarde, gostaria e agradecia que me dessem as vossas opiniões
    e a melhor solução para o meu caso.Sou Português a viver no Paraná/Brasil ,estado abaixo de S.Paulo, estou mais para o interior e faz bastantes dias de sol ao ano, muitos mesmo.
    Quero arranjar uma solução para o consumo pelo menos do ar condicionado, a energia aumentou muito devido á falta de água, e pretendo ter paineis fotovoltaicos para diminuir a despesa de luz, já li que para tudo o que se tem em casa seria extramamente dispendioso, mas seria uma grande ajuda.
    Não quero intruduzir energia na rede.
    No meu caso qual a melhor exposição é para sul ou oeste?
    Qual os m2 para casa de 5 pessoas e pelo menos 2 ar condicionados
    a funcionar das 17H até ás 24h.
    Obrigado

  22. Joao Reis says:

    Olá!
    A EDP anda agora com uma publicidade para paineis solares.
    Recebi uma proposta da EDP para instalação de paineis fotovoltaicos em minha casa.
    Dizem eles que, pelo meu historico de consumo, o ideal seriam dois paineis de 250w, o que prefaz um total de 500w.
    Dizem tambem que vou ter uma poupança de 13%.
    Eu, nas minhas contas, fui um pouco mais optimista e dava-me um valor maior, praticamente no dobro.
    Eu estou a contar com uma media de 8 horas de sol por dia. Será que é assim tanto? A estimativa que por norma é feita, contabiliza quantas horas de sol por dia?
    O valor que me pedem é de 54€/mes durante 24meses.
    As minhas duvidas sao:
    – é preciso manutençao/assistecia aos paineis?
    – como é “vendida” a energia produzida a mais?
    – o contador anda para trás ou há um contador de saide de energia?
    – os preços praticados pela EDP, estão dentro dos valores normais, ou são exagerados?
    – dois paineis de 250w, produzem 0,5Kwh?

    Sr Rafael Moreira, vi que é bem entendido na materia. Seria possivel facultar-me o seu contacto? Pode-me contactar atraves de joaopintoreis(at)gmail.com

    Abraço a todos

  23. joão martinho says:

    Bom Dia,

    Instalei 5 paineis fotovoltaicos da LG par autoconsumo (redução da fatura), e a energia produzida e que não é consumida está a ser registada no contador digital que possuo. Por esse motivo estamos a pagar essa energia produzida pelos paineis e não consumida na hora… A empresa instaladora disse-me que temos de reclamar na EDP para mudarem o contador. Alguém tem experiência neste tipo de situação?
    obrigado
    j.a.

    • Jorge Costa says:

      Estou exatamente com o mesmo problema. instalei paineis, a energia não consumida está a ser contada como consumo. ando em guerra com a EDP para mudar o contador para bidireccional e nada !!!!! alguém já tem este problema resolvido. Obrigado

  24. Julio MGM says:

    Só para deixar mais uma opinião…

    Os painéis para auto consumo não compensam, pois em Portugal ainda não existe um sistema em que a energia que produzimos a mais funcione por créditos, para depois podermos consumir durante outras horas.
    Os painéis solares produzem energia quando não estamos em casa e o excesso é injectado para a rede (e para eles sim compensa).
    Para vendermos o preço que pagam é a 5c o Kw e para comprarmos é a 18c o Kw.
    No meu caso ainda estive a ponderar instalar só 1 painel de 250w para os consumos durante o dia mas depois de algumas contas não compensa o investimento.

    As minhas contas:

    250 W * 4Horas luz dia = 1Kw
    1Kw * 0.18c = 0.18c
    0.18c * 365d = 65.7 €

    Só após 9 anos é que um kit de autoconsumo 250W estaria pago, mas a consumir a totalidade do que é produzido.

    Pelas minhas contas o standby da minha casa ronda os 500W em picos com os frigoríficos mas apenas durante pequenos períodos de tempo. Para um standby de 150W (media já a calcular por cima para não colocar um valor muito inferior) para fazer 1 kw necessitaria de +/- 2 dias e ai as contas são:

    2 dias = 1 kw
    365d / 2 dias = 182 kw
    182kw * 0.18c = 33€ ano

    Seriam necessários 17 anos para pagar o investimento.

    As contas podem estar mal mas estas foram as que fiz.

  25. Rafael Moreira says:

    Boa tarde,

    Permita-me discordar das contas e apresentar as minhas…

    Para uma potência contratada de 10,35kVA, com tarifa bi-horária (a tarifa aconselhada para quem adquire ou pretende adquirir um kit de autoconsumo), o preço pago pelo consumidor por kW com Imposto Especial de Consumo e IVA (que corresponde ao total da poupança por kW), é de 0.2326€/kWh.

    Um kit composto por 1 painél de 250kWh, produz anualmente em média 375kWh (Valor retirado do Software Oficial PVSol), e tem um custo de 495€.

    Com estes valores, o retorno é feito aos 5,6 Anos.
    495 / (375*0.2326) = 5,6 Ano

    Se tivermos em contacto o aumento do preço do kW anual, de apenas 3% (inflação), o tempo de retorno é reduzido. Se aumentar mais do que apenas esses 3% (o que é altamente provável), ainda mais reduzido é…
    Se optar por um kit de maior potência (tendo consumos que o justifiquem), o preço por painél fica mais reduzido, conseguindo um tempo de retorno inferior aos 5 anos…

    Fiz-me entender? Estamos de acordo? 🙂

    Cumprimentos,
    Rafael Moreira

    • Julio MGM says:

      O que eu fiz foi só dar a minha opiniao e as contas que fiz, as diferenças em relação à conta que fez é o preço do kWh e a produção de um painel de 250w por ano ser de 375kWh e não 365kWh (250W * 4 Horas diaria).

      Mas não esquecer que tem que consumir a totalidade do que o painel dá para dar esses valores porque se em sua casa durante o dia nao tiver nada a consumir, esses valores não servem de nada.

      Se colocar uma maquina a trabalhar durante o dia com mais de 250W para utilizar essa produção vai ter que pagar a diferença de consumo ao preco da hora cheia e não no horario de vazio.

      Agora se quiser pode refazer a conta a utilizar apenas 100W desses 250W para ver em quantos anos é que paga os paineis.

      Mas mais uma vez posso estar errado, e isto é apenas uma opinião pessoal.

      • Rafael Moreira says:

        Sim, mas esses valores na tarifa de consumo e de produção dos painéis fazem toda a diferença… 🙂

        A outra questão que deixo é: qual a casa que não tem um consumo residual constante de pelo menos 250w?!
        Experimente monitorizar a sua e vai ter uma surpresa… 🙂
        Existem uns kits de monitorização muito engraçados da OWL que permitem analisar isso mesmo….

        Cumprimentos,
        Rafael

  26. LMFAO says:

    Há já 3 mil anos que um produto da Natureza foi domesticado pelo homem e que torna esta discussão numa inutilidade: Girassol.

    Não há possibilidade de montar um sistema eficiente que use a energia solar para rodar o próprio painel a cada hora (dando prioridade aos tempos de vazio em que a sua energia não é necessária para depois, quando é precisa, estar apontado na direção certa)?

    E que rode também verticalmente (neste caso até pode ser um sistema manual dado que só é preciso2 vezes por ano) de forma a acompanhar a inclinação da Terra ao ano de forma a estar o mais perpendicular possível aos raios de Sol?

    Outra coisa estúpida é estar-se a apostar no individualismo, esquecendo a tremenda ineficiência que isso é (diferentes pessoas com diferentes hábitos usam a energia a horas diferentes). A realização de cooperativas energéticas com Redes Energéticas Locais em cada localidade seria o ideal, diminuiria o preço pago por cada um aquando do investimento inicial uma vez que a capacidade instalada poderia ser menor.
    E o armazenamento de energia seria também possível sem recorrer a baterias (caras, poluentes e ineficientes) mas sim usando o movimento de água para um reservatório superior (em horas de vazio) e a sua descarga para um reservatório inferior (em horas de pico) gerando energia tal como numa barragem, que é um sistema já existente com sucesso.

  27. Carvalho says:

    Olá Rafael Moreira

    Seria possível enviar-me mais informação para (informacao23c at gmail.com), pensei num sistema para auto-consumo que queria instalar numa moradia q tem tarifa bi-horária (00/07h e fim-de-semana).
    Desde já, o meu Obrigado.
    cumprimentos

  28. Modesto says:

    Boa tarde sr. Rafael Moreira.
    Pelo que li, penso que o sr. possa ser a pessoa indicada para me dar informações e orçamento para o meu sistema de aquecimento de águas.
    Será que me poderá contactar através do email rm19312@gmail.com?
    Obrigado.

  29. MELOD says:

    Bom dia,
    Agradecia que fornece-se o seu contato pois estou interessado em instalar um sistema na minha empresa.

  30. Nuno Almeida says:

    Estou a avaliar orçamentos para aplicar painéis na moradia.
    Será que pode entrar em contacto pelo e-mail: nunoea@gmail.com ?

  31. Luís Mata says:

    Estou a avaliar orçamentos para aplicar painéis na moradia.
    Será que pode entrar em contacto pelo e-mail: luismata73@gmail.com ?

  32. Maria João Gomes says:

    Boa tarde Sr. Rafael Moreira ,

    Seria possível enviar-me mais informação para gomes.maria100@gmail.com.

    Estou a avaliar a possibilidade de colocar numa moradia um sistema para auto-consumo. Neste momento tudo funciona com eletricidade lá em casa.

    Agradeço desde já, o feedback.
    Maria João

  33. BrunoMP says:

    Boa Tarde Sr. Rafael Moreira

    Seria possível enviar-me mais informação para (brunompfigueiredo at gmail.com).
    Estou avaliar a hipótese de instalar um sistema de autoconsumo numa moradia que tem tarifa bi-horária (00/07h e fim-de-semana), e que todos os equipamentos da mesma são a eletricidade, bem como na minha zona não existe gás natural.

    Tenho estado avaliar a opção da EDP, contudo não me parece que seja viável e assim tão económica…

    Agradeço desde já, o meu Obrigado.
    Cumprimentos, aguardando a sua resposta.

  34. Jorge Barbosa says:

    Não se esqueçam que estudo foi feito nos EUA que é mais a norte no globo, não se pode comparar esse tipo de coisas em locais diferentes do globo.

  35. Silva says:

    Olá para todos
    Eu neste momento estou com o contador a zero de consumo,porquê?….eu explico
    Eu andava a gastar 180 a 200 euros ao mês….então comecei a estudar o sistema e consegui….
    Coloquei um kit 4.000 w com 4 baterias , autoconsumo com rotor sensível ao sol (automático os painéis vão seguir sempre aonde existe o sol) e até o sol desaparecer, para reforçar ainda mais coloquei um eólico (aerodinâmico) por causa do inverno e noite .E o mais interessante é que nem sai muito caro….mas cuidado não ultrapassar o total de 1,5kW (só até 6 paineis) porque senão podem ter uma inspecção à instalação eléctrica para vossa segurança.
    Depois é fazer a vida normal…(não esquecer de comunicar DGEG. ) não se paga nada e é fácil é online.

    boa sorte para todos
    Silva

  36. João Coelho says:

    Também gostava de receber mais informações acerca desse kit

  37. Machado says:

    Também gostava de receber mais informações acerca desse kit

  38. Machado says:

    Também gostava de receber mais informações acerca desse kit.
    sarkal@sapo.pt

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