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KidsWirl: O Facebook das crianças!

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. a Friend® says:

    A minha opinião é de que todo o cuidado é pouco e nenhum pai consegue monitorizar um filho 24 horas por dia… e dada a facilidade que se consegue criar profiles falsos e ingenuamente sacar informações às crianças.. sou da opinião que redes sociais deveriam ter o limite minimo de 16 anos… e mesmo nesses casos já tem muito que se lhe diga.

    Este serviço, na minha opinião, leva um “thumbs down” … ainda por mais sendo este fase crucial para as crianças se socializarem pessoalmente com outras crianças… de forma a não se tornarem “bichos do mato” atrás de um PC…

    • Marisa Pinto says:

      Concordo com algumas coisa, apenas discordo da parte “bichos do mato”. Isto porque, tal como tudo, é necessário saber aplicar. As redes sociais são excelentes ferramentas até terapêuticas, pois podem promover sentimentos como a auto-estima (gostar de si), auto-conceito (ideia que os outros têm de mim), abrir portas para novos sentimentos como a responsabilidade, controlo, entre outros.
      E, igualmente, pode motivar as crianças introvertidas que por vezes não sabem como lidar com os outros, a serem mais extrovertidas e ganharem mais confiança em si.

      Cumprimentos.

      • a Friend® says:

        Esses argumentos que usaste são precisamente os que me fazem por tudo numa balança..

        Tem uma componente social bastante boa… mas já não acredito que promova a auto-estima… muito pelo contrário, faz o efeito oposto. E noto isso até muito em adultos, quando mais em crianças na fase de afirmação.

        Quantas e quantas pessoas “competem” nas redes sociais a popularidade… competem fotografias… poses…. procuram aqueles “15 minutos de fama” mas depois quando acordam sabem que nada daquilo é real… e quando mais se apercebem, mais no ridiculo caiem para fazer de tudo para chamar a atenção…

        Eu pelo menos vejo muito disso, assim como vejo uma procura de conforto nos casos de depressão.. em que vivem aquele momento de internet que lhes sabe bem, mas o vazio continua lá…

        Eu penso que as redes sociais são importantes e são excelentes ferramentas de comunicação, mas tem um lado muito mau que maior parte das pessoas não se apercebe… parece o tabaco quando as pessoas não tinham noção que fazia mal… sabia bem o momento… tinham mais “notoriedade” (especialmente as mulheres pela vaidade…) mas depois toda essa ilusão acasa por não passar disso mesmo… ilusão que esconde lados piores…

        É o que sinto pelo menos…ao ver esta euforia de redes sociais e assitir diariamente coisas que não cabe na cabeça a “ninguém”…

        Virou um mundo muito falso… amizades que por norma são falsas… virtuais…portanto nem auto-conceito acredito. É sim uma grande e grave ilusão.. porque as pessoa cada vez mais querem ser o que os outros gostam e não aquilo que elas gostam de ser.. elas próprias… vive-se muito para mostar aos outros e isso gera pessoas pouco genuinas… e cada vez mais, por causa disso se levanta a fasquia de aceitação.. porque antigamente para seres aceite, bastava seres um porreiro.. agora não.. tens que ter algo que os outros tenham interesse.. como beleza, riquesa.. popularidade… ou seja.. tens que ser tecnicamente um “mini famoso” …para poderes ser aceite pelos outros.

        • Marisa Pinto says:

          Mas o que eu disse, não se aplica a toda a gente. Para crianças introvertidas e que não lidam bem com os pares na escola, ATL, etc… a Internet/redes sociais pode muito bem ser uma ajuda nesses casos. E sim, a auto-estima também é aumentada pois se fazes/escreves/postas algo na tua rede, e vem alguém e faz um comentário positivo, não só te motiva a escrever mais, como também pensas “esta pessoa partilha o mesmo gosto que eu, interessou-se por algo que coloquei” e isso faz com que gostemos mais de nós.

          Mas depois é a tal coisa.. podes ser um herói da net, e uma pessoa que não sabe brincar na escola nem conversa. E é, por isso, necessário saber interligar os dois cenários. E os pais aqui podem ter uma ajuda fundamental.

        • a Friend® says:

          Crianças introvertidas e adultos introvertidos têm formas diferentes de agir..

          As crianças quando não são bem aceites na escola ou são muito caladas, normalmente as outras crianças não lhes procuram adicionar em redes sociais, e se o fazem é mesmo para a “chacota barata” que nos dias de hoje já é considerado bullying…

          Há uns bons tempos vi um bom documentário sobre isso, penso que até foi no programa 60 minutos… de um pai que até nem consegui impedir que o filho se suicidasse porque lá está, nunca apresentou factores de risco.. chegava a casa, fechava-se no quarto, os pais volta e meia reparavam que ele estava no computador ou a jogar ou nas redes sociais, e todos os sintomas que ele tinha de frustração, em vez de as exteriorizar, canalizava-as pelas internet…

          • Marisa Pinto says:

            Sim, os sentimentos de crianças para adultos demonstram-se de modo diferente..
            Mas não quer dizer que se sintam de forma diferente.

            Claro que, quando se fala destas redes sociais, entre outros, para crianças, há depois muito a fazer “offline”. Tal como dizes, esse miudo metia-se no quarto.. As coisas “offline” que se podem fazer para a segurança das crianças na Internet, passa também pelo local onde o computador é acedido. E os próprios pais também deveriam demonstrar mais interesse na vida dos filhos. Quando uma criança usa muito a Internet, já se sabe que ela pode expor a sua vida la, e deve haver um controlo parental nesse sentido.

            Acerca do Bullying, ou Cyberbylling como já aqui escrevemos, são sim comportamentos que sempre existiram.. Mas uma coisa eu pergunto: Será o bullying crime ou faz este parte do desenvolvimento das crianças? É que por vezes as crianças não sabem o que fazem, nem como o outro sente aquilo que ele faz/diz, e pode cometer este “crime” só porque faz parte da sua maneira de brincar, etc..

            Mas tudo, tudo deveria ter a supervisão dos pais..

          • a Friend® says:

            Sim os pais precisam de ser fortemente alertados, mas hoje em dia uma criança até com um smartphone acede à net… estando na escola por ex… até numa Nintendo DS conseguem… ou numa PSP… não é tarefa fácil para os país…

            Depois há aquele sentimento de que “ele está no quarto.. está em segurança” e quantos e quantos putos não querem estar na privacidade deles e isolam-se e os pais por mais que lhes chamem à atenção é como se tivessem a falar para uma parede… a mentalidade dos putos (tal como a nossa provavelmente quanto tivemos essa idade) é sempre essa…

            Claro que há pais e pais… mas todo o cuidado é pouco… eu honestamente não sei ao certo o que pensar acerca disto, porque eu próprio as uso… mas se tivesse um filho ponderaria muita coisa mesmo…e males causados na net não são tão fáceis de remediar… uma vez que tudo o que vai parar à net.. lá fica…. e mesmo que apanhes um erro do teu filho… e apagues.. poderá já ser tarde… é complicado… :S

          • Marisa Pinto says:

            Tocaste aí numa situação que eu pessoalmente não concordo. Os filhos terem e levarem telemóveis para a escola (quanto mais smartphones). E penso que muita das coisas que acontece com as crianças, é culpa dos pais, falta de atenção, falta de tempo para estar com os filhos. Crianças com telemóveis… acho uma parvoíce. Para que querem? Para ligar aos pais? Eu quando era criança, não tinha telemóvel e nunca me aconteceu nada de grave, e se acontecesse, decerto alguém ligaria para os meus pais. Acho que se os pais se preocupam e se “não é tarefa fácil”, a culpa é só dos pais. Hoje têm tudo, psp, telemóvel, ipod, isto e aquilo, depois têm o mundo nas suas mãos, sem orientação.

            É o que falta às crianças, orientação.. mas poucos são os que têm quem os oriente, ou saiba orientar.

          • a Friend® says:

            Sem querer tocaste no ponto que queria 😀

            “Crianças com telemóveis… acho uma parvoíce…”

            “Eu quando era criança, não tinha telemóvel…”

            No entanto, sobreviste e não impediu que fosses socialmente bem sucedida e até mesmo virasses psicologa.. 😉

            É precisamente o que acho das redes sociais. E concordo com o que disseste, sou totalmente contra os putos usarem telefones.. mas hoje em dia nem é preciso tanto.. basta uma simples Nintendo DS… que é um brinquedo perfeitamente normal de uma criança ter…. aparentemente “inofensivo”

  2. Artur Calhau says:

    Bom….. Não consigo ver nenhum ponto positivo neste site.

    No facebook é preciso procurar crianças, neste caso, qualquer pessoa que queira fazer mal sabe que SÓ HÁ CRIANÇAS!!!!

    Mais vale o facebook…. embora o ideal seja nenhum dos dois

    Cumprimentos

    • Marisa Pinto says:

      Mas sempre tem o factor “pais” que controlam mais e talvez essas pessoas que fazem mal, se inibam de fazer alguma coisa.. É a minha ideia.

      • Artur Calhau says:

        Inibam? Num antro de crianças? O que é que os pais fazem? Se a pessoa que está do outro lado também é (parece) uma criança?

        • Marisa Pinto says:

          Então e achas que um pedófilo pede só amizade a uma criança e depois não mete conversa? E nessas conversas ou conteúdos dirigidos às crianças, é que os pais podem controlar os comportamentos dos filhos e com quem falam na web. E, tal como diz o artigo, sinalizar certas situações para que estas sejam prevenidas.

          • Artur Calhau says:

            Sim, porque é muito difícil parecer uma criança e «sem dar cana» extrair uma série de informações….

            Sério, isto é mesmo ridículo. O amigo Tiago é que tem razão, deve ter sido feito por uma associação de pedófilos. Parece-me o local ideal para começar as aulas de introdução à pedofilia I

  3. Tiago says:

    Isto foi feito por alguma associação de pedófilos?

  4. bruno says:

    tudo bem encaminhado para engrossar mais uma geração de pirralhos mimados e suficientemente frustrados.

  5. Fábio Palma says:

    Excelente artigo Marisa 🙂

    Continua o excelente trabalho que nos tens dado a conhecer.

  6. António says:

    Parece-me que esta rede vem colmatar muitas falhas na segurança, protegendo os menores. Mas será que não dá para haver predadores que se “mascaram” para andar à “caça”? Pelo que li, dá para evitar isso. Esperemos que sim.

    Bom artigo, never the less! 😉

  7. Filipedgb says:

    Os miúdos só devem ter contas neste tipo de sites ou mesmo acesso à internet quando têm a idade para isso(idade em termos de miolos e não de anos). É obvio que um miúdo (ok, depende da idade…mas vamos supor um adolescente) que se deixa enganar por “pedófilos” ou pessoas mal intencionadas…das duas uma (perdoem a dureza): ou é idiota, ou então não foi educado como devia ser pelos pais (coisa que não será assim tão difícil).

    Na minha opinião, os pais têm 2 formas de agir:
    1) ensinam o seu filho a não ser idiota, no que é que deve acreditar e nas coisas que deve dizer…
    OU
    2) não lhe permitirem acesso a determinados conteúdos, se não o acham suficientemente maturo.

    Simplesmente não me encaixa essa ideia dos pais a vasculharem tudo o que os filhos fazem. Para além de não terem tempo nem possibilidades para tal, isso parece-me simplesmente moralmente errado. Os pais não têm (nem devem) saber tudo sobre os filhos. isso simplesmente não é natural

    • Filipedgb says:

      *permitem
      *maduro

    • Marisa Pinto says:

      Mas se eles não souberem “tudo” (mesmo que vasculhem nunca sabem tudo..), como podem ensinar os filhos a não ter comportamentos de risco? Podem dizer “não faças isto, nem aquilo”, mas uma vez os miudos tendo acesso a um mundo que, muitos pais, ainda desconhecem.. esses alertas passam um bocado ao lado. Muitas vezes as crianças até fazem por se acharem donos da verdade e, como é natural, estarem na idade da parvoíce (adolescência) onde procuram a identidade e se juntam mais ao seu grupo de pertença.

      • Filipedgb says:

        Sim Marisa, consigo perceber o teu ponto de vista mas não concordo com tudo. Acho que um filho devidamente educado dificilmente se deixa levar por maus caminhos.(pelo menos de forma definitiva) Óbvio que pode passar uma fase menos boa ou menos encaminhada, mas isso não deixa de ser normal e fazer parte da vida. E os actos de “rebeldia” ou afirmação de identidade que os adolescentes por vezes têm (e que muito dificilmente vão parar a uma rede social), nada têm que ver com o problema das “pessoas-mal-intencionadas” que poderão eventualmente andar por aí, e que este programa tenta resolver.

        E mais uma vez voltamos o mesmo…um jovem de 16 deve ser controlado pelo(s) pai(s), porque estes têm medo que ele esteja a lidar com um pedófilo qualquer…? Por amor de deus. Com 16 anos ninguém é suficientemente idiota ou frágil para se deixar apanhar por esse tipo de coisas. Se deixa, então não devia ter rede social :\

        Cumps 😉

  8. ITDept says:

    KidsWirl Statistics:

    20% children
    80% Pedophiles

  9. canelas says:

    as redes sociais só deviam ser usadas por maiores de 18 anos. Isto é uma asneira tremenda: mudam o nome e arranjar uma outra forma para os predadores sexuais aliciarem os menores.

    • Carlos says:

      Existe uma idade para tudo.
      Para ser criança e brincar com as outras crianças e com brinquedos físicos.É a melhor estimulação que uma criança pode ter.
      Para aprender a ler e fazer contas.
      Para ser introduzido a um computador.
      Para ter um telemóvel.
      Uns anos mais tarde à internet, depois de saber os perigos do mundo (15 como eu fui não está mal e não foi por isso que fiquei atrás dos outros).
      Às redes sociais se assim o desejar.
      Se é possível para os pais fazer isto? Sim, se seguirem estas regras do princípio.
      Se os vossos filhos são menos felizes por não usar redes sociais? São mais felizes e certamente encontrarão amigos da mesma idade e com a mesma opinião que eles acerca da utilização da internet.
      Sejam pais responsáveis.Se querem mostrar as fotos dos vossos filhos aos amigos, mostrem-nas em mão ou mandem um e-mail ou façam uma pasta no Dropbox, mas não ponham coisas no Facebook. Mesmo com perfil privado os depravados chegam lá.

  10. Ademar says:

    Viva,

    A familiarização precoce das crianças com a Web 2.0 e Web social é algo que nos deve preocupar a todos, pais e educadores, e está provado que é muito útil para a aquisição de novos e-skills e até para a aprendizagem tradicional.

    O problema é que as soluções “tradicionais” na web não se preocupam com a segurança e privacidade necessárias aos miúdos de tenra idade e portanto, pesando os prós e contras, mais vale prevenir.

    A plataforma “escolinhas.pt” visa precisamente este equilibrio entre vertente educativa, entertainment, colaboração, partilha e socialização, oferecendo um ambiente web 2.0+social completamente privado e seguro pois segue as regras habituais de escolas e pais.
    Por exemplo, apenas as escolas é que podem inscrever os seus alunos, constituindo portanto uma rede social “privada”. Um pai apenas pode comunicar com o seu filho e professores do seu filho, e outros pais. Etc, etc.
    http://escolinhas.pt/tour/

    Espero que gostem da solução escolinhas.pt e já agora participem no desafio de construção de “A Maior Árvore Colaborativa deste Natal”, quiça do mundo, e criem os v/ postais e afixem na árvore. 🙂
    http://escolinhas.pt

    Eis um exemplo de um postal recente e muito giro.
    http://escolinhas.pt/natal/postal/2285

    Boas Festas!

    Ademar

    • a Friend® says:

      “Por exemplo, apenas as escolas é que podem inscrever os seus alunos, constituindo portanto uma rede social “privada”. Um pai apenas pode comunicar com o seu filho e professores do seu filho, e outros pais. Etc, etc.”

      Excelente conceito.. foi assim que nasceu o Facebook (nas universidades) e nas crianças é assim que faz sentido…unica e exclusivamente assim!

      O controle é quase absoluto e as vantagens nesse caso são enormes.

      Parabéns pela iniciativa, da minha opinião até um post merecia! 😉

  11. JMC says:

    Em relação ao artigo está muito bom.

    Em relação ao site ficam as minhas enormes dúvidas. Acabei de me registar muitoooooo fácilmente (bastou conectar-me com o meu perfil do facebook) e já passei dos 40 anos.

    Como é que isto pode ser para crianças ???

  12. Rui says:

    Mais um website, onde os pedófilos vão estar no paraíso, depois de criarem uma conta…desta forma estou no ambiente perfeito deles.
    As crianças devem usar a internet sempre com a supervisão de um adulto responsável.
    Se é difícil o adulto estar sempre presente, vão ter que se criar ferramentas alternativas e uma delas passa pela não utilização e substituição por outras actividades…
    Site demasiado inseguro e mal pensado, porque qq pessoa pode aceder através do facebook, e nem precisa de ser menor..

  13. João says:

    Boas a todos, isto a min cheira-me que vai ser uma bela mina para todos os pedofilos, muitos vão cair nessa rede fazendo-se apssar por crianças, não sei por que mas isto ainda vai dar muito que falar. Provavelmente nem tanto em portugal, mas sim fora de portas onde muitas crianças vão sofrer e depois quando se der conta a maior parte vem do novo Mundo Social.

  14. gui says:

    muito bom muito bom mesmo

  15. dá para corrigir eu cria dizer carinhas sorridentes

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