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Hyperloop de Elon Musk alcança novo recorde

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. CMatomic says:

    E a inerência ?

  2. Castlead says:

    Esta ideia apesar de inovadora não é nova, Jaque Fresco desenhou este mesmo meio de transporte a mais de 40 anos.

    • S0ME0N3 says:

      Ele apenas idealizou um projecto idêntico. No entanto eram Maglevs em vez deste sistema.

      Já o Musk, criou.

      • Ruy Acquaviva says:

        Não criou nada. O Hyperloop é apenas um nome e muito marketing. Ninguém sabe como ele iria funcionar. Mesmo a levitação magnética é apenas uma tecnologia cogitada. Só se sabe é que seriam cápsulas circulando a alta velocidade por tubos fechados. A própria ideia de vácuo nesses tubos, não foi estabelecida mas apenas considerada como consequência lógica de se falar em cápsulas se movendo por tubos. qualquer especulação sobre o que aconteceria em caso de um acidente em uma coisa dessas leva a um cenário aterrador.

        • Bruno M. says:

          Sim, criou! Tanto criou que podes ver os testes a funcionarem e a ficarem cada vez mais rápidos!
          A Space X também tem muito marketing, e funciona.
          A Tesla com os seu carros 100% eléctricos têm muito marketing, nunca ninguém acreditou neles, no entanto desde a sua criação, a evolução tem sido um sucesso, conseguindo eles aumentar a autonomia e performance.

          Nada nasce por acaso, e a tecnologia desenvolve muito rápidamente. Nos tempos que correm, havendo dinheiro e vontade, tudo se consegue!

          • Ruy Acquaviva says:

            Dizer que uma coisa vai dar certo porque outra coisa deu certo é uma falácia. O que eu questiono é a ideia em si. Colocar pessoas em caixões metálicos correndo em altíssima velocidade em um tubo despressurizado não me parece nem um pouco uma boa idéia, independentemente de funcionar ou não. Porém, seja uma boa ideia ou não, ainda sim não é original, a ideia já existia há muito tempo. Não tem problema pegar uma ideia antiga e fazer a coisa funcionar, Musk fez isso com o carro elétrico brilhantemente. Mas por melhor que sejam os carros da Tesla não é correto dizer que o carro elétrico é uma invenção do Elon Musk porque não é.

          • AlguemDoInicioDoSeculoXX says:

            Eu também acho que pôr as pessoas a voar dentro de enormes objectos metálicos (acho que lhes chamam aviões) “não me parece nem um pouco uma boa idéia, independentemente de funcionar ou não”.

          • Ruy Acquaviva says:

            Não adianta tentar comparar esse sistema com aviões. No caso dos aviões o ar vem do exterior, sendo apenas pressurizado e se a aeronave despressurizar basta reduzir a altitude para atingir uma pressão atmosférica adequada. O Hyperloop pode ser comparado sim com um submarino. Alguém já se perguntou porque os submarinos não são usados como meio de transporte de passageiros já que não afundam e podem ficar seguros submersos em uma tempestade? Seria porque as pessoas não querem ser trancadas em uim ambiente fechado, pequeno e sem ar. No caso dos aviões o ar está lá, mesmo que rarefeito. imagine o que seria ficar preso em um túnel de um Hyperloop com o seu ar acabando e sem poder sair.

        • JeSuisAterrador says:

          E um acidente com capsulas com asas que circulam a alta velocidade no ar, aka, aviões. Cenário aterrador… não é?

          • Ruy Acquaviva says:

            É sim, mas não se compara à possibilidade de ficar preso em um caixão fechado e morrer sufocado lentamente. Se você acha que é a mesma coisa parabéns, divirta-se.

    • Daniel says:

      E o próprio Musk admite que o conceito não é original. A abordagem ao problema do atrito/inércia e as soluções encontradas sim.

  3. Charles says:

    Artigo absolutamente fantástico!!
    É isto que vale a pena ler por aqui! Obrigado!

  4. ... says:

    …será bom que “deêm ao chinelo”…com os chineses ao que parece á perna…

  5. Jorge Santos says:

    Atenção, isto não é um comentário de “hater”. A ideia é genial, e embora o Elon Musk seja uma inspiração e sem dúvida um visionário, à semelhança de quase todos os projetos onde está envolvido o hyperloop tem o mesmo problema de todos os outros (Tesla e Space X incluida): Concretização.
    A brincar a brincar o Hyperloop é um projeto que já tem 3 anos a torrar dinheiro e ainda estão muito longe daquilo que é o objetivo. 355km/h é impressionante, mas é 5% do objetivo. Vou aplaudir quando isto passar de “sonho” e “conceito” a um produto efetivamente funcional.
    Obrigado pelo artigo!

    • Miguel says:

      O Wright Flyer III consegui voar a 60Km/h no inicio do sec. XX, em 1967 o X-15 era o aviao mais rapido de sempre a passar dos 7000km/h. É preciso acreditar, e o Musk acredita…

    • Pedro H. says:

      O outro problema que se colocará é o preço para o passageiro e o preço para a empresa que irá colocar carga no Hyperloop. Mas isso é para quando tiverem atingido os objectivos que se propuseram a atingir.

    • Daniel says:

      ?!

      A velocidade máxima do Hyperloop, teorizada, é de 1220 km/h… em matemática alguma 355km/h é “5%”… é 30% da velocidade pretendida. De ter em conta que as soluções estão a ser implementadas incrementalmente, de forma a confirmar a viabilidade e segurança. Torrar dinheiro? É investimento e neste momento a questão não é “e se” mas “quando” estarão os primeiros troços operacionais… no entanto convem ter isto em conta: a Hyperloop One nada tem a ver com Elon Musk ou as suas empresas, tal como o projecto no Dubai nada tem a ver também, ou o da Europa (que é da Hyperloop One também), mas estes têm beneficiado da investigação e investimento tecnológico uns de outros.

      • Jorge Santos says:

        “Mas Elon Musk quer que o Hyperloop seja ainda mais rápido, ou seja, que se desloque a uma velocidade superior a 6174 km/h” – retirado da notícia. Claramente não a leu toda. 355
        é cerca de 5% de 6174. A matemática está correcta.

        • Daniel says:

          E o documento do Hyperloop Alpha está aqui: http://www.spacex.com/sites/spacex/files/hyperloop_alpha-20130812.pdf

          “The aerodynamically and externally pressurized film beneath the skis will generate a drag force on the capsule. The drag may be computed by recognizing that fluid velocity in the flow field is driven by both the motion of the tube wall relative to the ski and by a pressure gradient, which is typically referred to as a Couette Poiseuille flow. Such flows are well understood, and the resultant drag can be computed analytically (as done in this alpha study) and improved and/or validated by computational methods. The predicted total drag generated by the 28 air bearings at a capsule speed of 760 mph (1,220 kph) is 31 lbf (140 N), resulting in a 64 hp (48 kW) power loss.”

          E irá ler nesse documento a referência a 760 mph (1220 kph) imensas vezes, mas nenhuma a 6174 km/h.

          Aproveite e leia, é interessante.

      • censo says:

        A velocidade pretendida para o Hyperloop é 6 mil e tal km. Por isso, os atuais 355, são 5%. Esta matemática está certa. Agora, com tanta publicidade, que só serve para angariar dinheiro, o Hyperloop está demasiado longe do pretendido.

    • Daniel says:

      Já quanto à Tesla, a Tesla concretiza… pode parecer, por vezes, que dá um passo maior que a perna, mas tem concretizado (e a Tesla não é somente EV’s!!! Cuidado…). A Space X também tem concretizado (finalmente), ao conseguir reutilizar os foguetes (com alguns incidentes pelo caminho até conseguir tal feito), e tem também alguns desafios pela frente quanto ao objectivo de ter lançamentos tripulados (por questões de segurança com o combustivel usado e abastecimento), mas tem concretizado.

      • Bruno M. says:

        A Space X funciona! Já serve a Nasa nos reabastecimentos na ISS, desde 2015 com o Falcon 9 para descolagem, e com o Dragon 9, como cápsula para reabastecimento.

        Feito notável:
        Foguetes reutilizáveis, reduzindo drasticamente os custos quer para a empresa que fabrica, quer para os clientes que contratam o serviço = NASA e não só.

        Marte ou Lua, está apenas um passo ao lado, para se tornarem missões efectivas!

        • Ruy Acquaviva says:

          Dizer que Marte está a apenas um passo da órbita terrestre é no mínimo desconhecer informações básicas. Ainda não há nada que se conheça que possa proteger os cosmonautas da radiação no tempo de trajeto. É necessário lembrar que a ISS está dentro do espaço protegido pelo campo magnético terrestre e só por isso os tripulantes podem passar períodos mais longos e nem assim passam tanto tempo quanto seria necessário para uma viagem de ida e volta de Marte, lembrando que no próprio planeta não há proteção alguma contra radiação, já que a atmosfera é extremamente tênue e não há campo magnético.
          Outro problema em aberto é o pouso. É tremendamente difícil pousar em Marte porque a atmosfera é rarefeita demais para permitir a desaceleração necessária. A última sonda da NASA teve que usar um método de pouso extremamente complicado e perigoso. A própria agência americana informa que mesmo esse método não é compatível com o tamanho necessário para veículos tripulados. A única solução é o uso de retrofoguetes com enorme consumo de combustível e comburente.
          Esses são apenas dois das centenas de problemas para uma viagem como essa, então não há como dizer que Marte está apenas “um passo ao lado”.
          Acho que a melhor forma de explorar o espaço ainda é usando sondas automatizadas e telescópios espaciais.
          Lamento se essas ponderações vão de encontro a suas expectativas mas às vezes é necessário alguém colocar as coisas em perspectiva porque as pesquisas realizadas hoje em dia são extremamente estimulantes, trazendo enorme quantidade de conhecimento cientifico de forma admirável e no entanto muitas vezes as pesquisas sofrem com falta de financiamento porque são esquecidas enquanto as pessoas ficam sonhando com feitos imaginários.

      • Jorge Santos says:

        Daniel, eu não disse que não concretizava. Sim, a Tesla põe os produtos cá fora mas demora muitos anos desde o “Tweet” do Musk até o produto estar disponível e isto é claramente um problema de concretização das ideias. O model 3 por exemplo, falado em 2014 só começou a ser produzido em 2017 e de forma limitada! São 3 anos para concretizar o projeto! É muito tempo bruh..

        • Bruno M. says:

          Muito tempo para criar algo que nunca foi implementado antes??? 3 anos até é pouco tempo!!

          Se me dissesses que já havia aquela tecnologia a potes e ele apenas se limitava a melhorar o que já era existente. EPA. Até concordava.

          Pesquisa e desenvolvimento leva tempo e dinheiro. É o dinheiro não nasce das árvores. É preciso investidores e estes para investirem tem que ter algo palpável e sustentável a longo prazo.

          3 anos é pouco tempo para pesquisa, projectos, desenvolvimento e financiamento!!

          O Musk criou tudo de raiz, desde as fábricas da baterias, as fábricas de montagem, etc..

        • Daniel says:

          Sabe quanto tempo a internet demorou a ganhar momentum? Quantos anos levaram para que a televisão não fosse somente para alguns? Viagens de avião, quando é que se popularizaram e tornaram-se um meio de transporte acessível a todos? O demorar a obter resultados com tecnologias de críticas e de complicada (e complexa) implementação não é um problema de concretização da Tesla, é um problema tecnológico.

          E dá o exemplo do model 3, e eu respondo com isto: sabe que outros gigantes automóveis haviam “brincado” com EV’s na de 90 e desistiram? Pois, o EV1 da GM, produziram entre 96 e 99 (e uma anedota de vendas e prestações) e descontinuaram em 2002… nem sequer tentaram pegar mais até a Tesla ter mostrado o caminho (quem diz a GM diz toda a indústria automóvel, desistiram ou nem tentaram até alguém os provar errados: a Tesla). Se isso não é concretizar, não sei o que é. A GM demorou 3 anos para deixar de produzir os EV1 e mais 3 para os descontinuar por completo… tudo somado foram 20 anos para nada fazer nem adiantar na tecnologia dos EV, isso sim é muito tempo.

    • Rui Costa says:

      Alguém tem de “torrar” dinheiro para concretizar ideias “loucas”. Muitas ficarão por terra, outras avançarão, ultrapassando os obstáculos e com certeza ficarão também registadas nos livros de história a relatar a evolução do homem.

      • Bruno M. says:

        Decerto que os €€ não são torrados só porque sim. Mesmo que projectos fiquem pelo caminho há algo que a Humanidade beneficiará:
        Tecnologia descoberta, outra melhorada…. Pesquisas que darão novos impulsos a outras tecnologias que já existem, e/ou que poderão ser criadas.

  6. Ruy Acquaviva says:

    Esse Hyperloop parece-me ser muito mais hype do que um projeto viável. colocar pessoas em cápsulas metálizas correndo por um tubo fechado e sem ar não é uma coisa fácil e muito menos barata de se fazer. As velocidades projetadas são brutais e qualquer acidente terminaria em uma tragédia de enormes proporções. Pode-se dizer que um avião é uma lata fechada mas não há a menor base de comparação entre os custos e riscos de um projeto como o Hyperllop e os aviões de passageiros. Um tubo com vácuo entre duas cidades implica em um custo enorme, manter esse vácuo implica em um gasto imenso de energia e simplesmente não há como socorrer alguém preso em um tubo desses. As velocidades divulgadas (porque nem projetadas foram) geram uma quantidade brutal de energia cinética fazendo com que qualquer acidente produza uma destruição imensa. Não é só uma questão de ser difícil de fazer, a ideia em si é que me parece inviável.

    • JD says:

      Recua o tempo no teu comentário para 1903 e assenta que nem uma luva quando os primeiros passos na aeronáutica estavam a ser dados. Não há comparação entre custos e riscos entre viajar de avião e em algo como o Hyperloop, assim como não se podia fazer a mesma comparação entre viajar de carroça e de avião quando os primeiros passos na aviação estavam a ser dados. Acho sempre interessante esta falta de “fezada” no que a Humanidade consegue fazer, mesmo tendo inúmeros exemplos no passado onde algo parecia inviável e passados uns anos, pumbas, tínhamos gajos a saltar na Lua. Normalmente esta falta de “fezada” vem sempre associada a uma opinião de especialista que fez ali uns cálculos num guardanapo e é exprimida em publico para depois poder haver aquele gozo especial no “viram, eu disse, morreu muita gente e isto é muita caro, eu avisei, não ligaram à minha teoria de guardanapo agora é bem-feita!”

      • Ruy Acquaviva says:

        Não dá para comparar o Hyperloop com a invenção do avião. Já existem trens subterrâneos há bem mais de cem anos, não é uma coisa nova como foram os aviões em 1906 (eu sei), naquela época era uma tecnologia nova que nunca havia sido testada. Trens subterrâneos existem há mais de um século e inclusive uma das primeiras linhas de metrô do mundo usava um túnel vedado onde o ar era retirado na frente do vagão e comprimido atrás para produzir o movimento, claro que morreram muitas pessoas sufocadas antes de s desistir da ideia.
        Entenda, nem toda ideia dá certo, seja revolucionaria ou não. Meu questionamento não é se Musk vai ou não conseguir construir a máquina, é que eu acho o conceito inviável simplesmente porque não acho boa ideia entrar em um caixão metálico e ficar preso em um tubo despressurizado.

        • Rui says:

          Nada em termos científicos hoje em dia é impossível. Pode é faltar tecnologia para… mas chegamos lá mais ano menos ano. A ideia seria poder transportar pessoas e quem sabe mercadoria a ponto de se poder ir beber o chá das 5 à Austrália por exemplo !!!!! Da mesma maneira que a teoria para se chegar a Marte em 2 semanas já existe, falta a tecnologia que já está sendo estudada.

  7. SempreABombearBits says:

    Um projeto interessante mas de difícil concretização. Carrega Musk!

  8. Paulo Rodrigues says:

    Para “estas velocidades”, a que distância terão que estar, entre si, os pontos de paragem? Não existirão, naturalmente, paragens como na actual rede de metro de Lisboa….

    Como serão acondicionados os passageiros para “suportarem” a velocidade? Que espaço/tempo será necessário para parar o veículo?

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