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Tracinho.com – Aprenda a usar o hífen

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Narciso


  1. Jose Martins says:

    Aqui está uma dica/conselho bem útil para muita gente que faz comentários neste e noutros fóruns…

  2. Fernando Jorge says:

    Infelizmente, é um erro muito comum.

    Um bom truque, é simplesmente ler a palavra.
    Andasse ou anda-se produzem sons completamente diferentes…

  3. Carlos says:

    Caramba, já não se ensina nada nas escolas?

    Ó a regra simples: Pode-se escrever tracinho SE E SÓ SE também se puder escrever ao contrário: .

    É que, mesmo que pouco usado em Portugal(mas bem mais comum no Brasil) “Se pode escrever…” está absolutamente correto.

    Não é assim tão difícil.

    • Sergio says:

      vinha escrever isto, mas já o fizeste.
      Usando a minha própria frase “mas já o fizeste”: “mas ja o te fizes” não faz sentido, logo não leva “tracinho”

      Depois existe mais umas quantas regras. Mas esta despista logo a maioria.

      No caso do há e “à” tb existem um conjunto de regras que permitem a despistagem. Apesar de ser mais dificil.

      1. Há. Haver, existir, etc…
      2. Sempre que nos referimos a algo temporal é sempre há. ex: há um mês, há 2 horas
      3. «à» é contração da preposição a com o artigo definido feminino a. É exatamente igual à contração «ao» para o masculino. O truque é transformarmos a nossa frase para algo, mais ao menos, equivalente no masculino. Por exemplo: “Vamos à/há pesca”. Alterando a palavra “pesca”, para por exempl,o “pescado” (ou “cinema”). A frase ficaria: “Vamos ao pescado”. Logo neste caso seria “Vamos à pesca”

      São pequenas regras que nos ajudam.
      Claro que nos foruns não nos preocupamos muito com os erros ortográficos,

      • Marco Magalhães says:

        Bem dito. A única coisa que mudaria no teu comentário, se me permites, seria o acordo ortográfico, fora isso não diria melhor. 🙂

        • Sergio says:

          Tenho alguma gralha, relativamente ao AO?

          • Sergio says:

            Se calhar estavas a referir-te às alterações na hifenização.

          • Marco Magalhães says:

            Não sei se tens, assim por alto, eu diria que não, apenas disse isso porque eu não sou muito a favor do acordo e ainda mantenho os C’s exaCtamente no seu lugar.

            Mas eu não diria melhor mesmo. 🙂

          • Carlos says:

            Methinks ele está-se a referir ao facto de eu ter escrito “correto” em vez de “correcto”.

            Eu, que sou preguiçoso, prefiro não escrever letras inúteis quando posso. É o caso 🙂

            Já agora, falta uma coisa no meu comentário porque o software dos comentários comeu: a seguir a “escrever ao contrário:” falta [blablabla]tracinho[bla] = [foo] [blablabla]

  4. Blizard says:

    Bela ideia para um site!

  5. Paulo Bastos says:

    Obrigado pela dica/site, eu pontualmente tenho essa dúvida gramatical e com o novo (péssimo) acordo ortográfico, as tantas já não sei o que está certo ou errado.

    • VB says:

      O acordo ortográfico não tem nada a ver com isto. Este problema deve-se a não se saber conjugar verbos, algo muito comum hoje em dia. Tudo começa nas sms’s e nos chat’s e acaba nas legendas de filmes.

      • Bruno M. says:

        Infelizmente acaba mesmo nas legendas dos filmes.. faz-me confusão quando apanho gralhas. Por vezes dou por mim a ter que corrigir as legendas

  6. Paulo César says:

    “Mas andasse ou anda-se? Já depende do contexto.”
    Não depende, são situações bem distintas Ana, como está patente no http://tracinho.com/distinguir

  7. Paranoiasnfm says:

    Ora aí está um GRANDE site!
    Espero que muita gente siga estes conselhos… porque acho ridículo este erro.

    Muito bom!
    Vou partilhar!

  8. MAC-nista says:

    Ora bem, isto é que é serviço público, sim senhor 5 estrelas. Já que estamos a falar de ortografia aproveito para deixar aqui um link de um software free para converter ficheiros/texto do antigo para o novo acordo, é à confiança.

    http://www.portaldalinguaportuguesa.org/lince.html

    Espero que seja útil a muitos!! 🙂

  9. Rui S. says:

    De facto é um grande site!

    Gostei mesmo. Agora resta fazê-lo chegar às pessoas que não sabem escrever palavras tais como “soubeste”, “fizeste” e pessoas que não sabem diferenciar “anda-se” de “andasse”.

  10. Carlos says:

    É melhor os jornalistas frequentarem este tipo de sites, pois ultimamente encontro sempre um erro ortográfico em notícias dos nossos principais jornais do país.

  11. JC says:

    Com ou sem acordo, será que esclarece definitivamente a diferença entre ir ao encontro de (um objectivo, por exemplo) e o abominável ir de encontro a (um objectivo, por exemplo)?

    • José Moreira says:

      É tudo uma questão de nos deixarmos de modas. Mas acontecem coisas engraçadas na vida… Há dias, ia ao encontro de um amigo e, como já ia atrasado, caminhava com pressa. Distraído, acabei por ir de encontro… ao meu amigo, que vinha ao meu encontro. Em resumo: íamos ao encontro um do outro, e acabámos por ir de encontro um ao outro.

  12. A culpa do pessoal usar o “-te” é da escrita inteligente T9, que infelizmente não traz o pretérito perfeito e imperfeito dos verbos e então é mais “fácil” escrever até onde o T9 deixar e depois colar um “-te”.

    Exemplo:
    #1 Correcto: “Já deixaste o carro na oficina?”
    #2 Incorrecto: “Já deixas-te o carro na oficina?”

  13. sovalente says:

    É só impressão minha ou estas coisas deviam aprender-se na escola?

    • José Moreira says:

      Não é impressão tua.
      Infelizmente.

    • Ana says:

      Infelizmente, os professores de português estão mais preocupados em tentar decifrar o que o poeta quis dizer com determinado poema do que ensinar a escrever como deve ser! De que é que serve ter pessoas a “saber interpretar” poemas (o que é muito relativo) se depois não sabem escrever!

      • Sergio says:

        porque aprendes a interpretar. O objetivo não é que saibas o poema de trás para a frente. O objetivo é que desenvolvasa capacidade de interpretação. Como bónus ainda tens o facto de te enriqueceres culturalmente.

        • Ana says:

          Mas eu não ponho isso em causa. É claro que a parte da interpretação também é importante, mas primeiro deviam certificar-se de que as pessoas sabem escrever como deve ser!

  14. Bónus says:

    Em caso de dúvida, leiam a palavra como se fossem duas separadas.
    Por exemplo leiam “deixas te”. Se não fizer sentido é porque se deve escrever sem hífen: “deixaste”.

  15. Kaixas says:

    “bosta ortográfica” é algo bonito de se ler 🙂

  16. hm says:

    Parabéns ao Ricardo Otero pela iniciativa. Infelizmente é bem preciso.

  17. Tiago Soares says:

    Simples mas de grande utilidade para muito boa gente. Parabéns pelo site.

  18. Patrícia Lencastre says:

    Deviam fazer um site para o “tive” e o “estive”. Também não era mal pensado fazer outro para “a ver” e “haver”.

    Já agora, outro para banir o termo “é assim” cada vez que se começa uma frase.

    • José Moreira says:

      Meu caro, se fôssemos a criar um site para cala calinada recorrente – não confundir com “gralhas” – não chegava a internet inteira. Mas sempre acrescento umas achas à fogueira: e que tal acerca da diferença entre “dos” e “de os”? Ou “da” e “de a”?
      E “alcoolémia/alcoolemia”? E “glicémia/glicemia”?

  19. Pedro Peixoto says:

    Bom, então eu deixo aqui a minha simples regra. Em dúvida coloco na negativa e vejo se o “te” fica separado ou junto, vejamos:

    Dúvida: “Ainda fizeste o trabalho?”
    Negativa: “Ainda não fizeste o trabalho?”

    Como na negativa ficou junto, então é junto e sem tracinho. Outro exemplo:

    Dúvida: “Fiz-te o trabalho”
    Negativa: “Não te fiz o trabalho”

    Como na negativa o “te” veio para traz, então é separado.

    Simples e eficaz.

  20. Arnaldo says:

    Oh, minha Nossa Senhora… bastou navegar uns segundos por esse site para encontrar uma série de erros de português :S

  21. ignoRância says:

    OMG… a tecologia torna as pessoas burras? Para que servem as escolas? Só faz confusão com isto quem teve uma má formação na língua, tal como distinguir o “ha” e o “à”… até neste espaço, onde todos têm (sim, com acento, pois é plural) um teclado completo à frente, só se vê calinadas das grossas. Deixem-se de menemónicas para decorar as regras e tentem percebê-las! Fui…

  22. Regis says:

    É realmente um bom site, mas atenção que a regra da hifenização é bem mais lata, não se aplica apenas às formas verbais.
    Dois sítios de excelência para este e outros assuntos do géneros são: Ciberdúvidas: http://ciberduvidas.pt/
    e o Portal da Língua Portuguesa: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=main
    Bom fim-de-semana ops perdão bom fim de semana (no novo acordo!!!!) 😉

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