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Juíza volta a não deixar Apple bloquear Unreal Engine mas mantém Fortnite fora da App Store

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. André R. says:

    Então EPIC estás a perder mais dinheiro agora ou quando pagavas os 30% que assinaste no Contrato?
    Queres gelo para colocar no buraco da bala no pé?

    • Ze says:

      Ha 10 anos atras wualquer programador matava para ter acesso a uma plataforma de distribuicao que colocasse a sua app em 150 paises de forma instantanea, metodos de pagamento, tudo prontinho.
      Hoje, sao gananciosos e não querem pagar por isso.
      Não tenho pena nenhuma da Epic. Por mim podia falir.

  2. Tadeu says:

    ” mudando muito provavelmente a indústria e a forma como os criadores interagem com as lojas de apps e as empresas que as mantêm.”
    ??
    Tendo em conta as considerações que têm sido apresentadas pela juíza, não parece de todo que este processo judicial mude alguma coisa.

  3. gigbola says:

    Burro é quem gasta 1000€ num smartphone. Tudo acaba, até a vida.

    • Vítor M. says:

      Esse pensamento é básico e irracional. É o mesmo que quem gasta 500 num smartphone ou 300, o mesmo que quem gasta 100 mil euros num carro, ou 50 mil, quem gasta 300 mil euros numa casa ou 100 mil, ou quem gasta 150 euros nuns sapatos, ou 250. Gasta quem quer, quem pode e quem precisa ou deseja. É burrice é condicionar as escolhas de terceiros pela fraca perceção da vida de alguns 😉

    • PTO says:

      A vida acaba para todos, mesmo para os que só gastam 100 euros num smartphone. E como só se vive uma vez, cada um de nós escolhe comprar o que mais gosta e pelo preço que entender adequado.

      Normalmente as pessoas mesquinhas é que chamam burros aos que têm opções diferentes das deles.

  4. Behemot says:

    Tanta gente contra a epic…… Enfim…. Aqui vai um vídeo do WSJ a explicar o que se passa…..

    https://youtu.be/JZXWf65yhGM

    • Vítor M. says:

      Interessante, não conhecia, obrigado pela partilha. mas depois de ver e de seguir, como muitos de nós seguimos este mercado, podemos dizer que as marcas produzem conteúdo para dentro da Apple Store ou Play Store e querem tirar proveito do ecossistema, do universo de utilizadores que a Apple, a Google, a Sony ou a Microsoft conseguiu. Contudo, querem pagar alguma coisa lá dentro, levar os utilizadores de lá de dentro para fora, para dentro das suas estruturas, cobrar pelos serviço lá e não partilhar com ninguém 😉

      Já os promotores dessas lojas têm de assegurar que nada falha, que os utilizadores têm segurança, têm usabilidade, que têm atualizações e novidades de hardware. Portanto, as empresas criam tudo, fazem o processo de investigação, desenvolvimento, produção e promoção… e dão de mão beijada aos developers. Estranho o que pedem. Mas estão sim é a comprar uma guerra que vão perder, quando antes estavam a ganhar milhões.

      Se a Google amanha deixar de ter o Spotify na Play Store, porque quer dar mais impacto ao seu serviço YouTube Music, o que poderá fazer o Spotify se está a utilizar uma plataforma que não é dele? Se a Apple quiser aumentar a utilização do seu serviço Apple Music, não o poderá fazer porque existe o Spotify? Mas quem investe no desenvolvimento das plataformas Apple? Não é a Apple?

      Um fulano tem um armazém de produtos de higiene e limpeza. Como tem muito espaço, vem um tipo de diz, “meu caro, se me dispensar ali um canto do armazém, eu instalo a minha venda de frutas e pago uma comissão do que eu faturar no espaço”.

      O dono do armazém concorda, acertam que será uma comissão e cede-lhe o espaço em troca dos 30% sobre as vendas. Contudo, fornece-lhe a água no armazém, a luz, o serviço de segurança, o todo o acesso para que a mercadoria consiga entrar e sair da loja de frutas, além do acesso aos seus clientes.

      As vendas estão a correr bem e o homem da fruta entende que os 30% são uma fatia grande e pretende que o dono do armazém baixe à comissão.

      O dono do armazém, que continua com os mesmos encargos que tinha, acrescido com os encargos de ter lá a fruta, diz que não, que os 30% foi aceite por ambos e que não baixa.

      O homem da fruta, ao vender aos clientes desse armazém, passou a dizer o seguinte: “caro cliente, leve daqui a fruta, carregue aqui, mas vá pagar à minha loja no fundo da rua”.

      O homem do armazém começa a ver o povo a ir lá à loja buscar fruta, mas o dinheiro não entra no tal espaço dentro do armazém.

      O dono do armazém topa o esquema e diz “muito bem, se os clientes vierem aqui estacionar, comprar e carregar, usufruindo do serviço que o meu armazém presta, têm de faturar aqui.

      O tipo da loja diz “não, eles compram aqui e pagam onde eu quiser”.

      Seguramente que se cada um de nós fosse o dono do armazém iria dizer “pois bem, a partir de amanhã o seu espaço da fruta acabou porque quebrou o acordo. Afinal quem vem aqui carregar e usufruir da estrutura não me está a trazer benefícios se vai pagar fora! 😉

      • Nuno says:

        “Se a Google amanha deixar de ter o Spotify na Play Store, porque quer dar mais impacto ao seu serviço YouTube Music, o que poderá fazer o Spotify se está a utilizar uma plataforma que não é dele? Se a Apple quiser aumentar a utilização do seu serviço Apple Music, não o poderá fazer porque existe o Spotify? Mas quem investe no desenvolvimento das plataformas Apple? Não é a Apple?”

        E não foi por uma ideia parecida com esta que a UE enterrou a MS por causa do IE e WMP? Em que esta até teve de criar uma versão chamada de “N”?

      • Behemot says:

        Os argumentos são sempre os mesmos “a loja é da Apple, a Apple faz as regras”, argumentos que ninguém de bom senso contesta, só que o problema é um pouco mais complexo que isso, como mostra o vídeo. Sou sensível ao argumento que as compras de outras fontes não deviam acontecer e que isto não devia ser só contra a Apple… Talvez por ter aprendido pascal no curso tecnológico de informática nos anos 90 e agora estar a aprender python .
        Deixo uma recomendação de leitura” O Culto das Marcas”
        Quando os consumidores se tornam verdadeiros crentes
        de Douglas Atkin

        • Vítor M. says:

          A loja é da Apple, como é da Google, da Sony, da Microsoft, da Samsung, da Epic, da Amazon, etc. e até o mesmo acontece nas lojas físicas, nas que conhecemos perto de nós, como um Continente, um Jumbo, Lidl, etc… todos querem trazer para si o fiel cliente, o cliente de oportunidades e o cliente ocasional e servir algo mais. Chama-se comércio e cada vez está mais complexo e manipulador.

          • Behemot says:

            Sim é verdade, mas fico sempre pasmado como as pessoas decidem tomar partido por uma multinacional enorme, seja a Apple ou outra qualquer, em vez de apoiarem as pessoas e empreendedores, programadores etc.
            Ainda ontem li na arstecnica que o youtube está a testar compras directas de produtos na aplicação, em vez de ter links afiliados o pessoal das reviews etc passa a vender os produtos, fica uma espécie de QVC, e a revenue do youtube já é gigantesca, como dizia o grande comediante americano george carlin “they always want a little more” 🙂

      • JJ_ says:

        O teu exemplo esta correto, mas existe um detalhe…
        O tipo da loja da fruta, tem alternativa, informa todos os clientes que conseguiu angariar até ao momento, que vai mudar para outro local, a 50mt daquele. Pode perder alguns clientes, mas não a maioria.

        Neste caso das lojas dos smartphones, não existe alternativa. Acho que todos já percebemos o que acontece a uma SO mobile quando não tem apps.

        As empresas tem de garantir a segurança dos seus utilizadores, mas a despesas para dar a essa garantia, é igual para uma app com centenas de utilizadores ou outra com milhares (pode haver alguma variação mas não será significativa), a variação de despesas será pelo numero de apps nas lojas e não pelo numero de utilizadores.

        Bastava haver a opção de comissões ou mensalidades, que esta confusão desaparecia.

        • Vítor M. says:

          Existir existe. Ainda há poucos meses apareceu a loja da Huawei. Há uns anos havia a loja da Microsoft para Windows Mobile. Agora… será que as marcas investem pouco? Que não suportam as lojas com bons incentivos? Que não as aguentam a dar prejuízo? Pois, se calhar a Apple e a Google definiram caminhos diferentes.

          A Amazon não nasceu neste tamanho, fez-se assim ao longo dos anos.

          Mas tem interesse em vender o jogo da Epic na loja da Huawei? Se calhar tem para semear, desenvolver para ganhar mais à frente. Mas isso a Epic não quer. Quer estar logo onde vende muito, onde o seu investimento tem retorno assegurado 😉

          O tipo da loja de fruta pode ir embora, mas o tipo do armazém abre ele la dentro uma loja de fruta 😉

          Pensa nisso 😉

    • Tadeu says:

      o video não explica o que se passa com a Epic, já que ignora os verdadeiros motivos da Epic.

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