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Retalhistas nos Estados Unidos começam a bloquear o Apple Pay

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Diogo Jesus says:

    O que vale é os retalhistas percebem de negócio….
    Agora a sério, independentemente se ser uma coisa Apple ou Android ou seja o que for acho que é benéfico para qualquer tipo de comerciante. Um sistema que unifica a forma de pagamento seja onde for garante que os comerciantes recebem o dinheiro e que os clientes podem comprar seja onde for de uma única forma. Quem é que quer ter “30” formas de pagamento diferentes para as várias lojas, etc, que frequenta? O conceito das redes de multibanco é um bocado por aí, garante que as pessoas, estejam onde estiverem, paguem com esse cartão (ok, alguns países/comercios/etc não têm a mesma rede, mas vamos ter em conta algo mais abrangente). “Pluralizar” os meios de pagamento a este nível, onde cada grupo de comerciantes tem o seu sistema e as pessoas adaptam-se a cada um, parece-me errado. Mas.. é só uma opinião 🙂

    • Telma says:

      Pois, o problema é que o multibanco foi inventado em Portugal e não são assim tantos os países com um sistema como o nosso.
      Para se ter uma ideia, na maioria dos países da Europa apenas se pode efectuar levantamentos nas caixas do própio banco, caso contário paga-se uma taxa… Suica, Alemanha, etc
      Depois a unificacáo dos pagamentos já existe. Em Portugal é a Unicre que gere e estão em guerra com os comerciantes devido ás taxas praticadas.
      No entanto certos países preferem usar dinheiro vivo que cartões (caso da suica onde se pode levantar por dia 5000 CHF mas apenas pagar por MÈS 3000!!!).

      Não creio que o modelo da Apple vá ser o padrão no futuro mas é um primeiro passo para evitar essas redes, tipo unicre, que cobram taxas aos comerciantes.

      • Anónimo says:

        Oi? Como é mesmo?

        Portugal foi pioneiro em muitas coisas (inventou o primeiro pré-pago pex.) mas a rede “Multibanco” (designação comercial para as nossas ATMs) não foi a primeira rede do género… nem na Europa, quanto mais no mundo!

        Os primeiros ATMs (em rede) remontam à década de 60 (ainda Portugal estava sob domínio da ditadura). O “Multibanco” só seria criado na década de 80, mais de 20 anos depois de existirem ATMs lá fora.

        • zombie says:

          Pois, mas ai “Portugal” fez de apple ! ou seja, ate podia ter ja existido algo do genero, mas incipiente e sem massificaçao, sem significado…dp “nos” entramos e a coisa pegou mm ! eh como cartao multibanco, qdo o bcp o massificou em Portugal, atraves da celebre NovaRede e do concurso 123, apresentado pelo Carlos Cruz ( graças a visao do Filipe Pinhal, que tanta acrimonia atraiu sobre si nessa altura, mm dentro do banco ), era algo inacessivel e inexistente pa 90% da populaçao !vemos no que se tornou…

        • Daniel says:

          O que tinhas eram “automatic teller machines”, e eram literalmente isso e somente isso (e mesmo assim de uma forma extremamente simplificada): era como um empregado no banco que te atende ao balcão e te dá dinheiro. E ficava-se por aí (ou quase) todo o tipo de operações que fazias nos ATM’s. Depois veio Portugal, um dos últimos a juntar-se à festa dos ATM’s, no entanto nós por cá inves de termos somente uma máquina para levantar dinheiro resolveu-se criar uma rede interbancária de ATM’s (ou seja o “Multibanco”, que é propriedade da SIBS). A par disso não demorou muito a que se introduzisse novos serviços nas operações ATM e actualmente temos quase tudo ao irmos ao MB: pagar a àgua, comprar bilhetes de cinema, de festivais, de espetáculos; titulos de transporte; pagar serviços; fazer pagamentos ao estado; configurar autorizações de débito directo; etc, etc, etc. A rede MB é a rede de ATM’s que mais serviços em cima tem.

          Por isso sim: não só Portugal foi pioneira no que concerne aos ATM’s (não em termos de ter sido pioneiro na adopção mas sim em termos de ter tornado mais que um “teller” – e já disse acima, teller é a pessoa que está atrás do balcão no banco) como ainda hoje tem das redes de ATM mais “avançadas” em termos de serviços suportados e conveniência para o cliente.

    • Marco B. says:

      Se a Apple quer a banca/retalhistas so tem de fazer o que lhes mandam, a apple manda no mundo tecnologico atualmente

  2. Manuel Campos says:

    Off topic:só vos queria dar esta notícia sobre a taxa para utilizar a internet na Hungria.Vejam no que está a dar—»http://expresso.sapo.pt/hungaros-contra-taxa-para-utilizar-a-internet=f895393 Peço desculpa ao Pedro Simões por este tema não ter a ver com o artigo,mas é só desta vez.Muito obrigado.

  3. João says:

    O grande problema passa também pelo facto de o Apple Pay ser supostamente um sistema totalmente anônimo, onde os retalhistas não conseguem obter dados de quem compra. Logo não conseguem fazer aquilo que por exemplo o Ikea faz quando nos pedem o código postal… Não sei se me estou a fazer entender..

    • Nunes says:

      O sistema é anónimo mas fornece ao retalhista os últimos algarismos do cartão, o que permite algum nível de análise de dados sem saber quem é a pessoa.
      O que move estas empresas é mesmo as despesas de pagamento com os cartões de crédito, que podem cortar quase 1 ponto percentual nas margens!

    • Sara says:

      não, não te fazes entender.
      as empresas usam esses dados para efeitos estatisticos, para saberem de onde vêem os clientes e saberem qual o raio de atraccão de cada loja,

      se queres ficar anonimo dizes que NãO ou dás um codigo falso.
      O que é que isso tem a ver com o sistema de pagamento? Até se pagares em dinheiro te perguntam isso. E não apenas no IKEA mas em todo o tipo de loja e museus…

  4. Kekes says:

    Previsível, no final continuaremos a usar cartões de crédito con nfc é já está.

    • Benchmark do iPhone 6 says:

      Um moço instruído que ainda confunde contactless com NFC 🙁

      Em todo o caso, o que as lojas de que se fala no post querem evitar é o pagamento por cartões de crédito para não terem que pagar comissão. A guerra ao Apple Play não é ao Apole Pay é aos cartões de crédito. Acho que não vai dar em nada.

      • MM says:

        Os cartões de credito podem ser usados de forma normal, não precisam da tecnologia contactless para funcionar.
        Portanto, não é por aí – alias, os vendedores quando não aceitam CC dizem, não precisam de desactivar nada.

        • Nunes says:

          Talvez o que o Benchmark queria referir era o sistema de cartões de crédito da VISA/MasterCard, etc.
          Os vendedores não “podem” deixar de aceitar os cartões de crédito em plástico (é demasiado usado pelos clientes), mas podem bloquear o uso de novos métodos de pagamento que perpetuam o sistema dos cartões de crédito. A oportunidade dos vendedores para contrariar esses sistemas é agora, quando ocorre uma transição significativa nos métodos de pagamentos, tentando eles implementar um sistema alternativo de pagamentos.

      • JJ says:

        Não é só uma questão de cartões de crédito… é uma questão de dependência do mercado.

        Com a Apple a entrar neste mercado, pode fazer com que milhares de pessoas começa a utilizar este tipo de serviços, bem com motivar a entrada de outros players no mercado.

        Se isso acontecer a grande escala, a banca/retalhista deixa de ter na mão os principais meios de pagamento, ficando dependentes deste tipo de empresas.

        Alias uma Apple tem a capacidade de fornecer este tipo de serviço, sem recorrer a banca ou cartões de credito. Basta para isso, começar aceitar transferências bancarias para compra de créditos para a conta dos clientes.

        Por isso esta guerra envolve muito mais do que simples comissões com os cartões de credito… Pode envolver deixar de controlar os meios de pagamento utilizados pelas pessoas.

        • Benchmark do iPhone 6 says:

          Todo o sistema Apple Pay assenta nos cartões de crédito. Este é o anúncio da Visa:

          Visa – Apple Pay
          Starting October 20th, iPhone 6 or 6 Plus users with Visa cards issued by Bank Bank of America, Capital One, Citi Bank, Chase and Wells Fargo Bank will be able to initiate mobile purchases with Apple Pay in stores. Purchasing physical goods and services within apps, can be done using iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPad Air 2 and iPad mini 3. In addition, Visa is working with hundreds of financial institutions to enable Apple Pay for Visa credit and debit cardholders in the coming weeks.
          http://usa.visa.com/clients-partners/technology-and-innovation/apple-pay/financial-institutions/index.jsp

          • JJ says:

            Não disse/digo o contrario. Apenas estou a dizer que essa situação pode mudar e a Apple tem condições para fazer isso.

          • Nunes says:

            @ JJ
            A Apple poderá ter é dinheiro para investir no desenvolvimento duma solução dessas, mas não é uma coisa trivial.

        • Miguel Sousa says:

          Mas… para usares o Apple Pay também tens de pagar uma taxa ao teu banco.
          É que o Apple pay não passa de uma coisa ao estilo do Paypal.
          Vais ao teu banco, levas o telemóvel, o banco emite um cartão “virtual” que é descarregado para o teu telemóvel.
          A partir daí, podes usar o telemóvel como se fosse o cartão de crédito.
          A única diferença é que não precisas de andar com a carteira atrás… basta andares com o telemóvel.
          Por isso, os comerciantes continuam a ter pagar as comissões, pagues com cartão de crédito fisíco ou pelo Apple pay.

          O que se passa com estas marcas é que eles estão a lançar um sistema de pagamentos por telemóvel que é similar aos cartões de cliente com crédito agredado, que já é usado cá em Portugal em várias lojas.
          Tens o exemplo da Oney (com o Jumbo) ou a Cofidis (com a worten).
          O Apple pay é a mesma coisa que esses cartões. Com a diferença que só usas o teu telemóvel para indicar os dados do cartão à máquina multibanco. (a única grande vantagem é que precisas de confirmar o pagamento com a tua impressão digital… enquanto que nos normais é por pin ou só pelo nome do titular)

          • Nunes says:

            Para o Banco o Apple Pay é o mesmo que o cartão correspondente, com os mesmos benefícios e taxas – há quem diga que as taxas até podem ser ligeiramente mais baixas, mas essas taxas raramente são visíveis ao consumidor.

            “uma coisa ao estilo do Paypal.”
            não! Em termos práticos o Apple Pay é o próprio cartão de crédito/débito que a pessoa já tem

            “Vais ao teu banco, levas o telemóvel, o banco emite um cartão “virtual” que é descarregado para o teu telemóvel.”
            Não tem que ir ao banco, basta pegar no cartão de crédito/débito que já tem e inserir os dados. Depois recebe um pedido de confirmação do banco

            “a única grande vantagem é que precisas de confirmar o pagamento com a tua impressão digital… ”
            A grande vantagem é na segurança da informação. Os dados trocados são únicos para aquele pagamento, de modo que não há como alguém reutilizar a informação para outros pagamentos, ao contrário do uso de cartões – embora os cartões com chip tenham boas defesas há formas de clonar.

      • Jose Simoes says:

        Embora os cartões sem contacto não sejam vulgarmente considerados NFC essa separação tem pouco de real, já que se baseiam ambos nos mesmos princípios físicos e nas mesmas tecnologias….

  5. JJ says:

    Acho que a ideia é muito simples… a banca/retalhistas não querem ficar dependentes de terceiros para receber o dinheiro.

    Apesar de Apple e outras fazer eventuais parceiras com a banca/retalhistas, é sou uma adicional, mas o que é certo é que as lojas e a banca não querem ficar dependentes de empresas terceiras.

    Por isso, esta batalha da Apple vai ser complicada, está a tentar entrar num mercado, muito individualista e que não gosta de terceiros.

    • Nunes says:

      Isto não é por causa da banca, é com um grupo de retalhistas. A banca até apoia fortemente o sistema da Apple, pois continua a obter alguns benefícios com o uso do sistema dos cartões de crédito (as taxas de pagamento), ao mesmo tempo que parece reduzir consideravelmente o risco de fraude (menos perdas).
      O CurrentC não beneficia a Banca e até complica a relação com os clientes, pois não tem como cobrir as fraudes decorrentes do uso do CurrentC.

  6. Sergio J says:

    Faltou dizer que estas marcas não tinham acordo com a Apple para utilizar o Apple Pay. No entanto era possível efectuar os pagamentos com os terminais deles, pois os terminais deles tinham nfc e o protocolo é transparente para o POS.

    É natural que nem todos queiram aderir, principalmente quando estão para lançar o seu método de pagamento.

    A pergunta é quais os métodos de pagamento vão sobreviver.

    • Nunes says:

      O CurrentC que estas empresas apoiam não parece que tenha muitas pernas para andar. Depender de códigos QR é demasiado arcaico e se calhar até irritante para o consumidor, especialmente se tiver que usar repetidamente.

    • Cris says:

      >É natural que nem todos queiram aderir

      Claro, porque criar MAIS uma forma para efectuar pagamentos, fragmentando o mercado AINDA mais é a atitude correcta a ter.

  7. JV says:

    Estou curioso se este título/artigo é só sensionalista ou se isto realmente é assim. Mas estão a bloquear EXCLUSIVAMENTE o Apple Pay (deixando sistemas como o Google Wallet disponíveis) ou estão a bloquear o NFC? É que faz toda a diferença e isso o artigo não refere.

    • JV says:

      Depois de uma pesquisa de 30 segundos confirmei que estão a desactivar o NFC por completo, não o sistema da Apple. Este pequeno pormenor faz um mundo de diferença entre um bom e um mau artigo. Este é sem dúvida mau

      • Nunes says:

        Só uma das empresas é que parece ter mesmo desligado o NFC. A outra [Rite Aid] bloqueou especificamente o Apple Pay e ao que parece o Google Pay tb.
        Quer num quer noutro caso é o aparecimento do Apple Pay que despoleta estas reacções, para impedir que ganhe momento junto do público.

      • FJ says:

        Caro JV, não necessitava pesquisar, está escrito no artigo… não percebo porquê que considera mau artigo dado que indica o essencial sobre o bloqueio, assim como os sujeitos envolvidos e os motivos dos mesmos!

        • Marco says:

          Tendo em conta as guerras que existem aqui, não me admirava nada que daqui a pouco venham para aqui dizer que o google wallet é que é fixe e que não foi desligado. Qd tb foi um dos visados, pena é que a noticia não tenha dito isso. Mas percebe-se basearam-se na noticia do The Verge, qd podiam fazer a tal pesquisa ou ler o macrumors para saberem que desligaram o NFC por completo.

          • Francisco Pinto says:

            Autor desta noticia não precisava de ler outra noticia. A noticia original da The Verge refere também que o google wallet como outros serviços que usam o NFC foram bloqueados..O autor é que é um fanboy do android e preferiu prestar um mau serviço…em vez de “cumprir o seu dever de isenção”

        • JV says:

          FJ, no artigo está escrito o seguinte:

          Para já, e de acordo com o site TheVerge, são várias as marcas que adoptaram este bloqueio e que estão a impedir os pagamentos via Apple Pay. Não são marcas com pouca adesão, e que vão conseguir colocar alguns entraves à disseminação do sistema de pagamentos da Apple.
          A lista de marcas que está a bloquear o Apple Pay é para já a seguinte: Wal-Mart, Best Buy, Rite Aid e CVS.

          “impedir pagamentos via apple pay”
          “a lista (…) a bloquear o Apple Pay”

      • Helder says:

        “A forma encontrada foi através do simples recurso ao desligar do NFC nesses novos terminais de pagamentos, o que impede assim a comunicação entre os dispositivos Apple e os terminais.”

      • MM says:

        No artigo refere que bloqueiam o NFC, mas mais uma vez a Pplware procura o sensionalismo para os títulos (devem ter as escola do Correio da Manhã).

        • lUiS says:

          A fonte foi o site The Verge, e eles usaram o mesmo titulo.
          Deixem de ser palermas.

          • JV says:

            Oh lUiS, mas queres ver que afinal o pplware só traduz as notícias dos outros? É que lá por a fonte ser o The Verge não significa que o título e o conteúdo tenham de ser iguais!

          • MM says:

            O The Verge também abusa muitas vezes de sensionalismo e “fanzismo”, em especial nas notícias relacionadas com a Apple.

      • JJ says:

        Entendo o ponto de vista, mas por outro lado temos que ver todo o cenário.

        Este tipo de serviços já existiam, mas foi só agora que eles estão a desligar o NFC. Não foi por causa dos serviços que já existiam, mas sim por causa do serviço da Apple. Pois só o lançamento desse serviço é que essas empresas bloquearam o NFC.

        Temos de levar em linha de conta, que a maioria dos utilizadores/fãs da marca Apple, usam os quase todos os serviços que a empresa lança, mesmo que antes tenho sido resistentes a esse tipo de serviços oferecidos por outros. Ou seja, se a Apple diz que é seguro e recomenda o serviço de pagamento pelo telemóvel, então muito desses utilizadores/fãs vão usar, mesmo que antes não queriam usar. Resumindo existe a probabilidade de milhares de pessoas começarem a usar este tipo de serviços.

        De forma directa o objectivo é bloquear o serviço oferecido pela Apple, apesar de afectar todos os outros que já existiam no mercado. Alem disso, como foi referido, alguns dos serviços existentes, não usam o NFC. O principal serviço do género que usa o NFC, é o da Apple, logo desligar o NFC é a mesma coisa que bloquear o serviço Apple Pay.

        • Marco says:

          Desligaram pq os grandes retalhistas estão a lançar um sistema próprio de pagamentos.

        • JV says:

          LOL a vossa lógica… de facto desligar o NFC bloqueia o serviço Apple Pay.

          O meu problema é o conteúdo do artigo ter sido escrito como se estivessem especificamente a bloquear o Apple Pay quando devia ter sido escrito com base no bloqueio do NFC em que serviços como o Apple Pay (e Google Wallet e outros) são desligados. Isso faz um mundo de diferença!

          • JJ says:

            Se o Google Wallet, já existe a mais tempo, porque é que só agora estão a bloquear?

            Não será porque entrou neste universo um player que pode motivar muito a utilização deste serviço? Logicamente, que o interesse é barrar esse serviço a esse player de peso, mesmo bloqueando todos os outros.

          • Francisco Pinto says:

            @JJ
            O uso do Apple pay vai acabar por potenciar o uso do google wallet e afins!

          • JJ says:

            @Francisco Pinto
            Verdade!
            O artigo dizer que estão a bloquear o Apple Pay, apesar de esse bloqueio afectar outros, não esta incorrecto. Porque o Apple Pay é um forte peso para este mercado e veio trazer mais impacto a este tipo de pagamentos do que o impacto dos outros serviços que já existiam.

            Eles ao bloquearem isto, não pensaram directamente no serviço do Google nem afins, mas na grande publicidade que o serviço Apple Pay esta a receber, bem como as parcerias que fizeram e aceitação que esta a receber pelo publico.

          • Nunes says:

            @ JV
            A razão para o que estas empresas fizeram é o lançamento do Apple Pay, para cortar algum do entusiasmo.
            O que acontece ao Google Wallet é um efeito colateral.

          • Marco says:

            @jj: “CurrentC has been launched
            in private pilot mode in select locations across the country. The private pilot will expand through 2014, with regional and national rollouts to follow in 2015 ”

            Daqui:
            http://www.mcx.com/downloads/Merchant_Customer_Exchange_Unveils_Consumer_Brand_09032014.pdf

        • Francisco Pinto says:

          Então o principal não é o google wallet??? Esse que “ninguém” usa e que já esta no mercado à meia dúzia de anos!!!! e que em 85% do mercado Mobil usa o NFC????

    • VO says:

      P.F. volta a ler o artigo.
      “A forma encontrada foi através do simples recurso ao desligar do NFC nesses novos terminais de pagamentos, o que impede assim a comunicação entre os dispositivos Apple e os terminais.”
      Ao desligarem o NFC, nenhum equipamento com essa tecnologia consegue estabelecer ligação.
      Abraço

      • JV says:

        VO, de certa forma deste-me razão. É só a Apple que tem NFC nos dispositivos? É que mais uma vez é referida especificamente a Apple quando poderia/deveriam ter sido referidos “dispositivos móveis”. Se a memória não me falha, a Apple até foi o último fabricante a incorporar o NFC nos seus terminais.. nem é uma questão de early adopters ou de ter trazido algo novo para o mercado.

        • JJ says:

          Mas é porque a Apple motivou o interesse por parte do publico por este tipo de serviço.

          Nada de novo em termos de tecnologia, mas algo de novo em termos de interesse do publico.

        • Nunes says:

          Mas é a Apple que lançou agora o seu serviço, que tem sido visto como mais prático do que os anteriores, e com todo o peso que a imagem da Apple dá.
          O que estes comerciantes fizeram é uma reacção a uma ameaça ao serviço que defendem. E se só a tomaram agora é porque antes não viam ameaça. A diferença é o Apple Pay

          • Francisco Pinto says:

            Apesar de segundo parece essas cadeias terem algum peso nos EUA, não sei se isso lhes vai correr muito bem! A Apple e a Google juntas tem 95% ou mais do mercado mobil. a Apple tem uma cota grande( sinceramente não sei de qt nos EUA) não sei qual vai ser a reacção da Google mas não me admirava nada que a Apple banisse a app que é necessária para se usar o sistema que essas lojas querem implementar! Quem vai apanhar por tabela infelizmente é o consumidor.
            Já li noutra noticia que a Mastercard tb ñ esta a gostar muito desta atitude
            “The New York Times. Apple declined to comment on the actions from both stores. However, chief emerging payments officer at MasterCard Ed McLaughlin said that “consumers should have the ability to pay any way they want” and that the company “looks forward to [CVS and Rite Aid] turning on the functionality back on in their stores.”

          • Nunes says:

            Não me parece que a Apple vá banir essa aplicação. Seria contraprodutivo para tentar aliciar alguns dos comerciantes. Será mais provável que levante algumas dificuldades sobre certas funcionalidades.
            Aliás é de esperar que o sistema alternativo dos comerciantes vá falhar, já que não é simples de usar e não protege o consumidor em caso de fraude.

  8. Mota says:

    Na boa.

    Nunca irei associar o meu cartão a nenhum telemóvel, a mim não me aquece nem me a arrefece 😀

    Para quem usa vai ser complicado, pq isto irá implicar ter dezenas de apps instaladas para fazer a mesma coisa.

  9. Hugo Soares says:

    Não percebo esta jogada.
    Qual é a ideia aqui? É dividir os seus clientes pelos serviços que utilizam?

    Os retalhistas não deveriam estar a abraçar os vários tipos de pagamento já existentes em vez de os desativar? Não querem simplificar a vida aos seus clientes, sejam Apple Pay ou Google Wallet ou whatever?

    Cheira-me a ganância.
    Sistema próprio de pagamentos… cheira-me a controlo.

    Os retalhistas têm todo o direito de venderem como querem mas os mais prejudicados serão os seus clientes que não têm nada a ver com esta “guerra” e apenas querem pagar como acharem melhor.

    Descompliquem…

    • JJ says:

      Isto é o mesmo de se dizer que só aceito pagamentos por MB acima de um x valor… Porque cada vez que se paga por MB, a empresa bancaria recebi % do valor ou uma taxa pré-acordada entre a banca e o retalhista.

      Temos que ver que quando mais pagamentos virtuais existirem, mais comissões os retalhistas vão ter de pagar. E depois ou aumentam os preços dos produtos ou impõem essas taxas aos consumidores, ou então perdem dinheiro.

      Como não querem perder dinheiro, e visto que a tecnologia esta facilita a criação deste tipo de serviços. Ter um sistema próprio vai reduzir substancialmente as taxas de pagamento.

      Por outro lado, apesar da banca ter interesse e todos e mais alguns meios de pagamento onde possa obter comissões, se começarem a surgir novos players no mercado com a capacidade de oferecer este tipo de serviço sem recorrer de forma directa a banca, já não é algo do interesse deles, porque vão perder o dinheiro.

      No meio disto tudo, existe muitos interesses em jogo (muita ganancia), interesses esses que pouco envolvem os consumidores finais.

      • Elvira says:

        A banca nada tem a ver com isto porque quem recebe as comissões é quem gere a rede. No caso de Portugal é a Unicre, a Sibs, etc…
        Os comerciantes estão agora a criar um novo sistema para evitarem essas taxas mas, na minha opinião, vão ficar com o prejuizo do desenvolvimento e, caso não cedam, perdem os clientes.
        Se a Amazon me obrigasse a pagar com um sistema marado eu deixava de comprar lá. Era o que mais faltava ter de usar apps e coisas externas para pagar em cada loja.
        O sistema de Apple tem algo unico, que era usar o leitor de impressão digital para validar os pagamentos. Claro que náo seria 100% seguro mas é um avanco face aos actuais cartões.
        Não que eu fosse usar o telemovel para pagar. Nem sempre ando com ele e mesmo quando ando pago com cartão e não quero mudar. Só se me cobrassem taxas para usar o cartão iria deixar de usâ-lo.

        • Nunes says:

          A banca também tem uma palavra a dizer no pagamento, já que define a taxa associada ao cartão de crédito, e depois paga a outras entidades envolvidas.

          “Só se me cobrassem taxas para usar o cartão iria deixar de usâ-lo.”
          De certa maneira cobram, apenas não as vês porque o preço é o mesmo na maioria dos sítios independentemente da forma de pagamento. Mas para o comerciante o que recebe no fim não é o mesmo. Se a mudança na forma de pagamento reduzisse a despesa do comerciante, o consumidor poderia ter um efeito indirecto no futuro.
          Mas as taxas não é a única vantagem. Se o sistema reduzir a probabilidade de roubo de dados e a fraude, o consumidor tb sai beneficiado, embora seja mais um efeito indirecto para a maioria das pessoas.

        • Miguel Sousa says:

          Aí é que estás a enganar-te (ou não… mas acredito que estejas enganado).

          O Apple pay não passa de um intermediário. Aquilo não é nenhum “sistema de pagamento independente”. É uma aplicação que permite ao teu banco, fornecer-te um cartão de crédito que fica anexado ao teu telemóvel.

          TODAS as operações que faças é como se tivesses um cartão de crédito na tua mão e passasses na máquina, introduzisses o pin e confirmasses o valor.
          Naquele caso, passas o telemóvel, a aplicação dá os dados do teu cartão e recebe o valor a pagar. Confirmas com a impressão digital e o teu telemóvel liga para o teu banco a notificar que fez o pagamento, assim como a máquina indica ao gestor de rede que recebeu o pagamento do teu cartão.

          Não é nenhum sistema de pagamentos independentes… tens de ir ao teu banco pedir para te emitirem um cartão que funcione com o Apple pay.

          • Benchmark do iPhone 6 says:

            Estás a fazer uma grande confusão, como está explicado em comentários a outro teu mais abaixo.

            Só te aparece “o banco” no sistema e não apenas a empresa de cartões de crédito, porque é “o banco” que dá o cartão de crédito VISA/Mastercard. Por isso tem que dar o seu acordo ao sistema Apple Pay e não apenas as empresas de cartões de crédito.

  10. Paulo says:

    O que me parece mais provável:
    usar o apple pay sem benesses
    usar o goolge wallet sem benesses
    usar o abc123 sem benesses
    usar o XPTO com pontos, descontos, promoções, etc … do consórcio RSTU
    O cliente escolhe a quem dá os seus dados.

    É uma maneira de ultrapassar situações como a do Continente/Galp/Multibanco: um pagamento = 3 cartões.

    • Nunes says:

      O Apple Pay tem as benesses do cartão original do banco.

      • Paulo says:

        Certo.
        Quando refiro benesses estou a pensar nos pontos das gasolineiras, nos descontos em cartão dos retalhistas, por aí fora.
        São benesses para além das que se têm por escolher um qualquer tipo de cartão de um qualquer banco.
        Dito de outra forma, se optarmos por um genérico, temos um conjunto de vantagens, se optarmos por um de marca temos mais vantagens.

        É fácil imaginar um cenário em que só tens €0,10 de desconto por litro de gasolina se usares o “pay system” do retalhista XXXX na gasolineira YyYy com o “cartão” do banco ZZZZ.

        Avançando no raciocínio, até é estúpido bloquear qualquer “pay system”.
        Se fizerem os acordos rápida e eficazmente, poupam nos custos de desenvolvimento de soluções proprietárias e têm uma solução rapidamente implementada.

        Cenário maquiavélico: a Wal-mart compra acções da Apple e do Bank of America, associa-se exclusivamente à Apple e ao BoA, e diz: se pagarem com o Apple Pay com a vossa conta do BoA, paga 2 e leva 3.
        Resultado: MMMUUUUIIIITTTOOOOO americano vai comprar iPhone e abrir conta no BoA. As acções dos 3 disparam e a Wal-mart ganha 3 pipas de massa: as vendas Wal-mart, as acções que comprou da Apple e as acções que comprou do BoA.
        E não gastou dinheiro a fazer um “pay system” completo. Só gasta a fazer a integração com as outras entidades. Que gastaria sempre.

        Portanto … façam o favor de não dar tiros nos pés.

        • Nunes says:

          O que estás a falar é dos cartões de cliente, e isso continua a ser possível de usar, de forma independente ou até incorporado, tudo depende do sistema da empresa.
          A Amazon, por exemplo, há poucos dias tornou o seu cartão de crédito com descontos para o cliente, compatível com o Apple Pay

  11. Paulo Brinca says:

    Este sistema NFC teria uma grande utilidade numa aplicação muito particular.

    Conjugado com o sistema MBnet, iria permitir aos utilizadores efectuar pagamentos em terminais utilizando os seus cartões virtuais, o que eliminaria em muito a necessidade de possuir cartões de crédito físicos.

    • Miguel Sousa says:

      Não funciona assim…
      O Apple pay só pode ter 1 cartão de crédito anexado por telemóvel.

      Tens de ir ao teu banco, pedires o cartão virtual (só aí é que é similar ao mbnet), eles criam o cartão e recebes no telemóvel.
      A partir daí ficas com o cartão no teu telemóvel. Esse cartão é virtual mas tem o mesmo valor que tem o cartão que o teu banco te dá para a mão.
      Em vez de dares o cartão para pagar, passas o telemóvel pelo terminal, verificas o valor e o teu telemóvel “telefona para o teu banco” a pedir autorização para fazer o pagamento. Sim, pagamento é feito e a rede de pagamento recebe o pagamento como se fosse pago com um cartão de crédito normal.

      • Nunes says:

        Onde é que vais buscar essas ideias?
        O Apple Pay pode ter vários cartões no telemóvel, quer de crédito, quer de débito.
        Não tem que ir ao banco pedir nada. E se usar o cartão que está guardado na conta da loja iTunes está logo pronto para ser usado

        “o teu telemóvel “telefona para o teu banco””
        O telemóvel não telefona para o banco no pagamento, limita-se a trocar dados com o terminal que são passados para o sistema como um cartão normal, e validados pela VISA/MasterCard e banco.

      • Benchmark do iPhone 6 says:

        Acho que não acertaste em nada quanto ao Apple Pay. Pode ter-se vários cartões de crédito – um está selecionado “por defeito”, mas pode escolher-se outro para pagar.

        Não são cartões de crédito virtuais, são cartões de crédito mesmo – tira-se-lhe a fotografia e fica adicionado.

        “O telemóvel telefona para o teu banco para pedir autorização para fazer o pagamento”? Onde leste isso?

        http://mashable.com/2014/10/20/how-to-use-apple-pay/

  12. Jorge says:

    Em Portugal também está a ser implementado um sistema pela nossa site, neste momento está em fase de convites, mas parece que não usa NFC mas o número do telemóvel tipo com a app do Continente, vamos ver no que dá. http://www.sibs.pt/pt/servicos/processamento/mbway/

  13. Marco says:

    Para saberem mais, sobre o que produto concorrente.

    http://currentc.com/
    http://www.mcx.com/

  14. Hapéle says:

    Os terminais multibanco pertencem … aos bancos. Sobre cada transacção efectuada é cobrada uma comissão, que é variável, depende também do tipo de cartão. Basta que a banca tenha fixado a taxa dos pagamentos por valores mais altos do que o normal, e os comerciantes deixam de aceitar para não perderem dinheiro. Os cartões de créditos por norma têm taxas mais altas que os de débito, e por isso mesmo há comerciantes que não aceitam visa. Um dos motivos para desactivar o NFC e deixar de receber pagamentos por esta via pode muito bem ser por isso, porque se já tinha quem usasse, abrindo portas ao dispositivo mais propagado nos EUA, logo a percentagem de pagamentos por esta via era para aumentar exponencialmente e as perdas também. Cortam o mal pela raiz e pronto. Entretanto avançam com um sistema próprio para no futuro reactivar esta modalidade de pagamento, com moldes mais económicos para os comerciantes e com ajuda de 3ºs que querem molhar o bico no negócio (as operadoras podem lançam um cartão de pagamento que depois é debitado na factura mensal ao cliente por exemplo).

  15. MarioM says:

    Tuda esta guerra pode ter algum peso nos USA,aí a Apple tem algum peso no movel,mas fora dos USA o peso da Apple não é muito,basta olhar por exemplo para o nosso mercado,um Iphone custa mais do que uma TV,muito pouca gente compra um Iphone e além disso muito pouca gente vai usar um telemovel para fazer pagementos (eu por exemplo não uso nem coloco informação critica em qualquer smartphone)quanto mais usa-lo em pagamentos.
    Parece-me que esta é uma tecnologia que vai morrer a nascença.

  16. Marco B. says:

    tanto nerd a falar parvoices

  17. DASSE says:

    Resumindo: os retalhistas começaram a desligar o NFC para impedir o funcionamento Apple Pay e consequentemente todos os outros sistemas baseados em NFC.
    Compreendo bem os retalhistas, como é da Apple, o mais certo é a Apple ter alguma clausula de utilização onde cobra ou vai cobrar uma percentagem nas vendas aos retalhistas por algum metodo menos claro acordado dos seus parceiros financeiros.

    • Nunes says:

      O comerciante não vê qualquer aumento nas taxas de pagamento no uso do Apple Pay face aos cartões bancários normais. O que a Apple pode receber é apenas uma pequena parte daquilo que os bancos já recebem nos pagamentos.

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