PplWare Mobile

Alunos vão poder usar computadores nos exames nacionais

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Luis says:

    Bem … ja nao e preciso decorar / compreender / aprender nada … simplesmente saber usar o google e basicamente safaste nas disciplinas mais teoricas lol

  2. carlos de aveiro says:

    Salto tecnológico com o “magalhães”? Deixem-me rir… Só uma entidade deu um grande salto… a JP Sá Couto… Em minha casa havia dois magalhães… O da minha filha nunca foi usado (a professora nunca o usou nas aulas – duvido que a senhora soubesse usar a dita máquina melhor do que os miúdos que tinha à frente dela…) e o do meu filho foi usado só (friso o só) para jogar… Mas porque não se avalia o impacto dessa medida com um pequeno teste à literacia informática dos miúdos? Com uma pequena amostra de controlo (houve famílias que optaram por não comprar o dito cujo…)… só para se tirarem conclusões fundamentadas do impacto desta medida sobre o desempenho das nossas crianças… Pela amostra que tenho em casa (a que junto os colegas das turmas dos meus filhos…) creio que haverá gente que vai apanhar uma grande desilusão com o impacto da medida…

    • Rac ir says:

      Ficaria admirado com a quantidade de jovens que, ao contrário dos seus, exploraram e aprenderam com o Magalhães. Bastou terem um professor profissional e não um que foi dar aulas!

  3. 3nvy says:

    Acho bem, se o sistema for construído por pessoal competente, não é por usarem computadores que vão conseguir copiar uns pelos outros ou trazer cábulas nas pens, na era em que vivemos faz todo o sentido as provas poderem ser feitas em formato digital, torna mais fácil a conclusão da prova para os alunos, e a correcção para os professores, ate a google já desenvolvei uma app para a gestão de turmas. Agora implementem isto também é para todas as escolas, publicas e privadas, porque eu estou num curso de Engenharia Informática, e acho a coisa mais ridícula do mundo ter de programar um sistema inteiro à mão em 3 folhas de teste…

    • poiou says:

      “eu estou num curso de Engenharia Informática, e acho a coisa mais ridícula do mundo ter de programar um sistema inteiro à mão em 3 folhas de teste…”
      +1

    • Eu says:

      Lol.
      Enquanto não programares em assembly em papel e converter para código máquina depois, ainda fazes testes para iniciante.

    • says:

      Depois esqueces de fechar uma função e mais umas plicas e umas chavetas,e lá se vai parte da cotação

    • Marco says:

      agradece a isso, qd fores a entrevistas de emprego em que te metem à frente um pc sem net, so com o ide e te metem um ou mais problemas. saberes de cor as expressões base e teres o raciocínio de como se faz, foi algo que praticaste nas folhas de papel sem ajuda de intelicense e autocomplete.
      Já passei por uma prova de seleção onde tinha num quadro branco um problema e tinha que dizer a um juri, como resolveria o problema, que tipo de estruturas de dados ia usar, que classes ia usar, entre outras coisas.
      O que quero dizer é que o papel e a caneta põe cá fora, aquilo que sabes e como pensas, sem ajudas de terceiros. É nestes testes que os vossos professores começam a fazer a seleção de quem é bom e de quem não é, e que vão abrindo ou fechando portas para recomendações de “estágios” que serão empregos certos.

      • Felipe Teixeira says:

        Isso é viver no tempo da pedra, hoje não temos que decorar nada, temos que saber o que procurar e onde procurar.
        Eu tenho sempre trabalho pratico e exame teorico, acho que é o melhor metodo, e onde somos melhor preparados.

        • luis verdasca says:

          não se trata de procurar mas sim de pensar. claro que isso pode acontecer tanto com formato digital ou em papel. quem se limita a decorar e/ou procurar sem pensar é programador/macaco. parece ser o teu caso.
          um engenheiro pensa a arquitectura e, se precisar de uma biblioteca ou um pormenor de implementaçção técnico, aí sim, procura.
          nós queremos engenheiros, não programadores.

          • Felipe Teixeira says:

            ” temos que saber o que procurar e onde procurar”, isto quer dizer que tens que saber pensar, e que depois tens que saber usar as ferramentas que tens da melhor maneira.
            Não é possível que os nossos problemas tenham as resoluções completas na web, por isso “pensar” é um passo obrigatório.
            Mas ninguém tem que inventar nada, todos os problemas conceptuais já têm uma solução, e quando não têm é porque são não-problemas.

        • Marco says:

          e qd tiveres um problema no teu programa desenvolvido por ti, em que naquela máquina especifica não funciona funcionalidade, o que vais fazer?
          Procurar no google e companhia? E qd ninguém tem o mesmo problema?

      • Zaark says:

        Se isso de facto ainda funciona assim, ainda bem que não segui informática no ensino superior. Dá-se demasiada importância ao marranço e pouca à verdadeira inteligência (aka raciocínio, capacidade de autoaprendizagem, iniciativa). Conheço quem aplique de cor o Bubble Sort, mas se perguntar qual a lógica do algoritmo fica a “anhar”.

      • Filipe Coelho says:

        Isso pode-se resolver em pseudo-código, onde a sintaxe é simples e muito próxima da língua humana. Para implementar a solução, onde já depende da linguagem selecionada, não há (ou não deveria de haver) empresas que não usassem uma IDE, pois traz um enorme aumento de produtividade…

      • 3nvy says:

        Mas o meu problema não é ter internet ou IDE´s com intelicense, sebem que ter intelicense não é algo que faça uma pessoa não ser engenheira, aquilo não é magico, se ele me da a opção antes de eu a escrever, é porque eu ja tava para a escrever, logo sei bem o que ia fazer…, mas voltando ao topico, o meu problema é ter de escrever à mao 3 folhas de testes, que demora prai 2 horas a fazer sem contar que te esqueces duma variável qualquer e bum, ja nao ha espaço :D. Até me podiam meter a fazer no bloco de notas for all I care, que demorava 30 minutos em vez de duas horas, é só isso que referi.
        E como já foi referido em baixo, se realmente aparecer uma situação como a tua, o problema deve ser resolvido em pseudocodigo/algoritmo e não numa linguagem especifica, porque for fuck sake, ter de andar a abrir e fechar chavetas à mão é o ridículo dos ridículos, já não estamos na idade da pedra, se querem pseudo-codigo/algoritmo compreendo que possa ser feito à mao, se querem numa linguagem especifica metam-me um IDE à frente, daqui a nada tão a pedir o que? um furador para programar em papel perfurado?

  4. badsector says:

    Alguém que me explique porque é que em computador se pode realizar uma prova em 3 horários e em papel não. Eu nem percebo qual a lógica de fazer uma prova em 3 horários, se são 3 exames diferentes alguém terá um exame mais “fácil”, se for o mesmo exame os da “tarde” saem beneficiados.

    • poiou says:

      Caso não saiba, actualmente os exames têm duas versões que em principio têm o mesmo grau de dificuldade. Então podia-se gerar várias versões do mesmo teste para serem aplicadas em horários diferentes

    • Nuno says:

      Basta que as perguntas passem a ser randomizadas, os da tarde até podem ter a sorte de apanhar algumas dos da manhã mas dificilmente teriam vantagem, tal como acontece com os exames de código, é tudo uma questão de saber.

      • Jm says:

        Exatamente Nuno. E os da tarde só ficariam beneficiados se os colegas da manhã lhes passagem as perguntas que saíram no seu turno. Em Portugal sabemos que nas Escolas e mesmo na Universidade isto acontece, mas é impensável nos EUA (foi o que me disseram justificando que um amigo não pede para ficar favorecido a outro verdadeiro amigo, obtendo injustamente uma nota que não merece). É uma mudança de cultura avaliativa que ainda tem que evoluir muito aqui na tugolandia. Nota : qualquer semelhança entre esta opinião e graus académicos de filósofos gregos ou presidentes de mesa da assembleia geral de ranchos folclóricos é pura coincidência histórica.

    • mimimimi says:

      Também não percebi essa parte. Alguém pode esclarecer, por favor?

    • Carlos Neto says:

      É como dizeram, no computador fazem as perguntas que saiem aos alunos aleatoriamente, enquanto que no papel teriam que fazer um teste (um conjunto de perguntas), e dentro deste teste 4 versoes. obvio que num universo de 200 mil alunos, as 3 da tarde ja se sabia o teste.
      E JM, acredito na sua palavra, mas nao acredito. É psicologia humana – se houver um caminho mais facil para la chegar, é por onde vou. Uma boa analogia é o andar de carro, se tiver uma estrada de alcatrao muito boa que do ponto A ao ponto B seja 1,2km e uma de terra que para os mesmos pontos seja 700m, qual é a escolha? e isto é igual aqui como na america como na russia. i.e., acredito que nao procurem ficar favorecidos perante os amigos diretamente, mas o teste seria na mesma “disponivel para consulta” para quem quisesse ver

      • João Marôco says:

        Caro Carlos,

        Dependeria do preço da Portagem…. Se a sua pool de itens para o exame tivesse 200 itens e se dessa pool fossem selecionados ao acaso 20 itens, sem reposição, teria 200C20=1.61E27 testes possíveis… ( o software consegue gerar um exame desta forma em 2 segundos). Se conseguir que os, digamos, 10E3 alunos que fazem um exame, daqueles com muitos alunos, publicassem todos os 200 itens, imaginando que todos os 200 itens saiam no turno da manhã, só teria de decorar 200 respostas em 3 a 4 h…

        Se calhar era mais fácil tirar uma boa nota estudando, digo eu… A estrada de terra batida parece-me, a esta distancia, a via mais segura…

        P. S. Já agora digo que não acredito em probabilidades: a probabilidade de alguém acertar no euromilhoes é práticamente zero (a lotaria é o imposto para os ignorantes da estatística!) mas a verdade é que acaba sempre por sair a alguém. Ainda assim, acho mais seguro tirar 20 estudando (tendo as respostas classificadas por um computador) do que tentar decorar 200 perguntas e respostas em 3h… E há alunos honestos, que o conseguem estudando e não fazendo relatórios de inglês técnico de 2 páginas,… mas esses não fazem manchetes nem vendem jornais.
        Continuação de boas as navegações.

  5. Gonçalo says:

    Bem que podiam era revolucionar esta treta toda e meter os livros todos em tablets e em vez de se levar livros na mochila, leva-se o tablet que é muito mais leve.
    Andar com 20 quilos de livros e cadernos às costas o dia todo não é nada saudável.

  6. Ricardo Brancas says:

    Tendo em conta a quantidade de vezes que a internet falha nos computadores escolares e o rácio computador-aluno quero ver isto a ser implementado com sucesso

    • João Marôco says:

      @Ricardo : Se conheces o XAMP, por exemplo, saberás que podes montar todo o sistema numa pen, gravar as respostas numa base de dados (MySQL) e fazer o upload para o servidor central logo que possas ligar a pen a um acesso a net seguro.
      Para quem não sabe do que estou a falar (o que será difícil aqui no pplware) as respostas ficam gravadas na pen e seguras até que alguém lá as vá buscar. Sim, as pens podem avariar, tal como os testes em papel podem voar pela janela do carro…
      O sistema está construído de forma a que a cada resposta dada, seja guardada automaticamente na pen ( que, obviamente tem o teste e não é o aluno que traz de casa com cábulas). Sim, num momento de parvoíce o aluno pode tirar a pen do computador e abortar o teste, como também pode levantar-se tranquilamente e rasgar o enunciado do exame em papel à frente do professor… Enfim, não há sistemas 100% fools proof….
      Boas navegações e boa sorte para aqueles que estão a iniciar/finalizar as avaliações do 1o. Semestre.

      • JM says:

        @João: Mesmo com esse sistema que refere é pertinente colocar a questão: têm as escolas equipamento informático em número suficiente e com especificações técnicas compatíveis com a execução desses testes? E essas pens seriam multisistema ou apenas para um sistema? Também se existisse uma quebra de energia, parece-me óbvio que as pens teriam um sistema de failsafe, mas e o transtorno causado pela situação na concentração dos alunos?
        Os testes da OCDE usam um procedimento semelhante e é eficaz quando o referido está garantido e, mesmo que falhasse a sua aplicação, não teria implicações no futuro dos alunos. Nos exames nacionais e com a sua influência no futuro académico dos jovens, parece-me que ainda há muitos imponderáveis.

        • João Marôco says:

          Caro JM,
          Sem dúvida que há imponderáveis em tudo. Sabe que em papel também se perdem exames (felizmente é raro, mas acontece…). Depois as escolas podiam ter UPS para garantir 30 minutos para guardar as respostas nas ditas Pens. Eu não digo que é fácil, mas pense nisto. Para além do e-assessment também há a possibilidade de ter eBooks. Uma família gasta em média por filho e por ano, cerca de 200 € em manuais escolares… Neste momento já se consegue um tablet razoável por esse preço. Num ano fica pago e os alunos até o podiam usar nos testes Online (as firewalls podem bloquear o acesso à net, bloqueadores de WiFi, etc… e se o problema são os apontamentos no tablet… há exames com consulta…, mas estes são aqueles onde é mais difícil ter boa nota quando o tempo é controlado)… Há que pensar out of the box…

          P. S. Eu detesto ler/estudar em eBooks, mas para os meus filhos é tão natural quanto o papel…

        • João Marôco says:

          O argumento apresentado diz o contrário. Eu dei o XAMP como exemplo mais conhecido (eu prefiro o uAMP). O servidor é local (corre na pen, não está exposto ao exterior, os testes tem supervisão de um professor, e será que todos os miúdo de 10 anos sabem hackear um servidor apache? 15 anos ?… É mais fácil escrever as cábulas nas mãos….

  7. Andr8 says:

    Fogo, quando andava na escola, o que eu não dava para poder usar o Word para alguns testes como os de Português, História, Filosofia, etc!

    Escreve à mão demora muito tempo, e se uma pessoa escreve rápido, o mais certo era o Prof. cortar porque “não se percebe”, mesmo que uma pessoa soubesse!

  8. Redin says:

    Falta perceber em que contexto é que esta notícia aparece.
    De outra forma… “it sucks”!
    Volta Marcelo, estás perdoado. 🙁

  9. Luis Carlos says:

    Se estas novas gerações de rebentos inúteis já são fúteis, imagino agora…

  10. Raul João Massuanganhe says:

    Seria bem vindo o sistema porém acredito que nem todo o aluno esta abalizado no sistema tecnológico,talvez havendo excepção do nível sendo pela primeira vez a se emplementar,temos casos de países do terceiro mundo com deficel acesso de computadores embora haja telefones celulares para outros ainda não sabem perfeitamente usar,seria causa aprior fazer exames ao computador

  11. Bruno says:

    O ponto agora e que um jovem que saiba a minimo de informática ja se safa… nao se esquecam que “putos” sao inteligentes a frente de um computador do que um adulto…

    • Artur Coelho says:

      Não, não são. Qualquer pessoa que tenha experiência em TIC na educação sabe que não é nada assim. São, quando muito, mais flexíveis na adopção do que os professores (e restantes adultos), mas por si sós raramente passam do nível elementar de utilização: navegar de forma lúdica, consumir conteúdos. Também achava que era assim… até ter dado a minha primeira aula de TIC. Cometi a veleidade de comprimir os recursos da aula (uma banal edição de texto em Word) num rar. Em 90 alunos só um conseguiu abrir sem ajuda o ficheiro com o 7zip instalado em todos os computadores. Lição aprendida: no que toca a crianças e computadores, essa ideia de que eles têm uma predisposição inata para o mundo digital estampa-se mal queiras escalar o uso do computador para algo mais do que os níveis elementares.

      • Bruno says:

        Nao se esqueça que “putos” são mais espertos que muitos formados, estamos no seculo XXI já nao é tao linear…. Se garatos conseguem entrar em contas da CIA e FBI acha que nao conseguem entrar no governo? Bem mais facil nao? CIA comparada com o governo….

  12. João Marôco says:

    Caros,
    O sistema de e-assessment que vamos usar já no dia 1 de Fevereiro com crianças de 4o. Ano é um projeto internacional realizado por mais 20 países. O teste piloto do sistema foi feito em 2015 e funcionou sem qualquer problema. Em Portugal, este ano, as aplicações decorrerão até 18 de Março. Nos outros países vão até Julho. O teste vai numa pen USB, e corre em modo quioske (é claro que as perguntas e tarefas são aleatorizadas, e que o teste, ao contrário dos nossos exames nacionais, não é o público. Os alunos não podem ter smartphones, papel, lápis, ou qualquer gadget pessoal enquanto estiverem a fazer o teste) . Apenas sabendo a password de exit é possível sair da janela do teste que está em full screen. As combinações usuais de escape estão bloqueadas (sim, há uma no Windows que não é possível desativar mas: 1) maioria das crianças desta faixa etária não sabe qual é, e 2) há um professor Aplicador que vigia o que as crianças estão a fazer). O cabulanço por acesso a internet não é nem possível, nem um problema… O estudo ePIRLS (o tal que começa na próxima semana, simula um ambiente de navegação Online – com pesquisas pré-definidos no, imaginem, Google; a Avaliação da Literacia de Leitura Online, na sua definição mais ampla do que é saber ler, interpretar, Intergrar e utilizar aquilo que se lê com finalidades de experiência literária ou utilização de informação, recorre mesmo à Internet como fonte primária de informação (no caso do ePIRLS, com acesso controlado). O objetivo é avaliar a Literacia de Leitura, como definida atrás, num suporte não linear (que exige a navegação por página, pop-ups, clicar em Links, interpretar esquemas e animações, etc…).
    No estudo piloto, Portugal foi o primeiro país a resolver o problema de ausência de computadores em número suficiente em algumas escolas do 1.o ciclo. Adaptámos o teste para correr em tablets e levámos esses tablets a essas escolas e demonstramos que está logística funciona sem problemas. A Irlanda este ano vai fazer o mesmo…
    Se quiserem saber mais sobre o ePIRLS visitem a página do iave.pt.
    P. S. Quem estiver mais ligado à avaliação educativa gostará desaber que o PISA 2015 foi realizado integralmente em computadores e pens USB. O e-assessment é o futuro hoje, nem antes nem depois. Mas a passagem dos exames/provas de aferição nacionais para formato digital ainda é um “projecto em estudo” que dependerá sempre mais da tutela do que da tecnologia (Que existe há anos. Há mais de uma década que os meus exames de estatistica para alunos de mestrado e doutoramento são feitos em e-assessment, duvido que algum desses alunos queira voltar a calcular uma Análise de Variância à mão com o papel e lápis :-))
    Boas navegações.

    • Artur Coelho says:

      Como coordenador pte e membro de secretariado de exames, esta resposta parece-me certeira e mostrando como realmente é possível aplicar este tipo de exames. Mas tremo perante a ideia de escalar este conceito a, por exemplo, provas e exames nacionais. Aí as barreiras logísticas seriam enormes.

      • João Marôco says:

        @Artur : eu (ou melhor o JNE) é que tremo quando penso na logística dos exames em papel (toneladas a serem entregues nas escolas pela polícia, a ficarem guardadas em cofres, a serem distribuídas pelos alunos, pelos professores classificadores, a introduzir as notas nas folhas Excel, a importar tudo para a bases de dados do ENES,…). Só mesmo o absoluto profissionalismo de todos os intervenientes permite que não ocorram problema bem chatos… Abraço e continuem o excelente trabalho (ainda vai demorar algum tempo a implementar o e-assessment a nível nacional)

        • Artur Coelho says:

          Bem visto, e eu sei demasiado bem o que isso é… ao nível do ENEB e PFEB. Ou como membro do secretariado que não termina um dia de exames sem estar presente no momento em que os agentes da GNR tomam posse das provas, apesar dessa não ser uma competência específica minha. Por isso também creio que uma solução de e-assessment traria um enorme alívio, flexibilização de procedimentos mantendo o rigor exigido, rapidez e fim da cultura de dependência das toneladas de papel. Mas precisaremos de melhoria nos meios técnicos que temos ao nosso dispor. Não duvido que, por exemplo, ao nível de escolas secundárias uma solução dessas seria relativamente fácil de implementar com os meios técnicos existentes. A outros níveis de ensino, a minha experiência diz-me que para manter o rigor necessário com um mínimo de problemas será um problema complicado de tornear, sendo possível fazê-lo com um investimento no parque informático. Estas soluções não se criam no imediato.

          É bom ver alguém ligado ao JNE/IAVE que se atreve a contrapor e a esclarecer de forma positiva 🙂 .

    • Marco says:

      Boas saudações virtuais professor
      Nestas coisas do e-assessment, só temo pelos alunos que fazem todo um raciocínio correcto mas que no final dão uma má resposta (estou apenas a pensar nos alunos de ensino obrigatório), devido a umas gafes em sinais e outras coisas que tais. Se bem me recordo, nestes casos apenas há resposta correcta ou errada. Assim veremos o nr de negativas a aumentar, porque os avaliadores não poderão descontar pelos erros e contar o raciocínio.
      Estarei errado professor?

    • Marco says:

      Boa saudações virtuais professor,
      Como o sistema comeu-me a resposta original, apenas pergunto como é que o sistema lida com os alunos que fazem um bom raciocino mas que dão resposta errada por vários motivos. Qd no sistema do papel e caneta conseguiria sempre penalizar os erros e recompensar os não erros.

      • João Marôco says:

        @Marco: os itens de construção (resposta aberta) são classificados por um professor humano (não virtual) , que tem treino específico para seguir um guião de codificação internacional, adotado e discutido à exaustão por todos os países participantes. Mais, a codificação/classificação é feita numa plataforma Online o que permite avaliar em tempo real e corrigir se necessário, erros ou dúvidas na classificação destes itens. A nossa fiabilidade entre professores codificadores é, mesmo em itens abertos, superior a 95% e chega a atingir os 99-100%. ( um conjunto de itens de construção são corrigidos por, pelo menos, 4 classificadores diferentes sendo avaliada a concordâncias das codificações, se ela for baixa, os professores discutem e adotam um critério comum, que é autorizado pelo consórcio internacional, e o item é recodificado de novo: a imparcialidade e a precisão da classificação é elevada e controlada qualidade).

      • João Marôco says:

        Marco: Vamos ver se é desta. Já respondi, mas a resposta não fica registada (acho que amanhã vão aparecer 3 ou 4). O que refere é um problema para os itens de seleção (escolha múltipla) quer em papel e lápis quer em computador. É por isso, e para avaliar outras competências – p.e. escrita e organização dos elementos textuais – que existem os itens de construção (resposta aberta). Estes itens são codificados por professores com treino especifico e segundo um guião extenso e discutido e aprovado por todos os países participantes. Mais, como estes itens são distribuídos aleatorizados automaticamente pela plataforma de gestão das respostas (e não à mão…) pelos professores e como a codificação é feita online (em tempo real), um professor codificador pode marcar uma classificação como duvidosa, e pedir a intervenção do supervisor do processo que por sua vez pode escalar a duvida para o consórcio internacional. Mais, o supervisor pode avaliar a fiabilidade e a concordância das codificações humanas (o mesmo item, ou uma amostra, é classificada sempre por mais que um codificador) em tempo real, e caso exista um problema com alguma interpretação de algum dos critérios de codificação, intervir imediatamente, dar nova formação ao codificador e corrigir o problema. Para ter uma ideia, este sistema permite que a nossa equipa de codificadores tenha um grau de concordância superior a 95% e na maior parte dos itens mesmo de 100%.
        Abraço virtual, também.

      • Hugo says:

        A minha stora de matemática corta tudo,podes ter um raciocino bom se a resposta não é X então tudo o resto está mal. Depende dos critérios de avaliação não do sistema

    • N. Carvalho says:

      Se o software das maquinas onde forem feitos os testes não for open source e for M $ o odor a negociata vai ser nauseabundo…

  13. Zaark says:

    Eu faço testes em computador usando o MedQuizz e nunca houve problemas. O pior são as questões de resposta aberta: quando se mete toda a gente a escrever nos teclados que as escolas e universidades têm, temos uma sinfonia tal que é obra. Uns teclados chiclete é que eram dignos para este fim.

  14. Manuel says:

    Os meus alunos de 7º e 8º ano já fazem parte dos testes no moodle. sem espiga e sem cábulas, para que serve o professor estar na sala a vigiar? Em certas disciplinas só há vantagens, fazer um conjunto de questões no papel ou no computador a diferença é que sabem logo o resultado no final. O moodle permite fazer questões de vários tipos, e está a melhorar. Abre a página do teste, se tentarem mudar para googlar por exemplo é fácil identificar, e como o teste tem x tempo para responder, se perderem tempo em buscas não vão acabar. Baralha as questões e ordem, logo cada aluno terá um teste “diferente”. O problema é o tempo que demora a fazer o teste por parte do professor, mas fica com uma base de dados de questões para outras coisas e anos seguintes. Há e permite questões de resposta curta ou desenvolvimento, mas exige correção manual…

  15. Artur Coelho says:

    Ia deixar um comentário sobre o óbvio desconhecimento que o IAVE tem das reais condições de utilização do computador nas escolas, mas a resposta de João Marôco deixou-me a pensar que o conceito está bem pensado. Escrevo isto quer como coordenador técnico de um agrupamento, ou seja, aquele professor que tem de manter os sistemas informáticos a funcionar, reparar um parque informático em que todas as máquinas têm cinco anos ou mais, e, pasme-se, usa alguns magalhães sobreviventes (mas reformatados para Linux Mint, senão já não serviriam para nada) (essas tarefas de manutenção de rede, hardware, backoffice e outras? são feitas após leccionar as aulas a dez turmas). Também escrevo como membro de um secretariado de exames nacionais, ou seja, um dos professores responsáveis pela supervisão da vigilância de provas e tratamento de dados. Quando li a notícia arrepiei-me. Apesar de todo o meu esforço em manter o parque informático a funcionar, sei que não tenho neste momento (e num futuro próximo, suspeito) condições para aplicar um exame nestas condições a uma turma de 30 alunos, e muito menos a todas as turmas de um ano de prova. E apetrechei a sala de informática com o máximo de computadores que podia. Conhecendo o rigor que um secretariado de exames obriga na aplicação de provas e exames, sabendo que boa parte das escolas do ensino básico dispõem de condições similares à minha (e noutros casos piores, pois não há docentes ou técnicos para assegurar a manutenção de um parque informático em degradação acelerada), suspeitei que o IAVE se precipitou. Posto isto, faz sentido esta evolução. Nem que seja pela minha experiência de secretariado. Imaginem terem de etiquetar e anonimizar 200 a 400 provas de exame numa tarde… Não se trata de incentivar acefalia frente ao ecrã, mas de realmente tirar partido da tecnologia, tornando mais eficazes os procedimentos de provas e exames. Faz sentido que o IAVE avance de forma experimental com o ePIRLS. Irão ter algum choque com a realidade, um choque pedagógico, espero.

    Nota final: quando começarem a comentar que “ah e tal mas as escolas têm computadores”, “e os magalhães…”, “então mas o plano tecnológico na educação não equipou todas as escolas com milhares de computadores e net”, recordem-se que NENHUM dos equipamentos disponibilizados nestas iniciativas tem menos de seis ou sete anos. Provavelmente mais. Quantos de vós, nos vossos locais de trabalho, têm de trabalhar com máquinas com estas idades, na maior parte sem upgrades, em muitos e infelizes casos sem a manutenção mais básica, apesar de serem computadores de uso público?

    • João Marôco says:

      Caro Artur,

      O IAVE tem um profundo conhecimento do “estado” do parque informático das escolas e dos agrupamentos, e do trabalho hercúleo que os coordenadores de TIC fazem para manter as máquinas do PTE a funcionar. Isto não é “mais” uma opinião. São factos que resultam de trabalho que fazemos no campo (i.e., nas escolas). Avaliamos para a Aprender: Fizemos o piloto do ePIRLS em 32 escolas de todos o país no ano passado; bem como o PISA em e-Assessment (1600 pens a circular pelo país, de norte a sul passando pelas R.A.; por 247 agrupamentos; por 7000 alunos avaliados pelo lema “PISA 2015: Se foste convocado, não faltes. Vem representar o teu país”).

      Com alguma imodéstia, talvez, acredito que sabemos o que vamos encontrar (mesmo porque fizemos o System Diagnostic de todas as maquinas que podem ser usadas nas escolas selecionadas… :-). Por isso sabemos, como refere e muito bem, que a maioria das escolinhas do 1.º ciclo não tem salas de informática; nem que os Magalhães tem gráficas com resolução suficiente para correr o software do PISA ou do ePIRLS; software este que só corre em Win (e é incompatível com o Wine, … mas para os parques Linux, criámos uma VM com Win7-ePIRLS e usamos um método do servidor a correr numa VM; se existir uma solução, o Tuga encontra-a…); como sabemos também que o ePIRLS corre em máquinas com 2 GB de RAM total (a maioria dos Acer/HP do PTE; que após carregarem o SO ficam com 0.6-0.7 GB de RAM disponível) quando os requisitos do software falam em 1 GB de memória disponível…. No piloto, não perdemos 1 teste online. A verdadeira prova, claro está, será com o estudo principal (220 Escolas/agrupamentos; 326 turmas do 4.º ano; 5300 alunos). É possível que algo corra mal (faltar a energia elétrica no dia do teste, p.e.), mas o medo de falhar não nos tolhe os movimentos. Seria sempre, infinitamente, mais fácil não fazer ou não arriscar nada… Mas não é isso que ensinamos aos nossos alunos sobre o papel na história dos Portugueses, pois não?

      Felizmente, tudo isto só é possível, porque temos ao nosso lado, professores para quem ensinar é mais uma vocação do que uma profissão (os nossos “Coordenadores de Escola TIMSS/PISA/ePIRLS” e os professores de TIC e os auxiliares, e…)(que não ganham 1 € por todo o trabalho que realizam para que Portugal participe nos Estudos Internacionais e aprenda com os melhores, de entre os melhores). “Coordenadores de Escola” que, p. e., conseguiram organizar a logística de tal forma que vão deslocar (com autorização/conhecimento dos encarregados de educação) os alunos das turmas selecionadas das escolas sem sala de informática para as sedes de agrupamento ou para escolas maiores que têm salas de informática. Para os outros, que não conseguem mesmo, teremos 200 tablets Win (idealmente, precisaríamos do dobro) com teclado a circular pelo País, para levar o ePIRLS a todos sem exceção e não fazer mais um “estudo de caso” numa ou outra escola com meios e recursos que não tem paralelo nas “nossas” escolas.

      Não vamos, certamente, ter um choque com a realidade, mais: a experiência pedagógica desta solução “made in Portugal” está a ser já seguida por outros países. Só com uma diferença: os outros têm orçamento para comprar tudo o que precisam; nós precisamos do patrocínio de empresas (HP, JPInk) que nos cedem/cederam os equipamentos por empréstimo ou a uma fração do PVP; que por sua vez é patrocinado, em parte, pela Fundação Calouste Gulbenkian. Como dizia, Vocação e, agora acrescento, poucos recursos…

      Porque a educação é o melhor investimento que uma sociedade – todos, e não só o MEC/Medu – pode fazer no seu futuro (um provérbio africano diz que para construir uma casa bastam 4 homens, para educar uma criança é preciso uma aldeia). … e quando pedimos a que quem puder ajudar dê um passo em frente, são muitos os que o dão…

      Infelizmente, a escola do Artur não foi selecionada, senão já teríamos certamente falado (a seleção das escolas foi absolutamente aleatória e realizada pela IEA) e o teríamos do nosso lado.
      Segunda-feira começamos. E quer os nossos esforços sejam bem sucedidos (e conseguirmos demonstrar que as nossas crianças podem usar e-books e a internet – e reduzir o peso das mochilas – nas suas aprendizagens para serem cidadãos info-incluídos) quer não, o importante é que a 18 de Março possamos dizer: “Fizemos o melhor que conseguimos”.

      Continuação do bom trabalho…

      • Artur Coelho says:

        Novamente, uma resposta que mostra algo raro: alguém do “outro lado” disposto a esclarecer e mostrar o como as coisas são concebidas. Bolas, agora fiquei com pena de a minha escola não fazer parte desta ronda do Pisa, não por questões administrativas ou técnicas, mas porque achámos que os nossos professores e alunos já estão sobrecarregados com provas internas e externas (temos mecanismos de avaliação interna exigentes) e por isso não nos candidatámos (abriu concurso, tanto quanto sei, para agrupamentos aderirem a esta nova ronda). As soluções que mostra são… trabalhosas, mas bem pensadas, e lá está, sublinha que no que toca a implementação de projectos com tecnologias nas escolas, “se houver solução, o tuga encontra”, e se não houver, faz com que haja. Não resisto ao resmungo, escalar para outras dimensões implicaria outros esforços, mas há que dar tempo ao tempo.

        Fundamentalmente, estamos do mesmo lado: ambos queremos trabalhar para que as nossas crianças não sejam info-excluídas. Não é fácil, mas qual é a alternativa? Não fazer nada não é alternativa. Dá trabalho, com recursos quase nulos, ou conseguidos com muito esforço (um dos meus pet projects interno só foi possível graças a um prémio da Rede TIC e Sociedade), muita candidatura, muita solicitação de apoio. Também implica desmontar os comentários-tipo de “isso é incentivar a acefalia porque só serve é para jogar/sacar cenas/ir ao face (riscar o que não interessa e usar)”, ou “ah e tal, os putos são todos uns hackers que sabem mais que os profs e dão a volta a isso num abrir e fechar de olhos”, ou outras similares.

        Continuação de bom trabalho. Espero ter a sorte de me cruzar consigo em futuros projectos onde o IAVE modernize aquelas coisas das toneladas de papel :).

    • Marco says:

      Sei do que falas, principalmente no ultimo paragrafo, nesse caso, basta equipar os HP’s com o máximo de memória possível e com discos SSD de 120 GB, que ficam como novos. Faz o teste num pc. Vá agora é o momento em que vens falar de orçamento para isso ;-).

  16. MS says:

    Um elogio à burrice, que neste País já virou grau académico.

  17. Francisco says:

    “ao contrário do que acontece com os exames em papel, que têm de se realizar todos em simultâneo, em computador “poderemos ter alunos a fazer a prova às 09:00, depois um outro grupo às 11:00 e outro à tarde, por exemplo” Isto não vai funcionar nada bem… Os alunos falam entre eles, os da manhã têm clara desvantagem sobre todos os outros. Se já com os de papel isto acontece, não vejo porque há-de mudar com os computadores…

  18. Mambo says:

    Em minha opinião, um PC sem acesso à Internet é suficiente para efectuar um exame à maioria das disciplinas. Apesar de se levantarem alguns problemas, as vantagens parecem evidentes! Um exemplo: as calculadoras gráficas atuais são um dispendioso instrumento que não encontra grande justificação para além da tradição. Qualquer smartphone, tablet ou PC as substituiria com vantagens significativas! O seu desaparecimento está anunciadissimo, assim que se façam os ajustamentos necessários!

  19. Ricardo Filipe says:

    Não irá servir de nada pois a primeira coisa que vão fazer quando verem o computador à frente é tentar jogar League of Legends ou Counter Strike, ou ver o status do facebook e “LOL’s”. E lá mais para o fim do teste aperceber-se que poderiam ter usado aquela informação em brasileiro que o colega do lado está a copiar palavra por palavra de um qualquer site brasileiro feito por alguém que nem sabe do que fala. E como escapatória final irão copiar pelo colega do lado porque ainda não perceberam para que serve metade do que estão a aprender ou para que serve aprender.

  20. João Marôco says:

    @Marco: tentei responder directamente, mas o link “responder” não parece estar a funcionar. Respondendo: esse problema é real nos itens de selecção, quer em papel quer em computador. É por isso que os testes também têm itens de construção (reposta aberta). Estes itens valorizam o raciocínio mais que o resultado, e são codificados por professores reais (não virtuais) que recebem treino específico e seguem um guião exaustivo. Este guião é discutido e acordado por todos os especialistas do tema dos países participante. Como a Codificação é feita Online, em qualquer momento o codificador pode pedir esclarecimentos e o coordenador pode detectar precocemente problemas com algum item que não esteja a ser bem codificado. A fiabilidade inter-avaliadores tem que ser superior a 95 %, e no nosso caso é mesmo 100% para a maioria dos itens de construção. O controlo de qualidade é rigoroso e assegura que os resultados de todos os países são obtidos com os mesmos critérios de codificação.
    Agradeço e retribuo o Abraço virtual.

  21. Hacker says:

    Ao menos quem tirar 20 nos exames nacionais é bom a hackear, por isso acho que merece mesmo seguir Engenharia Informática 🙂

  22. João Marôco says:

    …. É possível e já o fizemos (Case study da HP Education: https://youtu.be/SpW_HNwLyhw)

  23. ilda says:

    A minha escola secundaria não foi contemplada com o PTE.
    So há HP’s na secretaria dos profs.
    Como se fazia os exames?

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