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Ministério corta telefones dos centros de saúde

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Bruno Gonçalves says:

    Para haver corte não me parece que os telefonemas fossem apenas para colegas e utentes, algo nos registos de chamadas deve ter sido encontrado, senão iria dar ao mesmo a nível de custos ao pedir a uma secretária para fazer as chamadas .
    O que é certo é que há muita gente que aproveita o local de trabalho para fazer chamadas pessoais.
    Também não sabemos se tinham acesso internacional o que encarece a factura.

    • YaBa says:

      +1
      Entrei no Hospital de Torres Novas e já não chegava estar a apanhar seca porque a senhora da recepção estava ao telefone, como ainda deu para perceber claramente que era uma chamada pessoal com o telefone do Hospital!

  2. Blop says:

    “médicos e enfermeiros dos centros de saúde da região de Lisboa deixaram de poder fazer chamadas, seja para acompanhar doentes, convocá-los para rastreios, consultas ou mesmo para pedir opinião a colegas.”

    Faltou apenas referir aqui também “Tal como impede os restantes funcionários do centro, de contactarem a “pessoa da chamada urgente” para discutir os acontecimentos do ultimo episódio da novela”

    • Rafael says:

      Sim, ou para avisar os amiguinhos dos filhos onde vai ser a festarola de aniversário…
      Pois, porque houve um pormenor que se esqueceram de imprimir, no centro, nos convites…

      • VItor says:

        Falam muito mas acertam pouco. Se soubesses o estado actual dos serviços de saúde em Portugal, saberiam que as pessoas que lá trabalham muitas vezes nem tempo para almoçar têm. O número de trabalhadores (enfermeiros, auxiliares e serviços de apoio principalmente, mas também de médicos baixou em muitos sítios para metade) obrigando as pessoas a um esforço sobre-humano. Passem por um centro de saúde ou hospital e vejam o esforço das pessoas. Tentem depois vir para aqui criticar…

        • João says:

          Não é o que se tem visto! Há muita displicência. Fazem-se vitimas para pressionar as chefias, porque em tudo o resto, msntem-se a arrogancia, má educação e a utilização indevida dos meios que são pagos por todos nós para resolver assuntos pessoais, mas à descarada, nem disfarçam.

        • Jorge H says:

          E são os únicos não é? Neste país mais ninguém trabalha, é só reis com horario 9-18, ninguém trabalha mais de 8h diárias, ninguém faz sacrificios.

          Deixem de se chorar! Esta medida só causa impedimentos às chamadas fora do contexto do trabalho. Se a chamada é para o Utente, porque não pode ser a “secretária” a fazê-lo?

          Se o movimento fosse ao contrário, vinham dizer que trabalho de médico/enfermeiro não é fazer chamadas.

          • AngeloB says:

            Não posso falar por todos, mas é feio generalizar que a falta de cidadania de alguns (fazer chamadas pessoais e outros abusos) é o pão nosso de cada dia de toda a gente.
            Qual o mal de serem as secretárias clínicas a fazerem as chamadas? Já estão sobrecarregadas e sem tempo para todas as suas funções, com saídas de profissionais que não são repostos. Há sítios que se queiixam que é difícil conseguir fazer chamadas para as unidades de saúde, telefone sempre ocupado. Agora imaginem quando esses 2 ou três telefones do secretariado também estão ocupados com o encaminhamento de chamadas dos médicos e enfermeiros. Uma burocratização desnecessária, até porque são profissionais com código deontológico e com outra sensibilidade ética. Mas há maus exemplos em todo o lado, mas aí dever-se-ia tratar desses casos específicos, não é simplemente chapa 5 a toda a gente.

            Agora, sem dúvida que se exigem às unidades de saúde um controlo mais apertado de vários indicadores de saúde, é lógico que os profisisonais têm que contactar os utentes. Seja para resolver problemas de saúde por telefone, quando possível, seja para convocar para fazer exames globais de saúde, análises, rastreios, o que for necessário. Cada vez menos se vê uma atitude passiva destas unidades, onde apenas tratam aquilo que lhes aparece e pronto.

        • Rafael says:

          Não trabalho num CS, mas conheço as minhas Enfermeira e Médica de família e reconheço o esforço delas.
          Mas falo com conhecimento de causa, pois trabalho num organismo publico e nem imaginas a quantidade de telefonemas inúteis/abusivos que são feitos. Desde saber se o filho já deu comer ao passarinho, combinar onde vão almoçar, … Ahh e grande parte deles para telemóveis!

        • Whoknows says:

          Acho que também não sabes muito bem o que se passa … por exemplo, a uns anos, sem querer engoli uma espinha … como a conseguia ver, ainda tentei tirar com a pinça em casa, mas sendo ela pequena não a conseguia tirar, lá me desloquei ao centro de saude … completamente vazio de utentes .. sabes qual foi a resposta da enfermeira de serviço? “Você devia de ir a comprar uma pinça maior e tirar você” … ouviu poucas depois do que ela disse, e lá teve que a tirar …

          Entre outras mais graves, no qual nem sequer queriam seguir a carta do medico para fazer um penso que tinha que fazer diariamente só porque dava mais trabalho do que elas estavam habituadas … enfim.

          Concordo que existem bons profissionais no SNS mas a maior parte deles …

          • AngeloB says:

            Portanto, pega num mau exemplo e daí retira que a maior parte deles…

            Tenha cuidado com o que diz. Falar mal sem conhecimento de causa não é bom para ninguém. Trate as outras pessoas como gostaria que lhe tratassem a si. Não sei a sua profissão, mas decerto que não gostaria que lhe dissessem o mesmo.

          • Vlad says:

            Sabes o que é uma prova anedótica? Foi o que acabaste de reportar.

        • YaBa says:

          E por o estado actual dos serviços estar mal, então os funcionários podem e devem abusar. É isso? Tem piada esse raciocinio.

  3. John Doe says:

    Estamos a ficar um povo tribal, basta ler estes comentários, quem se está a rir é quem colocou tribo contra tribo e fica governando no meio da confusão

    • Blop says:

      Nós já estamos todos contra todos assim que nascemos, não precisas trazer a politica para aqui, eles apenas motivam o pessoal a fazer o que o pessoal quer fazer.

  4. Nuno says:

    Trabalho num hospital onde esta regra já foi posta em prática, só peca por tardia na minha opinião, isto era só chamadas para a mulher, para o marido, para o vizinho, para a consulta, para tudo e mais alguma coisa menos para trabalhar. No entanto o oposto também ocorre, o controle agora é tanto que muitas vezes chego a fazer chamadas de trabalho pelo meu telemóvel particular porque não consigo contactar os serviços exteriores ao hospital, ex : Fornecedores, outros hospitais.

    Cest la vie, e essas chamadas a mim ninguém mas paga.

  5. Bob says:

    Será que ninguém se apercebe, que em quase todo o lado, não existiu inovação, e ainda estão a usar centrais da idade da pedra, com contratos de chamadas que se paga de tudo?
    Acham que têm sistemas voip, ou cartões GSM para distribuir as chamadas conforme destino e custo?

    Trabalhei numa empresa em que o estado gastou vários milhões a mais que o previsto, e um dos custos mais elevados de infrastrutura, eram as comunicações. Uma análise cuidada, levou a um investimento elevado numa nova central, e o investimento ficou pago em 6 meses…… e depois foi só poupar.
    Juntou-se login e pin aos terminais não urgentes, e um sistema de log de chamadas, com report mensal, e logo aí, acabou muitas chamadas sem carácter profissional e de abuso.
    Agora com cartões com chamadas ilimitadas (3000 min, 5000 min, 8000 min), com 4 ou 5 cartões, facilmente se reduzia o custo das chamadas. Agora isso requer saber da existência desses sistema; não ter um ser primitivo à frente do IT; e alguém pagar o investimento (sabendo que em pouco tempo, ficava pago).

    Existem muitas variáveis para apontar o dedo a algo especifico, sem ter dados para analisar.
    Fica a opinião de quem já viu muitos sítios assim 🙂

    (certamente aparece aí mais gente que até trabalha ou dá suporte aos centros e hospitais, e conhecem melhor os casos)

    • Bruno Gonçalves says:

      A ReferTelecom (agora IPTelecom) já tem VoIP há uns aninhos…
      Porque é que o estado não usa o operador que é do estado não sei, mas teoricamente baixaria os custos. E sim é possível fazer essas coisinhas todas de pins e logs e afins…

      • luis verdasca says:

        precisamente porque não interessa a quem está lá a minar a coisa. este governo até já está a vender tudo, incluindo a refer, ao preço mais baixo possível. eles afirmam mesmo que o único critério é o preço e, pelo que se tem visto, é o mais baixo e num contrato q benefecie o comprador e prejudique o estado (as despesas “inesperadas” são todas a cargo do estado nas concessões, pelo q tenho lido).
        um estado bem gerido (e o estado somos todos nós, embora as pessoas achem q não) custava menos e todos ficavamos melhor. mas enquanto estiverem portugueses a gerir o dito cujo, a coisa continua na mesma.

  6. jAugusto says:

    Porque é que o meu comentario desapareceu!? Facistas outra vez!! Acho muito bem. repito acho muito bem, titulo enganador de noticias parolas.

  7. carlos fernandes says:

    Todos os maus exemplos aqui apresentados tem uma solução ….Livro Amarelo. Em relação à noticia…..um corte é sempre mau como o Nuno diz…e tirando as chamadas de valor acrescentado e as chamadas internacionais duvido que a ARS não consiga um bom Pacote na operadoras.

  8. Daniel Isidro says:

    Já vai é tarde!

  9. RVO says:

    Nos privados, todos temos que justificar as despesas com chamadas, vias verdes, combustível, refeições, etc.
    No público deveria também ser, para que existisse controlo e responsabilização.
    Para que se perceba os abusos, todas as chamadas que não fizessem parte de uma lista de serviços do estado ou de pacientes referenciados, deveriam ser justificadas.
    Auditadas posteriormente as justificações das chamadas, por meio de filtros (frequência, horários, etc.), quando verificado que existe abuso, esse profisisonal deverá pagar esse custo e também uma coima que ajude a compensar o custo de auditoria/fiscalização, devendo haver num prazo médio, ter uma fiscalização mais próxima.
    Como no privado, o público deverá estar sobre “tensão” de mais trabalho e menos recursos, mas compreendam que quem paga a fatura são os nossos impostos, e não podemos aceitar que seja usado este dinheiro para proveito de alguns abusadores.

  10. AlexX says:

    Quanto a mim esta medida vai chegar a todas as USF e não só, vai prosseguir para muitos outros serviços públicos. Mas tenham calma que a ideia não é deixar tudo o que for função pública sem telefone mas sim trocar os números pelos famosos 707XXXXXX e quem precisar ligar arrota depois com 30 cts minuto ou por aí. Vai ser fixe…

    • luis verdasca says:

      não, a ideia é, à boleia de cortar custos em chamadas indevidas, prejudicar o SNS ao maximo, de forma a que as pessoas subscrevem seguros de saúde e apenas os mais pobres usem o SNS. depois afirma-se que não ng usa o SNS e acaba-se com ele ou reduz-se ao ponto de só servir mesmo em ultimo caso para quem n tem dinheiro para o privado nem que a sua vida dependa disso.

  11. Kruskal says:

    E porque não um código pessoal para chamadas externas que permita um controlo fácil?
    Entretanto, alguns comentadores daqui vão ter de se deslocar ao sitio porque não conseguiram resolver a situação pelo telefone, sempre ocupado, outros esperarao um bom tempo enquanto os profissionais tentam a ligação com o exterior e outros perderão algumas coisas com as chamadas que não se conseguirem realizar, a ver se depois ainda acham bem. Se a função pública é assim tão boa porque não vão para lá? Não querendo generalizar, eu que estive lá não quero lá voltar, servir este tipo de tuga mesquinho e invejoso que fala sem conhecimento de causa.

    • Ricardo Ferreira says:

      A resposta a pergunta que faz é muito simples, não estou lá porque não consigo la entrar ou não tenho a “cunha”. Agora posso fazer a mesma pergunta, se está assim tão mal, porque é que ninguém vem para o privado? é muito mais fácil mudar do publico para o privado.

      • Kruskal says:

        Algum dia tentou? Como referi, eu estava mal, mudei para o privado, que ao contrário do que diz não é tão fácil assim, mas posso-lhe garantir que estou muito melhor! Quando é que no público podia sequer sonhar com um seguro de saúde, telemovel e computador da empresa e em breve carro também? Isto para além de prémios de produtividade e outros incentivos periódicos… e não é tudo.

        • Nuno says:

          Isso é verdade, eu ganhava muito mais no privado do que ganho no publico, no entanto no publico não me habilito a ser despedido porque o patrão roubo para dar viagens de luxo à sua esposa. Já no privado quantos e quantos não estão no desemprego por gestão danosa?

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