COVID-19: Rússia regista primeira vacina para animais
Aquando a pandemia, o mundo uniu-se para desenvolver uma vacina capaz de a travar. Agora, as vacinas desenvolvidas para proteger os humanos contra a COVID-19 estão já a ser massivamente administradas. Mas e os animais?
Embora nem todos representem, pelos vários estudos já efetuados, um perigo de transmissão, a Rússia registou a primeira vacina contra a COVID-19 destinada aos animais.
Animais em breve também protegidos contra a COVID-19
À medida que os governos de todo o mundo se esforçam por criar planos de vacinação e garantir doses de vacinas suficientes para toda a população, a Rússia foca-se noutro público. Embora possua a sua versão para humanos, o país registou a primeira vacina contra a COVID-19 para os animais.
Recorde-se que, em maio do ano passado, a Dinamarca abateu cerca de 16 milhões de martas por preocupações relacionadas com a possível mutação e transmissão do vírus. Aliás, um relatório da Organização Mundial de Saúde relata que a COVID-19 pode ter chegado às pessoas através de um animal.
De acordo com a agência de notícias russa TASS, a vacina chama-se Carnivak-Cov e começará a ser produzida em massa já em abril.
Uma vacina contra a infeção do coronavírus para animais carnívoros, desenvolvida pelo Federal Center for Animal Health, foi registada na Rússia. Até agora, é o primeiro e único produto do mundo para prevenir a COVID-19 nos animais.
Disse Konstantin Savenkov, chefe adjunto do Federal Service for Veterinary and Phytosanitary Surveillance, na Rússia.

Especialistas a injetar um coelho durante o desenvolvimento da vacina para animais contra a COVID-19, em Vladimir, Rússia, em 9 de dezembro de 2020.
Nova vacina poderá evitar novas mutações
Conforme revelou Savenkov, os ensaios clínicos da Carnivak-Cov começaram em outubro do ano passado e envolveram cães, gatos, raposas, raposas do Ártico, martas e outros animais.
Além disso, explicou que todos os animais vacinados desenvolveram anticorpos e que o resultado da investigação deu à Rússia “motivos para concluir que a vacina é segura e tem um forte efeito imunogénico".
De acordo com o que foi divulgado, estima-se que o efeito dure “não menos do que seis meses.”
No ano passado, a Rússia foi o primeiro país a aprovar uma vacina contra a COVID-19, para os humanos. Agora, estreia-se também na proteção dos animais.
Segundo os cientistas, a utilização da vacina pode evitar novas mutações do vírus.
Disse Savenkov.
Sendo este o primeiro exemplar, já há registo de vários países que planeiam comprar, como a Grécia, Polónia e Áustria, bem como outros interessados, como os EUA, Canadá e Singapura.
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Contando que já houve casos, poucos relatados, mas aconteceram, em que transmissão de pessoas de animais para pessoas aconteceram, faz todo o sentido está vacina, e com as mutações que o vírus vai sofrendo nunca sabe o que poderá acontecer. Assim não se fecha a porta e deixa-se a janela aberta.
Corrigindo: transmissão de animais para pessoas.
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