Portuguesa BIAL lançou um novo medicamento para doentes com Parkinson
A farmacêutica portuguesa BIAL lançou um novo fármaco para tratar episódios provocados pela doença de Parkinson, em Portugal e Espanha. A película inovadora responderá aos momentos de bloqueio, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos doentes.
Segundo a BIAL, "em Portugal estima-se que a doença de Parkinson possa afetar cerca de 20 mil pessoas e em Espanha 160 mil, e todas elas vão experienciar, em algum momento, episódios OFF".
Estes episódios ocorrem quando a medicação se torna insuficiente ao longo do dia, levando ao reaparecimento de sintomas, que podem ser motores - como rigidez, tremor e dificuldade de locomoção - ou não-motores, impactando as atividades diárias e afetando a autonomia e bem-estar do doente.
Disponível na Alemanha, desde 2024, o medicamento KYNMOBI (cloridrato de apomorfina) chegou, no início deste mês, ao mercado ibérico, procurando atuar exatamente nesses momentos de bloqueio.
Apesar de a apomorfina ser um medicamento injetável já muito conhecido, a solução da BIAL é uma película que se coloca sob a língua para uma absorção rápida.
Segundo a empresa, num comunicado, citado pela imprensa, "os tratamentos on-demand (que o doente pode utilizar de forma intermitente, de acordo com a sua necessidade), como complemento da medicação antiparkinsónica habitual, são essenciais", uma vez que promovem o alívio rápido dos sintomas, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos doentes.
Para António Portela, diretor-executivo da BIAL, citado no mesmo comunicado, o lançamento do KYNMOBI é "um passo importante na estratégia de desenvolvimento e de expansão na Europa".
Além disso, apesar de parecer "pouca coisa", António Portela acredita que "adiciona extraordinariamente à qualidade de vida de um doente que muitas vezes sabe que vai ter estes momentos, mas muitas vezes não sabe quando vai tê-los".
Conforme explicado pela neurologista Margarida Rodrigues, à SIC, o medicamento da BIAL "permite com alguma rapidez, com 15 a 30 minutos, começar a melhorar o momento OFF e permite que o doente entre em ON, portanto, que fique melhor em termos motores".
Além disso, tem a "facilidade de poder ser administrado pelo doente quando precisar".
Que grande notícia para variar das que ouvimos dos avanços sem resultados concretos e efectivos para os doentes.. A pesquisa é essencial e claro que morosa na sua aplicação, a BIAL está de parabéns.
Sou doente de Parkinson ha 4 anos e gostava como adquerir o novo medicamento.
Basta ter prescrição médica para os momentos de OFF e adquirir na farmácia.
Sou doente de Parkinson ha 4 anos e gostava como adquerir o novo medicamento.
Parabéns à BIAL pelo lançamento deste medicamento, que de certeza vai melhorar a vida dos doentes.
É destas empresas que o país precisa, com inovação.