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Apple vale mais que todos os bancos da Zona Euro

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Arms says:

    Viva o capitalismo selvagem e a escravatura!! Vamos idolatrar esta empresa que ontem escravizou os meus pais, os meus irmãos e a minha familía, deixando-me a mim pois não tenho braços. Desde que mais uma amaricado gordo tenha o seu Iped que importa se morrem pessoas escravizadas?! Ou que importa metade do mundo morrer à fome? desde que as empresas de gadgets tenham dinheiro para fazer mais modelos iguais aos anteriores mas com um ecrã novo e cobrem mais 200 euros por eles está tudo bem 😀

  2. Marco Matos says:

    A próxima Troika vai ser o staff administrativo da Apple. Qualquer dia Steve Jobs vem a Portugal planear um resgaste financeiro escravizando os Ucranianos, Brasileiros e Romenos (e todos esses que para ai andam a roubar trabalho aos Portugueses) e criando fábricas para fazer Iphones, Ipads e por aí a diante. Até o nosso dinheiro mudava. Juntava-se Portugal e Espanha e ficava “iSland”. Tudo do Apple. Em vez de república das bananas seria a república da Maçãs 😛

    Enjoy!

    • Nuno says:

      É tão fácil ter um discurso xenófobo em períodos de crise, não é Marco Matos?!
      Como é fácil culpabilizar minorias, sejam elas qual forem, dos problemas e erros de um País!
      É tão fácil sermos patriotas e defender o “puro lusitano” quando andamos de ténis americanos, telemóveis coreanos e comemos comida espanhola…
      Sr. Marco Matos, deixe de ser cobardolas, não se esconda atrás de comentários racistas.
      Esse tipo de mensagens descontextualizadas não têm lugar em lado nenhum, muito menos num blog de tecnologia.
      Se quer fazer o seu papel neste País tente ser um pouco como o Steve Jobs, o Bill Gates, Larry Page e Sergey Brin ou Mark Zuckerberg, que fizeram o seu melhor nas suas áreas!
      Caros moderadores do pplware: é importante respeitar a opinião de todos, mas certo tipo de comentários (como o do caro Marco Matos) deveriam passar um pouco pelo crivo da moderação. Este tipo de tolice de xenofobismo gratuito só prejudica o bom ambiente desta comunidade!

      • Vítor M. says:

        Concordo. Atenção que Portugal é um país de emigrantes, gente boa que foi para outros países trabalhar, assim como muita gente, útil e trabalhadora, vêm para o nosso país ajudar este cantinho da Europa a crescer… pena que alguns portugueses antes queiram o rendimento minimo e muitos patrões sem escrúpulos estejam a explorar o povo e pena que os nossos politicos sejam (alguns) uns ladrões de colarinho e luvas brancas que metem para o saco azul 😉

        Ser emigrante é ser corajoso, deixar os seus e o seu país para trabalhar e lutar por uma vida melhor.

        Muito portugueses estão no estrangeiro a lutar e merecem o respeito assim como os que cá estão o merecem, mas o Marco Matos esqueceu-se disso e para exemplo do que muitas pessoas hoje pensam (pessoas que pouco pensam e pouco reflectem), deixamos esta opinião ser conhecida, passando na moderação.

        Respeito, seja ele de que nacionalidade for.

        • kekes says:

          No outro dia ouvi alguem dizer:
          “Português emigrante trabalha muito pois não tem outro para o distrair… Um portugues rende mais que dois…” Achei engraçada essa coisa pois de facto muitas vezes fazemos mais sozinhos que em grupo, parece que temos medo de fazer mais que os outros, eheheheh

          • Vítor M. says:

            Não concordo. O português e principalmente as comunidades de emigrantes, são muito produtivas e vistas nos países que os acolhem, como uma comunidade respeitosa, trabalhadora e honesta.

          • Ashyam says:

            Foi o Medina Carreira no 5 para a meia-noite 😉

          • Ricardo Fernandes says:

            Essa frase é verdadeira quando bem compreendida e contextualizada.

          • racpxt says:

            Errado!
            O português emigrante trabalha bem porque não está sob alçada de um gestor português.
            Temos trabalhadores que são bem-vindos em toda a Europa e temos gestores que ninguém os quer nem de borla, e os nossos gestores, mesmo os poucos competentes, não querem emigrar para países mais desenvolvidos pois lá o seu salário será menor.

            O medina carreira é mais um dos tais. Mais um das asneiradas políticas que acabou por arranjar bons tachos. Esquece-se, ou ignora, que grande parte dos emigrantes vivem em comunidades de portugueses e trabalham juntamente com outros compatriotas.

          • kekes says:

            Eu pelo menos falo por mim, faço mais sozinho que acompanhado, mas o problema de facto é que há quem não saiba mandar e gerir como se trabalha.

        • será ?! says:

          Não concordo com essa de “alguns Portugueses antes queiram o rendimento mínimo”alias não me imagino a viver do ou com o dito nem com o salário mínimo e acho que quem tem essa infelicidade padece,definha…Não concordo com a escravidão.claro que é sempre mais fácil bater nos mais fracos…Os “bons alunos” abateram o sector produtivo e não era difícil perceber o resto,o que aí vinha, mas ainda têm a lata de chamar malandros aos Portugueses como se não se tivesse passado nada ,como se tivessem chegado agora de Cabo Verde para o aconchego das suas luxuosas mansões…Lembro que existe mais de 220 mil a receber para não produzirem…Os Portugueses são roubados todos os dias como as vitimas da Megafinance(fazendo um paralelo ou comparação)…Espero muito sinceramente que nunca vos calhe tal sorte.Saúde!

          • Vítor M. says:

            Caro… ainda bem que não te imaginas a viver do rendimento mínimo, sinal que tens ambições e queres viver da tua força de trabalho, mas os números são claros, basta “ler” os mesmos do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

            Basta conheceres alguém que trabalhe como técnico de emprego, num centro de emprego e conhecerás a realidade do ponto de vista deles, depois conversamos.

            Quanto ao resto que falas…. ui isso nem me meto, são conversas pantanosas (patrões mafiosos, fraudulentos, descapitalização das empresas para falências fraudulentas, Megafinance, empresas de crédito ao consumo, inspectores do trabalho corruptos… e toda uma bandalheira que ouvimos na TV)… não quero nem sequer comentar.

            Eu também espero nunca cair nas mãos desses bandalhos e desejo que ninguém tenha esse azar, já basta o que somos roubados às claras pelos governos de gestão danosa do país…

            Abraço.

          • Humano says:

            Vítor será mais caso para se perguntar quantas realidades conheces…também acho que o RM tem razão de existir infelizmente…os com menos força ou saúde morrem sempre mais sedo…e não é com 180 euros que se vive MINIMAMENTE neste Pais…Esse instituto tem ou já teve pessoas a laborar 12h/dia entre muitas outras pouco claras ao ponto de enviarem trabalhadores para essas firmas de patrões mafiosos, fraudulentos, descapitalização das empresas para falências fraudulentas que depois fogem e tudo fica arder como já vi…neste andar ainda vão privatizar o Instituto LOL!Mas acredito que façam o melhor que podem.Espreita a Suécia!Não é fabricar parias que é necessário…dimensões…isto daria para mangas .Parabéns continuem !!

          • Vítor M. says:

            Humano… tantas meu caro amigo… muitas muitas mesmo.

            Depois, sabes, eu conheço muito bem certas realidades do nosso país, são 18 anos ligado a uma zona do nosso país muito martirizada por esses problemas que te referi.

            Numa zona do nosso país que em tempos foi o mais forte segmento industrial da península ibérica (outrora claro)… mas sim isto dava conversa para semanas…

            Abraço.

    • Pedro Silva says:

      Lol embora irónico o teu comentário é muito acertado …
      Cada vez mais as pessoas devieram pensar um desenvolvimento sustentavél ao invés de ter um tablet porque parece bem mas cada um sabe de si …

  3. todo é mt fruta says:

    Apple vale mais que todos os bancos da Zona Euro
    Empresa de tecnologia Apple vale agora mais que os 32 maiores bancos da zona Euro.

    Mas vale mais que todos? ou na zona euro só existem 32 bancos?

    abraços

    • Vítor M. says:

      Não caro amigo, se leres no texto, estão a referir-se aos 32 maiores bancos, os que fazem pender os resultados bolsistas da zona euro.

      • Pedro says:

        Ele tem razão, o título refere-se realmente a todos os bancos da Zona Euro. Só quando lemos o sub-título e a notícia é que nos é referido que são só os 32 bancos maiores maiores. Ainda é muita a diferença.

        Mas pronto, pormenores.. Ninguém morre com isso lol 😉

  4. Marcelo Barros says:

    Mas isto da bolsa tem muito que se lhe diga.
    Se de um momento para o outro a Apple tem algum problema e começa a desvalorizar, chega o medo, muitos querem vender e ninguém quer comprar.
    Entra no chamado ciclo vicio, depois a muitos accionistas a dar tiros na cabeça.

    • Vítor M. says:

      Concordo, mas o que se está a passar é que a Apple, tendo em conta as suas vendas, o seu valor é traduzido em dinheiro vivo, percebes, por isso é que os maiores analistas de mercado têm estudado este fenómeno de vendas e de posição bolsista.

      Como em cima dizia o Filipe Lourenço, se as empresas servirem pessoas, se tiverem o cuidado de estarem atentas às reais necessidades e apostarem na qualidade, então as pessoas terão uma dedicação maior a essa empresa e aos seus produtos, como acontece em tantas empresas em tantos segmentos de mercado.

      Existem empresas portuguesas que têm esse privilégio, trabalham para pessoas e não para uma estatística financeira.

      É um case study o que se está a passar hoje no mundo Apple.

      vejam alguns artigos lançados nos sites financeiros internacionais e mesmo já numa ou outra publicação nacional da especialidade…

    • kekes says:

      Eu não percebo muito disto de empresas mas pelo que sei é expeulativo, o facto é que a Apple é uma empresa lucrativa, mas até que ponto os concorrentes em termos de valores reais estarão assim tão distanciados?
      Como se diz: “o meu vizinho que venda muita que ele é meu cliente…”

      • aver says:

        A forma mais simples é ir ao Google Finance e procurar por Mkt Cap (capitalização no mercado bolsista = nº de acções x cotação)
        À cotação de fecho de 6ª Fª (a semana foi de grandes perdas) tens, em milhares de milhões de dólares:

        Apple: 330,07, Microsoft: 201,5 e Google 158,51

        Ou seja a Apple vale mais 64% do que a Microsoft e o dobro do Google.

      • Ryan says:

        Desculpa la, uma coisa sao vendas outra e especulacao. Dinheiro vivo e o que tu pagas para comprar todos os teus “aidevaices”.

  5. xbyt says:

    Sou só eu que estou a ver onde é que isto vai dar?
    Há um ditado antigo que diz que “quanto mais alto o voo, maior a queda”. Não desejo mal à Apple e gosto dos seus produtos, mas é senso comum que ser o melhor é muito bom mas mais difícil é manter-se o melhor. A Apple segue uma estratégia definida que até agora tem dado resultado, dentro de 2/3 anos é que se provará se foi a correcta.

  6. kekes says:

    Uma coisa que não percebi bem, vale mais que qualquer um ou os 32 juntos?

    Anyway, fico por um lado contente com a valorizaação das empresas, do meu ponto de vista gostava que todas tivessem a valorizar, era sinal de €€€ e prosperidade, a ver se isto arrebita 🙂

  7. Prodígio says:

    Sinceramente, acredito que valha. E não é dinheiro virtual. Mas essa valorização é ridícula.

    http://www.forbes.com/global2000/list

    Vê lá onde anda a Apple.

    • Vítor M. says:

      Sim, mas estamos a falar de mercado bolsista. No entanto, esses dados são de Abril, ora desde então a Apple aumentou consideravelmente a sua força de vendas e valorizou bastante.

      A título de curiosidade:

      As vendas do iPhone tiveram um aumento de 142% no último trimestre face a igual período do ano passado. Foram vendidos 20,3 milhões de dispositivos.

      Em igual período, a Apple vendeu mais 183% de iPads, foram cerca de 9,2 milhões de unidades.

      No último trimestre (abril, maio e junho) a Apple vendeu 3,9 milhões de Macs, isso perfaz um aumento de 14% nas vendas em relação ao trimestre anterior.

      O iPod, um dos campeões de receita da marca de Cupertino, teve um aumento de 20% nos últimos três meses, no mundo foram vendidos 7,5 milhões de iPods.

      Foi anunciado pela Apple que nos primeiros 9 meses deste ano fiscal (ano fiscal que começou a 1 de Outubro de 2010) o volume de vendas foi de 56 milhões de euros.

      Nesse período a Apple teve um lucro liquido de 13,5 milhões de euros.

      Este valor, face ao mesmo período do ano passado, representa um aumento de 98,8%.

      São números que dão o que pensar, numa altura de crise e, acima de tudo, numa altura de remodelação do conceito empresarial global.

    • aver says:

      Se ordenares por Market Value ficas com a Exxon Mobile em primeiro e a Apple em segundo.

    • rodrigo says:

      lool Amigo actualiza-te se faz favor.

      A apple passou a exxon mobile a semana passada.

  8. será ?! says:

    Já o outro dizia que a tecnologia,medicina,saúde ou o conhecimento de nada vale se só chegar a duas ou dez pessoas….por mim bem vão a falência e nada valem.
    Não concordo com a escravatura.Os trabalhadores que fazem iphones e outros trabalhão mais de 98 horas por semana em condições degradantes segundo me chegou, ainda dizem que agora serão substituídos por robos…o mal do teu vizinho…os mercados e a bolsa ( especulação é o que é…)esquecem que rodeados de fome , miséria deixaram de ter lucros e pena tenho que as consciências andem entorpecidas…Os ditos consumidores consumidos, induzidos…gerará esses fenómenos como vimos recentemente em algumas ruas desta Europa…quanto ao referido “bom ambiente desta comunidade” morrer por falta dos elementos que lhe dão razões para continuar a existir aí sim talvez seja tarde para se falar destes e outros assuntos que condicionam todo o resto mas que esses sim são demasiado importantes para serem esquecidos ou abafados seja por medo ou outro… Desculpem alguma coisa !

  9. Tiago says:

    Desculpem a sinceridade, mas estou farto destas notícias do valor da Apple.
    A Apple NÃO tem esse valor. Isso é apenas o valor monetário das acções multiplicado pela quantidade disponível.
    Para liquidares esse total, tens que vender TODAS as acções a esse mesmo preço. E mesmo assim é o valor de MERCADO. (É interessante ver como se perdem palavras à medida que a notícia se espalha…)
    Este é apenas o valor especulativo das acções. NADA mais.

    Não representa a qualidade e dimensão de uma empresa, mas sim a confiança que os investidores tem no lucro da venda e compra das suas acções.

    • Não estou 100% dentro do assunto, mas acho que se trata mesmo de dinheiro em caixa.

      • Filipedgb says:

        Tenho quase a certeza que não. O valor e o dinheiro que uma empresa tem são coisas completamente diferentes…Daí o Steve Jobs nem estar no top10 dos homens mais ricos do mundo, apesar de a Apple ser a empresa mais valiosa de momento. Também não estou de todo 100% do assunto, mas tenho quase a certeza que é como disse o Tiago.

        Cumps

        • Francisco Pinto says:

          Tal como o dinheiro que uma empresa tem e o dinheiro que um seu accionista tem! O Steve job não está nos 10 primeiros 1º porque O steve jobs só tem +- 5% de acções Apple 2º Apple não distribui dividendos, 3º o Steve só ganha 1$ por ano! 🙂

          • Filipedgb says:

            Já sabia que iam apontar isso, e com razão. Claro que o dinheiro que a empresa tem não é o mesmo que Steve Jobs tem… Pensei no entanto que desse para a aproximar, não fazia ideia que “possuia” tão pouco da própria empresa :p (5%)

            Mas como já referi, não percebo muito do assunto…mas é como o Tiago diz, valor de mercado é uma especulação

            Abraço

    • Miguel Lemos says:

      Ponto.

      Para a notícia ter sido útil deveria referir o que o user Tiago referiu.
      Não passa de mais uma péssima noticia sensacionalista.

    • says:

      para alem do valor em bolsa… ha o valor em cash que a apple tem no bolso. E esse, que nada tem a ver com bolsa, é de quase 80 biliões.. superior ao cash dos estados unidos..

      Para alem do valor em bolsa, a apple esta com os bolsos carregados..

      • aver says:

        Na altura da notícia do valor igual aos maiores 32 bancos europeus, saiu uma sobre as disponibilidades em dinheiro da Apple: podia comprar o Bank of America e ainda lhe sobrava.

        (Próxima compra com esse dinheiro: Nokia, se os reguladores da concorrência deixarem)

    • Paulo Favinha says:

      A Apple pode não ter esse valor mas, pela tua lógica, nenhuma empresa tem, pois todas têm de passar pelo mesmo processo em caso de liquidação das acções. E no que respeita à qualidade e dimensão, não concordo necessáriamente, pois acho que se a Apple chegou a este valor por acção, é porque as pessoas pensam que vai continuar a ser igul a ela mesma e vai continuar a inovar o mercado, logo valorizando (ainda) mais.

    • Francisco Pinto says:

      Filipedgb, O Tiago não tem 100% de razão! Um dos “Componentes” é especulativo!Que o tiago sabe tb que se alguém fizesse hoje uma opa de 100% do capital o mais certo era que os 330 mil milhões(ou o valor de bolsa de hoje) não chegarem! e mesmo assim duvido que conseguisse( o steve não vendia..:) 🙂 ). Alias há diversos artigos de pessoas percebem qualquer coisa disto que dizem que a Apple está sub-avaliada(“está barata”)!!! 🙂 🙂

  10. Vítor M. says:

    Não é sensacionalista, é uma curiosidade, até de certa forma (para nós) preocupante, tendo em conta o nosso sistema bancário estar debilitado.

    São apontamentos curiosos e que a cada dia vemos tornarem-se relevantes.

  11. Serva says:

    Boa noite ,

    De facto trata-se do valor de todas as acções emitidas pela Apple ,multiplica-se esse nr pelo valor actual das acções e chega-se a este nr, preocupante , revelador do que são os mercados financeiros , pura especulação , sem qualquer regulaçáo , não aprendemos nada com a bolha imobiliária que gerava lucros fabulosos não só aos bancos Americanos e investidores , mas também de muitos bancos Europeus e de todo o mundo , um exemplo claro desta situação na Europa foi a situação que se gerou na Irlanda e no Reino Unido e na Islândia .

    É certo que se pode aqui fazer o embrulho que se quiser , sem dúvida que existe mérito da Apple , mas toda a gente sabe que um dia destes alguém vai ficar bem pendurado , este valor é ridiculamente elevado para o volume de negócios desta empresa .

    Aceitem os meus sinceros cumprimentos

    Serva

    • Joana says:

      Oh Caro Serva, você afinal sabe menos do que pensava, ou então é um pró-linux/android/google do mais fanático que já vi.
      😉

    • João Ribeiro says:

      Estou a começar a gostar de ler os seus comentários caro Serva.

      Inside Job é sem dúvida o documentário mais esclarecedor sobre as consequências dessas bolhas. No entanto, não quer dizer que este seja o caso. Esperar para ver.

      Aceite os meus melhores cumprimentos,

      João Ribeiro

  12. aver says:

    Eu acho que enquanto se vir a Apple como produtora de gadgets para gente rica não se percebe a coisa.

    Na semana da notícia do post saiu uma que está estreitamente relacionada: o abandono pela HP da produção/distribuição de PCs, da produção do seu tablet baseado no WebOS e do próprio WebOS. A justificação apresentada foi esta:

    “Os consumidores estão a alterar o uso do seu PC. O efeito do tablet é real e as vendas do TouchPad (da HP) não foram ao encontro das nossas expectativas. A velocidae da mudança no mercado dos dispositivos pessoais continua a aumentar assim como a intensificação da competividade, cada vez mais complexa, o efeito do tablet é real.”

    Dito de outra maneira. Os PCs já não estão no centro da informática – estão os dispositivos pessoais smartphones e tablets. Quem cavalgar esta onda, valoriza-se, como a Apple, quem ficar para trás afunda-se, como a HP.

    Acho que é este o “mistério”. Não vale a pena recorrer à irracionalidade dos mercados para justificar a subida da Apple ou uma eventual descida.

    • Vítor M. says:

      Completamente, aliás a HP tinha um produto de grande qualidade e, na minha opinião, deveria seguir um caminho identico ao da Apple, pois tinha developers muito bons dentro da plataforma e um mercado devoto ao produto que, diga-se de passagem, era muito superior ao que vemos hoje nas mãos da Google e da Apple (isto na altura em que a HP o comprou).

      A HP escolheu um caminho errado e procurou sempre com uma latência enorme, satisfazer dois senhores e deu-se mal. É pena…

    • Joana says:

      o mais penoso é que WebOS é bem melhor que Android. É pena que a HP não tenha jogado bem.

  13. Emanuel says:

    Eu cá digo o que sempre disse, se o fluxo do dinheiro é zero, para haver dinheiro num sitio tem que existir menos noutro.

    Aposto que os funcionários desses bancos gastaram os ordenados todos em produtos da apple…

  14. rcz says:

    go go go go apple. xD

  15. Pisca says:

    Há 2 coisas completamente diferentes, sejam empresas ou nós proprios:

    1 – Valor do dinheiro que temos disponível, na carteira, no banco, ou na gaveta lá de casa

    2 – Valor do que compramos, ex: Casa + tablet

    No primeiro é real e como se diz “realizável” de imediato, no segundo o “valor de aquisição” que nunca é igual ao valor de mercado, ou seja o valor pelo qual o poderemos vender, o tablet desvaloriza, a não ser que o primo pateta o queira comprare a casa, que em tempos se vendia por mais, actualmente está em queda por todo o lado

    Logo o valor de uma empresa é sempre relativo e não confundir com “dinheiro em caixa”

  16. ARD says:

    Este valor não é propriamente especulação, mas é propositado pela Apple.

    Se virem o historial da empresa, vêm que já não liberta dividendos desde 1995 – estratégia que, embora não concorde a 100%, tem vantagens muito fortes. Ao não libertar dinheiro da empresa, o valor fica implicitamente no valor das acções.

    Ou seja, são anos e anos a acumular milhões em Reservas – 72 milhares de milhões em caixa. E a empresa não tem dívidas, o que podia ainda mais aumentar o seu valor com alavancagem.

    Então porque é a empresa faz isto? Julgo que seja pela chamada flexibilidade financeira, ou seja, para poder investir em grandes projectos em curtos prazos – daí conseguir fazer aqueles projectos relâmpagos e lançamentos em larga escala internacionais.

    E temos de admitir que o sucesso da empresa é inegável, senão os accionistas não permitiriam que a empresa retesse dividendos continuamente.

    • aver says:

      Concordo.
      Não distribuir dividendos significa ter dinheiro para reinvestir. Na actual crise, com falta de liquidez generalizada, o “património em dinheiro” tornou-se muito mais valioso do que o “património físico”. Dantes é que se dava património físico como garantia e os bancos emprestavam o dinheiro. Agora a liquidez acabou.

      Bem que eu gostava de dizer como Steve Jobs “Nós sabemos que se quisermos comprar qualquer coisa, uma peça do puzzle para fazer qualquer coisa maior e mais destacada, podemos passar um cheque por ela e não gastar uma data de dinheiro e pôr toda a empresa em risco. O «cash» no banco dá-nos uma tremenda segurança e flexibilidade”.

      Para não se pensar que é só a Apple que tem dinheiro, o Google também vai comprar a Motorola Mobile com “dinheiro batido” que tem disponível. Agora, quando se gasta fica-se sem dinheiro para fazer outra aquisição a seguir, porventura mais vantajosa.

      http://www.ibtimes.com/articles/98718/20110107/why-doesn-t-apple-pay-a-dividend.htm

  17. Serva says:

    Bom dia ,

    @ Joana , nem comento o seu post , tenho é pena dos seus alunos .

    Quanto a questão dos dividendos é uma questão pertinente , e de facto é uma estratégia que a Apple habilmente implementou , ao não libertar dividendos desde 1996 e mantendo-se uma empresa muito apetecível de investir os ganhos são feitos na base da procura (compra/venda) , assim se explica o elevado valor que as acções chegaram .

    Mais um ponto a favor de uma estratégia empresarial com muito sucesso , não só conseguiram sair da situação de falência eminente como se tornaram num case study pelo sucesso atingido , o sentido de oportunidade desta empresa comandada por Steve Jobs é de facto surpreendente goste-se ou não da sua orientação .

    @Aver , de facto estamos num paradigma , em que temos de baralhar e dar de novo , concordo com o teu post os pcs convencionais estão a perder face a mobilidade que os tablets / smartphones oferecem , a HP terá chegado a conclusão que não basta ter um bom SO tem de se ter as Stores por trás para dar suporte e para isso não basta só investimento , tem de se pensar no retorno desse investimento e se esse facto não levaria a falência da própria HP , é porque esse investimento tem de ter retorno e isso seria muito difícil num mercado aonde já existem 3 players de peso pesado (Microsoft , Apple e Google) .

    Aceitem os meus sinceros cumprimentos

    Serva

    • aver says:

      De facto, quando a HP, o maior distribuidor de PCs a nível mundial abandona o mercado dos PCs (fica com o das impressoras) e diz que a culpa é dos tablets é para levar a sério.

      Já o abandono do tablet deles, o TouchPad, o que corre é qua a culpa era do hardware do tablet e não do WebOS. Corre uma história de que puseram o WebOS num iPad e que a velocidade passou para o dobro.

      A HP deixar de fabricar PCs, enfim, é destas coisa, alguém os há-de fabricar – as acçõs da HP nesse dia caíram mais de 20% e as da Dell subiram. Se o WebOS morrer se calhar faz mais falta. Mas o pessoal envolvido certamente leva as ideias para outro lado. A Microsoft apressou-se a oferecer kits do WP7 a todos os developpers do WebOS.

    • Joana says:

      caro Serva,
      Tenha pena de quem quiser 😉 Isso é problema seu.

      Defenda, faça marketing do seu Linux/Googles como bem entender.
      Lamento, mas não faço de pau-mandada de ninguém. Falo/comento como bem entender.

      Tirar o mérito de alguém/empresa usando argumentos (alguns sofisticados) metódicos, só demonstra a incrível parcialidade que tem.

  18. Vítor M. says:

    xbyt gostei de ler o que deixaste. Tem nesse texto alguns apontamento interessante para reflectir, embora hajam ali certas incongruências sobre a realidade factual.

    Vê se concordas comigo, vamos dissecar os pontos do texto:

    1. Exclusivity Deals for the Win
    A company as big as Apple has great influence. When the worth of a company matches that of all the Euro zone banks, it can surely bend things to satisfy its own needs. One of those needs is to ensure high sales of the products. And one way to do that, in addition to making a great product, is by ensuring that competitors are simply unable to match the product’s quality. How? Through exclusivity deals.

    By signing exclusive deals with the best hardware manufacturers, Apple ensures that any competing company has access to only the second best material. It is not that Motorola, HP, or Nokia have not tried to use the same displays and materials as Apple’s iPhone and iPad – it is just that they simply do not have access to that hardware!

    Este argumento é falacioso, aliás está subjacente que a informação é para proveito especulativo, quando na verdade o que está em causa são valores de vendas efectivas, dinheiro vivo, percebes?

    É por isso que está a gerar muita curiosidade, porque a Apple vende e vende muito.

    Quando aos acordos exclusivos… é mais um argumentos descabido, isto porque esse método é transversal a todas as marcas. A Samsung tem acordos exclusivos com algumas operadoras em muitos países, a Sony também os tem, a Google tem acordos exclusivos com muitos operadores ao redor do mundo, a RIM nos estados unidos, até há bem pouco tempo, dominava esses acordos com as operadoras do sector das comunicações móveis… a Microsoft teve e tem acordos de exclusividade com milhares de OEM’s… portanto é um argumento falso.

    2. Indirectly Obstructing Progress
    Apple learns from the products it already has. But by restricting access to its hardware, it ensures that competing companies do not learn like Apple learns from its devices. Simply put, by leaving behind only second best hardware manufacturers Apple restricts the possibilities of innovation for other companies.

    Aqui ainda é uma argumentação pior, pois este tipo de “arma” é usada por todos, por isso é que a guerra pelas patentes é tão importante, a Apple não era de todo uma empresa com uma grande carteira de patentes, bem pelo contrario, era “vítima” dessas mesmas patentes e por isso é que teve à perna a Kodak, a Nokia… entre outras.

    O que ela fez foi aproveitar o seu grande inflow e desatou a comprar propriedade intelectual. Mas aqui há tradição noutras marcas, como a própria Microsoft, Google e IBM, por exemplo.

    Depois obviamente é simples desenvolver e proibir a usurpação de patentes, mas é uma politica comum e normal nos meios produtivos, não foi inovação da Apple este tipo de comportamento, é tão trivial como antigo.

    3. Coolness is All That Counts
    Apple products are cool. Or that is at least what their marketing has convinced most people of. Resultantly people look for Apple-ish products while purchasing phones, tablets, and other tech-devices. And guess what the competition cannot do: create Apple-ish products.
    The key reason is of course those exclusivity deals; but combined with its brilliant marketing and clever innovation-blocking, Apple effectively ensures it stays on top. And how things are looking, the company will not be moving from that top spot any time soon.

    Piora a argumentação a cada ponto e este é mais um.

    Repara que a Apple o que fez e faz é criar tendências, mas isso é natural, a Sony fez isso com o Walkman e discman, a Google fez isso com o Gmail e tantos outros produtos, a Microsoft sempre fez isso com o seu Windows e Office (e tantas outras ferramentas). Se conseguires nivelar um determinado mercado pelos teus produtos, terás um retorno fiel, mas isso é inteligência. A somar a isso a Apple oferece produtos de qualidade. Repara que pelo preço de um iPhone desenvolvidos com as mais avançadas tecnologias tens materiais como aço e vidro, nos Macs, sem ser a primeira a fazer isso, estilizou os seus computadores com caixas em alumínio.

    O marketing depois foi simples: boa qualidade dos produtos, bom design e um serviço dedicado Às pessoas… foi e é fácil de vender.

    A politica da Apple é desenhar equipamentos, serviços e software que se adaptem às pessoas em vez de serem as pessoas a terem que se adaptar aos produtos. É um ideologia antiga mas que pela força da globalização está a fazer escola, veja-se tudo o que envolveu a politica, a imagem e a estratégia Apple por parte das outras empresas dos mesmos segmentos de acção.

    Gostava da tua apreciação.

    Abraço.

    • aver says:

      “Ao assinar acordos de exclusividade com os melhores fornecedores de hardware a Apple assegura que qualquer empresa concorrente tem acesso apenas ao segundo melhor material. Não foi que a Motorola, a HP, ou a Nokia não tivessem tentado usar os mesmos ecrãs e materiais do iPhone e do iPad da Apple – é que simplesmente não tinham acesso a esse hardware !”

      Isto é verdade. Se é legítimo ou não, se é monopólio que mata a concorrência ou não, é outra questão.

      Dado o dinheiro que tem e pagar a pronto a Apple faz encomendas, enormes, com exclusividade por um ano ou mais. Findo esse prazo o fabricante até pode vender esse material a terceiros – que já é o segundo melhor, porque a Apple já tem em mãos outro melhor – mas vendendo à Apple com desconto, o que lhe permite à Apple baixar o preço do equipamento, da geração anterior em que são empregues esses materiais, e que continua à venda.

      O argumento do ponto 2 vai na mesma linha e do 3 também não vou fora disso: “E como as coisas se apresentam a a empresa (Apple) não sai do lugar de topo tão depressa”. Diria mais, como as coisas estão, os reguladores da concorrência vão ter que olhar para a Apple com muito cuidado – quando quiser compar a Nokia.

  19. Tiago Sereno says:

    Viva os chineses!!!

  20. Pisca says:

    Off-Topic, ou talvez nem tanto.
    Durante anos bebia-se café no sitio perto de casa ou do emprego, a bica era tirada pelo empregado ou patrão já conhecido.
    Em casa, lá se ia usando o instântaneo disponível, com mais marca, ou linha branca consoante as possibilidades.
    As máquinas de café parecidas à bica, era dificil de lidar com elas e o café moido nem sempre funcionava como devia de ser.
    Um dia até a Delta arranjou uma espécie de pastilhas, mais ou menos achatadas, para usar na tais maquinetas.
    Mas, de repente, a Nespresso achou o ovo de colombo, um novo tipo de pastilhas e máquinas que já tiram bicas muito iguais às do café aqui perto de casa.
    Não era suficiente, havia que ir mais longe, num marketing agressivo, usando toda a panoplia de imagens de “sucesso”, instalou o culto dos seu cafés e claro das exclusivissimas máquinas.
    As lojas são sofisticadas que cheguem, os nomes das pastilhas variam, falando de cultos e sabores que até há tempos eram de todo desconhecidos,e de repente, quem bebia a bica a correr, faz fila (não se diz bicha), nas tais lojas para comprar as tais pastilhas, argumentando com a funcionária/o (outro entendido), os prós e contras, os refinados toques, o sabor que o palato sente, as temperaturas e formas de servir das tais pastilhas.
    Criaram-se de repente, legiões de especialistas em café, em pastilhas de café, deste tipo de café.
    Existem outras marcas e outras máquinas, mas, não têm aquele “não sei o quê” que a outra tem, até parece que o actor vem cá a casa beber o café e discutir os sabores do Livanto e afins.
    As outras serão sempre cópias,e os entendidos não aceitam copias
    Podem mudar o nome ao produto chamar-lhe o que quiserem o processo é sempre igual, claro que se fosse Inespresso ainda seria melhor

    Dec.Interesse: tenho 2 maquinas Nespresso/Delta, e uso mais a 2ª deve por ser quase alentejano

  21. Serva says:

    @Pisca ,

    Os meus cumprimentos pelo teu post , excelente análise , de facto existem muitos exemplos , lembro-me que até a relativamente pouco tempo quando se entrava num café e queria-se beber um refrigerante de laranja pedia-se um ”Sumol” , da mesma forma que pela minha profissão sei que em Angola , só para dar um exemplo quem quer um cerveja pede uma ”sagres” e existem muitos mais exemplos , mas o teu último período do teu post é que está fenomenal e diz tudo , hoje as pessoas já não pedem um ” Sumol ” quando querem um refrigerante/sumo de laranja e até mesmo em Angola a Unicer / ” superbock ” ganha terreno , por tudo que escrevi que não és tu que és quase Alentejano , as pessoas é que evoluem e começam a saber o que querem .

    Só para finalizar , durante alguns anos trabalhei no Chiado e ia todos os dias almoçar aos armazéns do Chiado e como me restava muito tempo , tradicionalmente ia a Fnac , um dia estava a ver dispositivos Mp3 e ouvi 2 Sras na casa do 35 anos abordarem o funcionário e disseram que queriam comprar um Mp3 , e de seguida perguntaram , mas diga-me primeiro o que é isso , porque só ouço as minhas amigas a falarem-me disso e que já compraram e nós também queremos comprar , penso que não preciso dizer mais nada .

    Aceitem os meus sinceros cumprimentos

    Serva

  22. aver says:

    Há os “por maiores”, de que se tem estado a falar, e os “pormenores”. A atenção aos pormenores pode fazer toda a diferença.

    Diz a BBC que, no Japão, o iOS 5 vai ter na área de notificações um alerta de tremores de terra.

    É previsível que isso aumente as vendas do iPhone e que o Android queira imitar. Será que será patenteado e só os que usam o iPhone é que podem receber o alerta ?

    http://www.emoneydaily.com/apple-inc-nasdaqaapl-to-help-prevent-catastrophes/69817395/

  23. B80 says:

    Esta noticia só vem demonstrar que algo está, mesmo, muito mal em todo o sistema financeiro.

  24. cris. says:

    A Apple não satisfaz necessidade, cria necessidades ! “Who the fuck” queria saber de multitouch na era pré-Iphone ?

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