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NEC testa com sucesso transmissão num supercanal de 1Tb/s

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Roger says:

    Mas isto foi realizado em lab ou no campo?
    Que tipo de fibra foi usada?
    Foi feita alguma compensação de efeitos não lineares?
    Só foi feito com um canal? (1Tb = 10x100Gb)
    Qual é o OSNR do canal no final?

    De lembrar que o feito não foi a transmissão de 1Tb (actualmente já se comercializam sistemas capazes de colocar 9.6Tb numa fibra), nem o facto de termos um supercanal com 1Tb, o feito é a distancia atingida com aquele rate.
    De notar que isto é mais marketing que outra coisa pois concorrência não está longe.

    • Pedro says:

      Pelo que diz a notícia foi realizado em campo. Em laboratório já algum tempo que se fazem experiências destas. O tipo de fibra usada, tal como indicado na notícia foi a disponível no mercado. Sendo um cabo transatlântico, o mais provável é ser Cut off shifted fiber, conhecida como G.654. Como foi indicado é um Tbps supercanal, logo constituido por várias subportadoras, mas sendo do ponto de vista do operacor visto como um canal que chega num só interface. Acerca do OSNR nada é indicado, mas na notícia completa é indicado que a transmissão foi realizada sem erros, o que depreende que a relação final do sinal/ruido foi a suficiente para atingir este feito, sem utilizar correção de erros FEC ou algorimo similar.

    • CC says:

      O problema não está propriamente na fibra mas nas conversões e reconversões optico-electrico que é onde está o bottleneck actualmente (ainda estamos a “anos luz” de ter o sistema compeltamente optico).

      Uma curiosidade que é de notar é a velocidade de transmissão por canal ter vindo a ter um aumento de 4x na sua velocidade a cada 4 anos que passa. Até à poucos anos o máximo que se conseguia concretamente era uns 40Gb/s p/ canal, mas laboratorialmente já se consegue os 160Gb/s há algum tempo com a combinação de diferentes técnicas de modulação de sinal (o grande OFDM).

      Quando conseguirem ter o processo de transmissão ponto-a-ponto totalmente optico logo devem tirar os retransmissores electricos que estão no leito do oceano por uns totalmente opticos. Até lá, 100Gb/s por portadora chega e sobra, mas pra “gaming” intercontinetal ainda n serve :P.

      • Pedro says:

        Caro CC,

        sistemas totalmente óticos (designados por OOO por oposição aos OEO) existem já há vários anos e a trabalhar (todos os operadores em Portugal usam estes sistemas pelo menos em parte da rede). Todas as marcas de equipamentos de transmissão os fazem hoje em dia, comutando os comprimentos de onda nos chamados WSS (Wavelength Selective Switches). Possivelmente o que se refere são aos sistemas fotónicos. Contudo, até estes já se encontram numa fase adiantada de desolvolvimento, havendo experiências “no terreno” a decorrer.
        Mais interessante ainda, é que os sistemas OEO de última geração estão de novo em voga e, há quem diga, que poderão ser o futuro (googlar por Infinera). Estes equipamentos conseguem, com alguma facilidade, resolver as limitações que o Roger diz (e bem) dos efeitos não lineares da fibra.
        Bom fds a todos.

        • JayJay says:

          Olá Pedro,
          Discordo da parte final. Os sistemas OEO são e vão continuar a ser os mais caros. Por isso, só um conjunto selecto de operadores é que vai ter uma rede com essa característica. Recordo-lhe que até a Infinera comercializa sistemas OOO (ou híbridos). O que está a acontecer é uma revolução digital no domínio da transmissão óptica. Isto é, agora são utilizadas técnicas DSP (digital signal processing) para corrigir muitos dos efeitos físicos (lineares e não lineares) que degradam a qualidade (a tal relação sinal-ruído) dos sinais.
          Apesar desta experiência ter sido feita com 1Tb/s de taxa de transmissão, é expectável que os próximos sistemas comerciais (a emergirem nos próximos 2-3 anos) ofereçam 400Gb/s.

  2. J. Pinto says:

    1TB ou 1Tb? A que diferença é substancial (8X).

  3. 1 Terabyte = 1024 Gibabytes
    1 Terabyte = 8192 Gibabits

    1 Terabit = 128 Gigabytes
    1 Terabit = 1024 Gibabits

    1 Byte = 8 Bits (8 bits = 0000 0000 – it can be a 0 or a1 )

    01001000011000010111000001110000011110010010000001100110011100100110100101100100011000010111100100100001

    (http://www.roubaixinteractive.com/PlayGround/Binary_Conversion/Binary_To_Text.asp)

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