PplWare Mobile

Sabia que o projecto Magalhães foi um fracasso?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Rui Costa says:

    Já sabia, até pelo acesso que tive à amostra para um potencial estudo! Bastou estar atento: Enquanto Sócrates se vangloriava por ter distribuído portáteis gratuitamente e outros a baixo preço, eu via os mesmos a serem vendidos para se ganhar uns trocos.

    Via os mesmos a serem tratados como uma coisa que se usa 3/4 vezes e se encosta ou a serem utilizados como consolas de jogos low cost, para crianças!

    Convivo com professores e apercebi-me que não deixavam levar os portáteis para a sala de aula, pois não iriam ser utilizados pelos alunos para estudo mas para jogos e distração.

    Enfim, muitos milhões oferecidos a uma empresa que devia largos milhares ao fisco sem concurso público.

    “Pequenas” peças que juntando formam o circo que hoje assistimos: http://www.publico.pt/economia/noticia/jp-sa-couto-vicepresidente-e-outros-39-arguidos-julgados-por-fraude-fiscal-1603992

    • Zombie says:

      Vamos ao menos, ser honestos…tambem ! Deixemos as ideologias de lado, e quando se trata de questoes judiciais, ao inves de acusaçoes avulsas, deixemos a justiça trabalhar ( eh esse um dos requisitos dos estados democraticos e de direito).Se lança o estigma da suspeiçao, deveria tb dizer, que entretanto este caso ja foi julgado, e os arguidos, foram absolvidos !!!

      • Zombie says:

        ja agora, e para esvaziar o lado ideologico, mm com este governo e bem, esta empresa tem conseguido novos contratos, nomeadamente na exportaçao; ainda recentemente (inicio do ano )esteve integrada na comitiva de Paulo Portas, a Venezuela, juntamente p ex com um grupo, que nesta altura esta muito falado …o grupo Lena !!! ver aqui…http://economico.sapo.pt/noticias/martifer-lena-j-p-sa-couto-e-prologica-com-novos-negocios_185256.html

        • Carlos Correia says:

          “deixemos a justiça trabalhar” quantos mega casos é que resultaram em prisões? muito poucas.
          Há tanta podridão por aquelas bandas que não sabemos 1/10, e não venham com a treta “teoria da conspiração”, só não vê quem não quer, e, até um cego que isto em nada vai dar, ou em quase nada, como em tantos outros casos, deve ficar em prisão domiciliária ou pena suspensa, espero estar enganado, claro.

    • aires da siva says:

      Estudo da Portucalense, o que é isso? outra mercearia privada onde se pagam canudos em géneros.
      Ou será que a guerra dos professores, pela defesa da pedagogia/os seu bolsos, desceu tão baixo que foram os proprios a boicotar uma boa ideia, apesar de tudo, usando os proprios alunos com armas de arremeço.
      E eu que pensava que isto não era um forum politico!

      • faustino says:

        Como é que os professores iam boicotar uma coisa que nem sequer sabiam utilizar, para a qual não foi dada nenhuma formação e sem materiais adequados na maior parte dos casos. Não é querer ser mau com ninguém, mas os nossos professores mais velhos de uma forma geral não estão à vontade com os computadores.

        Já agora experimenta a fazer uma casa a começar pelo teto e sem planta e vê senão vai ser mais complicado do que começando pelos alicerces e com tudo bem estudado e esquematizado.

        Qual foi a ideia de um disco de 1.8″ que pelo que vi foi uma das avarias mais frequentes e nunca barata de arranjar.

        É como agora nos Açores não existe TIC na escola, porque os alunos já têm todos computador, por isso não precisam. Mas desde quando é que ter algo nos dá a capacidade de saber utilizar isso, e é ver os miúdos às aranhas sem saber utilizar um processador de texto, etc. Por vezes chego ao cumulo de ver miúdos, supostamente “especialistas” de computadores que nem conseguem fazer uma pesquisa no Google, Bing, etc. acerca de um qualquer tema.

        Resumindo a culpa é sempre dos malvados dos professores. O mexilhão também é um ******* –

      • Nuno Sousa says:

        “Estudo da Portucalense, o que é isso? outra mercearia privada onde se pagam canudos em géneros.”

        Não sei onde é essa mercearia mas talvez deva pagar para tirar um “canudo” antes de vir para aqui mandar estas postas de pescada!

      • Joao says:

        A mercearia é apenas uma das melhores Univesaidades privadas deste país com excelentes cursos! Tomara eu viver no Porto para a frequentar! Mas recomendo ao senhor frequentar qualquer uma, mesma daquelas da terceira idade! Fazia-lhe muito bem!

    • Liberal da cerca says:

      Caro Rui,

      De facto o impacto e o sangue das notícias sensacionalistas não têm o impacto nem a devida retratação pública…

      http://www.publico.pt/sociedade/noticia/empresa-jp-sa-couto-e-vicepresidente-absolvidos-de-fraude-fiscal-1630109

      Com o presente que enche os noticiários vai-se passar o mesmo, enfim! Nas suas palavras está subliminarmente escondida a verdadeira agenda…

    • maria joana says:

      Tudo o que esta aqui retratado nada tem a ver com o sucesso ou o falhanço deste programa. É necessario entender que a distribuiçao dos computadores nunca foi com o intuito de ser usado na saula de aula, e se foi ou nao muito ou pouco vai da competencia do professor. A ideia era qualquer um tivesse acesso a um computador e a internet ricos e pobres, e como essa objectivo foi alcançado entao o resultado foi um SUCESSO.

  2. ko says:

    Um estudo com o intuito de representar o país onde a amostra é toda do mesmo concelho, deixa muito a desejar. E mais não digo…

    • lmx says:

      +1

      Principalmente quanto era uma optima oportunidade para Portugal poder fazer alguma coisa por si, no ramo da informática…

      O que foi um erro foram as sucessivas tentativas de matar o projecto, e que levou a que muita gente não seguisse a ideia…

      Podia ter sido optimo para o País, mas como cá os Políticos passam a vida toda a se matar uns aos outros para chegar a qualquer lado…os interesses do País ficam para segundo plano…

      Enquanto isto não mudar, vamos continuar a assistir a miséria que somos de País…

      • Mota says:

        +2

        Concordo! Desde o ínicio este projeto foi visto com maus olhos. Pessoalmente acho que esta foi a melhor medida que foi implentada neste governo. Dinamizar os alunos, introduzi-los às novas tecnologias.. explorar o mundo online.

        Problemas de hardware aceito.
        Problemas a nível de software?
        O facto de os professores não aceitarem os alunos a usar o pc?
        Poupem-me. Se usam a desculpa de “virus” e nao sei quê, tinham linux. Ponto! Tinham mais do que uma criança usa e de forma segura.

        O estudo vale o que vale mas não penso que esta medida tenha sido o fracasso que desde o inicio pintaram.

    • Bruno M. says:

      LOL
      Faz-me lembrar à uns tempos atrás uma sondagen relativa às touradas… Apenas 1000 e tal pessoas, num universo de 10milhoes, foram inquiridas e essa mesma pseudo-sondagem diz/disse que a maioria do país era a favor das touradas..

      Sondagens da treta!

    • Joao says:

      Mas terá que reconhecer que representa bem o todo! Mesmo que isso não lhe convenha! Esta ideia é transversal ao país inteiro, Continente e Ilhas!

  3. PeterOak says:

    Sempre considerei um erro atribuir computadores a alunos menores de 9 anos. Não é que não possam interagir,podem, mas moderadamente, sem necessitarem de um computador exclusivamente para eles, tão novinhos.

    • g0tH1c.X says:

      Por essa ordem de ideias, seria errado também irem para a escola tão novos, porque também não iriam aproveitar e seria um gasto de recursos…

      Quanto mais cedo tiverem contacto com a tecnologia, melhor!
      Desde que devidamente acompanhados, claro!
      Não é dar um portátil/tablet a uma criança e agora “brinca para aí”…

      • Alexandre Badalo says:

        “Desde que devidamente acompanhados, claro!”
        Ou tem um PC para usarem, seja de que maneira for ou se nao nao vale a pena!! se eu estivesse no lugar dessas criancas de 9 anos nao queria estar a ser “espiado” a cada 5 segundos!

    • Pedro says:

      Hoje em dia até iphones e ipads dão a miúdos de 10 e 11 anos. Para quê? Só para fazer as vontades.

      • Joao says:

        O meu filho sempre teve computadores desde os 3 anos de idade e tem tablets, e todo o mais! Não foi opor causa disso que deixou de ser um dos melhores alunos do liceu onde anda e aluno de quadro de mérito, nem ser dos mais populares e mais intervenientes nos assuntos da escola! Não coloque a questão do lado da criança, mas do lado de quem TEM a obrigação de a formar e ensinar e muitas vezes é alguém que nunca se preocupou em saber que o Mundo é redondo! A ignorância grassa na nossa sociedade, composta por convencidos que julgam saber tudo cheios de prosápia e depois vemos os miúdos abandonados, sem qualquer apio dos pais (principalmente), e quando a coisa dá páramo torto a culpa é sempre dos outros! Essa é, um cancro transversal na nossa sociedade independentementebda classe social! E quando se pede desculapas ou explicações, o mais fácil é dizer que é política ou arranjar uma qualquer teoria da conspiração idiota!

    • artur coelho says:

      despejar computadores ou tablets é má ideia. atribuir porque se tem um projecto de trabalho que vai realmente tirar partido dos equipamentos, isso sim, acredite que é produtivo. e permite ultrapassar o paradigma primitivo do “interagir” com produtos no ecrã. mais do que tocar em ícones, as crianças podem aprender a criar utilizando ferramentas digitais.

  4. Abel Rodrigues says:

    O problema é que lançaram os PC’s sem dar formação aos professores e sem criarem condições nas salas de aulas.
    Na maioria das escolas não existe internet (rede wireless) em todas as salas. Como é que por exemplo se consegue ter 1 portátil ligado várias horas quando a bateria não tem capacidade para tal e nas salas não existe (não estão preparadas) tomadas para ligar tantos portáteis à corrente…
    Os nossos governantes começam sempre a construir a casa pelo telhado e não pelos alicerces.

    • JJ says:

      Acho que o problema não passava por falta de net, porque para usarem o PC para aprender não era preciso net, existem muitos programas offline.

      Depois, também não iriam mexer no PC o dia todo, para acabar tão facilmente a bateria. Talvez uma hora ou duas por dia/semana, seria mais do que suficiente.

      O problema esta é não ter sido implementado um plano de ensino, que pode-se incluir este tipo de equipamentos nas aulas, ou pelo o menos uma plano que motiva-se os professores a usar. Mas para esse plano funcionar, tinham que garantir que todos os alunas da sala/escola/agrupamento tivessem um Magalhães.

    • lmx says:

      Os professores, se são professores, são pessoas minimamente capazes de usar computadores na optica do utilizador…

      Aquele que não for capaz, não estará certamente a fazer serviço publico…

      • Mota says:

        lmx +1 Concordo.

      • artur coelho says:

        mas, uma coisa é saber usar na óptica do utilizador. outra é conseguir transferir isso para actividades pedagógicas integradas nos currículos. e isso não é fácil. requer tempo, experiências que começam por falhanços até se perceber quais as estratégias e actividades mais eficazes, apoio da comunidade académica. corpus de conhecimento sobre esta parte, hoje há. em 2009 nem por isso.

  5. Luis Andrade says:

    Não só não acho, como tenho a certeza que tal estudo, não representa nem tem significado a nível nacional. Só em termos de comparação, na escola onde o meu filho mais velho andou, foi utilizado a primeira versão do Magalhães pela totalidade dos professores do ensino básico (no caso especifico) foi o 4º Ano. Em termos de números, havia 10 professores, mais de 100 alunos a utilizar o Magalhães. Havia limitações? Sim havia e muitas, mas os professores tudo fizeram para que o programa vinga-se, pois pelo que pude ver ali não havia RACISMO POLÍTICO-ECONOMICO. Não sou contra, nem a favor dos professores. Não sou rosa, nem laranja, e também não ando de BMW e o meu filho recebe do SASE escolar. Não sou contra o estudo em questão, mas como disse não se aplica a nível nacional. Já agora criticas, só positivas, as negativas já as ouvi todas, e continuo a achar, que quem o faz é inepto.

    • JJ says:

      Concordo que o projecto teve correu bem, nos locais onde havia interesse/conhecimento/motivação para isso.

      E o estudo não pode reflectir a realidade de um país, quando apenas acompanhou uma centena de professores, face a milhares que existem no país.

    • Abel Rodrigues says:

      Está a falar de 1 escola… Eu posso falar de várias. Só na zona norte (Porto, Matosinhos ,Gaia) conheço várias em que os magalhães raramente foram usados porque as escolas não tinham internet. A minha filha andou numa escola no porto e também teve o magalhães e na escola e deve ter usado meia dúzia de vezes porque a escola não tinha condições em 7 ou 8 salas que tinha a escola só 2 é que reuniam as condições. Gastou-se milhões para muito pouco.
      Ainda hoje conheço escolas novas que não têm acesso à internet.
      Primeiro criem e deem condições às escolas e professores.
      Sou totalmente a favor do uso das novas tecnologias nas escolas e do uso de pc’s pelos alunos, mas 1º devem dotar as escolas de condições pata tal e de formar os professores.
      A minha filha apendeu com o magalhães (aprendeu a mexer no PC a trabalhar com o office, entre outras coisas) mas foi em casa comigo.
      A culpa não está nos professores está nos nossos governantes que só sabem meter dinheiro ao bolso.
      Conheço muitos professores do 1º ciclo e fazem o possível e o impossível muitas vezes com dinheiro do próprio bolso para que os seus alunos aprendam o melhor possível.

    • João Silva says:

      clap, clap, clap. 🙂

    • lmx says:

      Luis Andrade,

      +1

      “RACISMO POLÍTICO-ECONOMICO.”

      O amigo disse tudo!

    • ana correia says:

      Concordo plenamente , e questiono afinalidade deste estudo numa altura destas.

  6. Melo says:

    Agora é tão facil bater!!!!!
    Se se coofirmarem as supeitas que a justiça funcione e seja condenado, nem há discussão possível. Contudo, é nestas horas que os “fortes”aparecem cheios de “coragem”. Ele agora vai ter a oportunidade de ver quantos amigos tinha e quantos terá daqui para a frente.
    Melo

    • lmx says:

      A justiça nunca funcionará..porque para funcionar, teria que abranger toda a sociedade…

      Ainda ha pouco soubemos, que o PM Passos Coelho fugiu ao fisco, ha uns anos…dizem que prescreveu 🙂

      pois é…

      Justiça é para todos igual!!

      Onde andam os submarinos?O bpn?as parcerias publico privadas??os vistos GOLD??………………etc.

      Já se viu a quantidade de gente envolvida nestes esquemas e que está no governo actualmente e outros que por la passaram??

      pois…

      Isto prova que a justiça não existe…julgue-se, mas julguem-se todos da MESMA FORMA!!

      • Galo says:

        @lmx

        essas coisas todas serão julgadas quando (e se) o governo mudar de cor…infelizmente em Portugal é assim, quem está no governo é impune, até sair e um partido adversário governar (e vice versa).

      • André Alves says:

        A maior parte dos políticos que estão na assembleia da república são deputados, basicamente os deputados fazem leis, quando o dever do deputado deveria ser defender ou acusar alguém ou algo de acordo com a lei
        E toda a gente sabe que os mais corruptos são os que a nada acontece por fazerem ilegalidades, o que mostra que vale a pena ser corrupto

    • Joao says:

      O que é que a coisa tem a ver uma com a outra? Acha mesmo que está ideia é recente? Aonde esteve metido até hoje? Deixa lá a justiça e, paz que com o juiz em causa está funciona! Conheço-o pessoalmente e raramente conheci alguém tão profissional é corajoso! Quem o conhece sabe perfeitamente que é dos poucos que não se deixam corromper, nem deixam trabalho de lado, e para ele é isso mesmo trabalho se pegar num assunto resolve-o, para grande desgosto dos prevaricadores.

  7. Tiago says:

    A ideia era muito boa e os computadores adequados, mas foi mal planeado.
    Tenho ideia que deram/venderam (dependendo dos orçamentos familiares) os computadores e mais nada. Não houve formação dos professores (muitos não sabem usar num ambiente de aula) nem controlo sobre os computadores, pois não foram poucas as histórias de computadores desaparecidos/danificados pelos alunos/familias.
    O apoio social é importante mas tem de haver supervisão/responsabilização.

  8. Haadok says:

    Lendo este artigo daqui do outro lado do Atlântico, mais me parecia ser notícias daqui. Sempre achei que achar que a tecnologia é a solução de todos males é uma grande estupidez. O foco deveria ser o aluno. O equipamento não deveria passar de uma ferramenta. Sem um programa didático claro, sem investimento no professor e sem um conteúdo de boa qualidade, qualquer iniciativa deste tipo estará fadado ao fracasso.
    Aqui no Brasil existe uma máfia dos livros didáticos que se mantem no mercado à anos. Não sei porque até hoje, não se cogitaram à criar LIVROS com conteúdos abertos, que poderiam ser criados e editados por uma comunidade, escolhendo a melhor forma de passar para os alunos a base do conhecimento (que é a mesma na Europa ou no Brasil). Naturalmente falo de livros multimídias e interativos.
    Sempre olhei com bons olhos o projeto Magalhães. Acho que estas críticas são muito boas para melhora-lo.

  9. JJ says:

    Lançou-se os PC’s mas não se lançou um modelo de ensino que fossem úteis para o ensino das crianças.

  10. MM says:

    A ideia deste projecto não era dar resultado, ou os alunos usarem, ou ser uma vantagem tecnológica na sala de aulas.
    A ideia era mesmo alguém ganhar muito dinheiro com isto, fazer amigos na Venezuela e servir como moeda de troca de favores!

    • Johnny says:

      Lol amigo nem se atreva a postar isso, ISSO É MARKETING para venderem +, e o nome que la consta é CANAIMA outra versão de outra EMPRESA! Não é magalhães, enfim nem nisso repara..

      E sim foi um autentico fiasco e nem duvido!

      • Rui says:

        Caro Johnny, para bom entendedor meia palavra basta. Além de eu reparar “mal” também sou língua de perguntador.

        Terá sido assim tão grande fiasco? Será que os objectivos a que comercialmente foi proposto o negócio, não terão sido conseguidos?

        Na vertente educação, sim foi um fiasco e eu ainda guardo esse monumento à Chico espertisse, e enquanto pai fui obrigado a adquiri-lo. Grande negócio.

      • nibbleShifter says:

        O Canaima é um rebranding do Magalhães para o mercado Venezuelano. Por isso, sim são o mesmo computador. O design do Canaima é português, goste-se ou não. Mais o Canaima foi aplicado pelo estado Venezuelano exactamente nos mesmos moldes que o Magalhães, num modelo copiado/licensiado do português.

        O Sócrates pode ter feito muita asneira, que certamente fez, mas vendeu isso muito bem vendido aos venezuelanos. Devemos ter um mínimo de orgulho num produto português que foi adoptado por outra nação como ferramenta de ensino.

        O Magalhães por si só é um bom equipamento, mais robusto do que aquilo que eu estava à espera e com uma boa distribuição direccionada para crianças. O que estragou o programa foram as pessoas, tanto as que planearam o programa do e-escolas e do e-ecolinhas, como das pessoas que tinham como responsabilidade de o utilizar como ferramenta de ensino/aprendizagem.
        Nada é perfeito, sobretudo no início, mas com tempo e com vontade conseguem-se fazer maravilhas…

        • Rui says:

          Caro nibbleShifter por esse motivo o não fiasco no seu todo. O Canaima está a ser distribuído em alguns países da América latina caso por exemplo da Bolívia.Bem haja.

      • lmx says:

        @Johnny

        Para os que ja ca andam há algum tempo…

        O CANAIMA, é um sistema Operativo baseado em Debian, ou Ubuntu…eu pensoq ue em Debian, na Venezuela…e como tal faz sentido usar esse nome…é uma distro linux!!

        Você mesmo pode fazer download e ter esse SO no seu computador…os venezuelanos..não são parvos…juntaram o util ao agradavel, e agora teem o magalhães , como nós no principio tivemos com linux, na altura o caixa magica…

        O problema do magalhães, é politoco…temos 50% a puxar para um lado e os outros 50% puxar para o outro…é o País que temos…

        Até a venezuela soube fazer melhor que nós…num projecto começado por nós…

        só isto demonstra a nossa incompetência!!

  11. JJ says:

    Foi fiasco em Portugal, onde as pessoas pensam que trabalhar em computadores é brincar…

    • Woot! says:

      Verdade! Lembra-me algumas pessoas que conheço que dizem “Oh também trabalhas com computadores não fazes nada, porque não arranjas um trabalho a sério?”

      Essas pessoas ignorantes não merecem resposta e enquanto essa mentalidade não for alterada o pais não andará par a frente.

  12. Luis Carrôlo says:

    Escolhido o dia a hora, cá está o estudo que de nacional não tem corpo, tem e isso sim oportunidade politico, quanto ao tema politico fiquei elucidado com este grande estudo, obrigado.

  13. luislelis says:

    Numa palavra diria.
    Visao
    Noutra palavra diria.
    Resistencia.
    Numa frase diria.
    Faltou a montagem de um projecto escolar e nao empresarial.
    Aquele abraco

  14. Tavares says:

    Formação aos professores? Fico estúpido com os comentários da malta.

    Alguém no seculo XXI arranja trabalho sem saber o mínimo de informática? Que formação queriam dar aos professores? Ligar um Magalhães? abrir o IE ou o office? por favor.

    E não me digam que existem muitos docentes com 40/50/60 porque não é desculpa, porque os conhecimentos continuam a ser básicos, só não sabem porque não querem e a isso chamo-os de velhos do Restelo que por norma são aqueles que nunca estão bem e que são contra a tudo que venha alterar a sua rotina

    • artur coelho says:

      pois, formação aos professores. não tem a ver com a idade. nem com o “abrir o ie e o office”. tem a ver com o saber transferir o que se sabe como utilizador para projectos pedagógicos. é que estimular as TIC não é ensinar as crianças a fazer documentos formatados no word. é abrir-lhes o espectro da informática, algo que vai do elementar hardware à programação (de forma introdutória, claro) ao multimédia, 3D, robótica, arduino. e hoje isso já é possível, já há formação, há imenso para ler, reflectir e perceber como aplicar na sala de aula. por isso sim, formação. a menos que se queira que os alunos apenas aprendam os conhecimentos básicos do básico da informática na óptica do utilizador. o que até é um começo e base de trabalho, note-se, mas temos como professores que ir mais longe.

  15. Johnny says:

    Foi e vai continuar a ser, por tres razões bem simples, enchem o Windows cheio de porcarias, ou seja vem muito software..

    Sim é educacional, mas vejamos uma coisa, o hardware que traz nele, NÃO é dos melhores, conheço quem já teve um, e diz que para abrir algo demora imenso tempo! passado meses de uso, aquilo piora e piora.. O Sistema fica cada vez mais lento e pior!

    É normal.. estão a espera do que? Enchem o Windows cheio de porcarias e nem componentes de jeito têm para aguentar aqueles programas todos.

    É e vai continuar a ser um fracasso até que melhorem o hardware nele! É tão pessimo, não recomendo a compra seja para o que for!

  16. Vítor M. says:

    Para mim foi um dos melhores projectos alguma vez pensados e realizados. Contudo e eu assisti a isso, muitos docentes não permitiam que o computador entrasse na sala de aulas.

    As razões prendem-se pela falta de conhecimentos dos docentes e pela falta de infra estruturas na escola.

    Sei de alguns casos de sucesso, mas foram mais os de insucesso, agora, para os miúdos que beneficiaram foi fantástico e só tenho pena que tenha havido algumas irregularidades e que o projecto tenha terminado.

    • JJ says:

      É isso mesmo. O problema foi mesmo da parte de alguns (bastantes) docentes, que muitas vezes são algo resistentes as novas tecnologias.

      • Proud Troll says:

        Docentes? Os programas curriculares não estavam preparados para isso. E talvez nessa faixa etária nem se justifique de todo. As maquinetas eram mais uma distracção que uma ferramenta. Queriam info-inclusão desde cedo? Bastava melhores salas de computadores com aulas próprias de informática. Ou acham que o futuro do ensino é alunos a pesquisar a tabuada do 5 e a segunda pessoa do plural pretérito perfeito na wikipedia?

        Depois eu é que sou troll.

    • Zombie says:

      Sucinto, direto e eficaz! Assino por baixo. Alias, este problema, existe ainda hj, mm no ensino superior!O meu filho anda na Feup, em engenharia electrotecnica e computadoes, e a logistica daquilo deixa muito a desejar !!!Ao menos vao tendo tomadas pa ligar os pcs (n sei eh se chegam p tds, caso 100% os levem pas aulas e laboratorios !!!

    • João Silva says:

      Num país de corruptos, aldrabões e vigaristas, alguma coisa tinha de dar errado, não? Não sei se a ideia do filósofo foi realmente o projecto em si para as crianças ou se o target era outro. O que sei é que houve muita gentinha a vender os Magalhães para terem dinheiro para a gasolina ou para comprar um smartphone… Mas para um projecto deste nível (nacional) e para o fim a que se destinava, teria de existir todo um apoio técnico, de formação geral no hardware (utilizar o Magalhães) e de trabalho com os programas. Não é isto que se faz numa empresa quando esta é informatizada pela primeira vez?

    • J says:

      Não poderei dizer se o projeto foi bem ou mal pensado…apenas descrever alguns problemas que conheci de perto.

      Inscrição: no início havia grandes dúvidas se era necessário aderir a planos de internet das operadoras…
      Não chegaram indicações aos docentes sobre os PC; logo nem sabiam o que aconselhar aos pais.

      Distribuição: Chegavam de forma intermitente. Os alunos da mesma sala embora inscritos simultaneamente receberam-nos nominalmente, em diferentes momentos, acompanhado de riso dos que recebiam e choro dos restantes. Os professores eram os empregados da empresa: recebiam os PC, verificavam, recebiam o dinheiro, retiravam a etiqueta de controlo, etc.

      As condições: as salas não tinham condições para o desenvolvimento de muitas das atividades como foi dito atrás. Os PC das salas em muitos casos tinham especificações inferiores aos do MG1. Não tinham capacidade de instalar o mythware e se o tinham faltava o router. Ligar o router à NET era a parte 2 do problema…(configurar os IPs).
      As escolas do 1ºCEB estão dependentes (equipamento) das Câmaras Municipais e não do MEC pelo que a aposta neste plano foi diferente no país.

      O dia-a-dia: as avarias eram constante com o MG1, de disco reduzido, que ficava cheio com as atualizações do XP. (o do meu filho levou dois HD). Reparações demoradas através de uma linha 707 de gasto elevado e atendimento demorado. As sedes dos Agrupamentos faziam as reposições do sistema, através de PEN a qual, muitas vezes, ficava “limpa” de forma inexplicável. Não foram disponibilizados MG(NEM PAGOS) aos docentes. Quem queria tinha que se socorrer de um “clone” do MG. Aplicações (SuperTux) que devido ao uso intenso dos MG que resistiam faziam aquecer o disco e por fim avariava (casos documentados). A placa de rede apresentava problemas: era dificílimo ligar todos os PC com o mythware.

      Outros problemas: alunos descuidados com o PC: fechavam o PC com lápis em cima do teclado partindo o monitor. Muitos devido ao preço (grátis ou 20eur ou 50eur) achavam que nada valia…era um brinquedo. Quando se pedia para trazer o PC havia justificação para não o trazer…no início nem toda a turma tinha. Qd todos tiveram o PC já os 1º tinham algumas avarias ou necessidade de reposição do sistema, outros partidos, outros ainda com teclas perdidas, portas USB inutilizadas,etc.
      Outros ainda foram um recurso monetária, sendo vendidos…

      Esta uma breve realidade vivida…que passou despercebida a quem estava de fora e provavelmente a quem implementou o processo.

      E para terminar, ainda há cerca de dois anos os agrupamentos ainda tinham alguns MG que sobraram à aguardar indicação do MEC sobre a sua utilização.

      Mais duas notas:
      -as Câmaras Municipais fazem a manutenção do parque informático do 1ºCEB. Agora imaginem o que é tratar de centenas de PC com vários sistemas operativos, diferente software, modelos, etc….
      -Os Jardins de Infância ainda não têm net disponibilizada pelo MEC; As educadoras usam a NET de casa ou do vizinho…

  17. artur coelho says:

    o falhanço do projecto deve-se não ao projecto em si (dotar escolas de equipamentos num rácio 1/1 ou próximo disso é um primeiro passo para se conseguir fazer algum trabalho sustentado ao nível da introdução às TIC), mas às condicionantes em que, aparentemente, os responsáveis, deslumbrados pela entrega de portáteis low cost, não pensaram:
    – formação de professores: ok, temos os equipamentos, e depois? ideias para tirar partido deles? a nível institucional o que foi feito nisto não passou de sessões muito elementares para representantes de escolas (na altura, coordenadores tic) para que depois estes fizessem formação junto dos colegas. como é óbvio, falhou. a formação era liminar e o foco desresponsabilizador que atirava o trabalho para os coordenadores TIC unanimemente rejeitado por estes. tínhamos mais que fazer, literalmente.
    – ideias: nunca vi, em tudo o que assisti sobre o magalhães, qualquer proposta pedagógica que passasse do paradigma pesquisa-documento word/apresentação.
    – condicionantes técnicas: começemos pela electricidade. para se trabalhar com os computadores era preciso ir caçar extensões, senão não dava; equipamentos entregues a crianças têm um desgaste mais rápido. e, em caso de avarias, a lata suprema: o apoio técnico de uma empresa privada bem paga para esta iniciativa passava sempre por “leve o computador à escola que há lá um professor que lho arranja”. uma metodologia inovadora em técnicas de gestão de apoio técnico. (cheguei a ter pais que me quiseram dar dinheiro pela ajuda. “quanto é que lhe devo?”)
    – programas e metodologias: num ensino público com programas extensos e exigentes, e profissionais habituados a metodologias de trabalho capazes de dar resposta a estas condicionantes, introduzir computadores atrapalhava. hoje tal já é mais fácil, já há muita partilha de experiências e uma mentalidade mais experimentalista e aberta ao uso pedagógico das tic. em 2009, nem por isso. note-se que para a larga maioria dos docentes, ainda hoje, o uso de TIC é considerado importante apenas na vertente office.

    pessoalmente não me posso queixar do magalhães. desafiei professores do 1º ciclo e andei um ano em diversas escolas a desenvolver projectos de animação 3D com crianças de 3.º e 4º ano, que hoje são meus alunos no terceiro ciclo e têm uma destreza no uso de ferramentas digitais. isso foi possível porque havia equipamentos, mas também por uma flexibilidade minha e de outros docentes que ultrapassou as obrigações profissionais e não era exigível como sistema.

    suspeito que agora, com o proliferar de iniciativas de programação (eduscratch), robótica e open hardware e todo o trabalho de divulgação de experiências de uso pedagógico das tic um projecto como o magalhães já teria melhores resultados.

  18. Luís Nunes says:

    Nunca pensei que no pplware escorregassem para este tipo de notícias de oportunismo político e falho de um verdadeiro estudo de análise a nivel nacional. O aparecimento deste estudo agora não é de todo inocente. Seja como for, as experiências serão diferentes de escola para escola, com certeza. Uma escola em Matosinhos ou em outro local qualquer, não fazem um todo.

    • Pedro Pinto says:

      Pplware? Política? Aqui fala-se de tecnologia! Não confundir as coisas!

      • luislelis says:

        Somos todos políticos, mas a maioria tende a rejeitar a palavra ou a nao querer ser associado a mesma.
        Como dizia o meu amigo Aristóteles (amigo do outro Socrates), “o homem e um animal politico”.
        Aquele abraco

    • Joao says:

      Ou meu caro não é um Matosinhos ou em Freixos de Espingarda às Costas! A maioria não utilizou por falha, grave na formação dos professores, que na maioria serão uns ignorantes presos na sua zona de conforto! O meu filho, sempre teve computadores, felizmente sabe operar e usar em pleno a maioria das suas capacidades, NUNCA usou o Magalhães porque a professora impediu de trazer para dentro da sala de aula, nunca o levou sequer para a escola! Vai agora no 9. Ano e só teve uma prefessora do 7. Que realmente lhe ensinou alguma coisa! Tudo o resto são gante parada no tempo, ridícula de tanta basófia e ignorância ao ponto de este ano, um professora de Geografia dizer que a Muralha da China, ser e afirmar a pés juntos, mesmo após o meu filho contestar com veeemencia ao ponto de eu ter que intervir, ser comodismo eu o único objecto feito pelo Hoem que se vê da Lua! É um exemplo ridículo e simples, mas ela é professora de Geografia! E resume a mentalidade daquela que devem preparar os nossos filhos ata uma vida profissional em pleno! Este estudo nada mais constata aquilo que todos nós sabiamos! E não venham com o truque de associar isso à política que se faz, porque tudo na vida é política, e este é, um fisco resultado de más políticas e má preparação tal como existir complexos industriais às moscas e auto-estradas onde não passam mais de um carro por dia! São das tais coisas que tanto acontecem por terras da Lusitânia!

      • Joao says:

        Peço antecipadamente desloca por alguns erros, mas o IPad não colabora raramente faço comentarios e eu não revejo o que escrevo! Há no meu comentário algumas palavras alteradas. A determinado passo quero dizer que “a Grande Muralha da China na “douta” opinião da professora de Geogragia do meu filho, ser o único objecto feito pelo Homem que se vê da Lua!” ofereci-lhe uma foto tirada elos astronautas americanos para que ela me aponte a dita muralha nela, se nem a 150 Quilômetros se vê!

  19. Proud Troll says:

    O objectivo foi dar a ganhar muito ao grupo, suspeito de ilegalidades, de seu nome JP Sá Couto.
    O computador não era mais que uma adaptação do projecto Intel Classmate PC. Pouco de inovador se fez. Só mudava o facto da RAM ser fabricada na Quimonda (falida muito pouco tempo depois) e vir com o Linux Caixa Mágica em Dual Boot, a tal que seria a 12ª melhor distro caso só existissem aí umas 5 ou 6.
    A maior parte dos alunos não o usava porque os pais tinham em casa computadores decentes tanto para trabalhar como para lazer.

    E depois eu é que sou troll.

    • Augusto says:

      Pois mas se fosse uma grande multinacional a ganhar o dinheiro (que claro nunca foram supeitas de nada), já estava tudo bem é isso?

      A nossa capacidade de só vermos aquilo que nos entra pelos olhos, pois ver mais longe cansa é algo notável. Devemos ser o unico pais do mundo ocidental que não protege as nossas empresas, preferindo que sejam empresas estrangeiras a ganhar o nosso dinheiro.

      A inovação do projeto não está na tecnologia, que claro é igual em todo o lado hoje em dia. O alcance do projeto na minhas perspetiva, estava na possibilidade de qualquer criança, mesmo aquelas cujo os pais não tem computadores em casa, nem dinheiro para comprar portáteis para os filhos, puderem ter acesso a um portátil baratinho. E com isso o modo de ensino nas escolas conseguir evoluir pois todos os alunos tinham computador, não havia assim infoexcluidos.

      • Joao says:

        O que não quer dizer que não sejamos exigentes! Não é? Ou temos que aceita toda a porcaria que nos impendem só porque é português? Como sabe o melhor que os portugueses fazem nem sequer é usado ou vendido no país é quase tudo exportado! Portanto, quando se diz que vamos ajudar empresas portuguesas, teremos que ver se elas realmente estão a sério no projecto e não a usar um esquema qualquer de chico-esperto, outra invencão bem portuguesa, para escapará a um qualquer “entalanço”. Pois as coisas, nesta linda terra, nunca são o que parecem.

        • Augusto says:

          Compreendo que somos muito mais tolerantes quando a porcaria é estrangeira. Aí comemos e calamos e só por ingenuidade podemos pensar que estas multinacionais não tem «esquemas» á escala mundial que deixaria corado de vergonha qualquer empresa portuguesa de «chico-espertos» que refere.

          O problema é que todos falam do que não sabem, desde o português comum, à comunicação social impreparada, até aos dirigentes partidários focados no interesse mediático do fracasso, e de preferência falam mal, está nos nossos genes, somos provincianos nesta aldeia global.

          Sabe que em tecnologias temos que fazer compromissos, face a custos e objetivos (o magalhães tinha de ser barato), e isso nada quer dizer quanto à capacidade tecnologica de quem fabrica. A Asus e a HP que são referencias mundiais, fizeram equipamentos com especificações idênticas do magalhães, e venderam-nos para muitos locais do mundo. O merito do equipamento magalhães foi o design da maquina bem adaptada a miúdos. Mas evidentemente foi um compromisso de especificações. Aliás não é a toa que os equipamentos produzidos a seguir tem ganhos premios internacionais de design.

          O que o projeto provou é que quando são dadas as empresas portuguesas as mesmas condições que as grandes multinacionais (preço dos chip da intel e acesso a financiamento competitivo), ela fazem produtos que em nada nos envergonham, e isso é bom para o Pais e para a nossa economia, e isso devia ser suficiente para nos encher de orgulho.

          Pena que em vez de termos orgulho nisso tenhamos desdém.

  20. Joel Teixeira says:

    Dado que o estudo se insere no ambito de um doutoramento, acho uma amostra bastante boa. Já vi estudos do género para ambito académico com uma amostra de 10 a 30 alunos duma única turma/escola. Isso sim é uma amostra que deixa muito a desejar.

    Na minha opinião:
    – o facto de o autor do estudo ter inquirido 180 encarregados de educação e 100 professores garante que o autor esteve em várias escolas do concelho, permintindo assim amostrar vários escalões sociais. E o conselho de Matosinhos parece ser um bom conselho para este tipo de estudo.

    No entanto, considero um erro a generalização para todo o país. O programa pode ter sido um sucesso em alguns agrupamentos escolares.
    O sucesso ou insucesso a nível nacional só pode ser avaliada quando se fizer um estudo com uma verdadeira amostra representativa da população.

    • Augusto says:

      O problema é que comentamos o estudo com base nesta notícia, que é evidentemente tendenciosa, pois refere que o projeto foi um fracasso, sem percebermos como chegaram a essa conclusão, e numa amostra muito localizada, numa unica vertente do projeto.

      O magalhães segundo percebo, tinha várias vertentes e objetivos. Numas resultou melhor,outras pior seguramente, mas nunca pode ser considerado um fracasso. Só o futuro mostrará o que se fez pela infoexclusão de crianças que nunca iriam ter possibilidade de usar um computador.

      A parte mais visivel do projeto era a utilização do computador como ferramenta pedagógica, e essa componente pelas carateristicas do nosso modelo de ensino e de organização da estrutura escolar era evidentemente a mais vulnerável, e mais dificil, pois implicava mudanças de modelos de ensino, de habitos e também de condições das escolas. E infelizmente como em tudo houve gente que soube contornar as dificuldades e se adaptou, e outros que não quiseram, não puderam ou não souberam faze-lo. E para estes claro que o programa nesta componente não correu bem.

      • Joao says:

        Pois mas aponte um exemplo prático da coisa! É que nunca vi, e TODOS sabemos que de facto nunca se tirou qualquer proveito do projecto, efectivo! Portanto, se conhece exemplo de sucesso aponte, até porque pode servir de exemplo para os outros que não tiveram essa experiência magnifica!

        • Augusto says:

          Sei de exemplos praticos aliás também referidos aqui de escolas que aproveitaram bem o programa. E depois nenhuma criança portuguesa deixou de ter um computador só porque os pais não tinham meios para o adquirir.
          É claro que isto por si só não nos deve deixar satisfeitos, pois muitos erros podiam ter sido mitigados. Mas mais importante é seguir em frente, fazer melhor, calar esses «velhos do restelo» que não deixam que nada se faça pois tudo está sempre mal.

          Repare ainda que o projeto não se esgotou na componente letiva.
          Na Europa só a JP já Couto segundo julgo saber ainda fabrica equipamentos, concorre com os paises asiaticos, isso permitiu desenvolver um cluster na industria nacional incipiente à data, a nossa industria de moldes e design brilhou alto. Inumeros prémios de design foram e continuam a ser atribuídos a novas versões do magalhães. E isto permite o desenvolvimento da nossa economia.

          Não é a toa que depois do fim do programa o conceito continua a ser exportado para vários Paises, e adotado para fins diversos do ensino de crianças.

          A industria de conteudos multimédia centrados na educação também teve um desenvolvimento notável, e começa a exportar programas e conteúdos.

          Como vê não é só coisas más. Bastante diferente do fracasso anunciado e desejado por muitos. O que não deixa de ser estranho.

  21. Tó Zé says:

    Fico chocado e ler comentários aqui acerca de “formação aos Professores”.
    Mas afinal um professor hoje em dia não tem capacidades para trabalhar num computador ao nível de utilizador?
    Vivemos no Sec XX ainda?

    • Vítor M. says:

      Não fiques chocado. muitos não sabiam (e de certeza que ainda não sabem) lidar com o Magalhães, com os sistemas parentais colocados, com a funcionalidades embutidas que lhes permitiam gerir todo o parque da sala a partir do seu próprio computador.

      Não sabiam auxiliar os alunos em vários “problemas” que iam aparecendo, afinal a maioria usava com o Windows XP e… o Windows é Windows. Quando usavam a Caixa Mágica… esquece, eles nada mesmo!

      Claro que não são todos, há docentes fantásticos com actividades muito bem conseguidas, mas eu estou a falar na maioria. Então quanto mais alta é a idade, mais baixa é a paciência e a vontade de aprender. É a realidade e eu passei por isso….

    • Joao says:

      Olhe que não, veja a realidade que ainda ficará mais chocado! Leia um dos meus comentários acima sobre uma professora de Geografia e não de português, o que seria sempre grave, e depois pense um pouco no assunto! Informática neste país, é,associada a brinquedos e caprichos, dai haver gente que até lhe têm aversão, inclusive a maioria dos professores (não todos que me desculpem os verdadeiramente profissionais).

  22. João Reis says:

    Os professores também não fizeram por usar. Sabem que tudo neste País é resistente à mudança sem Muitos Beneficios para o próprio.

    Imaginam a maioria dos Professores que não sabe mexer em Computadores?
    A fornada de professores nova que sabe emigra ou então muda de profissão.

    Esta é a realidade.

  23. Rir says:

    Um estudo que se diz serio com uma amostra de 200 pessoas dá vontade de rir

  24. Augusto says:

    Neste pais mais vale não fazer nada!
    Sempre que se quer fazer algo inovador, aparecem os «velhos do restelo» do costume. Isto não é de agora é de sempre. Somos um povo que em vez de ver uma oportunidade numa iniciativa ou projeto só vê problemas, impossibilidades, chatices, trabalho,… e inveja sempre muita inveja.

    Mas alguém é ingénuo para acreditar que num projeto desta dimensão, e com este pioneirismo, não existem problemas a vários níveis, erros diversos e claro boicotes dos vários interesses instalados e muita manipulação das pessoas, de que esta noticia é um bom exemplo.

    O Magalhães foi uma boa iniciativa, viu-se longe, ajudou a desenvolver um cluster português de tecnologias, permitiu aos assembladores portugueses comprarem chips a preços que só os grandes assembladores mundiais tem acesso, e realmente importante deu a miúdos a possibilidade de não serem infoexcluídos só porque não tinham dinheiro para um computador. O alcance desta medida vai medir-se não hoje, mas daqui a muitos anos.

    Algumas escolas, alguns professores e alguns alunos (bastantes felizmente) souberem aproveitar essa oportunidade, outros não souberam, não puderam ou não quiseram porque dava muito trabalho, paciência é a nossa sina, é a sina deles.

  25. Manuel Campos says:

    EU LEMBRO-ME PERFEITAMENTE DE VER EM VÁRIAS REPORTAGENS DOS 3 CANAIS GENERALISTAS PORTUGUESES O FIM DESTES CHAMADOS COMPUTADORES “MAGALHÃES” !! SEGUNDO SE VIA NAS REPORTAGENS MUITOS IAM PARAR À FEIRA DA LADRA,E FEIRAS SIMILARES,PARA PAGAR OS “VÍCIOS” DE CERTOS PAIS !! MILHARES DESTES COMPUTADORES ATÉ FORAM ABERTOS PARA SE TIRAREM PEÇAS PARA OUTROS PC’S !! OUTROS NEM ESSE FIM TIVERAM POIS FORAM DIRECTOS PARA O CAIXOTE DO LIXO !! QUANTO AO SEU PROPÓSITO,NUNCA SE VIU NADA,POIS QUANDO SE DÁ UM BRINQUEDO A UMA CRIANÇA,E LOGO UM DESTES,ELA NÃO O QUER PARA NADA !! AS CRIANÇAS QUEREM É BRINCAR,É OU NÃO É VERDADE ?? QUANDO LI O COMENTÁRIO DO JOÃO REIS CONCORDEI LOGO:”Os professores também não fizeram por usar.Sabem que tudo neste país é resistente à mudança sem muitos benefícios para o próprio.

    Imaginam a maioria dos professores que não sabe mexer em computadores?
    A fornada de professores nova que sabe emigra ou então muda de profissão.

    Esta é a realidade.”—»SIMPLESMENTE VERDADE,EM TODOS OS ASPECTOS !! TENHO DITO !!

    • Joao says:

      Ora nem mais, meu caro dizer a verdade neste país é considerado anormal, não é rebelde sequer ou inconformado! É mesmo anormal! O que diz é a mais triste das verdades! Infelizmente a realidade deste país onde ser-se ignora-te em tudo é um previlégio! Eu sei que tenho falha e não sei tudo, nem pretendo porque não tenho capacidade laranjal, mas tento formar-me toda a vida é tenho mais de 50 anos. Mas a maioria dos portugueses, infelizmente, são os que eu chamo de “come e dorme” só vivem paraíso é pouco mais como telenovelas e futebol! É triste mas verdadeiro e depois queixam-se!

  26. sakura says:

    Fracasso?, fracasso é por alguns “nota:(tenho que criar 1ª offshore)” a pagar a divida dos bancos e não só.
    é uma pena os políticos, não perceberem que a educação e o I+D são fundamentais para o desenvolvimento do pais.
    sempre é mais fácil formatar a maquina, do que ver o que se passou.
    Quem paga ?
    tem que ser a apple, MS, top psi20, clubes de futebol, fundações, china, etc……..
    só a divida dos clubes de futebol dava para dar surfaces 3 pro a todos os alunos grátis……

    • Joao says:

      Com essa conversa andamos todos a pagar dívidas que não fizemos! Mas que foi feita em “Nosso nome”! Tretas! não foi um fracasso um um falhanço total! De x em x milhões chagamos aos mil milhões! Ou acha que o dinheiro nasce nas costas, como dizem os Holandeses? Agoranoagamos todos essas aventuras que não deram em nada como os parques industriais que não têm sequer um escritório e auto-estradas, sem carros mas cuja manutenção todos pagamos! É lindo ter ideias à custa dos outros que irão agar a factura!

      • Augusto says:

        Os parques industriais, em muitos casos não deram em nada, aliás como muitos outros elefantes brancos que foram sendo construidos em Portugal, em nome de visões estapafúrdias dos nossos politicos sem duvida.

        Já viu o que exportamos à conta do cluster nacional que foi impulsionado por este projeto, ou julga que tudo se resumiu a distribuir computadores a crianças (essa foi a parte de relevo que a comunicação social projetou por interesse dos politicos)?

        Sabe que os assembladores portugueses conseguem comprar chip à intel ao mesmo preço que as grandes multinacionais permitindo assim sermos mais competitivos devido a este projeto, e que por esse motivo somos o unico assemblador ainda existente na europa, todos os demais são asiaticos?

        Sabe que exportamos equipamentos para vários locais do mundo, e para fins bem diferente do e-escolhinha, que bem necessário é para equilibrar a nossa balança de pagamentos?

        Sabe o desenvolvimento que a industria de produção de conteúdos multimédia para o ensino, teve com este projeto? E o valor desta industria atualmente na economia nacional?

        Sabe o volume de negócio da nossa indutria de moldes e da projeção que o Magalhães trouxe por se ter tratado de um portátil made-in-Portugal com design 100% português?

        Sabe os projetos que ensino que foram despoletados por esta iniciativa e que são utilizados em várias partes do mundo e em particular em Africa?

        Sabe o valor de tudo isto para a economia portuguesa?

        Este é o nosso problema é mais fácil dizer mal que ir estudar os assuntos e formar uma opinião sustentada.

        Formamos ideias com base em pessoas que não gostamos, ou em visões partidárias.

        O projeto não foi do eng. Socrates, foi de muitos Portugueses e muitas empresas portuguesas que investiram e criaram emprego, e foram à luta, e estão ainda na luta, pois nada nos é dado, num pais onde ser português não é nada bom.

        O eng Socrates apenas teve a visão de ver nisto uma oportunidade para implementar as suas politicas e de mitigar a infoexclusão das nossas crianças, com ganhos eleitorais devido á projeção mediatica, mas também há que ser justo, sabendo da importância que podia trazer esta dinâmica para a economia nacional.

  27. Carlos Pinto says:

    Boas noites senhores,
    Com todo o respeito, peço-lhes que reflitam um pouco e não tratem este assunto como mais um ou como uma perdida e como uma despesa desnecessária. Sabemos que nem todos podemos oferecer tablets e computadores aos nossos filhos e assim, diminuir as assimetrias no conhecimento e no acesso à informação. Além de ser um direito das crianças.
    Quanto a este estudo discordo no essencial deste artigo, penso que peca pela amostra que é pouco significativa e também pelo contexto socioeconómico em que se desenvolve. Com todo o respeito por quem o desenvolveu.
    Aproveito ainda para enaltecer alguns comentários, uns mais que outros, claro está! Refiro-me a todos aqueles que têm a capacidade em olhar para o PTE (Plano Tecnológico da Educação) como um investimento nos jovens, nos seus conhecimentos e no acesso facilitado à informação.
    Enquanto profissional da Informática dinamizei, articulei e ajudei colega e alunos a dinamizar atividades neste contexto. Penso ter cumprido o meu papel, sinto-me de consciência tranquila.
    Os colegas por sua vez, em especial os mais novos, fizeram o possível para implementar e incluir os PC nas suas aulas, um esforço acrescido e desvalorizado por alguns, pelos superiores e pelas altas patentes.
    Atualmente, leciono a vários níveis de ensino e também a alunos do 3º e 4ºAno de escolaridade. Por isto, estou em condições de afirmar-vos que noto um grande retrocesso no que concerne ao conhecimento destes alunos, relativamente à “geração Magalhães”. Estes, quando chegavam às aulas eram “massa para moldar” e não “massa para amassar”, ou seja, já traziam conhecimentos que me permitiam leva-los mais além. Melhorar e reforçar os seus conhecimentos e competências em relação à idade.
    O PTE. Quer a gente concorde! Quer não. Vem trazer aos alunos competências básicas, que penso serem uma mais-valia em detrimento do atual contexto.
    E mais, quando o ministério (currículo nacional das TIC) quer que os alunos no 7º e 8º ano avancem e iniciem a programação simples, com “Scratch” e outras linguagens. Estes, por falta de meios ou disponibilidade das salas de TIC vão aprender o básico, quando deveriam estar num nível intermédio.
    Na minha opinião! Era mais produtivo redefinir os meios como se distribuíram os computadores, do que acabar com o programa. Mas…enfim!
    Respeitosamente,
    Carlos Pinto.

    • Joao says:

      E diga lá aonde aconteceu esse milagre? É que meu filho teve e tem Magalhães, nunca usado na sala de aula, tal como em 90% das salas deste país e se não fossem os pais a dar alguma formação e instrução na matéria ainda hoje teria dificuldade em usar um computador. Só uma apenas uma professora do 7. Ano de TIC, ele está agora no 9. Ano, o ensinou a usar o PowerPoint nada mais! E está numa das escolas com melhores notas do país! Já disse que está no NONO ano? Diz notar que os jovens estarem menos preparados? Só pode estar a brincar! Meta-lhe um tablet ou PC nas mãos que irão encher a página do Facebook de fotos e comentários idiotas, ou então jogam e instalam (com as configurações necessarias) jogos para maiores de 18 anos! É curioso só não saberem o que devem saber! E caso não saiba há professores que, apenas sabem colocar as matrizes e execicios no e-mail, mas quer-se recusam a dar explicações pelo mesmo! Enfim.

      • Carlos Pinto says:

        Viva Sr. João,
        como havia dito, constato este facto nos meus alunos com 7, 8 e 9 anos.
        Concordo com os maus vícios, a dependência e por arrasto a exclusão social, aqui já entram os Pais e os Professor de Informática para ajudar a “moldar a massa”, ou seja, incutir regras, ensinar boas práticas e métodos de trabalho.
        Desculpe! Não concordo com a teoria de que os professores de TIC que não ensinam nada. Espero que compreenda: “sem ovos não há omeletes”.
        Penso que era um projeto útil para os jovens e para o País, com sérios ajustes e reformulações.
        Respeitosamente,
        Carlos Pinto

  28. Anonimo says:

    Eu sou a favor da inovação, mas sinceramente preocupa-me ter crianças tão novas a mexer em computadores sem terem noção dos riscos associados. É que com essa idado não conseguem ter consciência das questões de privacidade e são alvos muito fáceis de phishing e de outro tipo de ataques. Nem os pais tem noção às vezes, quanto mais.
    Acho que mais importante que formar os professores, é “formar” os alunos, porque senão criam maus hábitos (a nível de utilização de computadores) desde cedo.
    Além de que me parece que a utilização que dão na verdade seja mais de lazer que propriamente didática.

  29. João Silva says:

    Como aqui já foi dito, o «projeto Magalhães» começou pelo telhado e não pelos alicerces. Quando se idealiza algo desta dimensão é necessário pensar na implementação no terreno. Aqui ficam apenas três considerações sobre o projeto:

    * A formação aos professores do 1.º ciclo foi ridícula para as pretensões do projeto. Salvo erro, limitou-se a uma ou duas horas, em que os formandos assistiram a uma aula à distância. Já agora, para quem não saiba, o projeto previa a implementação de um computador central em cada sala de aula, que iria permitir ao docente monitorizar remotamente as atividades de cada aluno.

    * Os computadores eram propriedade das famílias, pelo que os papás podiam modificar o software a gosto, instalando todo o tipo de “porcarias informáticas” e desconfigurando o software. Uma alternativa mais séria e barata teria passado pelo envio para as escolas de kits de computadores previamente configurados, que seriam requisitados pelos professores para as suas aulas quando necessário.

    * A utilização dos computadores no 1.º ciclo deve ser implementada de forma limitada e bastante orientada. Nessas idades é mais importante o treino da motricidade fina que digitar texto num computador ou usar um ecrã tátil. Por exemplo, muitos dos nossos alunos de 10, 11 ou 12 anos têm uma enorme dificuldade em traçar um segmento de reta, usar o transferidor, medir um comprimento, etc.

  30. Carlos Pinho says:

    Bom dia

    O projecto falhou, a meu ver, porqe não foi devidamente implementado, nem integrado nos programas curriculares do 1º Ciclo.
    Alguns aspectos que se passaram m pouco por todo o país:
    – Os professores é que tiveram de tratar do aspecto burocratico da compra preencher as papeladas etc etc. Ainda estou para saber o que fazem os funcionarios das secretarias das escolas…
    – Os comutadores foram sendo entregues aos bochechos. Escolas houve em que na mesma sala 5 alunos tinham comoputador, os restantes ( normalmente os que eram apoiados pelos SASE ) não tinham e demoraram meses a chegar.
    – Os Srs. Diretores dos agrupamentos em alguns casos só permitiam a utilização dos Magalhães em sala de aula quando todos os meninos os tivessem Magalhães, logo, escolas houve onde se passou um ano lectivo sem utilizar o equipamento.
    – Muitos dos equipamentos, fruto da ” boa utilização ” que os meninos e os papás lhes davam em casa, chegavam à escola sem funcionar, com liquidos virados em cima, com ecrâs partidos, discos avariados, etc etc. Ou pensam os meus amigos que em Portugal todos os pais dos meninos lêem a PC Guia, têm smartphones e tablets, e dominam as tecnologias? Acordem pra vida que nºao é nada disso.
    – Muitos papas, alteraram a seu belo prazer a pasword de controlo parental, bloquearam os PCS e depois nem sabiam qual era a password, pelo que os putos chegavam á escola e nada funcionava.
    Por utltimo, vejo aqui muitas opiniões sobre os professores não quererem, não aprenderem, etc etc. Esse não foi o problema, o problema foi que, os professores continuaram a ter o programa para dar, os testes para fazer e corrigir, os exames para preparar, e o computador entrou na sala de aula sem qualquer programa que o integrasse nesse universo letivo, e acabou por ser encarado como um iontruso, que se tinha de utilizar, a maior parte das vezes sem condiç~ºoes fisicas para isso, e portanto foi encarado como um brinquedo que ali aoareceu, mas que no fundo nada acrescentou á realidade letiva que era preciso cumprir.

  31. Manuel says:

    Falhanço ou não estou a pensar oferecer um destes magalhães à minha mãe. Ela não percebe muito de informática, só usa o básico facebook etc, e no olx o que não falta são magalhães baratos à venda. Sei que são portateis fracos, mas ela também não é nenhuma criança e não vai andar aos tombos com ele, acham que vale a pena? Ouvi dizer que costumam dar problemas no disco e no olx também se vê muitos com o disco avariado, isso é do mau uso ou o disco é assim tão problemático?

    Cumps

    • Manuel says:

      Moderação: Já tenho a resposta à minha pergunta, pedia que eliminassem este e o meu comentário anterior antes de ser aprovado. Agradeço desde já.

      Cumps

    • Augusto says:

      O equipamento magalhães do e-escolinhas (porque existem outras versões mais atuais) já está obsoleto, e por isso não é bom nem mau, valia bem o que se pedia por ele na altura, mas hoje vale pouco.
      Quando compramos um Dacia, não esperamos ter performances de um mercedes. É a mesma coisa.
      Por isso pelo preço pedido tem limitações obvias. Os discos são um elo mais fraco nos portateis por terem peças mecanicas, principalmente quando os portáteis andam aos tombos. Apesar da caixa ter sido desenhada para minimizar os impatos das peças no interior do portatil, a verdade é que este era usado por crianças e como tal sujeito a muitas quedas.
      Para andar na net e ver mail chega.
      Cuidado que o tamanho do monitor pode ser um problema para os mais idosos com problemas de visão.

  32. Francisco says:

    eu por acaso acho que foi excelente o e-escolas, ainda é o portatil que uso

  33. Teodoro says:

    Por amor de deus, como foi possivel esta tese passar num júri??? Matosinhos representa Portugal???? Mais uma grande universidade portuguesa, a juntar à lusofona, independente, etc, etc. No próximo domingo será lançada a nota correspondente. lolol

  34. Bruno Carvalho says:

    Muitos milhoes mal gastos… o valor que se gastou nos Magalhães daria para equipar centenas de salas de aulas de TIC. Com computadores fixos com durabilidade e fiabilidade muito superiores (o mesmo computador daria para vários alunos e várias idades e durante vários anos). Funciona assim em muitas entidades e julgo que seja o mais correcto.
    É natural que quando se entrega computadores a miudos com pouco mais de 5/6 anos, que estes se estraguem, vão de casa para a escola, da escola para casa, para o jardim, etc. Além de que a capacidade não era das melhores. Não esqueçamos que o magalhães “só” custava 50€ porque o estava financiava o resto, o valor de mercado era cerca de 300/350€.
    Não acho que a ideia de incentivar os miudos nas TICs desde tenra idade seja má, mas devia ter limites e acompanhamento.
    Em relação á tese é como muitas que por ai andam cada um faz a sua.

  35. paulo says:

    90% dos alunos que tiveram magalhães já tinham outro computador em casa.

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