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Bill Gates – Aprender é na Internet, esqueçam as Universidades

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. op says:

    tem toda a razão 🙂

  2. Jorge Rodrigues says:

    acho que ele tem 70% razão, certo que a educação online já existe mas há um problema …. frequesntar a universidade x ou y faz muita diferença no final de contas … não sei até que ponto um curso não presencial é bem visto peas entidades empregadoras.

    • cruzes says:

      concordo…

      há determinados cursos que tem mais saida para o lado do trabalho se forem “tirados” em universidades de grandes cidades, tipo Lisboa e Porto…

    • Sight says:

      hoje em dia arranjas certificados online como os da W3Schools que valem quase tanto quanto uma formacao nesse curso.

    • Tens uma certa razão no que dizes mas isso deve-se simplesmente a uma única razão, mentalidades retrógradas.

      Basta isso mudar. Mas o problema é mesmo esse…

      • kekes says:

        Nem sempre, não quer dizer que vamos ser bons profissionais por sermos numa faculdade com menos reputação que outra mas que as vezes existe muita diferença entre os conhecimentos existe…

    • n3XXuS says:

      Para as empresas o que interessa é o teu portfolio, podes ter um milhão de cursos em Universidades reconhecidas, se não tiveres um bom portfolio, esquece. O que achas que eles iam preferir, um tipo com um curso numa boa universidade e com pouco portfolio ou um tipo que não tivesse curso mas tivesse um porfolio forte? Pelo menos lá fora é assim, o que interessa realmente é o que tens feito!

      • Mauro says:

        Certo. Mas para começar/iniciar no mundo do trabalho, os tão aclamados recém-licenciados, não existe portfolio, existe apenas um bom nome da faculdade onde estudou!

      • Bruno M. says:

        Cá quanto mais estudos e menos “escola da vida” tens, menos trabalho arranjas…

        Ou seja, se tiveres a escolaridade obrigatória ou o 12º e eu a faculdade feita, tens tu mais hipóteses em arranjar trabalho que eu…

  3. Tiago Sá says:

    Feedback? É bem simples. A internet não é o futuro da formação superior por causa de coisas como esta:

    “As Universidades irão tornar-se”

    Aprendam a escrever primeiro, depois aprendam o resto.

    • Sight says:

      lol gostei, mas para alem da bem mandada, alguma opiniao?

    • Ana Narciso says:

      Isso não é nenhum erro. É claro que ficaria ligeiramente melhor “tornar-se-ão”, mas escrever “irão tornar-se” ou “irá tornar-se” é perfeitamente aceitável.

      Nos media: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=%22ir%C3%A1+tornar-se%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

      Agradecem-se os comentários que dão realmente feedback à questão colocada no final do artigo.

      • OmeuNOME says:

        sem querer criar conflitos, mas onde diz “se por exemplo o MIT recorre-se a cursos na Web”, penso que seria ‘recorresse’, e não ‘recorre-se’.

        por acaso não gosto de ler erros de escrita em blogs bastante lidos e muito menos em notícias de sites noticiosos.
        outra coisa que por vezes aparece aqui são brasileirismos que detesto ainda mais do que erros de conjugação de verbos.

    • Pedro Pinto says:

      Caro Tiago Sá,

      Bem visto. Penso que não será um erro, mas certamente “tornar-se-ão” fica melhor.

      Já agora, Internet é com letra maiúscula.

      Depois de um bom reparo, acabaste o teu comentário da pior forma !!!

      • Rui Costa says:

        Mesmo com o novo acordo ortográfico?

      • Tiago Sá says:

        Internet é com letra maiúscula mas deve ser só na escola primária de Mirandela, ou lá o que é. Não é um nome próprio, e não há nenhuma regra escrita que crie uma excepção para a palavra. Como disse, é aprender primeiro a escrever, e depois aprende-se o resto.

        Santa ignorância.

        Não é “tornar-se-ão”. Isso seria um tempo verbal completamente diferente. Não sei os nomes dos tempos, mas se queres dizer “ir tornar” no futuro, diz-se “ir-se-ão tornar”.

        E já agora a pontuação não leva espaço antes, e pores muitos pontos de exclamação não te dá mais razão.

        • Marisa Pinto says:

          @Tiago Sá

          Aulinha de Português:

          “Irão tornar-se” ou “tornar-se-ão” são dois exemplos correctos, sinónimos, e que podem perfeitamente ser utilizados na frase em questão.

          Aconselho-te a leres mais, pois, podes não saber o nome dos tempos verbais, mas também não sabes onde os utilizar.

          E como se não bastasse, não sabes criticar.

          Cumprimentos

        • Pedro Pinto says:

          Caro Tiago,

          Estás a chamar burros ao pessoal de Mirandela?

          Vê la se te comportas com um homenzinho pois ninguém está cá para aturar o teu meu feitio nem a tua arrogância. Broncos anda o mundo cheio !!!

          Já agora, verifiquei que és muito “rodado” na Internet, pois passa a vida a pedir ajuda ao pessoal. Deves ser inteligente deves…

          Se não gostasses de ciclisto, mandava-te ir dar uma volta pela Maia

        • Vítor M. says:

          Hehehehe.. há cada um.

          O que um tipo tem de aturar!!!

          Valha-me Deus e as almas santas!

          Mas quero deixar uma palavra aos moderadores, cuidado com certos tipo, pois eles sabem que nada sabem, mas fazem questão de mostrar que nada sabem, com um nome (não do baptizado mas da má vida) para criar “flame” e outro tipo de “trolice”.

          Isso faz parte das manobras de certos tipos de certos outros locais na net que estão com uma dor de coto valente 😀

          Heheh

          Não deve ser o caso deste nosso visitantes o Tiago, acho que o Tiago teve uma noite má ou um dia de praia azarado.

          Enfim 😀

          • goju says:

            @Tiago
            tem dó…

            não gostas do site, não visites!
            Queremos ler ideias constructivas, de todas as pessoas, mais ou menos letrados. Também não gosto de ler erros, não gosto mesmo, mas por vezes acontece…
            E quem não tem mais nada que fazer ou pensar, ou simplesmente não tem opinião válida e reconhecida acerca de determinados temas, vem para aqui dar sinal de vida…

            Como dizem os ingleses… “get a life!”

            eles andEm aí! 😉

          • Vítor M. says:

            O Tiago Sá ou Morbus visita o site sempre, todos os dias… mas de vez em quando, não sei a razão, dá-lhe uma tolada ;D e diz destas cenas.

            Deve ser o ar da Maia 😉

      • Hugo Cura says:

        Na verdade, Internet e internet têm significados diferentes e para o caso, é Internet que deve ser escrito. Portanto, o Tiago Sá cometeu uma gafe de todo o tamanho relativamente ao reparo que fez.

        Já agora (e porque o saber não ocupa lugar):
        – Internet -> internet global e pública, disponibilizada pelo Protocolo de Internet
        – internet -> conjunto de redes de computadores interligadas

  4. Pedro says:

    Há duas razões que me levam a ter algumas reticências a esta ideia:

    1) A relação intima entre investigadores/professores e alunos parece-me fundamental, não só pela transmissão de conhecimentos muto recentes como pela tutoria dada aos alunos (e não precisa de ser formal, todos os alunos universitários entederão).

    2) Muitos cursos necessitam de um bom trabalho prático (laboratorial) sendo impossível de realizar online.

    Dito isto, acho que a incorporação de e-learning nas universidades seria muito interessante. Gravação de aulas, produção de conteúdos pedagógicos em páginas web, ebooks, tutorias electrónicas. Tudo isto pode facilitar a vida dos estudantes e tornar a aprendizagem mais interactiva.

    Se o e-learning vai substituir as universidades? Pelo menos em cursos científicos com forte componente prática não será possível

  5. Filipedgb says:

    Parece-me mais uma grande treta futurista…

  6. Rui Oliveira says:

    Já conhecia esta notícia e concordo. É absolutamente impressionante a informação que temos ao nosso dispor. Mesmo no campo ciêntífico (já não falo de informação e caracter mais acessível) já é possível encontrar alguns artigos de qualidade de acesso livre. Disto sei eu porque tenho encontrado alguns que ajudaram na escrita da minha tese.

    Eu penso que o Bill Gates é um visionário em alguns aspectos da tecnologia (apesar de discordar em algumas atitudes que a microsoft teve ao longo dos anos), e devemos a ele, visões (como esta), que levaram a que cada um de nós hoje em dia tenha um pc a um preço acessível.

    Penso que o grande problema na minha opinião da Microsoft actualmente é ter uma crise de liderança, depois do vazio deixado da saída do Bill Gates.

    O Steve Balmer não lhe chega aos calcanhares e a empresa está-se a ressentir disso mesmo.

    • Ana Narciso says:

      Toda a gente se riu dele quando ele afirmou a sua visão acerca do PC e olhem no que deu. Eu já acredito em tudo.

      • a Friend® says:

        Mais ainda se riram de Steve Jobs quando disse que ia fazer um computador fácil para as pessoas e toda a gente chamava-o de louco.

        Quando apareceu o LISA e logo a seguir o Macintosh, foi ele que se riu. E uma das pessoas que desenvolveu software para o mesmo foi o próprio Bill Gates. O pote de ouro do Bill Gates foi quando a IBM viu que a Apple estava a ter sucesso com computadores pessoais e o Bill Gates vendeu a sua ideia, muito bem vendida e graças a ambos, hoje em dia, os computadores são o que são. Pela teoria da IBM, computadores era só nas Universidades e mais nada. Interface gráfica… era algo ridiculo. Antes da Apple conhecer a Interface gráfica da Xerox (projecto), a mesma passou pelas mãos dos directores da Xerox e da IBM e quando olharam para aquilo riam-se que nem uns perdidos… agora olha.. no que deu 😀

        • PorquinhoBranco says:

          ai ai, tu, o Steve Jobs, a Apple…..isso ainda vai dar romance!!!!

          Quando á questao, ja temos paises na Europa, ou pelo menos algumas empresas em alguns paises da Europa, que dao mais valor a um curso tirado “a distancia” do que a um presencial!
          Na minha opiniao, um curso tirado a distancia, suportado no e-leraning, requer muito mais organizacao e motivacao por parte do estudante, pois afinal de contas, esta a estudar “sozinho” e isso deve ser levado em conta!!

  7. a Friend® says:

    Concordo com a observação dele, e sem dúvida a web pode ser um enorme canal de aprendizagem (quando bem usada).

    Mas troca-la por Universidades tem pontos muito negativos e um deles é a socialização, que é um factor importante na aprendizagem. Podemos aprender muito com professores, mas ouvir diferentes opiniões e mais mentes juntas, abre mais os horizontes, e isso na Internet dificilmente se encontrará um dia.

    É uma visão um tanto ou quanto arriscada…embora o homem, tirando aquela citação dos 640k servem e sobram para tudo… tem outras citações bastante interessantes e boas. 😉

    Nesta, fico-me pelos 50-50…

    • Pedro Alves says:

      Bill Gates afirma que nunca disse isso!

      A frase “celebre” teria sido numa feira de informática em 1981. Mas o facto é que ainda não há evidencias em que ele tenha dito isso!

      Coisas que se acreditam por ai…

      • a Friend® says:

        Essa é do conhecimento comum. Ele pode dizer que não, mas dada a altura que foi dita também não me espanta muito. Já são quase 30 anos e só é ridicula nos dias de hoje, na altura não.

        Mas ele tem outras bem mais interessantes e totalmente comprovadas.

        “To create a new standard, it takes something that’s not just a little bit different; it takes something that’s really new and really captures people’s imagination — and the Macintosh, of all the machines I’ve ever seen, is the only one that meets that standard.”

        At a conference on the Macintosh (1984)

        “The next generation of interesting software will be done on the Macintosh, not the IBM PC.”

        BusinessWeek, 26 November 1984

        Por isso é que se pode dizer que é um homem de visão, sem sombra de dúvida.

  8. Alex Sampaio says:

    Concordo com Tio Bill.

  9. bd says:

    Isso nunca vai acontecer.

    É simples, na Internet há informação a mais.

    As pessoas já não credibilizam qualquer tipo de fonte de informação, e é uma tendência crescente.

    O seu preço de reserva aumenta, toca a pagar ao filhinho uma Ivory para ter emprego no final.

    De referir que isto é nos EUA, que em Portugal é que não funciona mesmo.

    Em Portugal, as poucas instituições com renome são públicas, que com o seu sistema arcaico de quadros resistentes à mudança. Vai-se vendo um ou outro Moodle por aqui e por ali, mas a mudança deve atingir uns 20 ou 30 % aposto. Ainda funciona tudo a mails dinâmicos e páginas de html simples!

  10. Navyseal says:

    O ensino caminha para tal e nos cursos mais virados para a teoria não tenho a mínima dúvida que poderiam ser completamente online.
    Contudo há cursos que a prática é indispensável, o caso dos cursos de saúde, embora tenham muita componente teórica que facilmente pode ser feita em casa, existem depois as aulas práticas que requerem a ida à faculdade, fora isso há também a questão dos estágios, muitos deles integrados como disciplinas no plano curricular.

    • Ecchin says:

      Na UMa, muitas aulas de medicina até o 2º ano são dadas por video conferencia na Nova de Lisboa.
      Não me importava nada de ter as aulas teóricas todas gravadas. Nunca mais tínhamos de andar a decidir: devo tirar apontamentos, ouvir o professor ou passar o que está no quadro? Para mim é sempre um dilema lol. Assim não preciso passar nada, e posso rever qualquer aula.
      Já é possível ver algumas aulas de informática do MIT, Stanford ou Harvard. Bem melhor ver isto na net que assistir a aulas teóricas de seca em que não se entende nada!
      http://academicearth.org/lectures/

  11. Ricardo Correia says:

    Tem toda a razão… ter aulas com professores universitários que pouco se interessam se os alunos percebem a matéria, que não sabem explicar decentemente a matéria, etc… e nós a pagar para isso.

    Na internet encontram-se com enorme facilidade conteúdos educacionais bastante superiores àquilo que retemos nas aulas e provavelmente com mais utilidade para o nosso futuro.

    Apoio a 200% a opinião do tio Bill!

  12. Ricardo says:

    Não concordo.

    Problemas que isto iria criar:

    1º- Aumentava o sedentarismo, sim, esses alunos iriam passar a vida em frente ao computador para ouvir os professores e para além do mais esses mesmos alunos poderiam estar a comer batatas, um hamburger, enquanto que na aula não.

    2º- Mais chumbos, se as aulas fossem dadas numa aplicação qualquer, provavelmente mais de 50% metia-a em background e estava a jogar cs ao mesmo tempo…

    3º- Problemas sociais. Os alunos cada vez mais fechados em casa, para onde iria o convivio ?

    A Internet é sem dúvida uma poderosa ferramenta que temos ao nosso dispor, mas convêm pensar muito bem no para que a utilizamos.

    • pedro j. says:

      subscrevo

    • Ecchin says:

      Já andaste na Universidade?
      Eu falto às aulas teóricas inúteis, mas as importantes eu vou, e gostava de as ter gravadas. Os alunos não se iam tornar sedentários por as assistir na net, pois na aula eu estou sentado na mesma! E estar na aula, tanto quanto sei, não me impede de estar a jogar no portátil.

      Convívio? Este último semestre, eu passei mais tempo na universidade do que em casa. E não foi por causa das aulas, mas por causa dos trabalhos, das discussões com os meus amigos e colegas, e por causa do referido convívio.

      Chumbos? Acho que os chumbos não aumentaram quando se passou da ardósia para os cadernos 😛 É só uma questão de se adaptar. Cursos ligados à tecnologia têm imenso a ganhar com esta abordagem. Gostava que se tornasse real antes de terminar o ensino superior.

    • Dusac says:

      A Universidade Aberta, tem ensino via Internet, e não me parece que tenha assim tantos problemas, como os que Vocês referem.
      Acho que o ideal seria um meio-termo.

  13. kekes says:

    Concordo com o tio Bill mas não concordo também de todo. Acho muito importante o método tradicional, a Internet na minha opinião deve ser apenas usado como método complementar.

  14. O futuro até pode ir por aí, concordo mais com um ensino misto em que se utilize (qb, como o sal na comida) as duas modalidades (presencial e a distância) tendo em conta as especificades de cada curso e de cada disciplina dentro do próprio curso.
    Atenção que, apesar de muitos esforços, a maioria dos artigos científicos ainda não são abertos (infelizmente) e não se deve confiar plenamente no que se encontra na internet, basta ver o caso da wikipedia – uma excelente ideia, muito mal gerida e aplicada, onde os conteúdos não são fidedignos (basta ver os trabalhos dos nossos alunos, onde o copy-paste impera).
    Agora dentro de cinco anos???????

  15. MáRio says:

    Eu concordo com a sua visão, mas penso que no prazo de 5 anos é rápido demais. O mercado e as mentalidades caminham na direção de aceitar este novo paradigma de ensino mas talvez em 10 ou 15 anos…

    Por outro lado, qq curso que seja dado á distância terá que ter como referências as actuais universidades e demais instituições de ensino estatais e já existentes. De outro modo o ensino á distãncia tornar-se-ia numa terra de ninguém.

    O ensino à distância é o futuro. Nisso penso que não há dúvidas. Mas 5 anos é muito pouco tempo para mudar toda um paradigma de ensino que já dura há séculos. Sendo assim, resta saber quando então. A minha previsão é de 10, 15 anos.

  16. B80 says:

    Os nossos ministros da ciência e educação que não vejam isto, senão estamos todos desgraçados. 😛

    Agora a sério por um lado acho que o Bill até tem alguma razão mas para além de termos todos os recursos ilimitados à nossa disposição também precisamos de ser “guiados/ensinados” a utilizá-los de forma útil. Caso contrário as próximas gerações irão tornar-se nos idiotas/broncos virtualmente mais inteligentes da história.

    Exemplos: Nos USA o ensino é o mais facilitado possível (não sabes matemática aprendes ponto cruz, não queres ter física aprendes educação física), e no entanto dá para ver o nível de cultura geral dessa nação.

    Hoje em dia a malta mais nova já não faz contas de cabeça, para quê? têm o telemóvel/calculadora/pc ao lado. Mas depois não sabem usá-los.

    Hoje em dia há “resmas” de estudantes a fazerem copy/paste de artigos da Wikipédia, mas não lêem/estudam o seu conteúdo e muitas das vezes os artigos até estão errados e eles não sabem.

    • a Friend® says:

      “…no entanto dá para ver o nível de cultura geral dessa nação.”

      Espero que esta afirmação seja “negativa” .. é que… os americanos (em geral) são mesmo muito incultos. Eles até em geografia não sabem os estados todos do seu próprio país… e quando falam da Europa até doi. Muitos pensam que é um país…

      É um país cheio de recursos, mas é uma grande ilusão. Excluindo as grandes cidades (LA, NY, etc…) aquilo é uma miséria em termos de cultura geral… e até mesmo nas grandes cidades há casos que deixam muito a desejar. É mesmo um país de extremos… 8 ou 80.

  17. Rui says:

    LOL este Bill Gates cada vez parece mais outro indivíduo que está acabadinho para a vida: o Pinto da Costa

  18. André says:

    Este senhor sabe o que diz.

  19. Guilherme Pinto says:

    Eu concordo com esta teoria toda, mas há algo que não aceito, “fugir” das salas de aulas e do contacto com as pessoas, pode prejudicar a maneira de ser das pessoas, as pessoas não podem perder a comunicação presencial, porque deste modo vamos todos virar pessoas ocultas que apenas sabem trabalhar escondidos em casa.

    eu estudo numa universidade e tenho colegas meus que não conseguem ter uma conversa com um professor, ou têm bastantes dificuldades em apresentar trabalhos,

    se uma pessoa não se habitua e não cria os seus métodos de dialogo e comunicação com os outros, vamos criar uma sociedade fechada.

  20. DFC says:

    eu concordo com a visao dele, 95% de informatica e tecnologia que aprendi ate hoje foi na internet…

  21. Diogo Sousa says:

    De certa forma até concordo, mas este senhor é famoso pelas suas profecias furadas.

    Alguém se lembra de “640K of memory should be enough for anybody” ?? LOL

    Agora a sério, a Internet não irá substituir (de facto) nenhuma universidade, nem em 5 anos, nem em 50. Os conteúdos para aprendizagem disponiveis na web são excelentes (usando boas fontes), mas não substituem nem de perto, nem de longe os conteúdos leccionados numa Univ.
    Algo que tem vindo a crescer são as plataformas de e-learning tipo Moodle, que podem de facto substituir alguma da parte presencial dos cursos, mas só por si não chega.

  22. José Alberto says:

    Há cursos onde ainda será preciso o contacto com o professor mas no geral concordo com o Bill.

  23. lol says:

    daqui a nada os médicos vão passar a fazer através do MSN.

    • lol says:

      Correcção: daqui a nada os médicos vão passar a fazer consultas através do MSN.

      • M.Manuelito says:

        E se tivermos à nossa disposição um formulário com uma espécie de pré-atendimento, com indicações, mesmo que genéricas daquilo que estamos a sentir em termos de saúde. E se em tempo real o médico com esse pré-atendimento puder fazer uma avaliação da necessidade da presença do doente. E se tivermos um dispositivo que ligado a uma porta USB te faça uma leitura dos batimentos cardíacos, da pulsação, etc e em tempo real o enviar para o médico.
        Ou seja, não acredito que alguma vez vá haver consultas por MSN, mas acredito que, nos próximos anos, através de uma plataforma segura e com recurso a equipamentos de baixo preço, consigamos ter consultas à distância que resolveria uma percentagem elevada de deslocações a Hospitais e Centros de Saúde.

      • Pedro Silva says:

        Daqui a pouco os universitários nunca terão saído de casa, e não vão conseguir comunicar pessoalmente com os clientes por exemplo. 😀

  24. M.Manuelito says:

    Eu apenas discordo do que o Bill diz por um único motivo:
    A evolução tecnológica é muito superior à evolução das mentalidades. Nos tempos que correm há muita gente, inclusivamente empresas, que utilizam o computador como uma máquina de escrever melhorada. Daí que enquanto não não se ultrapassar certo tipo de mentalidades a evolução, por maior que seja, esbarra na incompreensão das pessoas.
    As pessoas com uma mente mais aberta não terão dificuldades em concordar com a frase, o problema é que essas não são a grande maioria.

  25. pedro j. says:

    Nem tanto ao mar nem tanto à terra!
    Ele não falou em acabar com as universidades.
    Segundo ele, será mais fácil encontrar melhores conteúdos a nível global na Internet do que num Instituto Superior. Até aí concordo, mas obviamente que em diversas áreas não será possível isso acontecer. Por exemplo, não estou a ver um aluno tirar um curso de Eng. Automóvel online… Simplesmente não é praticável. Mas num curso de Eng. Informática já terá mais possibilidades de isso acontecer, ou seja, tem tudo a ver com as áreas tecnológicas. Ainda assim, não me parece que um professor seja dispensável num curso superior. Afinal de contas, é suposto saírem pessoas preparadas para o mundo do trabalho (não que isso aconteça actualmente).
    Eu imagino o seguinte cenário: algumas unidades curriculares com características que o possibilitem, virão a ser leccionadas à distância. As outras continuarão como até agora.
    Sinceramente, não estou a ver nenhum curso superior passível de ser tirado 100% online.
    Nem tudo pode ser virtualizado, além disso, a universidade não se resume às aulas e trabalhos…

  26. Lokier says:

    Eu sei que as universidade estão mal na sua generalidade, principalmente as portuguesas lol mas por favor… e ainda por cima em menos de 5 anos?? O homem não ganha juízo nenhum… lool

    Quando inventarem algo melhor que o velhinho e sempre bom “tête-à-tête” venham conversar, até lá são suposições, e é também (mas não só) que o mundo está como está.

    Agora uma coisa também vos digo, será que o mundo procura e depois cria, ou cria e depois procura?

    É interessante ver por vezes como umas simples palavras ou actos de certas pessoas têm um enorme impacto no mundo, enquanto que outros que no passado já tendo proferido as mesmas afirmações foram completamente ignorados ou ridicularizados.

    O caminho que o futuro seguirá, espero muito bem que seja o caminho do melhor comum e não o caminho que o Sr. Bill Gates acha na sua visão pessoal e limitada de simples ser humano.

  27. Bruno says:

    Boas.

    Obviamente que o Bill tem razão mas até certo ponto como e claro.
    Para os cursos onde é só teoria e onde a malta das universidades ( docentes ) nos obrigam a decorar aquela teoria toda para despeja-la nos exames é completamente ridículo.
    Já para não falar dos cursos de informática que como já se sabe e 1 bom aluno que se preze, 80% das coisas que vai aprender no curso certamente irá ser na Internet.

    Pelo modo de ele pensar e eu, acho que a Internet vai ser mais um meio de puder aprender nada mais, nunca irá substituir uma Universidade, uma vez que Universidade não é so salas de aulas.

    A Internet fornece é um meio mais comodo/barato de ensinar.

    P.S: Não se preocupem daqui a uns tempos um ser humano mete um Chip no cerebro e está tirado um curso de Medicina 🙂

    È pena é nao ser para o meu tempo 🙁

    • Lokier says:

      Era isso mesmo que querias, meter um chip na cabeça e puff curso de medicina tirado?? :S

      • a Friend® says:

        Tou contigo. No dia que as coisas forem instantaneas, perde-se o prazer da vida.

        • Bruno says:

          Boas.

          Diz-me, e hoje as coisas não são instantâneas?

          Obviamente não estou a falar de cursos mas sim no teu dia-a-dia.

          Simplesmente com dinheiro nem precisas de saír da cadeira para teres quase tudo o que queres.

      • Ricardo Fernandes says:

        Leibrei-me do filme Matrix por causa dessa 😆

      • Bruno says:

        Porque achas que não é possível?
        No meu ponto de vista a sociedade humana ainda agora começou a evoluir.

        Não sei se tas a tirar medicina ou tás relacionado com isso, mas parece que te causou algum desconforto o que disse. !!

        Umas das coisas que os humanos percebem menos é o cérebro humano.

        Recua aí uns 1000 anos e vê onde as pessoas estavam, como estavam, como pensavam… e 1000 anos é curto período de tempo em relação ao desenvolvimento de espécies. Agora repara no que sabemos nos dias hoje e compara…. Ou pensas que a vida como conheces hoje vai ser sempre a mesma, não vai evoluir?

        Estou convicto que a moda do futuro vai ser o “All in one” se é que me percebes.

        Agora se achas que nao é possivel tudo bem, mas ainda á pouco tempo as pessoas pensavam que o mar acabava e que a terra nao era redonda e hoje é o que se vê.

  28. aver says:

    Isto é curioso porque me parece que Bill Gates centra a sua preocupação em quem, com mais de 16-19 anos, não tem recursos/tempo para estudar em (boas) universidades.
    Fala claramente em forte auto-motivação. Mais ou menos assim “Se eu não tiver dinheiro e tiver uma forte motivação há, ou haverá na web nos próximos 5 anos, recursos educativos muito bons, até melhores que nas universidades (e o Estado gastará menos dinheiro)”.

    Parece que nos EUA já há uma iniciativa, chamada Knowledge Is Power Program, nesse sentido. Claro que o pessoal do “papel” não estará muito interessado. http://bit.ly/drvkRm

  29. op says:

    é por isso que há piratas que sabem mais que informáticos 🙂

  30. JoniD says:

    Certamente que o Bill se pudesse só saia do quarto para fazer necessidades, isto se não estivesse a ordenhar vacas no Farmville.
    Fazer amizades que são para a vida, conhecer e reunir contactos que nos serão de grande valor em termos profissionais, dar a conhecer o nosso potencial em termos práticos a veteranos da área de estudo, a vida social também não interessa? Isto para não falar em adquirir capacidades técnicas e intelectuais (fala, escrita, diálogo, liderança, prática e “à vontade” em apresentações etc… Todos estes valores são ideais que devem estar devidamente assimilados por qualquer pessoa formada da actualidade (obviamente que com ligeiras variações consoante a área).
    Mas afinal não sei de que me queixo, pois afinal outrora alguém (que por mero acaso o seu nome terminava em Gates) afirmou que 640Kb de memória ram seria mais do que suficiente para qualquer um.

    • aver says:

      O homem estava a vender o MS-DOS para computadores que na altura só tinham 640 KB de RAM. Que querias que dissesse ? “Não, não comprem, esperem que apareça um computador melhor” 😉

      P.S.1 – A barreira dos 640 KB foi durante algum tempo uma limitação da arquitectura dos PC IBM compatível.
      P.S.2 – Penso que Bill Gates sabe isso que dizes. Mas também sabe mais qualquer coisa, como seja, há quem não tenha condições económicas para ir para a Universidade (nem vontade de passar o tempo a jogar Farmville).

      • JoniD says:

        Nem sequer é pelo facto de ele querer vender… Eu sei que o que ele disse, apesar da controvérsia que hoje gera, fazia todo o sentido naquela altura até porque as necessidades de armazenamento de informação não sustentavam proporções tão grandes como a da era digital em que vivemos actualmente, nem ele imaginaria que essa era chegaria e tão cedo. Apenas disse aquilo em tom de brincadeira. 😉

        Quanto às condições económicas, é tudo muito relativo. Não vais conceder diplomas de formação online a médicos, dentistas, veterinários, etc… E como é óbvio há que certificar quem realmente merece, e a via online não é opção para isso, por razões óbvias. Mas concordo perfeitamente que servirá para algumas áreas, embora tudo dependa das capacidades autodidactas da própria pessoa. É que espertos andamos nós rodeados deles todos os dias, inteligentes é que são em minoria.

        • JoniD says:

          Além disso, o que ele prevê já existe hoje ao dispôr de qualquer pessoa, que é o conhecimento universal. O que não existe é a certificação, e há que respeitar padrões mínimos de prática efectiva seja em que área for e sua respectiva avaliação. Afinal, é para isso que servem as aulas práticas nas universidades, correcto?

        • aver says:

          Olha que “as questões económicas não são muito relativas” quando se trata do ensino universitário nos EUA. Só as propinas anuais vão de 5000 dólares (universidades públicas mais baratas) a 30000 dólares (universidades privadas mais caras). Há quem tenha vontade de estudar e não as possa pagar. Também penso que ele não se estava a referir aos cursos todos.

  31. hp says:

    Mas estamos a falar de que cursos? Alguém aceitaria um médico que tirou um curso online?
    A internet ajuda e muito, mas nada substitui a prática.

  32. michi says:

    Eu dou razão ao Gates. No entanto as Universidades continuam a ter outras funcionalidades do que a simples aprendizagem teórica… então e a componente prática? A experimentação física das coisas? Não se pode montar um laboratório “sem + nem -“, fazer medicina ou outro curso qualquer com bastante pratica aqui em casa!!!…
    Por exemplo o Ex. Sr. Eng. Sócrates fez Inglês Técnico por Fax.. também já estava mais avançado no tempo neste processo de e-learning, provavelmente porque ainda não havia net. As línguas dão para fazer em casa porque são todas teóricas!

  33. dajosova says:

    Há com cada trambolho que sai com o canudo na mão que nem vos conto!
    É preciso é que saibam dosear a tecnologia necessária para tornar real esta visão e também sou da opinião que nem todas as matérias se coadunam com esta filologia. O tempo o dirá…

  34. Marisa Pinto says:

    Eu penso que a Internet é, com certeza, um grande suporte ao programa curricular, seja básico, secundário ou universitário.

    Para mim, ela já foi uma ajuda preciosa em inúmeras situações, quer para encontrar artigos científicos, ou até para ter outras perspectivas relativamente aos conteúdos abordados em sala de aula.

    Se repararmos, não é NADA que não esteja online, e caminhamos para um mundo digital.

    Pode não ser já para amanhã, mas a pouco e pouco, decerto que esta ideia de “aprender na Internet” já não nos fará tanta confusão.

    E, verdade seja dita, este mundo precisa ser educado, use-se o que for preciso para isso.

  35. José Fonseca says:

    Artigo que dá muito em que pensar…
    A aprendizagem hoje em dia já passa muito pela internet, quer queiramos quer não.
    Também acredito que o ensino online irá aumentar significativamente.
    É melhor estarmos preparados para isso. Melhor ainda… é melhor estarmos na linha da frente nesse sentido.

  36. a Friend® says:

    Isto é um aparte que me lembrei agora mas de certa forma.. assustador.

    Em tempos saiu um artigo qualquer (não me recordo ao certo mas penso que era de uma revista conceituada) que dizia que a previsão de futuro do ser Humano (em termos físicos) seria algo como:

    * Aumento considerável de peso, dado ao enorme decréscimo de actividade física, stress, ansiedade, assim como a automatização de quase tudo o que fazemos na vida. Robot aqui, Internet aculá…Segway’s em vez de caminhar…etc…

    Outro factor que nos ia modificar também era o craneo, que segundo esse estudo iria ficar maior, dado o aumento da nossa actividade cerebral, por processar cada vez mais informação e mais informação.

    Eu quando li isto (ou vi) na altura… ri-me um pouco e achei um pouco absurdo. Mas olhando para esta afirmação de Bill Gates… e juntando as peças todas, muitas já vistas no dia-a-dia… fez-me mesmo pensar: será que aquele artigo falava a verdade? Dá mesmo que pensar…

    PS. Os nossos bisnetos vão ser cabeçudos, barrigudos… antisociais… e a raça humana irá se auto-extinguir … querem ver que a realidade vai ultrapassar a ficção..?!… 😛

    Dá mesmo que pensar… e reparem para quem falou: “tiro um curso de medicina pondo um chip na cabeça…” … com a evolução da robotica com o recurso e lasers e nanorobots… quem é que vai precisar de médicos humanos?

  37. phixie says:

    Sem dúvida que a Informática ajuda (já hoje em dia facilita) a aprendizagem e irá cada vez mais ter um papel importante no ensino/aprendizagem.

    No entanto, um computador nunca substituirá uma escola presencial por motivos como os que já aqui foram apontados pelo Pedro. A relação formador/formando é essencial e não é só para “despejar matéria”, ensinar implica a troca de ideias, o acompanhamento da evolução do formando, o incentivo por parte do formador e a resolução de dúvidas.

    Por outro lado, como foi referido pelo Ricardo, há o risco de sedentarismo (também o tele-trabalho também sofre desta desvantagem) e a falta de interacção social com os colegas. E outros riscos como a falta de rotinas, de horários, etc.

  38. RuiPaiva says:

    Tio Bill, nunca deves ter ido a uma queima se não nunca dirias tal coisa!

  39. Sempre achei que o youtube tinha um potêncial didáctico brutalíssimo e estou 100% em sintonia com a visão do Bill Gates.

    Aprendo muito mais, muito mais rapidamente, com a internet do que a atender aulas. E tenho muito mais prazer.

    O auto-didactismo + internet é um cocktail explosivo (na minha opinião) e presencio-o todos os dias. Pessoalmente, não tirei um curso de informática, mas isso não me impediu de aprender assembler, perl, ruby, javascript e de trabalhar com apis como a do twitter, de dominar por extenso bibliotecas como jquery ou ainda de cromar com ferramentas avançadíssimas (para a época) como o softice da numega software.

    Agora, acho que a ferramenta “internat” é complementar a um espaço do tipo “universidade”. O maior bónus que me deu a universidade foi certamente, mais que tudo, as pessoas, os amigos, os contactos e os aliados que fiz durante o curso. Mil vezes mais valeram os meus colegas de curso do que os professores que tive. Têm um valor incalculável para mim, hoje e para o futuro, conto com eles. Um curso que não proporcione isso, é um curso fraquinho… Querem exemplos? O Larry conheceu o Sergei, o Bill conheceu o Steven (Ballmer), o Steven (jobs) conheceu o Steven (Wozniak) — ok, este último parzinho não se conheceu na universidade, se estou bem recordado… –. Alguns deles citou algum prof universitário? Não que me recorde (se bem que citam a universidade que frequentaram)…

    Quanto aos recrutadores de grandes empresas… coitadinhos, não sabem detectar talento a 2 palmos do nariz, nem que entrevistassem o Steve Jobs (incógnito). Aliás, pelos seus manuais, um tipo com a personalidade do Steve Jobs seria sempre recusado em qq entrevista de trabalho 😀

  40. Eu gosto das aulas presenciais na faculdade.
    E sabem porquê?
    Porque a pessoa que está a dar a aula, para além de nos estar a transmitir conhecimento, como a internet pode também fazer, está a transmiti-lo com carisma, e isso muda tudo.

  41. Joao Fonseca says:

    A opinião que se segue é estritamente pessoal:

    – Acho que a Internet é um bom complemento (sublinho) a qualquer tipo de formação ou ensino, independemente da àrea subjacente.

    – A Internet apenas como o meio didático maioritário (>75%) é um dos maiores erros que se pode cometer em termos pedagógicos.. meus amigos, não existe, nem pode existir ensino de qualidade sem PEDAGOGIA.

    – Se queremos aumentar a qualidade do ensino em Portugal, temos que começar por identificar o problema.. os “docentes”.

    – A Internet para a maioria dos jovens de hoje em dia resume-se a isto: GOOGLE + FACEBOOK + …

    – Desta forma, ninguém pode aprender sem pedagogia (ponto 2), sem alta motivação, e com distracções constantes (ponto 4)..

    – Para concluir.. a internet é dos melhores complementos a um curso de formação/ensino mas é preciso modelar e moderar a forma como é utilizada.. por vezes facilitanto e indicando o caminho para alguns recursos credíveis..

    Abraços e continuação de umas óptimas férias (para quem tem a sorte de as ter)!

    • Marisa Pinto says:

      @João Fonseca
      Gostei de ler o comentário que deixou, pois denoto algum conhecimento, ou até mesmo inserção, nesta área da Educação.
      Pegando nos dos pontos, por si, referidos:
      1 – Sem dúvida a Internet é um meio não só de complemento à informação, mas de fácil acesso a essa mesma informação [nos dias de hoje, estamos cada vez mais actualizados e a par do que se passa no Mundo];
      2 – Acerca da Pedagogia, bem.. não poderia essa mesma orientação ser feita através da rede? Poderiam ser criados até sites com informações direccionadas aos interesses e do aluno. Por vezes a informação estando numa página de Internet, motiva mais a ser lida que estar numa sala de aula onde ou não se percebe o que o professor diz e se tem vergonha de perguntar, ou os próprios professores não conseguem cativar os alunos.
      3 – O problema “docentes” é uma faca de dois gumes. Se há os que têm tudo para trabalhar bem, mas não se interessam em ter formação [veja-se o caso das crianças com Necessidades Específicas de Educação, onde os professores fazem comentários do género “Eles vêm aí”…], ou então há aqueles professores que, sim senhora, merecem o título, e vêem-se com alunos que, por negligência dos pais, não têm educação e muito menos disciplina.
      4 – O Facebook, nos dias que correm, não é algo estrito de Jovens, mas sim de um grande número da população mundial. Também existem os pedófilos, tal como existem Jovens que criam blogs, sites, etc.. tudo para ajudar a que informação chegue a quem mais precisa.
      5 – Mais uma vez, a questão da motivação. Se a internet não fosse tão motivadora, não havia já um grande número de pessoas dependentes dela. Claro, muitos por maus motivos, isto é.. a falta de Pedagogia. eheh, mas claro está, tudo tem que ser ensinado, e a Internet também o pode fazer.
      6 – Não podia estar mais de acordo!

      Cumprimentos e, se não tem férias, então um óptimo Agosto! 😀

  42. Dusac says:

    Gates,tem toda a razão! Muitas Universidades portuguesas, ao abrigo de Bolonha,querem colocar o Rossio na rua da Betesga, querem ensinar tudo num tempo escasso. Acabam por não dar atenção devida ao que é verdadeiramente importante. Temos que rápidamente fazer uma reforma a sério nas Universidades, sob pena de ficarmos para trás.

    • Miguel says:

      Na verdade, Bolonha é 65% do que o Bill Gates afirmou. O resto é o tempo de contacto com o docente, onde ensina, indica os tópicos mais importantes e orienta o estudo independente.

  43. Dusac says:

    Deixo-vos este link fantástico, aproveitem,é uma pérola:

    http://ocw.mit.edu/courses/

    A mim já me ajudou, e muito! Tem alguns cursos de Matemática fantásticos, com aulas como se estivesse-mos no MIT. ( de borla)

    Tornem-se também doadores, não doi muito, e contribui para o que o sr. Bill Gaters diz! E só assim projectos destes, conseguem sobreviver.

  44. PAULO DIAS says:

    A analogia de Bill, é a mesma empregada no Brasil, com a novas universidades a distância, denominadas EAD; onde um dia da semana os alunos comparecem para ter aula virtual no polo, e os demais conteudos como aula, livros, textos e trabalho são realizados em casa através da web, há casos em que nem a reuniao semanal é necessária, pois o aulo assiste as aulas em dvd, mp4, ou via web media. Algumas das universidade mais importantes já trabalha com métodos referidos como: UNIVERSIDADE PAULISTA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO, UNAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS, UNOPAR – UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ. A questão é a seguinte, os maiores polos educacionais do brasil não aderiral a tal projeto como USP/UNESP/UNICAP, sendo q possuem sim, projetos referentes ao EAD. Mas a questão é: “Até que ponto é viavél?” a falta de entrosamento entre provessol X alunos, custo e beneficio? Isto parece uma política individualista e capitalista. Na minha opnicao devemos apenas repensar no seguinte, queremos formar quem? para qual modalidade? para qual finalidade? Penso que a solução seria incentivos do governo e rever as grades curriculares, cito um exemplo dos cursos Técnicos que geralmente leva cerca de 1 ano e 06 meses para formar uma pessoa. (todos sabemos que tais curso são meio que enrolados em sua carga horária X rendimento do alunos (que por sinal a cada ano fica mais defasados), penso que o interessante seria transforma cursos assim em 06 meses, periodo integral com auxilio de bolsas do governo a fim de manter o aluno com rendimento, sendo que os polos devem possuir convenios acerrados com instituições privadas com o intuito de forncear tal aluno as empresas. TEMPO é algo preciso no século 21 pois requer paciência e recursos; então para que segurar um aluno tanto tempo? Seja nos cursos técnicos ou universidades. Claro que existem cursos onde há demanda da formação é inexoravél e demanda 4,5 ou 8 anos mas, transforme esses anos em periodos integrais! Deve se pensar que formamos pessoas para serviar ao próprio pais e por isso o dinheiro empregado seja por bolsas ou financiamentos, é algo que a curto ou longo prazo ira trazer frutos.

  45. Gerardo says:

    Para mim só há um problema que não estou a ver como se resolve. Garantir que quem faz o curso é a mesa pessoa. Porque senão junta-se 10 amigos, cada um só estuda 1 matéria e faz 10 testes dessa matéria (o dele e o dos amigos) e os outros a mesma coisa. Ou podem aparecer o vulgares “chico-espertos” (o tuga esta no TOP10) a vender cursos, como já vendem trabalhos.

  46. Fábio Igor says:

    Na minha opinião acho até que o que o nosso amigo Bill já começou a algum tempo. Pois se nós pensarmos no que já fazemos actualmente, vai completamente de acordo com a teoria do amigo Bill:
    – Actualmente os professores nas universidades dão cada vez mais trabalhos práticos, trabalhos esses feitos em casa;
    – Aonde é retirada a informação que irá servir de conteúdo desses trabalhos? Na Internet claro!
    – Relativo a questão de provar que foi a pessoa que fez mesmo o trabalho, actualmente também já se tem isso ultrapassado, é feito em aulas as respectivas apresentações dos trabalhos aonde temos de ter conhecimento do que estamos a falar.
    – Sempre que existe dúvidas quando fazemos um trabalho, quem é o nosso primeiro professor? O Google! E só se o Google não souber (que é difícil) é que questionamos ao professor. Em que a maioria deles muitas das vezes também vai depois perguntar ao professor Google!
    – Eu como entidade empregadora numa determinada entrevista é verdade que dou mais valor a experiência do que a formação, mas para mim mais importante ainda é a resposta à minha questão favorita. “Vou lhe colocar as seguintes questões e preciso das respostas já! Pode usar tudo o que está nesta sala.” Aonde tenho sempre um computador com acesso à Internet, a pessoa com raciocínio para se dirigir a um computador e usar o Google é de certo das pessoas a ser escolhida.

    Acho então que o Sr. Bill tem razão e que devia existir sim é aulas de como pesquisar na Internet e de como partilhar informação na Internet. Pois é aqui que está a chave de tudo, a chave do conhecimento da partilha e de todos nós acedermos a esse mesmo conhecimento.

  47. João Henriques says:

    Não concordo na totalidade. Nada substitui o contacto pessoal e diário com experts em cada uma das disciplinas. Concordo que seja importantíssima como complemento à Universidade, e que tem um enorme potencial que (ainda!) não está a ser utilizado na sua plenitude.
    Por exemplo: Eu estou prestes a defender a minha tese de mestrado numa área mais computacional da bioquímica, e tenho perfeita noção que não seria capaz de construir a minha tese e o meu trabalho apenas com base nos conhecimentos disponíveis na internet. No entanto, reconheço que sem internet me sinto altamente limitado (nem poderia ser doutro modo, já que tenho que aceder a servers remotos e a um cluster de cpu’s diariamente). Como dizia o Jaime Pacheco, a internet “é uma faca de dois legumes”! A internet é bastante útil, mas é preciso que haja alguém a ensinar-nos a diferenciar o que é exacto e útil, do que é pouco preciso e até mesmo errado. Essas pessoas são os Professores e Orientadores Universitários!!

  48. Vasco says:

    Não substitui professores de carne e osso e na internet não há amizades… a universidade forma para o futuro não unicamente através das cadeiras, o contacto humano também forma homens e mulheres e isso na internet não há! Para além do mais queria ver cursos práticos como Medicina, Engenharias e outros que tais a serem leccionados pela net!

  49. wetalkabout says:

    Ele já disse outras vezes coisas que chocaram e pareciam “impensáveis”.

    Contudo depois vieram a mostrar-se verdades.

    O homem é um visionário.

  50. Robson Brock says:

    Tem toda barriga senhor razão. Porém…..
    Infelizmente, repito: infelizmente tudo está indo em direção à internet. Não sei ao resto, mas não dispenso um professor que esteja ao meu lado (fisicamente) para me mostrar, falar, gesticular, enfeitar um boa explicação quando a necessidade não é atingida apenas digitando Google.com (espera-se carregar) e depois digitar o assunto da dúvida.
    Bill Gates: ninguém precisará mais do que 640KB. Põe fé nisso?

  51. Actimela says:

    Tudo o que é teórico? Concordo plenamente. O Bill está lá. Quanto à previsão temporal, já se sabe que no caso português temos de acrescentar aí uns valentes 20 anos.

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