PplWare Mobile

Turim abandona o Microsoft Office e o Internet Explorer

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. sakura says:

    em PT 90% e linux.

  2. dio says:

    Quer dizer que se vai gastar cerca de 72%, atendendo que o software é com dizem gratuito e que o Windows + Office é com certeza mais que 28% do valor de um PC, alguém vai faturar uma boa maquia em serviços…

    • lmx says:

      sim, isso é uma realidade!

      Mas esse dinheiro não é dinheiro gasto…tem que se ver mais a frente!

      Sendo que essas entidades são Italianas…esse dinheiro fica em Italia, ou seja na prática foram gastos 0(zero) euros!!Porque este dinheiro é injectado na Economia Italiana de novo 😉

      Por otro lado o valor inicial, é sempre bem mais alto, porque existe um custo acrescido ao estado, de ter que transformar muita coisa, e adaptar muito software, etc.

      Mas é uma aposta ganha e mais que ganha!No final esse país forma Engenheiros a sério, que teem oportunidade de meter as mãos na massa ganhando know how, e todo o dinheiro fica no País!!

      Se não fosse verdade, eu diria que se tratava de uma utupia.

      • 34 says:

        Estás a ver isto ao contrário, em parte, na parte de ao optar pelo Ubuntu irão vir engenheiros da Ubuntu (Canonical), do estranjeiro, ela não tem a mesma política de filiais da Microsoft…, que irã fazer o sistema, enquanto da Microsoft, no máximo serão usados engenheiros do da filial italiana…

        • Xicor says:

          Tenho muitos servidores em UBUNTU, e a manutenção tem sido sempre in-house. Admito que em algumas situações, em especial aplicações desenvolvidas à volta de .NET, as coisas se compliquem, mas existe aqui em Portugal o conhecimento necessário. O exemplo acabado disto mesmo é o projecto da tranquilidade. Quanto ao investimento económico, é bem verdade que se dilui na economia local e ajuda à criação de empresas tecnológicas, que aqui sim podem competir com os maiores players.
          Quanto ao valor de implementação deste projecto, deve-se essencialmente aos custos de outsourcing, mas claro que se existisse capacidade técnica esses valores seriam exponencialmente mais baixos.

  3. Jose says:

    Claro que se devia fazer o mesmo em Portugal, mas se o vão fazer, duvido.

    O dinheiro é pouco, mas mesmo assim gostam de se por em despesas, depois admiram-se do estado em que o País está.

  4. Helio Sousa says:

    Isto parece-me completamente ridículo. Quem escreveu o artigo deveria ter verificado que com estes valores, o custo de migração por PC Windows é de 2.650,00€

    Andam a comprar computadores em Ouro? Juntamente com o software vem um funcionário para opera-lo?

    Não sendo nada do que referi anteriormente, a diferença que apresentam do linux para Windows é mesmo só para camuflar o verdadeiro interesse por traz… Roubar dinheiro!!!

    • Pedro Pinto says:

      La está…as “migrações” são caras!

      • Helio Sousa says:

        Sr. Pedro Pinto,

        Não deve estar a olhar para os números.

        Cálculos muito rápidos:

        8.500 pcs novos (1000€ cada). Muito por alto pois a negociar com este numero os valores de qualquer PC de Marca vinha cá para baixo, muito cá para baixo.

        8500 * 1000 = 8.500.000 €

        Se migrar para linux custa 16 Milhoes, quer dizer que em serviços estão 7.5 Milhões. Ou seja 882€ de serviços por PC.

        Ou é de mim.. ou parece-me que os valores continuam a parecer-me estúpidos.

        P.S.: Estamos a falar de migrar 8500 PC’s e não 8500 Servidores Críticos.

        • Pedro Pinto says:

          Viva Hélio,

          Eu nem contas fiz…esses dados fazem parte do relatório feito por quem percebe de números. Relativamente aos valores, a informação refere que se trata de hardware, processos de migração e afins!

          • Ultras says:

            Esses valores incluem muito mais que os preço dos pcs.

            Quem é que os monta e coloca operacionais? O espírito santo? Esses agora tem mais com que se preocupar.

            Os tempos de paragem de serviços também têm custos.

            Até o facto de terem de se livrar do hardware antigo tem custos…

            Quando se apresenta um orçamento de migração este não inclui apenas os custos de aquisição, inclui também custos operacionais e de implementação.

            Estas coisas não são tão simples como mudar o pc lá de casa.

          • Artur Matias says:

            Possivelmente também tem em conta a formação dos utilizadores no novo sistema, para não haverem desculpas…

            Claro que alguém vai meter muito ao bolso, mas não me admiraria que a formação por posto de trabalho ultrapassasse os 1000 euros.

        • Mike says:

          Algo interessante que descobri recentemente: o meu chefe vai instalar um servidor novo para trabalharmos. Vai correr WinServer e custar a módica quantia de 3000€. Porquê? Porque a MS cobra um disparate de 500€ ou lá quanto é por cada utilizador que lá se liga.

          De repente, esses valores não parecem tão absurdos assim, ou parecem?

          • lmx says:

            e se fosse de borla?

            ha desculpa não tinha percebido, o teu patrão de borla não quer…epa o guito é dele 🙂

  5. Lugopt says:

    Para compreender melhor esta notícia é preciso fazer mais algumas contas. Partindo do princípio que os valores que a notícia refere estão correctos, ir-se-ão poupar 6.000.000€, ao longo de 5 anos, por migrar 8.300 PCs de Windows/Office para Ubuntu/LibreOffice. Dividindo os 6.000.000€ por 5 anos, por 8.300PCs, dá uma poupança de 144€ por ano, por posto de trabalho.
    Se considerarmos o salário médio da função pública em Itália de 27.830€ (fonte: http://www.iltuosalario.it/main/stipendio/stipendi-medi-per-settore), a poupança anual da migração de Windows/Office para Linux/LibreOffice equivale a 2 dias de trabalho por ano.
    Na minha opinião, a perda de produtividade da migração de Windows/Office para Linux/LibreOffice é muito superior a 2 dias de trabalho por ano, pelo que esta é uma má decisão do ponto de vista puramente de negócio. Daí este tipo de migrações ser a excepção à regra, e contam-se pelos dedos de uma mão.

    • Jony says:

      Tens toda a razão. Falta mostrar este “pequeno rabisco” a quem tomou a decisão.

    • Tem razão mas essa perda de produtividade não vai durar os 5 anos, será no máximo durante os primeiros 6 meses até se adaptarem ao Linux/LibreOffice, no entanto, se continuarem a apostar no software livre a poupança vai continuar alem dos 5 anos e o melhor é que o pessoal que desta vez tiver formação não terá de fazer formação novamente o que vai aumentar ainda mais os benefícios a longo prazo.

      • Pedro Pinto says:

        Acho que essa questão de “perda de produtividade” é coisa de passado. Olhem o Office…até para a nuvem mudou, e não é por aí que se deixa de ser pouco produtivo.

        • MM says:

          ui… isso é pura ilusão.
          Eu fiz parte de um programa de migração como formador do Office 2010 para 2013 e apesar de serem identicos, houve perda de produtividade, quanto mais na migraçao de sistemas completamente diferentes.
          Os “informáticos” esquecem-se que mais de metade dos utilizadores de software de serviços são utilizadores que mal sabem ligar um computador e dependem muitos de automatismos, coisa que o libreoffice e afins não têm.

      • Lugopt says:

        Miguel, sim, mas há três pontos a ter em conta nessa perda de produtividade:
        1) Nos primeiros anos, ou nos primeiros seis meses se preferires, a perda de produtividade será (muito) superior a 2 dias, e estamos a falar se nos 5 anos do projecto, à média de 2 dias anos, se a produtividade perdida for superior a um total de 10 dias, lá se vão os 6 milhões de euros de poupança.
        2) A inovação que as futuras versões do Office trarão e os impactos positivos que isso poderá ter em termos de produtividade não será reflectida na solução Ubuntu/LibreOffice. Não esqueçamos que as funcionalidades que temos visto no LibreOffice/OpenOffice são quase sempre cópias de funcionalidades do Office, com muito atraso na implementação.
        3) Como o Office é um produto mais avançado que o LibreOffice, o tempo que demoro a fazer determinadas acções é inferior comparado com as mesmas acções no LibreOffice, o que tem impactos na produtividade. É claro que não me estou a referir a abrir um doc de Word para fazer uma carta, mas se pensarmos, por exemplo, no Excel e em todas as funcionalidades de análise de dados, é impensável ver um financeiro abdicar do Excel por qualquer outra folha de cálculo.

    • lmx says:

      pois eu acho que está enganado!

      Este dinheiro que é poupado é injectado na Economia Italiana, desenvolve engenheiros de topo, e produz valor acrescentado!
      Podendo este País se tornar uma potencia em Software…

      e ainda poupam 16 milhões de euros…sim poupam, porque estamos a falar do estado…que vive do que as empresas e do que o País em geral factura!!

      Essa analise que fez…é o tipo de análise que tem derrubado por completo um país …como por exemplo o nosso…

      Para ser um bom gestor, é preciso “mirar longe”, e em diversos ângulos…

      Ponha os olhos na cidade de Munique por exemplo…

      • ZeSafa says:

        A cidade de munique ainda anda às cabeçadas com a transição, além de já terem gasto mais dinheiro do que se tivessem mantido os produtos da microsoft. Isso do Linux ser grátis é muito bonito até dar o primeiro problema 🙂

      • Nunes says:

        Isso é um bocadinho lírico!
        Parte do dinheiro envolvido é para pagar hardware, logo tanto faz a solução escolhida.
        Outra parte do dinheiro com o Linux é para pagar muito provavelmente a entidades estrangeiras por suporte (Canonical por exemplo). Outra parte para pagar formação, outra para pagar suporte local e outra para aplicações.
        Ora, muitas dessas despesas acabam na economia do País qualquer que seja o sistema escolhido, por isso o efeito que estás a querer evidenciar não será assim tão significativo quanto pensas. Pior ainda é que sendo uma “autarquia”, vai ter a despesa, mas o possível ganho económico que falas é bem provável que não fique na localidade e indirectamente para a autarquia, só mesmo a poupança em despesa.

        • lmx says:

          Tens noção do que estas a dizer??

          Pagar a entidades estrangeiras??Eu achoque vocês pensam que tudo no mundo gira a volta da Microsoft…nos estamos a falar de linux meus caros!!

          • Nunes says:

            eu acho que tu é que não tens noção do que estás a dizer!
            Uma grande entidade necessita de melhor suporte ao software, o que significa que é muito provável que pague a quem forneça o software, que neste caso é o Ubuntu, logo à Canonical, que não é Italiana. É assim que se ganha muito do dinheiro com o Linux – serviço de suporte. Essas entidades terão os seus técnicos para resolver muitos problemas, mas têm o fornecedor como “garantia” que o produto não falha e isso não é de graça.
            São contractos, não é simplesmente fazer um download da internet e instalar.

          • Lugopt says:

            lmx, como o Nunes disse, se a opção escolhida for o Ubuntu, este é suportado e desenvolvido pela Canonical. No site da Canonical há 43 vagas de emprego abertas mas nenhuma delas para Itália. Além disso, ambas as soluções contemplam serviços de migração que serão suportados por pessoas que trabalham em Itália. Logo o impacto na economia italiana é semelhante. Além disso, as pessoas que trabalham na Microsoft Itália também são italianas (http://www.canonical.com/careers/all-vacancies).
            Quanto ao exemplo de Munique referes acima, sinceramente nunca percebi porque é considerado pelos adeptos do Linux como um exemplo, porque na prática é um excelente exemplo a não seguir. Basta responder às perguntas: há quanto tempo começou o projecto? quantos PC’s eram necessário migrar? E quanto tempo levou o projecto?
            Mais, se o objectivo inicial era tornar a cidade mais independente, neste momento a cidade de Munique está completamente dependente do seu IT pois ao criarem uma versão Linux específica para a cidade de Munique é um know-how que só as pessoas daquele IT têm conhecimento. O projecto começou em 2001, em 2012 tinham sido migrados 9.000 PC’s e agora, 2014, já tinha conseguido migrar 14.000. Para migrar 14.000 PCs em software Windows/Office não são precisos 10 anos!!!
            Ah, mesmo assim, continuam a usar Windows em máquinas virtuais para correr certas aplicações.

          • lmx says:

            Nunes

            contratos teem que existir sempre, quer sejam internos ou externos, mas com software livre normalmente usam-se internos, e sim sei do que estou a falar porque lido com isso todos os dias!!

            No software livre as coisas são feitas para serem modelares e costumizaveis, pelo que qualquer endividuo com o conhecimento necessario configur, ajusta e toma decisões sobre instalações, configurações, Sistemas de suporte, etc.

            Nunes tens razão, no core do SO, ai ninguém vai mexer, pelo menos em serviços estatais, esse será á partida para diminuir custos deixado para a empresa que desenvolve o SO, mas muita muita coisa mesmo é feita pelos técnicos locais, incluindo o desenvolvimento de ferramentas para o utilizador commun.

            Como te disse, não estamos a falar de Microsoft, em que o modelo de software é fechado e portanto tens que ter o suporte da casa mãe…aqui é diferente!

            Aqui trata-se de liberdade, de escolha, etc.

            Podes ter os teus milhares de servidores e máquinas e nem pagar um tusto a nenhuma empresa externa, eu conheço alguns casos que são assim em Portugal, e são um orgulho para mim, porque empregam endividuos com vontade de ir mais além , e de criar valor acrescentado, porque hoje em dia já não crias valor acrescentado com windows…isso toda a gente tem e custa uma nota e é limitado, e é de código fechado e consome horrores de recursos, etc, etc, etc.

            Mesmo que não queiras ir mais além , e mesmo pedindo o Suporte da Canonical, sai-te muito mais barato que Windows…verifica os preços, não tem nada a ver MESMO!E tens um serviço com uma qualidade imbatível…

            Lugopt

            Ai é que está…vocês estão muito formatados para Microsoft…

            No linux não é assim…os nomes gratis, livre, de código aberto definem muito bem o ecosistema linux…

            Você pode avançar com a maior das seguranças sem nenhum interveniente da casa mãe!!

            O software é altamente modular…e repetindo-me outra vez, aberto, facilmente ajustavel, etc.

            Vocês estão a ver outro modelo de negócio!

            Se podem ter suporte?Claro que podem, SE QUISEREM, até podem por livre e expontanea vontade doar o dinheiro que ganham para uma empresa de software, mas isso são outras questões, que não o que o artigo relata.

          • Nunes says:

            @ lmx
            pois deve ser por isso que o governo Chinês assinou um contracto com a Canonical, não arranjou pessoal na China!

          • Nuno Vieira says:

            @Nunes

            Em Munique estão a utilizar uma versão costumizada do Ubuntu chamada LiMux. Não pagaram absolutamente nada à Canonical.

          • Nunes says:

            @ Nuno Vieira
            e? aqui estão a falar especificamente no Ubuntu, e organizações deste tamanho necessitam do suporte de quem fornece o software, doutra forma é arriscado, com as actualizações, etc!

          • lmx says:

            Nunes…

            A china assinou um contracto com a Canonical, para que a Canonical desenvolva um versão de Linux, especifica para a china…

            Estás a falar de coisas diferentes!A canonical não pode trabalhar de graça, so porque a china quer…se a china quer um so costumizado, a canonical faz, mas claro isso está fora do seu ambito, e como tal tem que ser pago…

            Essa versão chama-se ubuntu kylin..

            E mesmo assim , montes de empresas chinesas e universidades vão participar no projecto, aumentando o know how adquirido pelo país , e tornando-se a china autosoficiente a nivel de SO’s…

            São coisas parecidas, mas com ideias diferentes.
            Cada um pode gastar o que quiser…o nosso estado é mestre em gastos, é tudo a grande, mas pode haver Países em que o estado tem um mínimo de respeito pelos contribuintes e ai pode adoptar um SO livre e os seus técnicos e as suas empresas podem dar o suporte necessário…não precisas de gastar em empresas externas…

    • Ultras says:

      Perda de produtividade porquê?
      Explique-me como se eu fosse muito burro porque é que o linux é menos produtivo que o windows neste caso especifico.
      É que eu não estou a ver muito sinceramente.

      • Jorge says:

        É simples, um utilizador que usa um software e depois muda para outro existe sempre uma perda de produtividade. Podes dizer, mas nos 5 anos ainda não se adaptou? e eu digo se a perda é de 2 dias por anos , isto não é linear no 1ª provavelmente perde 8 dias. Quanto à frase “No final esse país forma Engenheiros a sério”, na Microsoft não trabalham Engenheiros a sério? devem ser homens a dias… lol. Só para acabar e para que não digam que eu sou ceguinho e que só vejo Microsoft, para mim software de qualidade é aquele que funciona bem, o resto é demagogia.

        • lmx says:

          isso é o que eu ando a sentir, tenho tentado trabalhar em maquinas com windows, e vejo-me negro!

          Mas esta situação está prestes a mudar, não vou aceitar que alguém me venha dizer que SO é que eu devo utilizar!
          Se perceberem perceberam, se não, tivessem percebido, depois de saber o que ganhei ao vir para este mundo do linux, que é maravilhoso, não vou voltar ao atraso de vida que era a minha vida no windows…nem pensar!

        • billgates says:

          Boa tarde

          Contabilize tb as perdas de produtividade do windows, refiro-me á manutençao (desfragmentaçao, limpezas, correr anti-virus, etc) coisa que o linux praticamente não necessita.

          • MM says:

            Não me lembro da ultima vez que precisei de fazer essas acções no Windows, ou pelo menos que impliquem paragens da minha parte.
            Ah, as máquinas Linux também crasham e avariam.
            Portanto, estas coisas de manutenção são necessárias em todos os sistemas 😉

    • victor says:

      ‘A perda de produtividade’ ???? Será que a Nasa passou a ter perda de produtividade desde que mudou para linux??? e Todas as empresas e organismos de estado que mudaram para linux também perderam produtividade??? A produtividade é a mesma com windows ou linux a conta é que é bem menor com linux 🙂 Se os fannyboys da M$ não têm capacidade para mudar de sistema isso é outra coisa 🙂

      • Nunes says:

        Não queiras comparar a NASA com isto. A formação do pessoal da NASA é muito superior, e muito provavelmente não andam a “brincar” com o Office, nem devem sentir dificuldades em resolver problemas no computador.
        O mesmo já não se diz dum trabalhador comum, que muito provavelmente não saberá o que fazer quando surgir um problema, não só por falta de familiaridade com o Linux, mas por o Linux ainda precisar dum bocado para chegar ao nível de outros sistemas em termos de facilidade de uso. Se por cada problema que surgir a pessoa tiver que chamar um técnico, isso torna-se numa provável perda de produtividade face a uma alternativa em que a própria pessoa resolveria o problema por si.

      • MM says:

        Até para a migração de versões do MS Office as empresas grandes têm de criar planos de formação para a transição, quanto mais para a mudança de plataformas.
        Vocês assumem que quem trabalha com computadores percebem daquilo?! Estão bem enganados, e muito.
        Eu tenho experiencia na migração de software como membro activo na preparação dessas formações, portanto, sei bem do que falo.

      • lmx says:

        A NASA mudou para Linux , assim como todos os outros, porque se querem productividade não a vão encontrar no windows!

        Obviamente que am alguns caso teem mais productividade em Windows, como por exemplo usar o MS office, o outlook, etc…mas…são ferramentas windows…

        Eu também tenho não mais, mas extremamente mais productividade usando por exemplo uma shell no linux que a treta dos programitas , que mais parece um jardim escola do windows…

        • MM says:

          O suite de design da adobe já funciona em Linux?

          • lmx says:

            MM

            quem vive agarrado a essa suite, tem que pagar o modelo de negócio dessa empresa, está implícito!

            Software proprietário paga-se e bem, na maioria das vezes, ao implementares a tua solução nesse software ficas agarrado a ele quase definitivamente…mas isso é uma escolha.

            Eu não sei se as ferramentas da Adobe são suportadas de novo em Linux, sei que no passado eram, na actualidade acho que não, e apesar dos rumores não sei se alguma vez serão sopurtadas.

    • pedro caetano says:

      É por essas e por outras que o nosso país está como está… O estado não é negócio!!!

    • lmx says:

      se as aplicações front end vão ser maioritariamente as mesmas…

      Como é que o lugopt mede a perda de performance??Só pelo libre office??
      O office é apenas uma das ferramentas, hoje em dia existem entidades que já teem soluções, que nem precisam quase do office…

      A maioria das aplicações não são o office…são as mesmas.

      Claro que onde houver o office, vão ter que descubrir onde estão os butões para as mesmas funcionalidades, mas isso também teem que fazer quase de versão para versão do office.

  6. Henrique Alho says:

    Em portugal isso era o principal a fazer ! E quantas mais empresas aderirem a linux melhor … porque muitas pessoas só ainda não migraram para linux devido aos drivers que nem sempre estão disponíveis …

    • Jorge says:

      Eu acredito que a principais razões são as seguintes: a instalação de software foi em tempos complicada para o comum dos mortais(linha de comandos?? isto só poderia ser obra do diabo 🙂 ); depois existe a questão da moda, ou seja os utilizadores têm um software e os amigos querem ter o mesmo e por vezes não existe versão para linux (o outro que faz o mesmo não é a mesma coisa), quanto aos drivers a grande maioria das pessoas não sabem o que é um browser quanto mais um driver, apenas dizem neste computador não funciona … granda m….. Infelizmente ao nosso país ainda faltam algumas competências básicas de informática.

  7. Benchmark do iPhone 5 says:

    Devo dizer que “traduzi” a fonte e não se percebe nada das contas.

    Os 22 milhões eram da compra de novos PCs (para substituir os antigos, que corriam o XP), licenças e assistência técnica, por 5 anos.

    A solução Ubuntu, que custa 16 milhões nos 5 anos não sei se inclui novos PCs. Acho que não.

    Quem quiser procurar perceber:
    https://translate.google.pt/translate?sl=it&tl=pt&u=http%3A//torino.repubblica.it/cronaca/2014/08/03/news/il_comune_rinnova_i_pc_e_d_laddio_a_microsoft_risparmiamo_6_milioni-93067980/%3Fref%3Dsearch

    • Skilo says:

      Alguns dos pc’s actuais que não têm os requisitos mínimos para o W7, podem muito bem suportar o Linux.

      Daí a não necessidade de comprar pc’s novos. (Digo eu)

  8. Sergio J says:

    hummmm. E como fica todos os outras aplicações? Até parece que o office é o software mais importante para uma organização. É vital em alguns departamentos, mas há muitas outras aplicações vitais. Quanto vão custar essas aplicações? Quem as vai suportar? Vão ficar refens de meia duzia de tecnicos especializados?

  9. Sergio J says:

    relativamente aos custos estão a esquecer-se dos serviços. O que é caro são os serviços

  10. Praetor says:

    Boas,
    o artigo está pouco claro no que toca a todo este processo de migração e redução de custos, estando até a roçar a parcialidade ao Linux/Opensource ou outra “agenda” que o autor tenha. Criticar Microsoft ainda é cool, pelos vistos…
    A migração em causa prenderia-se com a aquisição de novos computadores (hardware), software (licencas windows + office + novas versões de software de produção ou migração dos actuais para a nova versão de windows) e serviços (sendo que estes iniciam com o planemento da migração e terminam com formação aos utilizadores finais e conclusão do processo), havendo pelo meio um leque de tarefas a serem cumpridas, com prazos especificos e por norma a serem entregues a uma ou mais consultoras (pois estas entidades governamentais não dispôem de equipas de IT tão vastas que se possam dar ao luxo de dispor de vários membros para levar a cabo uma tarefa destas). Tudo isto acarreta custos e neste caso especifico, fica mais barato manter o mesmo hardware e colocar linux + libreoffice; se foi bem ponderado ou se não contaram com valores “escondidos”, como a formação aos utilizadores finais, isso é um facto que eu não sei, mas a verdade é que nem sempre isso é tido em conta.

    A verdade é que estas migrações conta-se pelos dedos de uma mão e tem uma razão de ser: só funcionam em casos muito especificos.
    Migrar um CRM que só funciona em Windows para Linux implica custos muito elevados, perda de tempo, de recursos humanos e económicos. Por outro lado, migrar PCs antigos com um OS que já está fora de suporte (Windows XP) para uma versão de Linux (e aqui não acredito que não tenham de fazer um minimo de upgrade, pois um PC que fora adquirido com XP dificilmente corre a ultima versão de Ubuntu) com LibreOffice pode representar uma poupaça real caso o tipo de uso seja mesmo só isso. E mesmo assim tem de se analisar a perda de produtividade (que ao contrário do que possam pensar, é real: se forem um power user de Office 2013 experimentem passar para o LibreOffice e vão ver se os mesmos mapas criados, as tabelas pivot e plugins que usam para acelerar o trabalho ainda funcionam a 100%), a formação aos utilizadores e a contratação de novos recursos de IT / formação aos atuais para dar suporte compensa a migração: em muitos casos não.

    Não se trata de uma questão de poupança ou de ideologia (closed source vs open source): a verdade é que por vezes mudar não traz nenhum beneficio e os custos até podem disparar com a migração e suporte.

    Já fiz várias migrações, de diferentes ambientes e a verdade é esta: a aquisição de hardware novo é dispendiosa, mas o mau planeamento de uma migração, a falta de testes de qualidade/implementação de aplicações e o custo da migração de todas as aplicações de produtividade, por norma fica tão oneroso ou até mais ainda. E migrar só para poupar, sem analisar correctamente os custos reais, pode ficar bem mais dispendioso ao longo prazo.

  11. ZeSafa says:

    Munique ainda anda às cabeçadas com a transição, e até desistiram de migrar certos servidores. Estes vão cometer o mesmo erro.

  12. Praetor says:

    oh e btw: Office na nuvem é o Office 365, que é Office 2013 com direito a upgrade para a versão mais recente sempre que esta houver; por isso não há perda de produtividade pois, apesar de estar na nuvem, é Office 2013 na mesma.

    • JJ says:

      O Office 365 não esta em nuvem… podemos dizer que trata-se é de uma licença anual para ter acesso a toda a suite Office offline, como todas as actualizações. Essa licença é que é girada pela web.

      Não é preciso nenhuma ligação web (salvo para instalar) para o Office funcionar.

  13. Joe Fagundes says:

    É errado pensar-se que aquele custo é por 5 anos. 5 anos é o que duraria a licença do Windows + MS Office, que teria depois de ser renovada. O custo da migração só ocorre uma vez. Ao fim dos 5 anos, poupou-se aquele valor, a partir daí a poupança é muito maior.

    • tavares says:

      Acho que não deve ser bem assim…em Munique a “transição” foi suspensa por tempo indeterminado.Parece que depois de “avaliarem” a perda de produtividade com o novo sistema e refazerem as contas referentes à “mudança” existem técnicos a preconizarem o regresso ás “origens.Na NASA e na Agência Espacial Europeia…essa “transição” também parou porque as contas da poupança estão a ser refeitas.Segundo as últimas estimativas o custo da mudança levará(consoante a dimensão da empresa/instituição)cerca de 12/15 anos a ser amortizado.

  14. Zefra says:

    Qualquer migração custa dinheiro. Ate onde se poupam uns trocos com as migrações? Veremos. Muitas organizações migram podem não pagar o mesmo que pagam a Microsoft mas em formacaoes etc não sei não. Depois tem de ser feito sempre uma espécie de acompanhamento que a meu ver acaba sempre por ser o mesmo que pagar a Microsoft. Estas migrações fazem sentido para uso em casa.

  15. David says:

    Acredito que estas questões do licenciamento vão muito mais longe do que simplesmente o licenciamento de máquinas terminais , ou seja, do office e do windows.
    A verdade é que a Microsoft pratica valores surreais quando surge a questão do licenciamento terminal services, além de licenças de acesso ao SQL, entre outras e fora as grandes confusões que isto gera, como licenciamento por core, por processador, sistema multiplexing, entre outros.

  16. Paulo says:

    eu ate acho a mudanca bem feita. por varios motivos:

    – Turim teria de mudar obrigatoriamente o windows XP.

    – a curva de aprendizarem para windows 8 ou 9 tambem nao seria pequena

    – ainda ganham com aumento de performance das maquinas, porque ate o computador mais velho ficara operacional . pelo que nao vao precisar de renovar os pc’s.

    – tambem nao vao precisar de formatar a maquina a cada 2 anos, pq o windows passados 2 anos arrasta-se.

    – tambem nao vao ter problemas de virus, malware, e afins.

    por estes motivos e outros….acho que eles fazem muito bem e devia fazer-se o mesmo em portugal.

    os servidores podem continuar a ser windows. nesta altura do campeonato…ja todas as aplicacoes deviam ser web, e por isso correr em qualquer browser.

  17. cc says:

    Bom mesmo bom é(era) o Spectrum! era só limpar as cabeças do gravador e já está! Isso é que era!

  18. Em Olhão, comprámos 42 computadores sem SO, para as escolas do conselho.
    Instalámos Linux (Zorin) com LibreOffice.
    Tivemos poucos problemas e poucas reclamações.
    Disponibilizámos um formulário online para as dúvidas e problemas, e uma FAQ para dar uma ajuda.
    Este ano vamos mudar os restantes 50 e tal PCs.

    Portanto 100 PCs nas escolas de Olhão irão ficar com Software livre e aberto.

    Quanto à poupança financeira, dará para renovar o parque informático a cada 7 anos.

  19. Odones says:

    Há qu eter atenção que usar o LibreOffice/OpenOffice é o mais barato. O sistema operativo é gratuito, mas os sistemas e software que já existem deverão ser trocados ou modificado para utilizar o novo sistema.
    Há que criar plataformas em linux ou sistemas multi browser… isso sim custa dinheiro!!

  20. Joaquim Fernandes says:

    Ainda não percebi muito bem o porque de muitos serem contra o Linux e só focarem a questão da adaptação. Eu sempre trabalhei com Windows, e quando entrei num gabinete tive que me adaptar e começar a trabalhar com Mac, o mesmo se passa com o Linux, e falo por experiência porque atualmente trabalho com os 3 sistemas e não vejo problemas de rendimento, isto ao fim de algum tempo a trabalhar com os mesmos.

    É certo que o Linux em algumas áreas ainda está limitado a alternativas que corram nativamente no sistema, mas acho que com a evolução que este tem tido isso acaba muito em breve.

    • tavares says:

      Não podes confundir(o que muita gente aqui está a fazer!)a “mudança” de utilização de um SO de um usuário…com a mesma “coisa” a ser feita para a administração de uma grande cidade ou de um País.É muito diferente,até em termos de custos, a mudança ser feita para um(ou dois/tres ou quatro)utilizador ou ter de ser efetuada(ao mesmo tempo!) por MILHARES de funcionários.E muitos deles apenas são utilizadores básicos de informática…

  21. JJ says:

    Se dissessem que computadores de todo o Estado Italiano ia migrar, até acreditava que as coisas iam dar certo… mas só numa cidade vai dar barraca.

    Isto porque se os serviço da cidade tem de se ligar aos serviços centrais e uns usam software Windows e outros software Linux, as coisas não vão lá correr muito bem. E não é só uma questão de BDs é mesmo de aplicações em si. Será que não tem de se criar novas aplicações, ou vou montar-se em cima de simuladores Windows.

    Não sei como são os serviços italianos, mas se a partida forem lentos, estarem em cima de simuladores, ficarão mais lentos.

    Ter dois ecossistemas a trabalhar ao mesmo tempo em algo tão grande como um estado, julgo não ser lá muito viável…

  22. José Pereira says:

    Vou meter a minha colherada…
    Muita gente, ou porque é fã de determinada marca ou pelo receio de trabalhar numa coisa “diferente” põe tudo em causa.
    Os produtos microsoft são caros e no domínio empresarial são estúpidamente caros. Existe a ideia que uma empresa pode pagar sempre muito mais só porque é empresa.
    Na “minha” empresa o servidor é linux e funciona muito melhor que o anterior microsoft e em termos de custo não existe sequer conversa. Quase todos os “offices” são libreoffice e mais uma vez nem se pode comparar a diferença em relação ás licenças do office em relação ao opensource.
    A curva de aprendizagem foi bastante curta (se fosse no Estado é o cabo dos trabalhos que todos têm de ter muita formação e durante muito tempo) e todos se adaptaram bastante bem e a produtividade é a mesma que se tivesse microsoft, com a diferença que a poupança foi enorme. Continuo com um office por causa do Estado tuga que não se liberta da microsoft e prefere gastar dinheiro e “obrigar” os outros a gastar dinheiro.
    Resumindo, existem boas alternativas, competentes e económicas que é necessário aproveitar.

  23. Kinato says:

    Em Portugal já se usa o linux em serviços públicos como eu já confirmei, por exemplo, nas consultas externas do Hospital de S. António – Porto.

  24. ze says:

    Outros a dar um tiro no pé.

    Ao final de 5 anos vão ter mais dinheiro gasto do que se tivessem comprado.

    De qualquer forma há algo de muito errado nas contas feitas por Turim, pelos meus cálculos, às rates que compro (que devem ser mais altas que Turim), o investimento todo novo para 8300 pcs + software todo, ficaria algo a rondar os 12 e os 14 milhões de euros, são cerca de 10 milhões a menos.
    O custo de migração de XP para Windows 8 ou whatever é irrisório pois qualquer ferramenta do mercado (Tivoli/Altiris/SCCM) faz isso em minutos e com baixo custo de implementação (100k ou menos), já a migração para linux ficará bastante dispendiosa e pode dar muitos problemas, pois será tudo recorrendo a scripts.
    Depois temos a questão da formação, onde provavelmente terão que fazer planos de formação para tudo e onde a formação inicial (pelo que tenho visto) poderá demorar em tempo efectivo mais de 5 dias (40h) de trabalho. Enquanto que formação para windows não necessitará da formação office, pois é tudo igual e para o SO estamos a falar de 2h para apanhar as diferenças.
    Depois como já falaram e bem, haverá um período de habituação, e como tal implicará perda de produtividade, algo que nem sequer consigo contabilizar.
    Depois temos ainda toda a parte de apoio técnico, que implica dar formação de novas plataformas aos técnicos e além disso aumentar a equipa pois os tickets vão ser muito mais recorrentes e por questões cada vez mais básicas.
    Além disto tudo ainda têm que tornar todas as aplicações internas compatíveis com a plataforma, pois ao contrário do que disseram aqui, nesta altura não é tudo web, mais de 80% das empresas nem webmail tem, imaginem o resto.

    De ressalvar que temos em câmaras portuguesas exemplos deste cenário, câmaras no norte (não vou dizer nomes) onde os servidores são todos linux (CentOS e Debian) com rsync’s para um lado e para outro, e é uma dor de cabeça fazer DR e interligar com sistemas não linux. A equipa de IT caminha para os 100 membros e com isso os custos a aumentar.

    Um gestor que tome uma decisão desta natureza não é um bom gestor, a única poupança pode ser no custo da licença, mas essa poupança vai acabar por se tornar mais cara. Além que nos dias que correm não há necessidade de mudar de plataforma para reduzir custos, há muito onde reduzir, podem começar por apostar em virtualização (se ainda não tiverem) se já tiverem irem para VDI com zero clients com PoE e a partir daí apostar em poupança e eficiência energética ao nível do datacenter. O posto do utilizador nos dias que correm não precisa de custar mais do que 150€ e não precisa de manutenção nem ser formatado e pode durar 10 anos ou mais.

    Linux é engraçado mas é para nós IT guys usarmos em casa ou então para obter performance e eficiência em servidores onde seja realmente necessário, pois o TCO (Total Cost of Ownership) vai ser sempre mais alto numa plataforma de maior especifidade.

    • JJ says:

      +1

      Por esta razões é que as maiores empresas do mundo, continuam a utilizar Windows, salvo empresas que sempre utilizaram MAC ou Linux, desde que foram criadas.

      E não digam que é porque essas empresas tem muito dinheiro e não se preocupam em pagar, porque normalmente esses gajos querem gastar o mínimo e ganhar o máximo… apesar disso continuam no Windows.

    • Carlos says:

      As contas estão certas, tu esqueceste-te foi das “comissões” 😉

      Ou não reparaste que estamos a falar da… Itália.

      Mais corrupção que na Itália só na Grécia, onde o suborno é um modo de vida.

  25. Xoxota says:

    O problema não está tanto no software em si mas no facto de grande parte das empresas e do estado terem as suas redes acentes no conceito de “dominio” (Active Directory) da Microsoft. Pastas partilhadas, exchange, impressoes, enfim, um sem numero de verificações todas elas dependentes do mesmo modelo. O Linux nao possui um conceito alternativo que permita esta convivencia entre utilizadores, serviços e aplicações. Aqui é que está verdadeiramente o problema!

    • ze says:

      Tudo isso é muito simples de integrar, não representa qualquer problema.

      • Xoxota says:

        Não, não é! E se disser o contrário, ou não percebe nada do assunto, ou está completamente desfazado do mundo real.

        • ze says:

          É o meu dia-a-dia 😉

          • Xoxota says:

            Acha mesmo que consegue impingir o Samba a alguem? Uma porcaria que ao fim de tantos anos continua sem ter uma interface de configuração decente? Ou acha que as empresas vão querer adoptar soluçoes marteladas a peso de ouro?! È por essas e por outras que o Linux não passa da cepa torta.

          • JJ says:

            Infelizmente tenho de concordar… A simples instalação de um programa, envolve escrever em linha de comandos.

            A meu ver o Linux não é mais implementado por isso mesmo, não é nada amigo do utilizador.

            Se quando a Microsoft foi criticada simplesmente por ter mudado do design do seu SO, porque não mostrava ser amigo do utilizador, como é que a malta do Linux quer que os seus SOs tenham mais utilizadores.

          • ze says:

            A integração com AD, SMB, Exchange, Print Servers, é tudo simples de fazer, é correcto que será sempre necessário recorrer a scripting para muita coisa e que o end user pode não ficar tão satisfisto, mas do ponto de vista técnico é tudo fácil.
            Acho mais dificil automatizar uma migração windows para linux, com apps, dados dos perfis e tudo mais do que própriamente a integração de linux em ambiente corporativo.

            E sem dúvida que o grande acréscimo de tempo vai para desenvolvimento aplicacional a tornar as aplicações compatíveis com linux, e no final do dia muitas vezes opta-se por Remote Desktop Services.

  26. Francisco says:

    Acho que é melhor pensarem um bocado nesta decisão, pelas contas parece que não fica assim tão barato mudar para Linux. Mas podem pensar em mudar para Apple, já que 8300 imacs ficam pela quantia de 9.412.200€, e já inclui o software office da Apple à borla, ou podem sempre instalar o libreoffice se fizerem muita questão.
    Quanto à adaptação do utilizador é bem mais fácil que o Linux, e todas as atualizações são gratuitas. Não devem ter muitos custos com formação e instalação, e é a borla nos anos seguintes. Ai sim era uma poupança…

  27. David Pinheiro says:

    Não vale a pena grandes stresses com a Microsoft.
    O seu futuro está traçado.
    Windows a encolher, Android e iOS a crescer.
    A maioria dos dispositivos com SO vendidos atualmente são móveis.
    Portanto “adiós MS”.

    • Pois é... says:

      Ó David…tás um bocado desorientado pá…não se está a discutir SO móveis…

      • David Pinheiro says:

        Ó Pois é……
        Pensáva que estávamos a discutir SOs (dentre outras coisas)…

        A Kodak também não discutia a fotografia digital “Isso da fotografia digital é uma treta. A foto analógica é que é boa”.
        No mundo dos negócios apenas há dois caminhos: crescer ou morrer.
        A Microsoft está a tentar “manter-se”.

  28. Pois é... says:

    Minha gente desçam à terra por favor:

    1º Este tipo de iniciativas são relativamente recentes, só daqui a uns anos, após a implementação totalmente concluída, é que se pode avaliar a verdadeira poupança e a qualidade do serviço prestado pelas entidades que mudaram;

    2º Há aqui várias pessoas a compararem as “suas” pequenas empresas com instituições muito maiores com graus de complexidade incomportáveis…portanto não falem do que sabem. A NASA por si só não é exemplo para nada… É óbvio que o pessoal que lá trabalha tanto usa Linux com Windows como outro SO qualquer sem dificuldade.

    3º A Canonical é uma empresa e existe para gerar receita tal como a Microsoft. Não vão dar nada a ninguém…e só não faz o mesmo que a MSFT se não puder…se a Canonical começar a crescer muito vocês vão ver quais serão as politicas deles. Óbvio que tentarão fazer “copy/paste” da MSTF.

    4º Tomemos por exemplo uma média empresa industrial. Acham que só se usa o SO e o Office?? E os ERP tão importantes hoje em dia? E software de controlo industrial? E software de CAD/CAM, corte automático, etc.

    Por favor não comparem coisas incomparaveis.

    Respeito todas as opiniões mas muitas delas parecem vir de “fanáticos” do Linux, ou de pessoal que nunca trabalhou nesta área.

  29. motard says:

    Seguros Tranquilidade com Linux, desde 2012.
    O mundo não gira á volta da Microsoft.
    https://pplware.sapo.pt/informacao/companhia-de-seguros-migra-750-pcs-para-linux/

  30. RV says:

    Não vale a pena colocar a tónica na poupança, muito possivelmente vão acabar por gastar mais com pessoal IT(da casa ou outsourcing).

    A dimensão e o contexto é muito importante, determinadas empresas/entidades não é possível só Linux, mas pode (e deve) haver um misto Linux, Windows, IOS, etc.

  31. Carlos says:

    Falando nisso:

    http://www.neowin.net/news/munich-germany-realizes-that-deploying-linux-was-a-disaster-going-back-to-windows

    Se calhar os italianos sabem alguma coisa que os alemães não sabem, ou talvez tenham uma melhor organização…

    Sim, o software é mais barato, mas a diferença não é assim tão grande (o preço duma licença do Windows 8.1 + Office 2013 ronda os 100 euros num PC novo, mas para empresas há licenciamentos significativamente mais baratos) mas há outros custos que nunca ninguém fala, como o custo de treinar as pessoas para utilizarem um sistema diferente e aplicações diferentes, e, e esta é a despesa maior, migrar todas aquelas pequenas aplicações que foram sendo desenvolvidas ao longo dos anos e que são específicas da organização — aqui estou a falar de aplicações propriamente ditas, mas também aquelas “aplicações” em Access ou em Excel. É que para fazer isso vai ser preciso contratar equipas de desenvolvimento, que não são baratas.

    Como disse, talvez os italianos saibam alguma coisa que os alemães não sabem. Mas duvido.

  32. E MAIS NÃO VOS DIGO: says:

    E MAIS NÃO VOS DIGO:
    Não posso colocar aqui o meu verdadeiro nome, mas vos digo que trabalho numa instituição publica governamental com uso de Ubuntu, etc. É O CAOS e a produtividade é muito baixa.

    Vejam este exemplo:
    https://pplware.sapo.pt/?s=Munique%3A

    E MAIS NÃO VOS DIGO

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.