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Microsoft alia-se à Uber e vai investir 100 milhões

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Sérgio J says:

    É assim tão dificil de entender? As cidades definem o número adequado de licenças para a sua localidade. Se os gajos da Uber querem atuar nessas cidades, que comprem as licenças. Assim é concorrência completamente desleal.
    Uma farmácia não pode abrir porque um investidor simplesmente lhe apetece. Um médico, enfermeiro, advogado não pode operar se for admitido à sua Ordem. Um hipermercado não pode abrir se não obter uma licença da câmara.
    O que a Uber quer fazer é passar por cima de tudo. O impressionante é que há pessoas que aplaudem.

    • Manuel Silva says:

      Se é possível alguém prestar um serviço de transporte a um preço inferior às tarifas praticadas pelos transportes existentes e regulados, e ainda ter lucro com isso, então os transportes ditos regulados não são mais do que pequenos oligopólios.

      Compreendo que uma prática engenhosa possa prejudicar um taxista com anos e anos de trabalho! Mas a regulação excessiva da actividade também é a forma do estado arrecadar taxas e impostos.

      O que mais me preocupa no negócio da Uber é: os prestadores do serviço pagam impostos?

      • JBM says:

        Essa é para rir, certo?
        Como é que achas que o preço pode ser inferior, por mágica ou por não cumprirem obrigações que os outros têm que cumprir? Não é só as taxas/licenças que a Uber evita, são também os seguros (evitam os seguros normais para este tipo de actividade e que são obrigatórios para taxis), obrigações laborais com os condutores (saúde, reforma), etc.
        Aliás fica cada vez mais patente que a UBER não está interessada no bem estar dos condutores; ajusta os preços como bem entende, sendo que são quase sempre os condutores que ficam a perder. É uma nova forma de precariedade laboral, sendo que em muitas cidades dos Estados Unidos muitos dos condutores iniciais desistiram.

        • Sergio says:

          Não sei em Portugal, mas no Brasil os taxistas tem mais regalias que os da Uber, não pagam IPVA, tem desconto de 30% pra comprar um carro, dentre outras regalias que quem é Uber tem que pagar. E a Uber exige sim seguro (total) do motorista, antecedentes criminais, e se não for bem avaliado no app, é expulso.

          • JBM says:

            Vai lá ver o seguro que a Uber exige; não é um seguro para transporte de passageiros. E todas as despesas e perdas saem do bolso dos condutores, que não têm qualquer protecção, e que se vêem a ficar com cada vez menos margem.
            Quanto à avaliação dos motoristas, tem o seu lado bom mas começa a cair no exagero, sendo que tudo junto parece que querem fazer deles robots. Por sinal é mesmo isso que a Uber no fim quer, robots e descartar os condutores.

        • Joselito says:

          Estas acusações e protestos contra a Uber, faz-me lembrar quando a McDonald’s se estabeleceu em Portugal, onde as casas de restauração fizeram equivalentes acusações, com boatos que a carne dos hamburgers continham minhocas, que o animais utilizados eram bichos esquisitos ligados a máquinas e que os nuggets eram feito duma pasta cor-de-rosa, etc. Tiveram mais de 10 anos nessa lenga-lenga e só depois é “descobriram” que afinal fast-food é uma coisa e restaurante é outra. Muitas casas fecharam naquela altura, mas hoje temos uma oferta de restaurantes com melhor qualidade e com bons preços. Hoje quando passo pelo centro de Lisboa é raro ver um restaurante vazio. Os taxis também têm que procurar se reinventar.

          • JBM says:

            Achas que essa comparação faz algum sentido? As lojas da McDonalds tinham tudo regularizado de acordo com a lei. Os seus preços eram mais baixos porque o que serviam era por natureza mesmo mais barato.
            A Uber não está a operar dentro da lei, e foge aos custos que os outros que operam dentro lei têm. Isso é uma forma de competição completamente desleal.

    • AP says:

      Qualquer privado tem o direito de fornecer serviços a outro privado.

      Tal como posso pedir ao vizinho que venha reparar au minha torneira que pinga, posso pedir ao vizinho que me lève ao trabalho.

      Vivemos numa aldeia global. A Uber simplesmente aumenta o número dos meus vizinhos.

  2. Manuel Silva says:

    O serviço só deverá estar legalmente ativo se já tiver havido recurso hierárquico. Não basta dizer que se vai recorrer…

    Pessoalmente não acho que virei a usar esse serviço, que acho engenhoso!

    É pena os taxistas não pensarem na integração tecnológica destes serviços.

    • Joselito says:

      O problema é que não é apenas a integração tecnológica. Há mais questões de fundo que devem ser mudadas. Acha que um taxista vai querer ser classificado num ranking de acesso publico?
      Eu cá ficava fulo se me classificassem no meu serviço!

      • Proud Troll says:

        Eu ficaria bem fulo caso o cliente viesse para o táxi com uma aplicação que desenhasse uma rota Aeroporto – Parque das Nações que não passasse por Algés.

      • Felipe Teixeira says:

        Então se isso de avaliar, vai tornar o serviço melhor, porque que recusavas?

      • Hugo says:

        Sim, cruzes credo canhoto se alguém avaliasse o meu serviço, como a esmagadora maioria dos outros trabalhadores.

        Eu sonho com o dia em que carros que guiam sozinhos começam a substituir taxis, nunca mais ninguém vai ter que aturar um taxista mal educado a ouvir a bola no radio. Não é tanto pelo serviço vastamente melhor que vão prestar (os condutores da Uber já o fazem) mas é mais para ver o chorar de uma das classes de trabalho mais protegidas e monopolistas do mercado à medida que veem o seu mundo desfazer-se perante os seus olhos.

  3. Paulo Rocha says:

    A UBER vem prestar serviço a um grupo de clientes que quer qualidade e a pode pagar. Existem muitos táxis em Lisboa que são autenticas carroças com motor. Aceito que a ANTRAL defenda os seus sócios mas também devia pôr ordem na casa. Táxis velhos, sujos, motoristas que não conhecem a cidade, outros que continuam a conduzir e que já deviam estar em casa a descansar, e para agravar a situação agora temos a vigarice permitida pelas leis deste país que são as viaturas de 7 lugares. Se fossem só viaturas tipo Mercedes Vito ainda vá, o problema é que são carrinhas Mercedes e Dácias Logan. Cobram cerca de 30% a mais na tarifa quer transportem 1 ou 6 passageiros. Nas pequenas deslocações dentro das localidades pode significar mais 1 ou 2 euros mas numa viagem para fora com um custo de 50 euros já faz uma mossa de cerca de 15 euros. No aeroporto (chegadas) já são uma epidemia e na Gare do Oriente para lá caminham. Experimentem meter 6 passageiros com bagagem para uma semana numa dessa carrinhas, resultado, ou vão os passageiros ou vai a bagagem, a menos que voltemos a ser uma PAIS do TERCEIRO MUNDO e voltemos a ter bagageira no tejadilho. Depois digam mal da UBER.

  4. Darth says:

    Os taxistas, deviam poupar um pouco da energia que gastam a indignar-se e a pensar em que como se juntar ao seculo XXI e tirar provieto das novas tecnologias para beneficio deles… E ja agora, do cliente.

  5. Santos says:

    Está a chegar ao fim o reinado dos taxistas. O taxismo em Portugal é um loby tão forte quando a máfia.

  6. aeme says:

    Acho interessante toda esta empolada discussão, certo é que é rara a pessoa a comentar que já tenha usado o serviço.
    Já agora porque será que nos artigos ou notícia da Uber, só aparecem Mercedes, BMW ou Audi ?
    Uma coisa dessas deve pagar-se bem.
    Se assim for, com tais ferramentas, alguém consegue provar que são mais competitivos que os outros que pagam as suas taxas e licenças?
    Independentemente da “desorganização” reinante em algum serviço de táxi tradicional, sabemos quem são e a quem reclamar por mau serviço, aqui vão queixar-se ao “camões”.

  7. fte says:

    “A Uber é bom porque é mais barato.”

    A forma como alguns comentadores discutem o tema é esclarecedora.

  8. Benchmark do iPhone 6 says:

    A Bloomberg (link no post) diz que o investimento da Microsoft é à volta de 100 milhões de dólares (e não 50 milhões). A Uber, antes da entrada em bolsa, está avaliada em 50 mil milhões de dólares, por isso são trocos na mesma.

    O Business Insider diz que em em 2013 a Uber teve também um investidor conhecido: a Google, com 300 milhões de dólares. Diz também que as duas se desentenderam porque a Uber fez um contrato com o laboratório de inteligência artificial de uma universidade (Carnegie Mellon) – o que quer dizer que também se quer lançar nos automóveis sem condutor e, por isso, competidor da Google.

    http://www.businessinsider.com/microsoft-and-google-are-uber-investors-2015-7

    P.S. A Reuters veio confirmar que as negociações entre a Apple e a BMW para o fabrico de um carro da Apple existiram mesmo e que nesta altura estão paradas “porque a Apple parece querer explorar o desenvolvimento de um carro por si só, enquanto a BMW está cautelosa quanto a compartilhar os seus conhecimentos, pois quer evitar tornar-se uma mera fornecedora”.

    http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKCN0Q52MY20150731

  9. Mario says:

    Exemplo que os taxistas não conhecem a cidade e vão pelo gps:
    A CUF Alvalade fica no estadio de Alvalade mais perto do metro. Os taxistas enganam os clientes (pessoas idosas e muitas de canadiana ou a coxear), que pagam para ficar à porta da CUF, e são à entrada do estacionamento da CUF, que é do lado oposto à Clínica!!! O cliente confia nestes “profissionais” e ainda têm de andar mais de 200m para chegar ao seu destino!!

  10. Joselito says:

    Não percebo tanto alarido por causa do serviço Uber e a confusão generalizada que por aqui vai. Uber e os taxis são serviços de transporte, sim senhor, mas de natureza distinta.
    Reparem:
    – Uber é um serviço de transporte privado especializado de passageiros, ao contrário ao do taxi, que é um transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros.
    – Uber não é concorrência direta aos taxis: apenas presta serviço privado – não fica em “praça de taxi” e nem responde ao sinal de paragem de qualquer potencial cliente na rua. Os denominados transportes públicos são os que podem ser considerados concorrência direta dos taxis.
    – Os condutores do serviço Uber são identificados e seleccionados pelos seus clientes, bem como são avaliados para que todos possam consultar classificações e opiniões. Quando recorremos ao serviço de taxi é quase sempre uma incógnita.
    – Em regra geral as viaturas do serviço Uber são na maioria melhor qualidade e prestam um serviço mais atencioso. A indumentária é um dos exemplos para a distinção do tipo de serviço.
    – Os preços aplicados pelo serviço Uber são fixos e não flutuam durante o trajeto e nem são apresentadas taxas extras, como uso de porta bagagens, serviço noturno, serviço chamada telefonica, retorno em vazio, transporte de animais, etc.
    – Os taxistas falam em concorrência desleal, mas esquecem-se que as viaturas utilizadas para o serviço Uber pagam taxas e impostos “normais” e integrais enquanto as viaturas para o serviço de taxi são beneficiados de redução ou isenção de ISV e inseção anual do IUC. Ou seja, um carro diesel com 2000cc paga cerca de 6000€ de ISV e 215€ anuais de IUC.
    – A grande maioria da pessoas que necessitam de um serviço rápido e imediato procuram os taxis: Os turistas quando saem do aeroporto dirigem-se para a praça de taxi. Também os taxis é escolha preferencial para quem se desloca à centros comerciais, discotecas e bares. Uber não é concorrente.
    – O taxi em regra geral é mais barato ara um serviço simples de transporte ponto-a-ponto na cidade durante o dia (bandeirada tarifa 1). O serviço Uber é normalmente 30% mais caro.

    Mais pontos poderiam ser acrescentados à lista, mas estes apresentados são o suficientes, ao meu ver, para demonstrar que serviço Uber não é igual ao do taxi e que os argumentos apresentados de que são “taxis clandestinos” são infundados. Uber é um serviço de transporte, tal como os autocarros, as carreiras de turismo, serviços de transfers e chauffeur, os tuk-tuks, os serviço de limousines, etc. Todos eles diferentes entre si.

    • Alex says:

      Mas que grande tanga, que digas que o serviço Uber Black possa ser diferenciado do serviço de transporte comum de táxi ainda concordo, mas teria de ser regulado na mesma.
      De resto é a mesma merda, prestam exactamente o mesmo tipo de serviço, a única diferença está na APP.

      Experimenta desenvolver uma APP para restauração com entregas ao domicílio, por exemplo, em que contratas privados a cozinhar nas suas casas. Quanto dás até tempo até a ASAE fazer uma vizitinha?

  11. Ismael Guimarães AJ says:

    Quero trazer aqui uma nova linha de pensamento a esta discussão: a Uber é uma empresa de transportes, independentemente do tipo de transporte ser de passageiros ou de mercadorias. Os táxis têm regras à parte mas também têm as suas vantagens.

    Os táxis são vistos como transportes públicos e podem circular na faixa do BUS mas os veículos da Uber são privados e não podem circular nestas áreas.

    Aqui o que se pode dizer em relação aos trabalhadores da Uber é que eles precisam ter a formação necessária para transporte de passageiros. Quanto ao resto, para mim, os veículos da Uber não têm que ser obrigatoriamente identificados. Mais, é preciso entender a diferença dos 2 serviços e perceber que, apesar de concorrentes, são serviços diferentes. A DHL também pode ver na Uber um concorrente mas, nem por isso, fica escandalizada. Como diz o outro, cada um com a sua sorte.

    Numa rua há, muitas vezes, mais que um café. Eles são concorrentes. Um café paga os impostos todos e tem os WC sempre limpos. No outro café ao lado, apesar das regras serem iguais, como não há entidade que as faça cumprir, o serviço é prestado na mesma mas com menos ganhos para o Estado e menos higiene para os clientes. É concorrência desleal mas isso não incomoda ninguém. Porque será? É assim porque não mexe no bolso dos grandes ou porque, apesar de tudo, os produtos vendidos são sempre os mesmos.

    É preciso é que se aumente a fiscalização. É preciso que se perceba que tem que se acabar com o monopólio em termos de transportes públicos de passageiros em veículos ligeiros. Tem que haver a possibilidade de haver os táxis e os outros, desde que os outros cumpram as suas obrigações legais – quer ao nível do pagamento de impostos, quer ao nível da formação que os seus condutores têm que ter ou de outro tipo.

  12. silva says:

    Esse Uber tem alguém ou grupo econômico muito forte por trás, querendo passar sobre as leis e normas das categorias. É pirata. Não tem regulação, não tem treinamento ou fiscalização. Gasta dinheiro com famosos em carros bonitos com propaganda, cobra preços menores, mas e as taxas, impostos e principalmente qualificação dos condutores? Os taxistas tb são bruto, correm ou não tratam bem… Mas vc tem como reclamar, existe um local pra isso. Tem como vc pegar a matrícula. Tudo dentro da lei. Acredito que temos de melhoras os taxistas, evitar as empresas que ficam colocando qualquer motorista para dirigir, ou regular de maneira adequada e dentro das normas esse tal de Uber.

    • Alex says:

      Tem concerteza. Acusam os outros de serem o lobby, quando na verdade as empresa s de táxi são o que? Pequenas empresas familiares sem expressão na sociedade nem influência nos governos, ao contrário da Uber que se está a tornar um monstro do marketing, do poder do capital e de influência partidária em vários países. Além do mais há fortes suspeitas de que andam a usar abusivamente is dados pessoais dos clientes reslgistados

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