Extraterrestres – Estudo refere que já existiram no Universo

George Orwell says:

Independentemente dos referidos cálculos probabilísticos, seria presunçoso da nossa parte e um arriscado e obscuro solipsismo, presumir que só haveria vida inteligente nesse “pálido ponto azul” chamado Terra, perdido algures na Via Láctea, a qual, segundo os astrónomos, conta entre 100 a 400 biliões de estrelas, potenciais sistemas solares como o nosso, galáxia esta que é apenas uma das 200 milhões de galáxias que o último “upgrade” do telescópio Hubble permitiu calcular, havendo ainda de contar com a conhecida expansão em curso do universo .

Porém, convirá a este propósito ter em conta a afirmação do ex-astónomo da casa real britânica no sentido que não valia a pena gastar milhões com o envio de sinais pelo espaço em ordem a contactar vida extra-terrestre, uma vez que na hipótese de tais sinais chegarem a tal criatura extra-terrestre, esta raciocinaria do seguinte modo, se eles nos enviam tais sinais significa que sabem a velocidade da luz, sabendo desta certamente saberão da equivalência entre massa e energia e como tal já terão um magnífico porão de armas atómicas, armas estas que não têm por finalidade figurar como peças de museu ( só dois dos oito países do clube nuclear contam com mais de 20.000 bombas mais que suficientes para destruir este planeta e outros mais do sistema solar ), logo, atendendo ao princípio de Murphy segundo o qual, se o resultado de uma acção pode dar errado e correr mal, invariavelmente alguma vez vai dar errado e correr mal, logo, após tão longa viagem tais extra-terrestres penas deparariam com um Terra com a vida extinta por obra suicidária do ser humano, não valendo pois a pena tão longo esforço e viagem.

Ora, mais importante que descortinar extra-terrestres é o mistério de um universo que se encontra em expansão, tendo sido necessária uma singularidade da qual desconhecemos a respectiva natureza, força inicial esta que diferencia o nada da existência, ocorrência esta que os físicos teóricos dão como sendo um “big bang” ou explosão nuclear inicial, tendo neste particular de se ressalvar que um proposição científica como a do “big bang” é tão só a melhor explicação num determinado momento em relação a um determinado fenómeno, normalmente destinada, como uma boa parte das leis científicas, a futura refutação.

Na verdade, tal “big bang” ou explosão nuclear inicial apenas pode explicar uma expansão da matéria, e mesmo neste particular, os cientistas parecem já ter “deitado a toalha ao chão” ao serem confrontados com os fenómenos do infinitamente pequeno, ou seja, ao nível dos átomos, núcleos, neutrões, neutrinos etc, os quais se regem por algo completamente diferente das massas cósmicas ao ponto dos cientistas não conseguirem uma explicação razoável ou plausível para lá dum por eles apelidado “princípio da incerteza”.

Mas não bastava o apelidado “princípio da incerteza” na matéria e o “big bang” é manifestamente insuficiente para explicar a criação do espírito pois, IMHO, não há cultura na natura, aliás, ficando sempre por explicar a diferença que vai dum estado que chamaríamos de “NADA” que sempre precederia uma singularidade chamada de “big bang”.

É que, sendo a matemática tida como a ciência mais exacta com que podemos contar, existe nela o “NADA” expresso pelo número zero, logo, por um operação de subtracção sucessiva de todas as partes do universo compatível com a assumpção científica de uma retracção universal ou “big crunch”, chegaríamos irreversivelmente ao “NADA”, o zero matemático, um relevantíssimo “NADA” que a ciência em geral, apesar do horror ao vácuo, não pode desprezar, aliás, a matemática não passa sem o zero.

Então, que força é essa que faz emergir o “TUDO” do “NADA” e que nos deixa estupefactos com uma realidade empírica traduzível por fórmulas matemáticas duma desconcertante simplicidade como é o caso de E=mc² , a equivalência entre energia e massa , para não falar das demais regularidades e equilíbrios quase insustentáveis de uma mecânica celeste tão organizada que tendemos a desprezar face à mecânica de um automóvel ou do incontornável “smartphone” que tem de comum com o universo a prova de vida inteligente capaz de produzir algo para uma determinada finalidade ?

IMHO, isto traduz a necessidade do Divino do qual somos apenas uma centelha, necessidade esta bem espelhada pelo teórico da relatividade Albert Einstein, ao garantir que “Deus não joga aos dados” e oxalá o significado e a finalidade da existência consiga travar o holocausto humano que o clássico mito de Prometeu também anuncia e que pode vir, também ele, sob a forma de um humaníssimo “big bang” provando que “Homo homini lupus”
Que o Divino nos valha e que a finalidade não seja essa !

Andy says:

Se algum dia ficarmos a beira de extinção, chamamos o Axl Rose….