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Hoje é o Dia… da Lei de Direitos de Autor

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Hugo Cura


  1. Francisco says:

    Uma boa maneira de festejar este dia era fazerem bons descontos em todos os livros, filmes e músicas, incentivando as pessoas a comprarem.

    Da minha parte só compro em Portugal, de longe a longe, um livro ou então alguma edição colecionador de uma série que eu adoro, mas para isso tem de estar a um bom preço.

    Filmes, não compro nada, mas pelo menos fui umas 10x ao cinema este ano, porque onde vou praticam preços apropriados, ainda que a qualidade não seja tão boa (cinemax).

    Jogos só mesmo no estrangeiro e se for a um bom preço, sou capaz de dar 25€ por um PES ou FM, de resto só abaixo de 10€.

    Acho que é mesmo nos jogos que as lojas perdem mais por não saberem tentar competir com empresas lá fora. Ah, e sobretudo devido à estupidez que é o selo IGAC

    • Luis Silva says:

      Concordo plenamente, é ai que se devia focar para combater o problema e não irem atrás dos que aprtilham conteudos, porque nunca irão acabar com isso, pois cresce como cogomelos, fecham um nasce 3.

      Eu também só compro filmes, musica ou livros se achar que é necessario e se gosto mesmo, de resto tudo vem da net

  2. tiago silva says:

    A minha experiência com software pago da M$:
    -Há cinco anos atrás comprei o Office Casa e Estudantes 2010 para 3 computadores,tendo instalado o software em 3 computadores.Paguei na altura 250€!

    Acontece que com formatações tive de reinstalar o office sei lá quantas vezes, e a M$ em cada instalação o computador central incrementa lá o número de vezes que o software foi activado.

    Há pouco tempo comprei outro computador e pensei “Bom não terei de comprar outra vez o office,visto já ser possuidor de 1″.Teria de no entanto,desinstalar o office de um dos computadores para libertar uma chave.
    -Ao instalar o office no novo computador,dou de caras com o sistema de activação por telefone,o qual procedi.
    -Ao telefonar para esse número sou atendido por um sujeito,que me informa que seria a última vez que poderia activar o office visto que já excedi o número de vezes que o podia fazer…

    Bom então eu pergunto qual é a vantagem de comprar software legal???
    Resposta:Encher os bolsos destas grandes empresas,e usar uma pala em cima da testa a dizer:”Fui parvo em comprar software legal…”

    Se querem que o pessoal use software legal deveriam fazer duas coisas:
    -Meter preços de gente,isto é,meter os preços em consonância com o que as pessoas ganham em Portugal(ordenados de preços de smartphone).
    -O software ter um sistema de gestão/activação,controlado pelo cliente.

    • Ambrósio says:

      Essa é apenas um dos problemas de cumprir a lei.
      Muitas das vezes que compramos filmes, temos de gramar com publicidade (nos piratas é direto), pior ainda, temos de gramar com uns tipos a perguntar-nos se seriamos capazes de roubar uma carteira, um carro, etc. Se comprei a porra do filme, porque tenho que aturar um gajo a chamar-me ladrão?
      Quando comprei o Gang dos Tubarões para os meus filhos, que viram umas 20 vezes, tinham de ver sempre 15 min de publicidade.
      Os tipos têm cá um olho pró negócio…

    • lmx says:

      Podias usar o Libre Office…já não tinhas esses problemas 😉

  3. Nuno says:

    Isto tudo UM DIA APENAS após terem publico uma lista dos top 10 Sites de partilha de ficheiros ilegais torrent pela net. Sim bem sei que se pode fazer download de ficheiros legais nesses sites, que correspondem vamos lá…na melhor das hipóteses a 10 % do volume total de ficheiros publicados nos mesmos… Um pouco hipócrita este artigo.

    • luislelis says:

      Como se chama a isso? …..demo..cra…xia. (sei la, acho q e um “demo” antiga)
      Calma Nuno, bora la comecar 2015 com armonia e tolerancia.
      As duas prespectivas nao devem existir?
      E possivel ter ideia formada sem conhecer os dois lados das historias?
      O que tem de errado ser hipocrita em jornalismo? Preferes os tendenciosos?
      O que achas? (desculpa tanta pergunta)
      Aquele abraco

  4. Muttley says:

    Não acho que seja hipócrita. Como em tudo na vida, existem opções e escolhas. As pessoas apenas têm que estar bem informadas para fazerem a sua opção. Fazer download ilegal e ter fantásticos conteúdos de forma imediata em casa, mas sabendo que não está a contribuir para que outros se sintam motivados a criar esses conteúdos. Para mim é questão de informação e escolhas baseadas nessa informação.

  5. Joao Meixedo says:

    Nada contra a protecção dos autores nem dos criativos produtores de conteúdos. Quem cria merece ser recompensado por isso.
    Agora, esta alteração à lei de de Direitos de Autor é uma aberração porquw faz tábua raza da presunção de inocência dos cidadão (um pilar de um estado de direito) e transforma-nos todos em criminosos consumados.
    Taxar todos os suportes magnéticos para compensar os autores é um abuso, porque muitos deles nunca serão usados para esse fim, nem existe algum mecanismo minimamente fiável que permita compensar quem é realmente lesado equitativamente.
    Com que direito então, recebem os autores dinheiro por cartões de memória usados em máquinas fotográficas, por exemplo? Na prática estão também a piratear-nos o bolso.
    Não se corrige algo errado, errando no sentido oposto. Esta lei, como resultado prático vai encarecer esse tipo de produtos e incentivar a compra no estrangeiro. Bom negócio para os retalhistas internacionais, e o autores vão continuar a chuchar no dedo e alienar a simpatia pela sua causa junto de parte da população.

    • João Silva says:

      Completamente de acordo. E falo com a consciência de que NUNCA efectuei uma cópia ilegal, fosse de músicas, livros, filmes, jogos, etc.. Esta lei que taxa todos os suportes de armazenamento não só é uma aberração produzida por anormalóides, como um a autêntica CHULICE a quem compra discos, DVD’s, pen’s ou qualquer outro suporte magnético para efectuar os seus backup’s, trabalhos pessoais, etc.. Por isso e desde há muito que deixei de comprar todos esses suportes em Portugal e passei a pedi-los à Irlanda e a Espanha onde até o IVA é mais reduzido que o roubo de 23% que por aqui se pratica para tudo que se comercializa, até nas campanhas contra a fome e outras de ajudas sócio-económicas.

    • Darcy Brás da Silva says:

      Concordo com o que disse, contudo acho que não as pessoas ainda não se aperceberam nas mudanças do “mercado digital singular da Europa” onde as empresas irão passar a ter de pagar o imposto do pais do cliente e não de onde as mesmas são baseadas.
      Logo infelizmente (neste caso em especifico) não vamos ter grande fuga desde imposto maléfico.

      É contudo de notar que agora as gingantes não terão muito escape, e no fundo as PMEs é que terão de adotar novos sistemas de ‘cobrança’ e manter muito mais dados sobre os seus clientes. Tornando a pratica de negocio relativamente mais complicada.

    • G says:

      Vá lá alguém com 2 dedos de testa e uma visão correcta sobre o tema.

    • G says:

      Vá lá alguém com 2 dedos de testa e uma visão correcta sobre o tema.

    • João Carvalho says:

      +1… Pensei que já ninguém se lembrava, quando em Portugal falamos de direitos de autor, referimos-nos a uma cambada de abrutares que não olha a meios para nós chular… Infelizmente enquanto for assim, nada há para respeitar e muito menos comemorar!

  6. DASSE says:

    Até parece que a cultura só existe de 1787, está lei sempre foi feita para proteger editores e nunca os autores. Essa das supostas perdas é só rir, baseiam nos downloads quando na realidade se não fossem os downloads os filmes nem saiam da prateleira.

  7. Darcy Brás da Silva says:

    Agora como nota para o artigo:
    Embora ‘copyright’ no sentido que conhecemos agora, ser de facto parte da contribuição americana, o conceito deste tipo de propriedade intelectual surge em Portugal e mais tarde na Alemanha.

    Onde Portugal foi capaz de monetizar ‘informação privilegiada’ mantendo as rotas secretas e impossibilitando a saída de mapas do país para manter a hegemonia no comercio internacional.

    E na Alemanha, através da criação da «printing press» que foi o verdadeiro catalisador para o ‘copyright’ que conhecemos hoje.
    Pois com a criação de ‘publicadores/distribuidores’ a afirmação do direito do Autor foi mais importante do que nunca. Muitas das vezes lido como uma cedência de um direito natural em troca de um direito civil, pois era mais importante ter acesso a cultura do que ter direito a copiar qualquer cultura.
    Até a esta data a Alemanha é (considerado por muitos) o país com leis mais restritas em relação ao direitos de Autor onde os publicadores/distribuidores chegam a ter quotas de quanto podem lucrar em relação ao autor.

  8. V.Afonso says:

    “Devido à pirataria, a indústria cinematográfica tem perdas superiores a 20 mil milhões de dólares anuais, tal como a indústria do software que também é prejudicada substancialmente pela pirataria.”

    Ora esta lei começa mal pelo seu titulo…

    não seria melhor mudar para “lei dos direitos das discograficas” ou “lei dos direitos das cinematograficas”???

    porque quem vai receber o dinheiro das taxas dos suportes de armazenamento nao vai ser o autor/criador….

    Isto não passa de mais um lobby dos chupistas para compensar o dinheiro que já lhes começa a faltar no bolso para as suas extragancias….

    Ja agora comprei um disco externo e uns cartoes de memoria onde paguei as devidas taxas, para armazenar os filmes das MINHA autoria bem como as fotos da MINHA autoria como vou receber de volta do dinheiro que paguei das taxas, porque o foi armazenado pertence-me????

    mais um “fail” dos chupistas em ganhar dinheiro com o que não lhes pertence…

    • Darcy Brás da Silva says:

      Eu sei que esta indignado (interpreto isto dado ao conteúdo do comentário). Tendo isto dito, devo dizer o seu comentário ‘valida’ a linha de pensamento das editoras. ‘Perdas monetárias’ onde na realidade haver um download não implica nem significa que haveria uma compra. De resto, estou em maioria de acordo.

  9. V.Afonso says:

    já me esquecia desta…

    Criei um website onde contem textos, fotos e material da minha autoria.

    Ao publica-lo na internet não quer dizer que nao tenha cedidos publicamente os meus direitos..

    Como toda a gente sabe que quando visitas uma pagina da web, fazes primeiro o download do seu conteudo para o teu PC, isto partindo de um principio que todos os web browsers guardam e armazenam em cache o conteudo de um website, como vou eu ser recompensado pelo armazenamento ilicito da minha propriedade intelectual pelos visitantes (que nao têm culpa) do meu website, isto porque armazenaram indevidamente dados sobre os quais eu tenho direitos de autor, que podem ser copiados e distribuidos??

    Como tal todos os web-browsers deviam de ser proibidos de armazenar cache e historico….
    Isto porque segundo a lei actual e a que querem aprovar, Pirataria apenas é considerada crime aquando para fins comerciais e lucrativos (isto resumidamente)……

    • DASSE says:

      Simples, não coloques na internet, ninguém te obriga a colocar lá. Publica antes um livro e já tens direito a parte do que cobra na cópia privada (se te derem alguma coisa).

    • DASSE says:

      O uso da cache tem uma razão de ser, ou achas justo que se gaste plafond de internet sempre que se carrega num link do site ou se volte para trás? Já me esquecia, pagas-te alguma coisa pelo software do site? pelo software do browser? pelo software que gere os dns? os protocolos?

      • Darcy Brás da Silva says:

        Entendo a lógica do seu comentário, mas
        acredito que o argumento da cache seria legitimo caso não fosse a lei interpretada dentro dos limites da computação.
        Onde por limites entende-se de que todas as operações ‘geram novos dados, através da copia e não uma efetiva movimentação dos mesmos.

        E sim ao ter um site alojado na Internet pagou um serviço para o mesmo, onde espera-se estar incluído o valor de suporte as infraestruturas do mesmo.

        Aplica-se a mesma lógica aos correios por exemplo. Tanto a empresa como o consumidor pagam impostos responsáveis a manutenção da infraestrutura.

        • DASSE says:

          ‘geram novos dados, através da copia e não uma efetiva movimentação dos mesmos.’ (?!?!?!) assim sendo só uma pessoa podia aceder site de cada vez, certo…, o site movimentava os dados para o user, seja o site ficava sem dados logo mais nenhum user podia aceder, e quando o user saisse do site os dados passavam outra vez para o site e só depois os dados eram movimentados para um novo user. Acho que aqui há uma logica um tanto ou quanto surreal. ou mais concretamente quem escreveu isso não faz ideia do que escreveu. Tipico dos tiros nos pés dos SPAs Espanhois e Alemães.

  10. Ambrósio says:

    Não esquecer que esta lei protege mas as editoras que os autores.
    Basta ouvr alguns autores para percebermos o nível de respeito que as editoras têm pelos autores. Por vezes vendem os livros e nem passam bola aos autores sobre as comissões contratadas. Foi um favor que fizeram ao autor em editarem o livro do autor.

  11. Ofodase says:

    Sempre gostei muito das estimativas das perdas da industria cinematrofrafica e musical. Não vou entrar em explicaçoes, porque so se deixa empranhar pelos ouvidos quem quer, mas deixo a questao, se perdem tanto dinheiro, porque nao feixam as portas? E os actores e cantores, esses que claramente vivem abaixo do limiar da pobreza, porque nao mudam de profissao?

    Ja agora, quando fazem um raid a china, estilo o que fizeram ao piratebay, entravam pela china a dentro e fechavam tudo o que fizesse copias, estilo kim dot com.

    Enfim…

  12. int3 says:

    “Sem uma lei que regule os direitos de autor, todos acabariam em lutas e brigas acerca de quem detém o quê, as formas de utilização de determinado produto ou obra e em discussão acerca dos direitos de propriedade intelectual.”
    copyleft?

  13. lmx says:

    Por acaso estou prestes a lançar uma aplicação para um nicho de mercado… e ainda não decidi, a licença 🙁

    As licença actuais…aquilo parece um livro para filósofos, e no geral os engenheiros passam-se com elas 🙁

    Já agora alguém teem experiência, na utilização de licenças?
    A minha aplicação, é apenas software…

    abraço

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