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Venda de música online ultrapassou a venda de CDs em 2014

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. JJ says:

    “É um modelo de negócio diferente e muito mais vantajoso para os consumidores, mas muito mais penalizante para os artistas, que acabam por receber menos.”

    Recebem menos, porque existem uma quantidade de abutres aka editoras/produtoras, que estão a “comer” o dinheiro das vendas.

    Este modelo é vantajoso para os consumidores, mas também pode ser para os artistas, se as editoras não andarem a “comer” o dinheiro dos artistas!

    • Mikes says:

      Os artistas fazem as suas maiores receitas através dos concertos (tours).
      As editoras precisam de ganhar dinheiro, afinal são elas quem pagam os estúdios (milhares de euros por disco – pode chegar aos milhões). O problema é que existem muitos intermediários entre o artista e o ouvinte.
      De qualquer maneira, muitos artistas já se adaptaram a este mercado e apostam cada vez mais em tournés bem feitas, mediáticas, etc.

      • Pedro says:

        Se não estou em erro houve um artista português, penso que foi o Rui Veloso que comentou que a editora levava-lhe à volta de 80% do valor de venda das musicas dele, restando-lhe 20% para ele. Para mim, As editoras só pensam em ganhar à custa do desgraçado.

  2. André Alves says:

    E em Portugal?…

  3. Sergio J says:

    Existem 3 formas de venda: Venda de CDS fisicos (32%), venda de musica online por download (37%) e venda através de streaming (27%).

    A forma que continua a vender mais continua a ser a venda online de musica por download. Esta forma, gerou receitas de 2.6 mil milhoes de dolares. No entanto esta forma de venda está a decrescer e o streaming a crescer rapidamente.

    Note-se que podemos dividir o streaming em duas categorias: pago e gratuito suportado na publicidade. Esta última tem gerado uma guerra aberta com os artistas. Muitos artistas querem as suas musicas apenas na versão paga. Até agora ainda não o conseguiram, mas a ver vamos como será no futuro. A Taylor Swift abriu mesmo guerra com o Spotify e retirou todas as suas musicas do catologo deles.

    • JJ says:

      Mas acho que quem terá por detrás desse aparente desagrado do artistas, será as editoras.

      Se as receitas em publicidade e subscrições for devida entre os titulares do site e os artistas, os mesmos deverão ganhar muito mais do que ganham por continuarem afiliados a determinados exploradores aka editoras.

      • Mikes says:

        E quem paga os estúdios, promoção, etc?
        Não estou a defender as editoras (porque levam a maior percentagem na edição de um disco), mas as editoras são necessárias no meio.

        • Sergio J says:

          Não podia estar mais de acordo. Se assim não fosse os artistas não andavam a correr atrás das editoras. Claro que as editoras também andam atrás dos artistas. Uns precisam dos outros.

          As musicas passam nas playlists das rádios e das tvs porque as editoras fazem e$$e trabalho. Por exemplo, programas genero TOP + (nem sei se ainda existe): eles passam a tabela de vendas, mas os telediscos que passam são bem pagos pelas editoras (ou distribuidoras, não sei). O artista tem todo o merito artistico, mas as editoras e distribuidoras é que vão fazer com que o trabalho seja conhecido ou não. Os produtores é que vão dar aquele cheiro de produto acabado e não de maquete, etc.
          Claro que as editoras ganham muito dinheiro, não sabemos é quanto gasta. Como não sei, não atiro pedras.

          O que sei é que vivemos num mundo capitalista, em que para as coisas existiram significa que tem de haver negócio. E a industria da musica (ou do cinema, livros, etc..) é composta pela vertente criativa e acima de tudo pela vertente negocio. Uns precisam dos outros. E isto é válido para qualquer produto, sejam telemoveis, sejam camisolas, sejam batatas. Vejam quanto ganha o produtor das batatas ou das camisolas.

        • JJ says:

          Elas são necessárias até um certo ponto.

          Se o ponto de distribuição passa a ser online, e com o facilidade de acesso a um estúdio é cada vez maior, os artistas vão gradualmente deixar de precisar das editoras.

          Para a promoção, existem empresas promotoras e agências de marketing que podem tratar da promoção dos trabalhos.

          Por exemplo, a maioria das editoras não “são fãs” de festivais e concertos, porque normalmente a editora não ganha nada (ou muito pouco) com eles. Os festivais e concertos, podem ser bom para virem a vender mais CDs, mas não tem lucros directos com os concertos e festivais. Quem ganha com eles são os promotoras e os próprios artistas.

          Por isso, a guerra do comercio online de musica é fundamentalmente para evitar que as editoras deixem praticamente de existir.

          • Mikes says:

            Já há “n” músicos que fazem auto-edição. Sim, concordo que as editoras hoje em dia são menos necessárias, mas para deixarem de ser mesmo necessárias, os próprios músicos/artistas têm de mudar de mentalidade.
            Mas há outro problema: investimento! Nem todas as bandas têm milhares de euros para investirem na gravação de um disco/músicas.
            As editoras investem e esperam retorno. Muitas deram-se mal com maus investimentos.

  4. Valter says:

    Eu ainda prefiro ou comprar o CD ou o formato FLAC, ouvir música em baixa qualidade até vai, mas já que vou comprar prefiro algo com mais qualidade.

  5. Não Não says:

    Madonna, Britney Spears…

  6. Não Não says:

    Bom mesmo era haver uma promoção do género: compram o CD físico original e recebem um código para o comprarem online de graça, era o mais justo.

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